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WHatsonTradicionalmente, a maior parte do lucro na indústria farmacêutica é proveniente de medicamentos de pequenas moléculas de alto consumo. Contudo, nos últimos anos, esse modelo tem enfrentado grandes desafios, com altos níveis competitivos nos mercados existentes, critérios cada vez mais restritos para aprovação e maior avaliação por parte de quem paga. Ainda veremos medicamentos de alto consumo chegando ao mercado, principalmente em oncologia, mas as empresas farmacêuticas também estão se voltando à promessa de lucro dos medicamentos personalizados, e dedicando-se a desenvolver remédios específicos a determinados grupos de pacientes, e tratar doenças atualmente consideradas como não tratáveis.

A adoção dos medicamentos personalizados varia muito dependendo do país. A América Latina tem um interesse crescente nessa área, principalmente para compreender como os diferentes perfis genéticos respondem a diferentes medicamentos. Os dados genéticos dos bancos de dados atuais são na maioria referentes a pessoas de raça branca, portanto, a diversidade genética de populações como a da América Latina deve ainda ser analisada em detalhes para que todos possam aproveitar dos benefícios dos medicamentos precisos.

O crescimento do mercado de medicamentos personalizados tem criado desafios específicos na produção de biofármacos Enquanto os medicamentos de moléculas pequenas e com alto consumo usados para tratar doenças comuns são geralmente de baixo custo e produzidos em alto volumes, os medicamentos personalizados são fabricados em lotes menores com custos mais altos. Manter a esterilidade do processo e maximizar a sua flexibilidade são fundamentais, e os fabricantes estão vendo um grande crescimento no uso de tecnologias single-use. A adoção de componentes descartáveis minimiza o risco de contaminações cruzadas e permite que a mesma instalação de produção seja reconfigurada para pequenos lotes de medicamentos diferentes.

Nesse artigo, especialistas da WMFTG, Franz Ziel, Oxford Biomedica e Gemini Bio discutem os desafios específicos de processamento que as farmacêuticas estão sobrepondo para conseguirem seguir essa nova tendência de terapias personalizadas. Os autores falam sobre o progresso na direção de tecnologias single-use e as vantagens de se escalonar as linhas de produção em vez de aumentar os equipamentos, analisando os benefícios da automação nos envases de vetores virais na Oxford Biomedica.

Elizabeth Wahl, Gerente de Produtos Estratégicos na Gemini Bio, comenta no artigo: “Simplificando, precisamos, ainda na fase de pesquisa, analisar como será a produção desses potentes medicamentos, pois não podemos esperar até o final para checar os requisitos referentes ao produto final. Ao enfrentarmos juntos os problemas que aparecem e definirmos padrões claros, estaremos rapidamente nos aproximando do futuro dos medicamento personalizados”. Renata Campos comenta, “As terapias personalizadas continuarão a transformar o desenvolvimento dos medicamentos, com avanços contínuos nos campos genéticos e de biomarcadores na busca de aprimorar o cuidado segmentado aos pacientes. Nós produzimos produtos single-use inovadores que foram integrados com êxito nos bioprocessos e nas plataformas de envase implementados em todas as etapas de desenvolvimento e fabricação, mudando assim as relações entre clientes e fornecedores.”

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Baixe o artigo para saber o que mais esses especialistas têm a dizer e quais são suas opiniões sobre a fabricação de medicamentos personalizados.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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