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As fusões e aquisições realizadas pela indústria de Óleo e Gás no Brasil tiveram um aumento de 50% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2011. Foram registradas seis transações em 2012, contra quatro nos três primeiros meses do ano passado. A alta é reflexo do aumento do interesse das empresas pela indústria impulsionada pela descoberta do pré-sal e que colocou o País na rota dos investimentos estrangeiros. Os números fazem parte da Pesquisa de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil realizada trimestralmente.

Das seis operações realizadas em 2012, uma envolvia apenas empresas de capital brasileiro (doméstica); uma foi feita por companhia de capital majoritário estrangeiro adquirindo outra estrangeira estabelecida no Brasil (CB4); duas de estrangeiras comprando brasileiras (CB1); e duas de brasileiras adquirindo de estrangeiras capital de empresas estabelecidas no País (CB3). Com essas transações concretizadas este ano, o setor de Óleo e Gás alcançou a 9ª posição no ranking feito pela KPMG, e que inclui ainda outros 41 segmentos, que juntos totalizaram 204 operações no 1° trimestre de 2012, total recorde para este período do ano.

Para o sócio da KPMG no Brasil, Paulo Guilherme Coimbra, o aumento pode ser um sinal de recuperação do setor, que se mostrou estagnado no ano passado. “Alguns fatores contribuíram para manter represadas transações em 2011, sendo que o setor só voltou a registrar aumento no segundo semestre. Um deles diz respeito à espera do anúncio do leilão de campos de exploração de petróleo pela ANP. Até agora, o governo não acenou com uma data em que serão feitas as concessões no pré-sal, e não se sabe quando ocorrerá a licitação para a camada pós-sal. Mas os investidores sabem que será uma grande oportunidade para realizar investimentos diretos no setor”, analisou o executivo.

De acordo com o sócio, o setor foi tomado por uma onda de investimentos bilionários, que está movimentando a cadeia produtiva de negócios e impulsionando a busca por novas tecnologias. “A euforia dos investidores, principalmente estrangeiros, é grande, e podemos conferir isso na movimentação de compra e venda das empresas. O movimento de investimentos internacionais é uma tendência que prevalecerá nos próximos anos já que a descoberta do pré-sal representa para eles uma perspectiva de longo prazo interessante”, conclui.

Para o coordenador da pesquisa, Luis Motta, sócio-líder da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil, o que chama a atenção neste trimestre é a forte participação das empresas estrangeiras no número total de operações. “Das 204, 99 envolveram organizações de fora do país na ponta compradora, sendo 74 de operações do tipo CB1 (veja legenda logo abaixo) e 25 do tipo CB4. E, apesar das turbulências internacionais percebidas nos últimos meses, prevíamos de fato que a atividade de fusões e aquisições seguiria aquecida e essa diferença foi mesmo determinada pelo apetite das empresas estrangeiras”, explica.

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* Claudio Nasajon
Se você é empregado e depende das suas horas trabalhadas para ganhar dinheiro, este é o momento de construir a sua independência financeira. A mão de obra nunca esteve tão valorizada no Brasil. O mercado está aquecido, reflexo do crescimento econômico do país e melhor do que isso: não há motivos para crer que o cenário vá reverter nos próximos anos.

Se não houver nenhuma catástrofe inimaginável, até 2016 o cenário deve melhorar ainda mais para o trabalhador. Isso de certa forma acaba com a “escravidão moderna” onde os profissionais muitas vezes trabalham em troca de “casa e comida” (na versão moderna, o salário às vezes nem para isso dá).

Empregados que têm alternativas, não precisam mais trabalhar com hora de entrada, mas sem hora de saída. Pessoas que têm farta oferta de emprego não precisam submeter-se a maus tratos, humilhações, imposições de seus “superiores”. Se você é disputado a tapa, se pode escolher onde quer trabalhar, as empresas precisam reinventar-se.
Como resultado desse cenário que alguns chamam de “apagão de mão de obra” e eu chamo de “oportunidade de mudar a cara do Brasil”, surgem “melhores empresas para se trabalhar”, corporações preocupadas em criar bons ambientes de trabalho, mais flexibilidade para entender os problemas e as necessidades de cada um.

Se há falta de mão de obra, os empregadores precisam seduzir, interessar, motivar. É o contrário do regime ‘escravagista’ moderno onde ‘se você não quer, tem quem queira’. No momento atual se o empregado não for seduzido pelas condições de trabalho, simplesmente coloca seu perfil no Linkedin e em questão de minutos pode encontrar outra colocação.

Então motoristas de táxi, empregadas domésticas, manicures, designers gráficos, técnicos de informática, supervisores de telemarketing… enfim, todos os que de alguma forma dependem das suas horas de trabalho e estão sendo demandados pelo mercado, precisam correr para aproveitar este momento único em que suas horas estão valendo mais do que nunca e “leiloar” o seu tempo.

 
É importante, contudo, saber que esse cenário não vai durar para sempre. Nos próximos cinco a dez anos o mercado vai se ajustar. Instituições de ensino vão preparar profissionais para atender à demanda das empresas. Cursos de todos os tipos e tamanhos vão surgir para preparar aqueles que hoje são ‘despreparados’ – e vão prepará-los. Haverá mais oferta de mão de obra e o “apagão” vai se acender novamente.
Você tem uma janela de cinco a dez anos para se valorizar. Se preparar para o próximo ciclo. A minha empregada doméstica já fez o seu dever de casa. Matriculou-se numa graduação a distância e há poucos meses concluiu seu curso superior de Letras. Se eu quiser mantê-la, e quero, preciso ajustar-me à nova realidade, pois a alternativa dela é buscar uma recolocação no mercado cada vez mais aquecido. E agora estou concorrendo não mais com ofertas para empregadas domésticas e sim para graduados em Letras. Parabéns ao Brasil por ter criado a oportunidade, e parabéns à Jozi (é o nome dela) por tê-la aproveitado.

 
* Claudio Nasajon é Presidente da Nasajon Sistemas, Presidente do Conselho da Micro e Pequena Empresa da Associação Comercial do Rio de Janeiro e Professor de Planejamento de Negócios na PUC-Rio (www.claudionasajon.com.br).

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Segundo pesquisa do Banco Central, perspectiva antes estava em 3,48%

A previsão para o crescimento da economia brasileira em 2012 fechou em 3,30%, conforme dados da pesquisa semanal realizada pelo Banco Central e analistas de mercado, a Focus.

A pesquisa diz que a expectativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 3,40% para 3,30%.

Com a economia mais fraca, todos os setores são influenciados, assim como a indústria. Para 2011, a expectativa de expansão do segmento caiu de 0,82% para 0,78%. Há um mês, o mercado apostava em avanço industrial de 0,94% em 2011. Para 2012, os números não foram alterados, com a previsão de crescimento de 3,43%, ante 3,46% de um mês atrás.

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 Diante da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou para cima suas estimativas para o desempenho da economia este ano. A previsão para o crescimento do PIB, que era de 3,5% em abril último, aumentou para 3,8%, e a expectativa de expansão do PIB industrial subiu de 2,8% para 3,2%. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira, 3 de junho, a economia brasileira cresceu 1,3% no primeiro trimestre de 2011 em relação ao último trimestre de 2010.

A CNI destaca que o resultado foi puxado pelo bom desempenho da indústria, que teve expansão de 2,2% no período. O setor da indústria que mais cresceu foi o de transformação, com alta de 2,8%. O PIB da construção civil expandiu-se 2%. O único setor industrial que registrou queda foi de extrativo mineral, com retração de 1,5% no período.

O IBGE informa ainda que o ritmo de expansão dos investimentos se acelerou no primeiro trimestre deste ano. A formação bruta de capital fixo expandiu-se 1,2% frente ao último trimestre do ano passado. Na avaliação da CNI, em compensação as medidas de restrição ao crédito reduziram o consumo das famílias, que teve forte queda no primeiro trimestre de 2011, passando de 2,3% no quarto trimestre de 2010 para 0,6% no primeiro de 2011, na comparação com o trimestre anterior. Essa é a menor variação desse indicador desde a forte queda registrada no quarto trimestre de 2008, quando eclodiu a crise financeira internacional.

Na contramão da tendência do consumo das famílias, assinala a CNI, os gastos do governo aumentaram 0,8% nos primeiros três meses de 2011 em relação ao último trimestre de 2010. As exportações caíram 3,2% e as importações recuaram 1,6% no período, interrompendo a sequência de alta registrada em todos os trimestres de 2010. Apesar do aumento do PIB detectado pelo IBGE no início deste ano, indicadores recentes das pesquisas da CNI Sondagem Industrial e Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) mostram que o ritmo da atividade econômica será menor nos próximos meses.

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Entenda um pouco mais sobre o MDIC para este ano,no artigo a seguir, cujas ações  mexem diretamente com a economia brasileira.Por Juan Quirós*

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) é estratégico para a remoção dos empecilhos às atividades produtivas, fomento da iniciativa privada, modernização crescente da economia e competitividade do Brasil e suas empresas no comércio exterior. Trata-se, portanto, de um organismo articulador da interação entre os setores público e privado e de ações e políticas voltadas àqueles objetivos, perante pastas como a da Fazenda, Planejamento e Ciência e Tecnologia, bem como autarquias, empresas de economia mista e bancos oficiais.

Definem-se, assim, as vocações do MDIC. Mais do que nunca, dada a afinidade política e pessoal do ministro Fernando Pimentel com a presidente Dilma Rousseff, o órgão tem condições de cumprir seu importante papel, como ocorreu no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando foi um dos principais responsáveis por uma série de medidas de estímulo ao crescimento e pelo grande salto das exportações no período.

Na presente conjuntura econômica nacional e mundial, são duas as prioridades: defesa comercial e apoio à indústria. Atendê-las é um intrincado desafio para o Ministério, a começar pelo fortalecimento de seu Departamento de Defesa Comercial. O Brasil não pode continuar exposto à verdadeira guerra cambial “declarada” pela China e, de modo mais discreto, encampada pelos Estados Unidos e outros países. Ademais, a subvalorização de algumas moedas soma-se, em algumas nações, a práticas pouco civilizadas e estranhas às leis de mercado, como salários abaixo da linha da dignidade, despreocupação ambiental, subsídios estatais exacerbados e descuido com o controle de qualidade. Tudo isso estabelece concorrência desigual com os produtos brasileiros.

Como se não bastasse, nossas empresas ainda enfrentam as agruras do “Custo Brasil”, composto principalmente pelos juros e tributos muito altos, os encargos incidentes sobre os salários e a deficiência da infraestrutura de transportes. Há, ainda, a crescente e insensata guerra fiscal entre os Estados, travada à revelia do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária). Acrescentam-se ao “pacote” de nossas desvantagens competitivas as amarras da burocracia.

Cabe ao MDIC atuar com firmeza no sentido de mitigar esses obstáculos. Para isso, são imprescindíveis articulações no sentido de que se realizem as reformas tributária/fiscal e trabalhista, desonerando-se a produção, bem como o fomento de uma eficiente política de exportações, para uma nova arrancada das empresas no mercado internacional. Neste particular, é premente o fortalecimento da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Outra ação urgente é tirar do papel e colocar em prática a política industrial que contabiliza poucos resultados práticos até hoje, pois ela é importante para a estratégia de atração de novos investimentos produtivos.

Como se percebe, é substantiva a agenda da Pasta, que precisa posicionar-se como ombudsman do governo para auscultar os setores produtivos e funcionar como um facilitador do mundo corporativo na emaranhada estrutura da máquina estatal. Caso o MDIC não responda a essas expectativas inerentes ao seu “DNA”, os empresários procurarão outros interlocutores na Esplanada dos Ministérios, como ocorreu em passado recente. Isto seria péssimo, pois segmentaria sobremaneira o diálogo entre os setores público e privado, dificultando a implementação de medidas primordiais para o País.

*Juan Quirós é empresário e presidente, do Grupo Advento e vice-presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e da ABDIB (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base)

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) é estratégico para a remoção dos empecilhos às atividades produtivas, fomento da iniciativa privada, modernização crescente da economia e competitividade do Brasil e suas empresas no comércio exterior. Trata-se, portanto, de um organismo articulador da interação entre os setores público e privado e de ações e políticas voltadas àqueles objetivos, perante pastas como a da Fazenda, Planejamento e Ciência e Tecnologia, bem como autarquias, empresas de economia mista e bancos oficiais.

Definem-se, assim, as vocações do MDIC. Mais do que nunca, dada a afinidade política e pessoal do ministro Fernando Pimentel com a presidente Dilma Rousseff, o órgão tem condições de cumprir seu importante papel, como ocorreu no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando foi um dos principais responsáveis por uma série de medidas de estímulo ao crescimento e pelo grande salto das exportações no período.

Na presente conjuntura econômica nacional e mundial, são duas as prioridades: defesa comercial e apoio à indústria. Atendê-las é um intrincado desafio para o Ministério, a começar pelo fortalecimento de seu Departamento de Defesa Comercial. O Brasil não pode continuar exposto à verdadeira guerra cambial “declarada” pela China e, de modo mais discreto, encampada pelos Estados Unidos e outros países. Ademais, a subvalorização de algumas moedas soma-se, em algumas nações, a práticas pouco civilizadas e estranhas às leis de mercado, como salários abaixo da linha da dignidade, despreocupação ambiental, subsídios estatais exacerbados e descuido com o controle de qualidade. Tudo isso estabelece concorrência desigual com os produtos brasileiros.

Como se não bastasse, nossas empresas ainda enfrentam as agruras do “Custo Brasil”, composto principalmente pelos juros e tributos muito altos, os encargos incidentes sobre os salários e a deficiência da infraestrutura de transportes. Há, ainda, a crescente e insensata guerra fiscal entre os Estados, travada à revelia do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária). Acrescentam-se ao “pacote” de nossas desvantagens competitivas as amarras da burocracia.

Cabe ao MDIC atuar com firmeza no sentido de mitigar esses obstáculos. Para isso, são imprescindíveis articulações no sentido de que se realizem as reformas tributária/fiscal e trabalhista, desonerando-se a produção, bem como o fomento de uma eficiente política de exportações, para uma nova arrancada das empresas no mercado internacional. Neste particular, é premente o fortalecimento da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Outra ação urgente é tirar do papel e colocar em prática a política industrial que contabiliza poucos resultados práticos até hoje, pois ela é importante para a estratégia de atração de novos investimentos produtivos.

Como se percebe, é substantiva a agenda da Pasta, que precisa posicionar-se como ombudsman do governo para auscultar os setores produtivos e funcionar como um facilitador do mundo corporativo na emaranhada estrutura da máquina estatal. Caso o MDIC não responda a essas expectativas inerentes ao seu “DNA”, os empresários procurarão outros interlocutores na Esplanada dos Ministérios, como ocorreu em passado recente. Isto seria péssimo, pois segmentaria sobremaneira o diálogo entre os setores público e privado, dificultando a implementação de medidas primordiais para o País.

*Juan Quirós é empresário e presidente, do Grupo Advento e vice-presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e da ABDIB (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base).

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Faturamento real em janeiro cresce 12,%, mais aumenta déficit na balança comercial do setor

     

A visão geral ente as entidades que representam o setor industrial é que os índices são positivos, mas a invasão das máquinas importadas está prejudicando o mercado interno brasileiro de maneira desigual.

Durante a Coletiva o encontro mensal que a ABIMAQ- Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos organiza, acorrido hoje(23 de fevereiro), em sua sede, foi divulgado que, embora tenha registrado um crescimento de 12,1% no faturamento real em relação a janeiro de 2010, o setor de máquinas e equipamentos registrou decréscimo de 12,6% nos pedidos em carteira e sofreu fortemente com a invasão de máquinas importadas, que no período foi de 29,3% superior a janeiro de 2010 (dados levantados pelo Departamento de Economia e Estatística da ABIMAQ).

“Enquanto as exportações do setor passaram do pior nível histórico de US$ 465 milhões FOB em janeiro de 2010 para apenas US$ 771 milhões FOB de janeiro de 2011, as importações passaram de US$ 4.604 milhões FOB para US$ 2.074 milhões FOB, contribuindo com US$ 1.303 milhões FOB de déficit comercial brasileira”, explica Luiz Aubert Neto, presidente da ABIMAQ.

Um breve comparativode 2008 a 2011 justifica esta preocupação. Em relação ao crescimento de janeiro do ano passado, faz com que o faturamento real atinja em janeiro de 2011 a marca dos R$ 5.279 milhões, enquanto no mesmo período de 2008 , atingiu-se faturamento de R$ 5.917 milhões, o que representa um decréscimo de 10,8%, conforme Aubert.

O nível de emprego do setor subiu, passando de 237.488 empregados em janeiro de 209 para 253.815 em janeiro desse ano (+6,9%). “Hoje o nível do emprego já está se recuperando pois a produção aumentou”, afirma Carlos Pastoreza, diretor secretário da ABIMAQ.

Contudo, Pastoreza explica que a Indústria, para não perder mercado interno, reduz seus preços e aumenta a produção, o que resulta na alta do emprego do setor.

Aubert ainda chama atenção para a necessidade da manutenção do PSI – Programa Setorial Integrado- para permitir que o setor tenha mínimas condições de crédito para comercialização de suas máquinas e equipamentos.“Empresas estão perdendo, paulatinamente, mercado interno e market share”, finaliza o diretor secretário.

Desempenho Setorial

O setor de máquinas e equipamentos para madeira, no que diz respeito ao desempenho do faturamento, registrou crescimento de 71% em relação a janeiro do ano anterior, seguido por máquinas e equipamentos têxteis, que cresceu 65%. Já no item evolução da carteira de pedidos, o setor de máquinas para madeira registra decréscimo de 18,7% enquanto que o de máquinas e acessórios têxteis decresce 7%.

O pior desempenho foi registrado por máquinas para artigos plásticos que decaiu 21% com um índice de evolução da carteira de pedidos negativo em 42,8%. O segundo pior foi o setor de máquinas-ferramenta, com decréscimo de 9,2%, no desempenho do faturamento real e queda de 32,7% na evolução da carteira de pedidos.

Quanto ao nível de utilização do setor da capacidade instalada, houve variável de 69,1% no setor hidráulica e pneumática até 89,64% no setor de máquinas para artigos plásticos, na média geral a Indústria de Bens de Capital Mecânicos atua com 80,7%.

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A associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) manifestou medidas que espera serem priorizadas no primeiro semestre do governo Dilma Roussef. Entre elas está a desoneração total dos investimentos, a redução da taxa Selic e, principalmente, a desvalorização do Real frente ao dólar. A Abimaq manifestou durante o ano de 2010 o seu receio com o processo de desindustrialização que vem ocorrendo no Brasil, agravado pelo câmbio valorizado.

“A carga tributária sobre o investimento no Brasil é de 35% enquanto o capital especulativo é premiado com a maior taxa de juros do mundo”, enfatiza o presidente da Abimaq Luiz Aubert Neto.

O segmento de máquinas e equipamentos é um dos mais expostos à concorrência chinesa. Entre os segmentos que também estão passando por elevação no nível das importações, como os da área têxtil, de calçados e autopeças, o de bens de capital é o que tem registrado os maiores níveis de importações.

Segundo a Abimaq, a participação dos importados no total do mercado interno, que representava fatia de 15,7% em 2009, deverá atingir participação de 20% neste ano, alta de 4,3 pontos percentuais.

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Durante a crise financeira internacional, em 2009, o Governo Federal optou por criar uma linha de crédito que permitisse o financiamento de bens de capital com taxas atrativas e com longos prazos para quitação da dívida, com intuito de estimular o desenvolvimento econômico, observado no pré-crise. É neste cenário que nasce o Programa de Sustentação do Investimento (Finame/PSI), permitindo que o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) aumentasse seu apoio às micro, pequenas e médias empresas e ampliasse sua abrangência de empréstimos. Previsto para terminar em dezembro de 2010, por solicitação do mercado, o Programa foi prorrogado para março de 2011.

Conforme avaliação em 2009 da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) o PSI foi  interpretado como positivo para o setor industrial, já que dados revelaram que suas vendas passaram de 28,9% em 2008 para 52,2% em 2010. Graças ao PSI, a Abimaq confirma crescimento da Indústria de Máquinas. Durante os primeiros oito meses de 2010 este setor atingiu R$ 70 bilhões, 14% superior ao mesmo período de 2009.

O Chefe de Departamento da área de operações indiretas do BNDES, Edson Moret, em entrevista para a Revista P&S, publicação mensal da Editora Banas, explica que esse Programa veio principalmente para beneficiar a indústria nacional de máquinas e equipamentos, com financiamentos facilitados.

“De janeiro a novembro este desembolso para financiamento de bens de capital foi de R$21,2 bilhões e passou para R$47,5 bilhões neste mesmo período de 2010. É um indicador de que o PSI veio contribuir para o empresariado nacional superar a crise”, salienta o executivo quanto ao surgimento da necessidade deste Programa.

Segundo Moret, o setor que mais procura por financiamento desde então é o de transporte (ônibus e caminhão), por ser um segmento de extrema importância na economia e também pela necessidade constante de renovação da frota. O volume total de movimentação do PSI atual é de R$ 122 bilhões por ano.

A entrevista na íntegra com Chefe de Departamento da área de operações indiretas do BNDES, Edson Moret, você confere na próxima edição da Revista P&S.

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Pelo que mostram os números, o setor de máquinas e equipamentos começa a se levantar do tombo que sofreu por conta da crise econômica mundial durante o ano passado. No comparativo dos meses de dezembro de 2008 e 2009 os ganhos somaram R$ 6,26 bilhões, alta de 7,3%. Sobre novembro último houve aumento de 0,6%, o que indica o movimento de retomada. Os dados foram divulgados na quarta-feira, 3 de fevereiro, pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq.

Para este ano, a entidade já aposta em expansão de 15% a 18% — contra índices de 10% a 15% estimados pelo presidente Luiz Aubert Neto em dezembro do ano passado (veja aqui entrevista com Aubert Neto) –, podendo chegar a faturamento da ordem de R$ 75 bilhões, semelhante ao alcançando em 2008.

O presidente ressalta que, dentre os fatores que impulsionaram o crescimento no setor, o Programa de Sustentação do Investimento, PSI (financiamentos a juros de 4,5% ao ano), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, tem desempenhado papel muito importante: “Caso este benefício, que deve terminar em junho deste ano, perdurasse até dezembro, juntamente com a desoneração dos investimentos e outros incentivos que ainda devem ser concedidos, o setor ganharia muito”.

Por outro lado, apenas o cenário apresentado acima não será capaz para garantir a recuperação de todas as perdas sofridas desde o inicio da crise. Uma recuperação “real”, nas contas da entidade, vislumbra crescimento de, no mínimo, 25%. Fatores que podem prejudicar o setor de máquinas e equipamentos estão ligados à medida do governo que concede isenção total para refinarias importarem equipamentos, mesmo que existam produtos similares no Brasil.

2009 – No ano passado, o faturamento do segmento foi de R$ 64,26 bilhões, redução de 17,9% perante o consolidado em 2008. As exportações responderam por boa parte da queda, com retração de 40,5% no mesmo período. O segmento bombas e motobombas foi o único a registrar crescimento expressivo: 18,1% em 2009. A explicação para tal desempenho vem do aumento da demanda do setor de petróleo e gás. Já o setor com maior queda foi o de máquinas para madeira, com recuo de 53%.

Emprego – A elevação no nível de emprego é outro fator considerado na caminhada para a retomada do setor. No ano passado, apresentou retração de 3,7% diante 2008. Mas, em dezembro, houve pequena elevação de 0,1%. Aubert Neto afirma que a entidade aposta na tendência de ascensão.

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Em cerimônia realizada na sede da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o gerente de Relações Institucionais e Direito Societário da Indústrias Romi, André Luis Romi, tomou posse da presidência da Câmara Setorial de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura (CSMF)

Esta é a segunda vez que Romi estará à frente da CSMF. Criada em 1963, a Câmara foi presidida por ele nos anos de 2006 e 2007. Para este mandato, que vai até novembro de 2011, o executivo contará com uma diretoria composta por oito vice-presidentes: Alfredo Griesinger (Heller Máquinas Operatrizes); Alfredo Vergílio Ferrari (Ergomat); Antonio Roberto Pereira (Asamaq); Evandro Luciano Orsi  (TM Bevo); Marcelo Schlachter (Tox Pressotechnik); Marco Yashiro (Prensas Schuler); Roberto M. Schaefer (SEA do Brasil) e Sérgio Cardoso Coca (Sanches Blanes).

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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