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PapelcartãoAlguns veículos de comunicação brasileiros publicaram recentemente uma pesquisa americana divulgada em uma renomada revista científica. O estudo comparou amostras de embalagens onde são armazenados os alimentos depois de prontos e que são comercializados nos Estados Unidos. O resultado constatou que as embalagens continham substâncias cancerígenas, como o flúor, que contaminavam os alimentos. Além do câncer, a presença destes químicos foram relacionados ao surgimento de outras doenças como o diabetes.

Mas, e no Brasil, como isso funciona? Aqui existe um rigoroso protocolo de normas e especificações para embalagens alimentícias. “A indústria é orientada a seguir as regras ditadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que, inclusive, disponibiliza uma lista positiva que discrimina as substâncias aceitas para esta aplicação”, explica Fabiane Staschower, executiva de Inovação de Embalagens da Ibema.

A Ibema, um dos principais players do mercado brasileiro e latino-americano, possui um completo portfólio de papelcartão que inclui produtos para o mercado alimentício. As soluções direcionadas para este mercado são certificadas para o contato direto com alimentos pela Anvisa e ISEGA, instituto alemão que há mais de 45 anos realiza testes e certifica produtos para embalagens no mundo. “As certificações chancelam a utilização do nosso papelcartão e comprovam a sua segurança alimentar”, conclui a executiva de Inovação de Embalagens.

 

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Linha amarela tem alta estimada de 13% por conta das encomendas realizadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário para o PAC2 Equipamentos

A comercialização de equipamentos para a construção deve alcançar um resultado positivo em 2013, com crescimento de 5% em comparação com 2012. Serão mais de 74,1 mil unidades vendidas contra 70,3 mil unidades comercializadas no ano anterior. A constatação é do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, elaborado pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração e divulgado nesta quarta-feira, dia 13 de novembro, em São Paulo, durante o evento estratégico Tendências no Mercado da Construção.

Esse resultado decorre do crescimento estimado de 13% na comercialização de máquinas da linha amarela (terraplenagem e compactação) neste ano, com 33,3 mil unidades vendidas contra mais de 29,4 mil unidades vendidas em 2012, e também, do desempenho geral de outros equipamentos para construção, um grupo heterogêneo formado por gruas, guindastes, compressores portáteis, plataformas aéreas, manipuladores telescópicos e tratores de pneus, que deve apresentar uma alta de 19% em 2013.

De acordo com Eurimilson Daniel, vice-presidente da Sobratema, o desempenho das vendas dos equipamentos para construção será menor do que a linha amarela e das demais máquinas, principalmente, por conta dos resultados dos caminhões rodoviários, que devem obter um decréscimo de 7% nas unidades vendidas. “Essa categoria impacta fortemente no resultado final dado o número absoluto de unidades envolvidas”, explica.

Em relação aos setores que utilizam máquinas para a construção, a área de infraestrutura responde pela maior parte dos equipamentos adquiridos em 2013, com 35 mil unidades, o que significa um crescimento de 9,9% ante 2012. A construção civil é o segundo segmento em termos de vendas, com 28 mil unidades, o que representa uma alta de 1,4% em comparação com o ano passado.

Linha amarela

A quantidade esperada de 33,3 mil máquinas comercializadas em 2013 marcará um novo recorde no setor. O recorde anterior ocorreu em 2011, com mais de 30,5 mil unidades vendidas.

Para Daniel, um dos fatores que influencia esse resultado é o grande número de máquinas encomendadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para serem repassadas a municípios pré-designados com até 50 mil habitantes, fora das principais regiões metropolitanas. Até a primeira quinzena de outubro, foram entregues 6.090 máquinas, entre retroescavadeiras e motoniveladoras, com montante de R$ 1,47 bilhão. “Essas duas categorias de equipamentos devem ter um expressivo resultado em termos de vendas em 2013, com altas de 16% e 177%, respectivamente, em comparação a 2012”, detalha.

Em termos percentuais, o desempenho das vendas na linha amarela no Brasil será melhor do que na Europa e na América do Norte, que deverão apresentar recuos de 7% e 8%, respectivamente, e do que a China, cujo crescimento esperado é de 4%. Atualmente, o país representa cerca de 3,5% do mercado mundial de equipamentos.

No caso da importação, o Estudo de Mercado estima que haverá uma elevação de apenas 2,2% em 2013 ante 2012. “Essa pequena alta deve-se, principalmente, às taxas de câmbio mais desvalorizadas, que afetaram a competitividade das empresas importadoras de equipamentos”, afirma Daniel.

Frota de equipamentos

Estimativas do Estudo de Mercado mostram que, em 2009, a população de máquinas com até 4 anos de uso era da ordem de 140 mil unidades. Em 2013, a estimativa é que esse volume chegue a quase 300 mil unidades. “Com as vendas elevadas, houve nos últimos anos uma forte renovação da frota e um importante acréscimo de população”, explana o vice-presidente da Sobratema. No caso dos equipamentos com até 10 anos de uso, para 2013, a projeção é de quase 480 mil unidades.

Projeções até 2018

O Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção também apresenta projeções para a venda de máquinas até 2018, cuja elevação média anual será de 5,49%. Esse crescimento depende da retomada de investimentos e da viabilização efetivas dos projetos que estão sendo elencados para reduzir os gargalos existentes na infraestrutura nacional.

Editada desde 2007, a compilação e análise dos dados conta com as consultorias econômicas do jornalista e economista Brian Nicholson e do professor Rubens Sawaya, da PUC-SP. O estudo de mercado permite o dimensionamento da importância econômica do setor e também das políticas que facilitam a aquisição de equipamentos modernos e eficientes, além de ser um instrumento útil de planejamento para as empresas do setor.

Fonte Sobratema

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De modo a facilitar o dia a dia dos empresários e da sociedade na hora de fechar negócios, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, por meio de seu Departamento de Economia, Depecon, elabora, toda semana, um estudo comparativo das taxas de juros aplicadas pelos grandes bancos de varejo no Brasil.

O Custo de Crédito do Brasil toma como base os dados do Banco Central sobre financiamento de capital de giro.

Quer negociar as melhores condições para suas operações de crédito?

CLIQUE AQUI (estudo do dia 18/02/2010)

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Nesta terça-feira (9), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou estudo que mostra que em 2009 o setor industrial brasileiro sofreu a maior queda de vagas de empregos dos últimos sete anos. O nível de emprego na indústria nacional caiu 0,6% em dezembro sobre novembro e 2,7% contra igual mês do ano anterior, encerrando 2009 com queda de 5,3%, a maior da série histórica iniciada em 2002.

“O tom de 2009 foi de maiores demissões por conta da queda na produção industrial provocada pela crise global. A recuperação da produção veio só no segundo semestre e o mercado de trabalho demora mais a reagir”, afirmou Andre Macedo, responsável pela pesquisa do IBGE, em entrevista à agência de notícias Reuters.

Mesmo com os dados ruins do mês, outros indicadores mostraram leituras melhores. A média móvel trimestral aumentou 0,4% em dezembro sobre novembro, no quinto mês de alta. Já no quarto trimestre, o emprego teve alta de 1,6% sobre o trimestre anterior, quando o avanço havia sido menor, de 0,3%.

Para 2010, Macedo vê uma recuperação mais significativa do emprego. “Normalmente, há uma defasagem de 3 a 4 meses entre produção industrial e emprego. A indústria já tem resultados preliminares positivos para janeiro e fevereiro, mas só haverá resultado no mercado de trabalho pelo meio do ano.”

Setores

Em dezembro sobre dezembro de 2008, o emprego diminuiu em 11 das 14 regiões do país pesquisadas, com destaque para o Sudeste, com queda de 3,1%. Houve demissões em 11 dos 18 setores industriais, sendo a maior em Meios de transporte, de 8,4%.

Em 2009 como um todo, apenas o setor de Papel e gráfica teve aumento do emprego, sendo os destaques de queda Meios de transporte (-9,8%), Máquinas e equipamentos (-8,6%) e Vestuário (-7,9%).

Todas as regiões tiveram queda do emprego em 2009, sendo as mais fortes em São Paulo, de 4%, e Minas Gerais, de 8,5%.

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ideiaA grandes empresas são mais resistentes a novas ideias e projetos. Os empreendimentos inovadores são mais bem aceitos em empresas novatas, que ainda estão buscando se colocar no mercado. A constatação é de um estudo do Instituto de Psicologia (IP) da USP, que avaliou a importância da criatividade humana no mundo dos negócios.

Autora da pesquisa, a psicóloga Lisete Barlach relata que o interesse no assunto começou ainda no mestrado, quando investigou como as pessoas desenvolvem ideias criativas para lidar com situações adversas. “Uma pessoa com uma doença terminal pode desenvolver uma solução criativa para que consiga viver o resto da vida com qualidade, apesar da doença”, exemplifica a pesquisadora.

O tema da criatividade no trabalho é muito próximo ao da inovação, mas são coisas diferentes. “Por exemplo, um cata-vento de criança e uma usina eólica têm o mesmo princípio de funcionamento. A ideia de transformar um cata-vento em uma usina é uma ideia criativa. Já uma inovação é o ato de investir em pesquisa, desenvolver a usina e conseguir pessoas que patrocinem esse empreendimento, ou seja, é transformar a ideia criativa em realidade”, explica Lisete.

Segundo ela, muitas vezes o profissional tem uma ideia criativa que não produz uma inovação. Hoje, o trabalho humano dentro das organizações demanda que cada profissional seja um empreendedor inovador e criativo. “Não há mais espaço para uma coisa pronta, para tarefas pré-determinadas, com horário, ordem e formas fixas. Nada é tão previsível e tão linear”, enfatiza Lisete.

Lisete analisou 6 das 20 entrevistas realizadas com empreendedores que criaram novos negócios inovadores no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), que é a incubadora de empresas da USP. “Eu fiz entrevistas qualitativas, em profundidade, sem intenção de generalizar os dados. As perguntas abordavam o surgimento da ideia, como nasceu, quais as dificuldades enfrentadas para os novos empresários viabilizarem aquele negócio, entre outras”, esclarece.

A psicóloga observou que a maioria dos novos empreendedores tinha tentado vender a ideia dentro de grandes empresas (como intraempreendedores), que resistiram em levar adiante esses projetos. “Uma das entrevistadas era uma engenheira química, que trabalhava como gerente de projetos numa indústria de adesivos. Num determinado momento, ela resolveu desenvolver adesivos que fossem ecologicamente corretos e sem substâncias tóxicas na sua composição. A empresa recusou sua proposta alegando que o tempo e o custo para desenvolver tais adesivos seriam muito altos. Então, ela pediu demissão e resolveu abrir uma pequena empresa para viabilizar aquela ideia”, narra a psicóloga.

Onde estão as novas ideias?

Lisete observou que inovação e criatividade são mais fáceis em empresas nascentes porque aquelas que já estão inseridas no mercado de uma maneira sólida e consolidada têm a tendência de não enxergar mais aquilo que é novo. “O motivo principal é o que chamamos de ambidestria organizacional, que é o fato de uma empresa ter que, ao mesmo tempo, manter aquilo que já conquistou e inovar permanentemente para não ficar para trás e sair do mercado”, analisa.

Embora se reconheça a importância da inovação e da criatividade para o mundo de hoje, pouco se estuda sobre o assunto. As técnicas para desenvolver o tema da criatividade são muito incipientes e pouco fundamentadas. “Todos dizem que é preciso ter um diferencial competitivo, mas como se desenvolve esse diferencial? Quais fatores ajudam a desenvolver a criatividade e que fatores bloqueiam ou impedem a pessoa de ser criativa?”, questiona a psicóloga. “O estudo é importante porque podemos mostrar às pessoas o que pode ajudá-las a serem mais criativas e o que pode ser um obstáculo para a criatividade”, destaca.

Muitas vezes a cultura da empresa breca a criatividade das pessoas. Ideias geniais, que poderiam salvar empresas, são abandonadas dessa forma. “Um fator que ajuda, por exemplo, é a segurança psicológica. Uma pessoa precisa se sentir confortável para colocar uma ideia na mesa, assim como precisa aprender a receber críticas. É preciso um clima favorável para novas ideias”, conclui.

Hoje, a empresa de adesivos ecologicamente corretos é uma indústria grande, consolidada no mercado. Antes, porém, a engenheira química teve de convencer o mercado que seus adesivos eram tão bons quanto aqueles que continham substâncias tóxicas em sua composição.

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A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgaram na quinta-feira, 26, o Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista, que seguiu com força em outubro e registrou alta de 1,6%, na série com ajuste sazonal, após contabilizar crescimento de 3,6% (número revisado) no mês de setembro. Sem o ajuste, o indicador teve alta de 4,5%, variação só superada nos últimos seis meses de outubro pelo resultado obtido em 2007 (5,7%).
“Estamos percorrendo uma bela curva de recuperação, a uma taxa muito forte de 1,7% nos últimos quatro meses. Mas é importante lembrar que parte desta força se relaciona à grande queda que tivemos”, avaliou Paulo Francini, diretor-titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp/Ciesp.

Vale ressaltar que a atividade da indústria em São Paulo ainda acumula queda de 11,6% no ano, e de 11,2% em 12 meses. Em relação ao mesmo mês de 2008, a diferença cai para 4,6%.

As entidades projetam uma queda entre 8% e 8,5% para o fechamento do ano em comparação com 2008, resultado que deverá ser facilmente recuperado em 2010. Segundo Francini, o setor industrial foi o mais atingido pela crise e, por isso, também vai se recuperar com maior velocidade e expressão.

“Esperamos um forte crescimento em 2010. É provável que entre março e junho o nível da atividade produtiva em São Paulo volte ao nível sadio anterior à crise”, garantiu Francini.

Se mantido estável o nível de crescimento obtido em dezembro deste ano, a atividade industrial cresceria 9,3% em 2010 apenas por um efeito de “carregamento”, e zeraria toda a perda sofrida com a crise. “Mas com uma taxa de 0,5% sobre o nível de dezembro, facilmente chegamos a 13% no ano que vem”, observou o diretor.

Setores
O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) de outubro ficou em 83,1%, sem ajuste sazonal – maior do que o registrado em setembro (82,6%), e próximo do patamar obtido em outubro do ano passado (83,9%). O destaque do mês ficou com as horas trabalhadas na produção, com alta de 2,5% sobre setembro. O total de vendas reais registrou baixa de 0,7% no período.

O setor de alimentos e bebidas teve alta de 0,7% com ajuste sazonal, com forte influência do açúcar, que tem peso de 20% no segmento. Segundo Paulo Francini, o incremento deve-se principalmente à variação de mix na produção de etanol e de açúcar no ano. O preço da commodity subiu 84% no mercado internacional, e fez com que as usinas flex destinassem maior parte de sua capacidade à produção açucareira.

Em veículos automotores, o INA registrou forte alta de 17,2% sem ajuste sazonal, e de 7,9% na série dessazonalizada. Na comparação com outubro de 2008, o desempenho do setor também já é 3,5% maior. Mas, na avaliação de Francini, permanece uma inquietação: a balança comercial do segmento, incluindo partes e peças, tem déficit de US$ 2,2 bilhões no acumulado até outubro – em boa parte explicado pela queda nas exportações, ligada ao arrefecimento do mercado internacional.

Já a taxa de câmbio é mais um impulso à substituição da produção nacional de peças pelas importações. “Há uma tendência de aumentarem os componentes importados de partes e peças de veículos no país, e isso só vai piorar a balança”, analisou o diretor do Depecon.

O segmento de produtos químicos, um dos mais afetados pela taxa de câmbio, mostra um comportamento hesitante na recuperação. Em outubro, houve queda de 0,8% com ajuste. Apesar de dar sinais de retomada – o mês atual já é 11,4% melhor que outubro de 2008 –, a receita do setor está caindo em função da valorização da moeda nacional. Os preços internos dos produtos químicos diminuíram 1,5% no último mês.

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Um cenário melhor no 2S

Icone Economia | Por em 29 de julho de 2009

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O segundo semestre promete. Essa foi uma das informações divulgadas na manhã de hoje pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Estudo feito pela entidade mostra que os próximos meses devem mostrar recuperação da produção da indústria.

Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, previu queda entre 7% e 8% na produção industrial deste ano. Como o recuo do acumulado do ano sobre o mesmo período do ano passado foi de 14,1%, o segundo semestre deverá ser positivo para compensar o enfraquecimento do início do ano.

“O crescimento não vai voltar com o ímpeto que apresentava anteriormente, porque as condições para isso, como aumento da renda e do emprego, não estarão presentes”, pontuou Francini.

O estudo da Fiesp apontou que a indústria brasileira perdeu cerca de 500 mil vagas de emprego desde outubro de 2008, quando os efeitos da crise econômica global se aprofundaram no País. A entidade prevê uma queda de 0,5% para o PIB de 2009.

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“São cada vez mais claros os sinais de que a recessão mundial está sendo superada, mas o ritmo de recuperação das economias maduras será provavelmente mais lento do que nos episódios precedentes de recessão. É provável que os emergentes tenham uma recuperação mais dinâmica: a crise não chegou a desarranjar suas contas fiscais e externas (com poucas exceções, concentradas no leste europeu); e a China vem reagindo às medidas de estímulo. (…) Num comparativo internacional, Brasil foi uma das economias que menos sofreu no início de 2009”.

As informações acima fazem parte do estudo apresentado por Fernando Sampaio, economista da LCA Consultores, durante a reunião da diretoria plenária da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, Abinee, realizada no dia 2 de julho em São Paulo, SP. Intitulado Cenário Macroeconômico e Político Brasileiro 2009/2010, o estudo, composto por 51 eslaides, considerou indicadores como o de nível de confiança dos empresários – que historicamente caminham a par e passo com o desempenho do PIB – e a redução do IPI sobre materiais de construção, vários bens da linha branca e automóveis – que estimularam o consumo no período. Até porque os números do PIB no segundo trimestre ainda não foram divulgados.

Par o economista, após a indústria passar por um ajuste de estoques no primeiro trimestre deste ano, a sinalização é de que a economia deve entrar em rota ascendente a partir do segundo trimestre, apresentando crescimento forte nos próximos meses.

Veja a apresentação completa no site da Abinee.

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Nova realidade

Icone Análise,Opinião,Pesquisa | Por em 15 de maio de 2009

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Não há como esconder os fatos: quando a indústria diminui a produção, os investimentos secam e as empresas iniciam cortes de pessoal, essas notícias estampam as manchetes dos jornais e viram chamada na TV. Isso tem acontecido com certa frequência nos últimos oito meses, é verdade. No entanto, muitos ainda não perceberam que o mundo mudou. Os lucros exorbitantes e os números cheios de zeros estão bem mais escassos. Por que estou escrevendo isso? Simplesmente porque o noticiário está constantemente comparando qualquer número recém-divulgado a uma realidade totalmente diferente. E mais: quando esse número é positivo, mesmo que timidamente, o lado bom da história fica em segundo plano.

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Exemplifico: na quinta-feira, 14, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou um estudo que mostra a criação de 19 mil postos de trabalho na indústria paulista – um crescimento de 0,80% em abril em relação a março. No site da entidade, essa é a notícia.

estadao_150509Entretanto, o mesmo fato foi noticiado de outra maneira pelo “Estadão” de hoje: “Emprego na indústria paulista tem pior abril desde 2006”. Respeito “O Estado de S. Paulo” e o tenho como referência em jornalismo sério e competente. Porém, como queremos que a indústria reaja se estamos constantemente “vendendo” este tipo de informação? Não defendo “tapar o sol com a peneira”, muito menos ignorar os fatos. No entanto, há maneiras e maneiras de se contar uma história. O próprio “Estadão” informa no texto que recheia esta manchete:

“Na variação sem ajuste sazonal, o emprego na indústria paulista subiu, pelo segundo mês consecutivo. Em abril, a alta foi de 0,80%, ante março, o que representou a contratação de 19 mil trabalhadores. Esse resultado está totalmente relacionado ao setor de açúcar e álcool, uma vez que esse saldo positivo de 19 mil contratações reflete a admissão, principalmente, de 28.207 pessoas nestes setores, enquanto houve demissões de 9.207 empregados nos demais segmentos industriais.”

Percebe?

Voltando a questão da nova realidade que mencionei acima, é preciso entender, no meu ponto de vista, que qualquer reflexo positivo da indústria é um sinal de que tempos melhores estão a caminho. Se não pensarmos assim, que parem as máquinas! Vamos todos então  sentar no gramado da fábrica e esperar o sinal para voltar para casa.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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