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abadA Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD) realizou, nesta segunda-feira (28), no Espaço Fecomercio, em São Paulo, o ENCONTRO DE VALOR ABAD 2016, último evento da entidade neste ano. O economista Ricardo Amorim, que coordenou o painel político e econômico ao lado de líderes políticos e de entidades, avaliou o atual momento com positivo, uma vez que as previsões ruins do início do ano já se dissiparam e deram lugar a uma real expectativa de melhora, diferentemente do que acontecia nessa mesma época no ano passado.

A única ressalva, segundo o economista, é o risco que a eleição de Donald Trump pode trazer para a economia mundial, já que não se sabe ainda qual será a postura do novo presidente americano para questões econômicas, principalmente as que envolvem os mercados emergentes. Apesar da retração econômica nos últimos dois anos, a tendência de expansão no consumo, que vinha sendo consistente nos 10 anos anteriores, ainda encontra espaço para crescer, lembrando que após um período de queda acentuada espera-se uma aceleração no crescimento. “A prova disso é que o comércio ainda cresce mais do que a indústria”, disse. “Dessa forma, abre-se um cenário de grandes de oportunidades para o país e para as empresas.”

Os demais integrantes do painel corroboraram a visão otimista de Ricardo Amorim. O presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República (Conselhão) George Pinheiro afirmou que o empresário do comércio é um otimista por natureza. Já o deputado federal Rogério Marinho reforçou o movimento da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Comércio, Serviços e Empreendedorismo contra o aumento de tributos e destacou que acredita no setor atacadista distribuidor como força propulsora da retomada do crescimento.

Fernando Yamada, coordenador da União Nacional das Entidades do Comércio e Serviços (UNECS) e presidente da ABRAS, salientou a importância da união de entidades para lutar em prol das causas comuns no legislativo, com destaque para a simplificação tributária e trabalhista. O deputado federal Laércio Oliveira declarou confiar no cenário otimista. “Essa é a força do setor produtivo nacional. Eu acredito nisso e por isso me empenho todos os dias.” Para o senador José Gonzaga Sobrinho (Deca) esse é um momento de união: “temos de fazer o Brasil crescer independentemente das adversidades”.

Honório Pinheiro, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), afirmou que o setor produtivo brasileiro precisa começar a participar do processo político. Já o presidente da ABAD, José do Egito Frota Lopes Filho, fechando o painel, afirmou que o país está no caminho certo e as reflexões do painel mostram isso. “O Brasil, hoje, é um outro Brasil e já não aceita passivamente os desmandos políticos. Unidos, faremos um país ainda melhor.”

Posse do novo presidente da ABAD

Cerca de 400 convidados, entre atacadistas, indústria e entidades, participaram do Encontro de Valor ABAD e prestigiaram a cerimônia de posse da nova diretoria da entidade, eleita para o biênio 2017/2018, que assume em 1º de janeiro. Em seu discurso de posse, o novo presidente da ABAD, Emerson Destro, do Destro MacroAtacado, afirmou que a entidade continuará a trabalhar pela simplificação tributária, reforma trabalhista, solução dos problemas de infraestrutura e outros aspectos operacionais e fiscais que afetam o setor.

“A sinergia e a parceria entre todos os elos da cadeia de abastecimento do canal indireto é condição de sucesso para cada um de seus integrantes. Devemos permanecer unidos, pois unidos somos mais fortes”, acrescentou.

 

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abadExpectativa do setor é recuperar as perdas de 2015, contando a com retomada da confiança do consumidor no segundo semestre

De acordo com a pesquisa mensal Banco de Dados da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD), no mês de abril o setor atacadista e distribuidor apresentou queda real (deflacionada) de -1,15% em relação ao mesmo mês do ano passado – menor do que o recuo registrado em março, que foi de -1,72%.  No acumulado do ano, houve uma redução de -0,59%. Na comparação com o mês de março, a queda foi de -8,55%.

Já em termos nominais, houve crescimento de 8,02% frente a abril de 2015 e de 9,28% no acumulado de janeiro a abril, comparado ao mesmo período do ano passado. Em relação a março, houve queda real de -8%.

De acordo com a entidade, o dado positivo é que o ritmo de queda diminuiu e tende à estabilidade neste primeiro semestre, em termos reais, o que vai ao encontro das expectativas divulgadas pela ABAD no início do ano.

Para o segundo semestre a ABAD espera alguma melhora, já que a base de comparação de 2015 é fraca e há outros fatores que apontam para um cenário mais otimista. A inflação deve começar a ceder, já que, com o desemprego em alta e consumo em queda na maior parte do país, os índices atuais não devem sustentar-se por muito tempo. Com isso, a confiança do consumidor deve voltar aos poucos e ajudar a aquecer a demanda até o fim do ano. Por outro lado, com os bons resultados das exportações agrícolas, a economia das regiões produtoras tende a reagir e gerar mais renda, o que se reflete no consumo.

O fator político, contudo, continua a influir no âmbito econômico, e a retomada efetiva da confiança depende do sucesso do governo interino de Michel Temer nas ações focadas na estabilização do país.

“O cenário econômico ainda está bastante incerto, e assim permanecerá enquanto a situação política não se normalizar e o governo não sinalizar com firmeza os avanços na condução da política econômica”, pondera o presidente da ABAD, José do Egito Frota Lopes Filho.

“Contudo, como as empresas do setor já vinham se preparando para atravessar mais um ano cheio de desafios, acreditamos que a meta de pelo menos reverter o resultado negativo de 2015 [queda real de -6,8%] seja ainda possível, caso haja uma retomada da confiança do consumidor no segundo semestre”, completa.

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abadAbaixo, segue na íntegra o  posicionamento dos agentes nacionais de distribuição da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de produtos industrializados, a ABAD, sobre a atual crise política econômica do País.  

Os agentes nacionais de distribuição, que representam 5% do PIB brasileiro, vêm a público posicionar-se sobre o difícil momento pelo qual passa o nosso país.

Este setor gera mais de 5 milhões de empregos diretos e indiretos, sendo responsável por abastecer famílias com produtos básicos de alimentação, higiene e limpeza em todos os 5.570 municípios brasileiros, por meio do pequeno e médio varejo mercearil.

Dessa forma, conhece como poucos os reflexos da retração econômica no dia a dia da população brasileira e dos pequenos comerciantes.

Estamos diante de uma grave crise que vem comprometendo a governabilidade e gerando incertezas que prejudicam a necessária adoção de medidas capazes de reconduzir o Brasil ao caminho do crescimento.

Em decorrência de uma política econômica desastrosa e medidas impensadas que trouxeram benefícios imediatos para alguns à custa da prosperidade futura de todos, nossas empresas hoje se encontram na difícil situação de reduzir seus investimentos, eliminar postos de trabalho e perder a corrida da competitividade com seus pares do mercado internacional.

A produção industrial cai, o comércio fecha as portas e o consumidor vê seu poder de compra cada vez mais reduzido, a despeito do já imenso e ainda crescente volume de tributos pagos.

É uma situação insustentável, criada a partir das escolhas equivocadas do poder executivo na gestão do país. Em uma empresa privada, o gestor que produzisse um resultado tão desastroso perderia seu posto imediatamente.

Em se tratando de um país, o gestor público goza de amparo legal que o resguarda e garante a observação dos ritos democráticos. O que não quer dizer, contudo, que os governantes não devam prestar contas de seus atos, nem que não possam ser cobrados por sua falta de visão ou por sua incúria.

Por essa razão, durante o encontro nacional realizado nesta segunda-feira, 21 de março, em Cuiabá/MT, a ABAD, entidade nacional do setor, com o apoio de suas 27 filiadas estaduais, deixa clara sua posição em defesa de três pontos essenciais para a recuperação de nossa economia:

– A necessidade urgente de mudanças radicais na condução da política econômica, de modo a recuperar a confiança de empresários e investidores dentro e fora do país;

– A aprovação imediata de medidas voltadas a impulsionar o desempenho dos setores produtivos, em especial nos campos tributário e trabalhista; e

– O total compromisso do governo, seja o atual ou outro que eventualmente o substitua, de buscar o equilíbrio fiscal por meio da austeridade nos gastos e de cortes reais no custeio da máquina pública, e não por meio da elevação da carga tributária, que penaliza as empresas e os cidadãos brasileiros.

 

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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