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Paulo Alvarenga, CEO da thyssenkrupp

A thyssenkrupp celebra mais um reconhecimento. Desta vez, a empresa foi classificada em 24º lugar na lista Top Companies do LinkedIn de 2022 do Brasil. Realizado anualmente pela maior rede social profissional do mundo, o levantamento destaca as organizações que oferecem as melhores oportunidades de crescimento profissional no País.

De acordo com Paulo Alvarenga, CEO da thyssenkrupp para a América do Sul, este resultado é fruto de um trabalho incansável da Companhia de manter o colaborador como protagonista do negócio, ajudando-o em seu desenvolvimento pessoal, profissional e o mantendo sempre em foco nas estratégias da empresa. “Estamos muito felizes em fazer parte deste ranking produzido pelo LinkedIn. Esse reconhecimento reforça nossos valores institucionais e a premissa de proporcionar um ambiente de trabalho, de fato, colaborativo, diverso e comprometido em impulsionar nossos profissionais a construírem uma carreira sólida no Grupo”, pontua Alvarenga.

Neste ano, a classificação foi determinada por uma metodologia baseada na construção de uma carreira profissional efetiva, combinadas com dados exclusivos do LinkedIn. Para isso, algumas características foram consideradas, como por exemplo: capacidade de progredir, desenvolvimento e capacitação, estabilidade na empresa, oportunidades externas, afinidade com a empresa, diversidade de gênero e formação acadêmica.

A lista Top Companies é criada com o objetivo de servir como um recurso para profissionais em todas as etapas das suas carreiras e pode ser conferida na íntegra através do link https://bityli.com/pTaNQ . Em 2022, as Top Companies serão publicadas em 36 mercados globais.

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MEIODepois de aumentar mais que o dobro da inflação em 2021, as tarifas de energia devem continuar pressionando os custos das empresas em 2022. Segundo o IBGE, as contas de luz saltaram 21,21% no ano passado, enquanto o IPCA foi de 10,06%. Para este ano, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) já previu um aumento tarifário de outros 21%, ainda como efeito da crise hídrica.

Para reduzir esse impacto, cresce o número de indústrias que têm reduzido seus gastos ao implantar soluções que aumentam a eficiência de seus equipamentos. Em São Paulo, a Abecom, que atua há mais de 50 anos no setor de manutenção industrial, tem reportado casos de ganhos significativos com ajustes nas linhas de produção de seus clientes.

Um dos exemplos é o de uma mineradora que sofria uma série de perdas por falhas em seus equipamentos. Em visita técnica, a equipe de engenharia da Abecom identificou os principais problemas e suas causas em uma correia transportadora:

·       Polias desgastadas provocavam alto grau de escorregamento das correias de transmissão,  diminuindo a potência gerada pelo equipamento;

·       A situação também gerava quebra prematura das correias e alta temperatura dos mancais e rolamentos (de 80°C a 95°C), com consequentes paradas para retensionamento ou troca das correias;

·       Para resfriar os mancais e rolamentos, a empresa desperdiçava ar comprimido;

·       Todo este quadro gerava queda na eficiência e na velocidade da máquina, resultando em perda de produtividade.

Após estudo do caso, a Abecom apresentou uma solução que possibilitou ganhos de produtividade e reduções de custos. Foi implantada uma correia de transmissão com maior capacidade de carga e com escorregamento zero, indicada para equipamentos  rotativos. Os resultados imediatos foram a redução de 30% no consumo da corrente do motor (de 172 ampares para 129 amperes) e de 10% no consumo de energia elétrica.

Além disso, o aumento da eficiência da transmissão e da confiabilidade da máquina reduziram o custo com paradas não programadas. Como resultado final, a empresa economiza hoje cerca de US$ 100 mil por ano, com os ajustes implementados.

“Com um tempo de retorno baixíssimo para o investimento feito, este projeto abriu portas para um programa focado na diminuição energética em vários outros equipamentos da fábrica”, relata Rogério Ezequiel Rodrigues, CEO da Abecom.

Ele salienta que, além da manutenção corretiva, as empresas também podem reduzir seus custos e obter ganhos com programas de manutenção preditiva, que visam prevenir danos e falhas em equipamentos.

“Nós recomendamos que as indústrias tenham total controle dos fatores que afetam a sua produção. Afinal, a competitividade obriga que os custos operacionais sejam menores, sem que isso impacte a qualidade”, conclui Rodrigues.

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andrey-metelev-yscrM1AOEKI-unsplash (1)Os NFTs, sigla em português para “token não-fungível”, aumentaram sua popularidade em todo o mundo nos últimos anos. Ganhando cada vez mais espaço no mercado, o volume de vendas de NFTs totalizou US$ 24,9 bilhões em 2021, em comparação com apenas US$ 94,9 milhões em 2020, segundo dados da DappRadar, empresa que coleta dados em dez blockchains diferentes e que são usados ​​para registrar quem possui NFTs.

Tal sucesso pode ser explicado por alguns fatores importantes, como os NFTs terem virado assunto global em 2021, assim como o aumento de empresas que passaram a investir em tokens para se aproximarem de seus consumidores. De acordo com dados da plataforma Finder.com, em 2021 o percentual de brasileiros que já possuíam NFTs era de 12%, semelhante à média global, mas o nível de pessoas interessadas em investir nos tokens chegava a 22%.

Para 2022, o cenário promete ser ainda melhor, visto que esses tokens oferecem uma possibilidade infinita de novos negócios. Não à toa, muitas marcas estão adotando os NFTs como parte das suas estratégias de marketing. Para Rapha Avellar, fundador da Adventures, aceleradora de marcas e umas das mais promissoras empresas de marketing do país, os NFTs estão ganhando força por conta de sua capacidade de despertar a identificação com o público-alvo, trazendo o senso de pertencimento entre a comunidade e a marca.

“Esse é o principal ponto para as empresas que querem conquistar seus clientes e estarem à frente em seu segmento, pois para se conectar com o consumidor de maneira genuína, é necessário ir muito além de campanhas genéricas, como as que costumávamos ver, e entregar experiências únicas, que entreguem uma vivência imbatível para o público”, explica Avellar.

Segundo o fundador da Adventures, outra vantagem em relação aos NFTs e que atrai a atenção dos investidores são as características dos tokens, como propriedade, escassez, possibilidade de ser colecionável, arte digital, relação com plataformas de negociação, autenticidade, desejo, base em blockchain, além de serem vistas como uma reserva de valor de investimento.

Com o intuito de acompanhar a constante evolução da tecnologia, a Adventures também criou o seu próprio NFT. O token foi feito para um evento focado na cultura da empresa, com os valores da Adventures reproduzidos em uma peça digital animada e sonorizada, que foi entregue para os 200 empreendedores que integravam o time da empresa na época.

“Essa ação nos deu ainda mais certeza de que o NFT não é mais sobre o futuro, mas sim sobre o presente. Apesar de parecer um assunto complexo, esses tokens nos proporcionam uma sensação muito conhecida que é a de pertencimento a algo, um grupo, uma ideia ou aquilo que faz a gente se sentir parte de uma comunidade”, destaca Avellar.

Para quem ainda possui algum tipo de receio sobre a importância do investimento nesses tokens, a dica do especialista é para que as empresas comecem a inovar o quanto antes para não ficarem para trás. “Todo esse movimento e tecnologia presente nos NFTs é algo absurdamente transformador, capaz de mudar toda a nossa realidade diante dos olhos. As marcas precisam entender o seu valor como uma ferramenta que cria proximidade com seu público”, finaliza Rapha Avellar.

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Luiz Egreja (6)Por Luiz Egreja*

Na era das conexões e redes virtuais, o mundo real também está cada vez mais interconectado. Exemplo desse cenário é a produção global, em que qualquer interrupção local pode significar impactos espalhados por todo o planeta. É exatamente isso o que aconteceu à medida que a pandemia da Covid-19 foi se alastrando pelo globo, impondo restrições para as indústrias, que levaram inúmeros desafios para a economia.

Os efeitos da crise sanitária foram – a ainda são – perceptíveis. O momento, porém, é de olhar para o futuro e ver o que, de fato, a pandemia do coronavírus deixará como aprendizado à Indústria. De imediato, uma das principais lições é a reafirmação da digitalização como um ponto fundamental para fornecer visibilidade, integração, automação e inteligência aos processos, ajudando as empresas a anteciparem ou contornarem os entraves gerados pelas interrupções – seja qual for o seu tamanho.

Neste cenário disruptivo e desafiador, está claro que a digitalização pode ajudar os times corporativos, especialmente na manufatura que contempla um enorme ecossistema interconectado, a alcançarem uma visão mais ampla e factível sobre os indicadores de suas operações e para analisar as condições do mercado. Ter essa visibilidade exige que essas organizações estejam preparadas com um plano de ação sólido e com as ferramentas certas para maximizar as respostas necessárias.

Hoje, é possível dizer que a pandemia apenas expôs um ponto que já estava sendo discutido há algum tempo, que era o ritmo lento de evolução da indústria global em direção à transformação digital. Com a pandemia, e à medida que as empresas foram forçadas a se adaptar rapidamente para acompanhar o ritmo das mudanças, a alteração dos planos de ação rumo à adoção de tecnologias virtuais e de plataformas para se responder ao cenário se tornou mais frequente e importante do que nunca.

É necessário, porém, que esse foco em inovação e digitalização não seja interrompido quando as restrições e impactos da pandemia passarem. É crucial que as empresas sigam buscando tecnologias para reimaginar o futuro modelo de manufatura e para construir a resiliência de que precisam para resistir a choques ainda desconhecidos, mas que possivelmente estão por vir. O modelo de manufatura tradicional, com empresas operando com sistemas computadorizados de décadas passadas e pouca análise de dados, se tornou insustentável para os negócios atuais, trazendo inúmeros riscos para as operações.

Isso porque, em um mundo cada vez mais orientado por dados, ter os registros e análises sempre à mão, em uma plataforma que entregue assertividade e visibilidade às análises, tem se mostrado uma característica imprescindível para que as companhias tenham condições de compreender as mudanças e contextos ao redor de suas cadeias de suprimento e de produção. Em outras palavras, a digitalização é um ingrediente-chave para que as empresas possam se antecipar à dinâmica de constante transformação dos negócios, seja em termos de tendências de consumo ou em relação às possíveis intercorrências em suas redes de negócios.

De modo muito prático, a adoção de ferramentas digitais colaborativas torna mais fácil a tarefa de identificar onde estão acontecendo os gargalos e atrasos por conta de fronteiras fechadas ou quantos navios estão parados no mar, entre outros. Além do mais, o uso dessas soluções também simplifica o trabalho para reequilibrar o trabalho das equipes e até mesmo como otimizar a ocupação das linhas de produção, caso seja necessário. Ou seja, a tecnologia traz como grande benefício a possibilidade de processar rapidamente informações complexas, fornecendo respostas com uma agilidade vital para o ambiente atual.

É possível dizer que a pandemia da Covid-19 deixou ainda mais clara a ideia de que o futuro está no uso de plataformas de experiência colaborativa e de simulação. Elas são, de fato, fundamentais para catalisar a inovação e o desenvolvimento de soluções mais longevas nestes novos tempos. Outro aprendizado, portanto, é necessidade de que cada vez mais as empresas, pesquisadores e startups reforcem e ampliem o uso de ferramentas colaborativas, em busca de soluções mais assertivas para seus desafios diários.

Se é verdade que o coronavírus colocou a indústria mundial em xeque, também é verdadeiro afirmar que este ambiente em desordem reforçou o papel de algumas propostas e oportunidades. Não por acaso, o último ano foi bastante prolífico em apresentar grandes casos de sucesso, com companhias dos mais diversos segmentos ganhando espaço à medida que conseguiam responder às novas realidades de suas indústrias por meio do uso da tecnologia.

As empresas não podem prever a próxima pandemia – e nem mesmo a próxima interrupção do mercado. Mas elas podem estar mais preparadas, compreendendo o seguinte ponto: a transformação digital capacita as companhias a reagirem com rapidez e inteligência diante das mudanças impostas pelas condições ou demandas do mercado. Neste cenário, terá aprendido a lição os líderes que entenderem que o papel das tecnologias digitais não é evitar os desafios do futuro. Ao contrário, a inovação deve ser a base que garantirá a agilidade para que as organizações estejam sempre  melhores posicionadas, com as informações e inovações certas para otimizar os planos e para tornar suas cadeias de suprimentos e operação mais robustas, flexíveis e resilientes.

*Consultor Sênior de Business Transformation da Dassault Systèmes

 

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Leandro KrugerPor Leandro Kruger*

De acordo com um estudo da TNS Research, as empresas que investem em tecnologia têm aumento na receita e, crescem, aproximadamente 60% a mais, se comparado às companhias que descartam o investimento. A utilização de tecnologia na indústria pode gerar muitos benefícios, como por exemplo, otimização dos processos, redução de custos e, ainda, agilidade nas tarefas. Mas, o que esperar de investimento em TI na indústria nos próximos anos?

Falando especificamente da indústria, as tecnologias de informação e de operação, ou seja, que observamos no chão de fábrica, assumem cada vez mais um papel de protagonismo nas estratégias de negócios, uma vez que o movimento de fusão entre IT/OT tem gerado possibilidades inéditas para as indústrias de manufatura e processos. O mercado já conta com casos de sucesso que ilustram esta prática, elevando os níveis de produtividade, segurança e sustentabilidade para patamares nunca antes vistos e, demonstrando na prática, como a tecnologia tem promovido retorno positivo para as companhias.

Os desafios da indústria no Brasil

Mesmo com os desafios impostos pela pandemia, há uma grande expectativa de retomada industrial em todo o mundo. No Brasil, existe um ambiente de pressão inflacionária, pressão sobre a cadeia de suprimentos e possibilidade de variações bruscas na demanda, as quais acompanham o cenário de incertezas. Neste contexto, uma parte importante das indústrias vem se antecipando para enfrentar e ser vitoriosa neste ambiente e, a tecnologia é uma das principais aliadas.

Nesse momento, o acesso a tecnologias digitais que impulsionam a Indústria 4.0 não são mais um desafio, por conta da alta disponibilidade destas e também à redução de barreiras de entrada como, por exemplo, a contração por assinaturas e ofertas cada vez mais escaláveis, permitindo que as organizações coloquem em prática ações inovadoras como fruto de pensar grande, começar pequeno e crescer rápido.

O desafio da indústria conta agora com enfoque na “Cultura de Inovação”, que precisa ser cada vez mais fomentada dentro das empresas. Quando os líderes inspiram os colaboradores a se transformarem, se tornam agentes de mudança e contribuem para a melhoria dos processos e da aceleração da adoção de novas tecnologias. Desta forma, se os líderes inspirarem a inovação para objetivos de negócios específicos, como por exemplo, obter uma produção ágil, reduzir custos ou aumentar a qualidade, certamente as empresas terão a Indústria 4.0 como uma aliada estratégica.

Novidades tecnológicas para as indústrias nos próximos anos

Durante a Automation Fair , importante feira mundial de automação, promovida recentemente pela Rockwell Automation, foram apresentadas as principais tecnologias, soluções e serviços em automação industrial e transformação digital.

Entre as novidades para o mercado nos próximos anos, podemos ressaltar lançamentos em torno da tecnologia FactoryTalk Hub, que se designa como um conjunto de Softwares as a Service (Saas) que são habilitados na nuvem e ajudam as empresas a economizar tempo e simplificar os fluxos de trabalho em seus processos industriais. A tecnologia possui grande potencial de adoção, tendo em vista que as empresas estão começando a mover seus aplicativos industriais para a nuvem, sendo alimentados por tecnologias digitais como Machine Learning e Inteligência Artificial.

Outro segmento que apresenta diversas novidades, vem juntamente com o aumento em dispositivos inteligentes e conectividade ponta a ponta, que está tornando as operações mais produtivas, no entanto aumenta o risco de ameaças à segurança cibernética, segmento este que irá crescer nos próximos anos, uma vez que as empresas já estão investindo em soluções de Cibersegurança .

Aplicações na indústria brasileira

Precisamos reconhecer os esforços que a indústria brasileira vem realizando para se manter produtiva, segura e sustentável diante de todos os desafios que enfrentamos nos últimos dois anos, desde os efeitos da pandemia, que trouxe consigo os desafios internos e as inúmeras dificuldades para se inovar neste ambiente.

Muitos destes esforços esbarram na adoção de novas tecnologias e de boas práticas a nível mundial. As tecnologias citadas acima, por exemplo, podem ser aplicadas no mercado brasileiro em velocidade recorde, considerando a flexibilidade e escalabilidade que, de maneira geral, os softwares são capazes de proporcionar, ainda mais considerando a modalidade SaaS.

Para os próximos anos, vejo na indústria a continuidade na adoção de tecnologias digitais que habilitem uma “manufatura inteligente”, que embasa a visão de uma produção eficiente, sustentável e segura. Essa visão é baseada na utilização de dispositivos inteligentes que se conectam e disponibilizam dados e informações relevantes, e suportarão máquinas inteligentes, ao ponto de usar estes dados (dos dispositivos) para impulsionar produtividade, as quais estarão sob a gestão de sistemas inteligentes.

Observamos o quanto as forças inflacionárias estão presentes nas indústrias de todo o mundo, as quais são potencializadas pelo câmbio no Brasil. Diante deste cenário, acredito que as tecnologias podem ser protagonistas nos esforços para redução dos custos, assim como para suportar uma produção ágil, em um ambiente com variações bruscas na demanda e de pressão sobre a cadeia de suprimentos, que, até o momento, são características presentes nesta retomada.
Diretor Regional do Brasil da Rockwell Automation*

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Umberto TedeschiPor Umberto Tedeschi*

O mercado em evolução e as tendências regulatórias estão desafiando as empresas a demonstrar práticas que são mais sustentáveis e socialmente responsáveis. Embora os líderes de negócios possam se perguntar sobre o impacto do investimento em iniciativas ambientais, sociais e de governança (ESG) em seus resultados financeiros, essas ações podem impulsionar o crescimento e contribuir para a vantagem competitiva a longo prazo.

Essas questões, inclusive, devem ser uma das principais preocupações da gestão. Houve um tempo em que uma postura pública sobre questões ESG era uma tática de relações públicas. No entanto, com um clima de negócios em rápida mudança, a atenção às questões ESG está se tornando crítica.

As empresas com foco em questões ambientais, sociais e de governança criam valor de muitas maneiras diferentes e alinhadas à estratégia principal da organização.

Os principais investidores institucionais reconhecem isso e estão deixando claro que esperam que as empresas adotem uma abordagem proativa em relação às políticas e mensagens ESG. O que, no caso de uma futura aquisição ou na perpetuação do negócio, faz toda a diferença.

Empresas de consultoria especializadas como a Sustainanalytics e MSCI desenvolveram índices que medem e classificam empresas com base em critérios ESG em relação a seus pares do setor. Os fundos de investimento que compõem esses índices estão levantando trilhões de dólares a serem aplicados em empresas que executam políticas ESG sólidas.

Muitas firmas de investimento também estão incorporando avaliações ESG em sua avaliação de risco de portfólio, o que é um indicador revelador de que o capital continuará a fluir para empresas com fortes programas e práticas ESG.

Uma pesquisa realizada com 350 executivos das Américas, Ásia e Europa revelou que mais da metade dos entrevistados indicou que, quando colocado em prática, o ESG teve um impacto positivo no crescimento da receita e na lucratividade da empresa.

Além das implicações financeiras positivas, 48% dos entrevistados registraram um aumento na satisfação do cliente. Já 38% disseram que adotar fortes valores de ESG melhorou a capacidade de atrair e reter talentos.

Esses resultados confirmam que as organizações estão obtendo benefícios financeiros e operacionais de seus investimentos ESG. A empresa do mercado financeiro BlackRock mudou uma parte de sua carteira de investimentos para ESG e lançou produtos financeiros sustentáveis, que cresceram 96% apenas em 2020.

Já os programas de sustentabilidade da PepsiCo resultaram em mais de US$ 375 milhões em economia com reduções no consumo de água. Os investimentos da Estée Lauder Companies em ser uma empresa responsável e com forte impacto social a ajudou na atração dos melhores talentos, sendo reconhecida pela Forbes como o “empregador nº 1 para mulheres”.

Ter uma sólida abordagem e reputação ESG pode beneficiar o faturamento de uma empresa de várias maneiras. Órgãos governamentais geralmente veem com bons olhos a emissão de permissões ou licenças para empresas que adotam ESG, permitindo que uma empresa tenha acesso mais fácil a novos mercados ou expanda os existentes. Além disso, adotar uma comunicação ESG transparente aumentará as vendas, pois os clientes (B2B ou B2C) tendem a favorecer produtos sustentáveis.

E a mudança em direção à integração ESG não é mais uma questão de ‘quando’, mas de ‘como’. Muito mais do que apenas um hype, sua organização pode não ter uma estratégia tangível hoje, mas esta pode ser uma grande oportunidade para começar a moldá-la. E é claro que ainda existem muitas dúvidas de como implementar o ESG nas empresas e por isso é importante contar com o auxílio de profissionais experientes. Pense nisso!

CEO da Abile Consulting Group*

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Norma MortensonO social commerce, ou s-commerce, é uma das estratégias mais vantajosas para impulsionar vendas. Pesquisa feita sobre Social Commerce, realizada pela All iN | Social Miner, em parceria com a Etus e a Opinion Box, revela que 37% dos usuários da internet fazem uma visita às lojas digitais pelo menos uma vez por mês em busca de ofertas, e 23% acessam a rede semanalmente para fazer compras. Ela também mostra que 76% dos consumidores já recorrem às redes sociais, 56% deles para ter acesso a avaliação de outros clientes, e 54% para comparar preços.
O setor da gastronomia é um dos mais consumidos pelos adeptos às compras onlines e, por isso, combinar as estratégias do social commerce ao seu negócio certamente irá trazer bons resultados. Segundo Allan Panossian, CEO e fundador da Delivery Direto, empresa desenvolvedora de aplicativos de delivery: ‘’o perfil do consumidor mudou, hoje as compras pela internet somam mais de 50% do lucro total de um restaurante, o empreendedor que investir no social commerce só tem a ganhar, a era digital permite que mais negócios cheguem ao topo mais rápido’’.
Pensando nisso, o executivo destacou 6 dicas valiosas para impulsionar as vendas através do social commerce, inspiradas nas estratégias de deliverys de sucesso que utilizam a solução da empresa
1 – Aposte em conteúdos relevantes e atrelados ao seu posicionamento de marca
Se destacar nas redes sociais é o primeiro passo para ter mais notoriedade no seu segmento. Interagir com o seu público através de posts, stories, enquetes etc são formas de trazer o consumidor para mais perto. Não se limite apenas as fotos dos produtos, você pode trabalhar, memes, notícias sobre seu segmento ou causas relacionadas ao seu posicionamento como marca. Um exemplo é o Pop Vegan Food , de São Paulo, que tem como objetivo popularizar a comida vegana e mostrar que ela é acessível. Em suas postagens nas redes sociais combinam bom humor com memes e temáticas sociais atuais, mostrando conhecimento e posicionamento sobre o assunto. Além de deixar o consumidor com água na boca com seus pratos.
2 – Incentive avaliações e comentários positivos
Peça sempre que possível a interação do seu público, os comentários positivos tem o poder de convencimento, eles incentivam outras pessoas a fazerem comprar no seu site. Mesmo os comentários negativos podem ser aproveitados, por exemplo: se uma pessoa deixa uma crítica ruim sobre algum produto ou serviço que você oferece, responda de forma atenciosa, mostrando que o comentário dela foi válido e que a sua empresa está sempre em busca de melhorar.
3 – Faça parcerias
Os influenciadores digitais são grandes aliados para empresas que buscam expandir seu público, o nome já diz tudo, a influência que essas pessoas têm sobre a tomada de decisão de compra do público é gigantesca. Existem diversos influenciadores de todos os ramos possíveis, escolha aquele que mais tem a ver com o seu segmento. É importante sempre mensurar as ações, uma solução simples é o uso de um cupom de desconto na primeira compra. Amauri Sales, um dos sócios e fundadores da franquia Home Sushi Home , presente nas 5 regiões do Brasil, valida a estratégia e recomenda que os deliverys que estão começando testem a estratégia com influenciadores menores, mas que possuem forte credibilidade na sua região de atuação, ainda que com menos seguidores.
4 – Use o espaço para divulgar vantagens pro seu consumidor
As redes sociais são ferramentas de relacionamento, mas na dosagem certa, são ótimas oportunidades para promoções ou exibir uma boa vantagem para o seu seguidor, como o programa fidelidade que incentiva a recorrência de compra ou taxa de entrega zero à partir de um determinado valor, que ajudam a aumentar o ticket médio do pedido. Como muitos donos de restaurantes trabalham com delivery em marketplaces, as redes sociais se tornam um espaço para incentivar que os consumidores peçam diretamente com o estabelecimento, visto que é possível oferecer produtos com um valor mais competitivo já que não é necessário repassar o valor das taxas dos marketplaces para o produto.
5 – Use a criatividade
No ramo gastronômico a criatividade é um dos pilares de um bom restaurante, os pratos são as principais atrações do negócio, quando combinado com ideias inovadoras tem o poder de trazer mais notoriedade para a empresa. Na internet não é diferente, antes de vender um produtos é preciso pensar porque ele é diferente dos outros, esse é o momento de deixar a imaginação fluir, aposte em coisas diferentes e se destaque entre os demais.
O Wasabi Sushi Food , restaurante de Goiânia, realizou lives interativas em seu perfil, em cada uma delas, anunciou uma palavra chave para os seguidores colecionarem. Aqueles que possuíssem todas as palavras e já tivessem pedido em seu app próprio, por meio de um sorteio, poderiam ganhar um jantar para 12 pessoas via delivery. Além de conseguir muitos novos clientes, com a estratégia na rede social, o restaurante conseguiu recorrência de compra com seu programa fidelidade. Atualmente o restaurante possui mais de 7 mil clientes cadastrados em sua base e 81% de suas vendas são recorrentes, além de quase 60 mil seguidores no insta.
6 – Facilite o cliente a pedir com você e rentabilize suas redes sociais
Seja presencialmente ou no ambiente online por meio das redes sociais, a facilidade na compra é fundamental, use os campos que permitem direcionar os clientes para seu cardápio. Até nas mensagens automatizadas dos perfis comerciais, geralmente gratuitos, permitem colocar um link para finalizar a compra.
A ascensão do social commerce, fez o Delivery Direto otimizar sua solução de sites e aplicativos para as redes sociais. Tanto para o público orgânico, permitindo que o usuário consiga pedir em um catálogo sem sair do Instagram, ou sendo combinando estratégias com anúncios pagos, visto que a plataforma permite o uso de tagueamentos para mensurar conversões do Google e Facebook.
Foto: Norma Mortenson.

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hipertermA Hypertherm, líder na fabricação de sistemas e softwares industriais de corte, apresenta, nesse mês de outubro, três novos sistemas de plasma a ar chamados Powermax SYNC®. Com inteligência integrada e um revolucionário consumível de cartucho de peça única, a próxima geração dos sistemas Powermax65/85/105 é considerada diferente de qualquer outro plasma no mundo.

O sistema Powermax SYNC® e sua tocha SmartSYNC® substituem a tradicional pilha de consumíveis de cinco peças por um único cartucho codificado por cor. A tecnologia incorporada em cada cartucho define automaticamente a corrente, pressão de ar e modo de operação corretos e permite que os operadores saibam quando um novo cartucho é necessário. Além disso, os controles da tocha SmartSYNC permitem que os operadores ajustem a corrente e troquem o cartucho sem retornar à fonte de alimentação.

Vale destacar que o cartucho é produzido em uma única peça para que tudo dentro dele esteja perfeitamente alinhado e otimizado. Como resultado, esse cartucho terá a duração de até o dobro do tempo e fornecerá cortes mais limpos em comparação aos consumíveis tradicionais. O cartucho pode até rastrear dados, como tempo de partida e de atividade do arco, para identificar tendências e tornar a operação do usuário mais eficiente.

“A série Powermax SYNC® oferece uma incrível facilidade de uso, menor custo operacional e melhor desempenho do que qualquer outro plasma a ar anterior. Estamos entusiasmados em apresentar o que é realmente um produto inovador para o setor de fabricação. Esta operação simplificada serve para ajudar os fabricantes a resolverem muitos dos desafios que enfrentam hoje, eliminando erros do operador, tempo de máquina parada, localização de defeitos, desperdício e tempo de treinamento, enquanto oferece a mesma confiabilidade líder do setor pela qual todos os sistemas Powermax são conhecidos”, afirma Erik Brine, gerente geral da equipe Powermax da Hypertherm.

Para manter o compromisso da Hypertherm em oferecer atualizações de tecnologia aos proprietários de seus sistemas a plasma mais antigos, os engenheiros da Hypertherm desenvolveram um adaptador para tochas Duramax® e Duramax Lock. Isso permitirá que os proprietários dos sistemas Powermax45 XP e Powermax65/85/105 aproveitem alguns benefícios da plataforma de consumíveis de cartucho, como trocas mais rápidas, pedidos e rastreamento de estoque mais fáceis, vida útil mais longa e qualidade de corte aprimorada.

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Offshore

Apenas um litro de óleo lubrificante comum usado pode poluir um milhão de litros de água; ou formar uma película de 5000m², causando assim, consequências desastrosas para o meio ambiente. Dessa forma, o setor de Offshore vem buscando uma nova forma de garantir o funcionamento dos maquinários sem atingir a fauna e flora dos oceanos.

Além disso, a indústria Offshore tem a questão ambiental em suas normas regulatórias, o que impulsionou o desenvolvimento de novas tecnologias, mais eficientes e ecológicas. Uma destas tecnologias inovadoras são os lubrificantes especiais biodegradáveis da Kluber e Rocol. “As instalações Offshore cresceram muito e muito rápido. Infelizmente, o número de acidentes também. Para evitar danos graves ao meio ambiente, os países exigem que as empresas utilizem produtos que, caso vazem, não provoquem um dano muito grande aos animais e aos corais da região”, explica Luiz Maldonado, CEO da Lubvap, distribuidora de soluções de lubrificação.

Os lubrificantes ecológicos, como são chamados os óleos utilizados para garantir alto desempenho das máquinas, são desenvolvidos com substâncias químicas que permitem que sejam decompostas por microrganismos. Trata-se de um produto que passa por testes em laboratórios certificados e 60% do material de sua composição precisa desaparecer em até 28 dias. “Além de biodegradáveis, os lubrificantes ecológicos mantêm a sua performance igual ao comum e necessitam de menos produtos para entregar a mesma eficiência”, completa Luiz.

Um dos principais agentes contaminantes presentes nos lubrificantes comuns são os metais pesados, tóxicos aos seres vivos. O óleo lubrificante comum contém elevados níveis de hidrocarbonetos e de metais – ferro, chumbo, zinco, cobre, crômio, níquel e cádmio que, quando descartados de forma errada ou vazados, podem ser absorvidos pelos tecidos animais e vegetais, o que causa também um grave perigo para a saúde pública.

Estima-se que cerca de 25 milhões de toneladas são despejadas nos oceanos todo ano, segundo a International Solid Waste Association (Associação Internacional de Resíduos Sólidos). Deste número, 80% são provenientes das cidades e 12,5 milhões de toneladas são plásticos. Os impactos são ambientais, econômicos, turísticos e na saúde.

 

Acesse: www.Lubvap.com.br

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mercadoA indústria tenta reagir na intenção de lançar produtos, segundo o Índice GS1 Brasil de Atividade Industrial, produzido pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. No mês de setembro o índice apresentou crescimento de 16,5% na comparação com o mês anterior no dado livre de efeitos sazonais. No entanto, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, apresentou uma queda de -9,6% e no acumulado de 12 meses um crescimento de 2,3%.

Na opinião de Virginia Vaamonde, CEO da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, o índice encerrou o período de janeiro a setembro deste ano com um resultado acumulado 1,8% acima do realizado no mesmo período de 2020. “Mesmo com o indicador positivo, este é um momento de atenção com relação à intenção de lançamento de produtos, já que historicamente há uma desaceleração no último trimestre do ano que pode levar a encerrarmos 2021 no mesmo patamar do ano passado.”

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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