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pexels-tima-miroshnichenko-5717512Por Camila Sass e Letícia Gheno Baldissarelli*

O tema DIVERSIDADE se tornou um dos mais importantes dentro das organizações. Cada vez mais os stakeholders ficam de olho nas atualizações das empresas quanto às tendências e atualizações do mercado, uma delas sendo o engajamento em incorporar mais diversidade dentro das companhias.

Uma pesquisa feita pela Page Executive mostrou que a presença das mulheres em cargos de liderança cresceu 20% em 2020, saltando de 30% em 2019 para 37% ano passado. Mas afinal, como incentivar as mulheres a conquistarem, cada vez mais, as posições de liderança?

Para isso, é importante se apoderar de alguns conceitos e práticas. Abaixo, listamos quatro das mais importantes.

Liderando a si mesma

Liderar a si mesma significa entender os pontos positivos e negativos e abraçar ambos. É saber suas fortalezas e também lutar com nossa impostora interna, que nos impede de chegar em lugares que desejamos ou fazer coisas que gostaríamos de fazer.

Seja dona da sua carreira

O que queremos oferecer de bom para o mundo e para nós mesmas? No caminho para tentar identificar esse propósito, temos a necessidade de autoconhecimento, desta vez seguindo a abordagem de olhar para nós mesmas quando crianças, tentando identificar possíveis talentos, coisas que fazíamos muito bem e com muita facilidade e que, se desenvolvidas através da prática, poderiam se tornar habilidades importantes na vida adulta.É preciso ter clareza sobre nossos pontos mais fortes, valorizar nossa trajetória, compartilhar as vitórias que temos ao longo do caminho e comemorar cada pequena conquista. É importante fazer bom uso das redes sociais, identificando em qual rede nosso público-alvo está, não esperar feedback para melhorar e pensar em nós mesmas como uma marca.

Seja líder

Em um estudo realizado para entender gestores e suas ações, o Google concluiu que líderes têm papel determinante no desempenho, satisfação e retenção de colaboradoras(es). Logo, se a pessoa colaboradora não produz como esperado, nem sempre a culpa deve recair exclusivamente sobre os seus ombros.Ser líder é influenciar e desenvolver pessoas, conduzindo-as na busca da solução de algum problema. A diferença entre uma pessoa líder e uma pessoa gestora, é que a gestora foca muito mais em desenvolver processos enquanto a líder foca no desenvolvimento de pessoas. Seja líder!

Invista na imagem profissional

A imagem profissional é tão importante quanto a carreira em si. E, para isso, as mídias sociais são um dos melhores caminhos. A primeira dica para isso é investir em uma boa foto de perfil, que mostre todo o seu rosto, e reflita quem você é profissionalmente. A outra é escrever um texto que traga os principais pontos da sua trajetória profissional. Além de ter um perfil 100% preenchido, o que apresenta mais chances de reconhecimento.Aposte também nas recomendações. No LinkedIn é possível escrever recomendações sobre colegas de trabalho assim como recebê-las. Os depoimentos ajudam a rede a saber melhor sobre você como profissional “da boca” de quem já trabalhou com você.

Ao olhar para todos os tópicos, notamos que ser líder é muito além do que apenas gerenciar um time, mas sim, ter conhecimento próprio, do que queremos fazer, de quem queremos ser e entender como tudo isso se conecta, para então, ser possível desenvolver as pessoas da melhor forma possível.

Desenvolvedoras e membros do Comitê de Diversidade e Inclusão na BossaBox*

Imagem: Tima Miroshnichenko

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carreira*Marcia Vazquez

Muito se tem falado e muito se falará, ainda, da reforma da previdência proposta pelo governo federal. Todos os estudiosos, analistas e nós profissionais estamos interessados nela, mesmo que por óticas diferentes.

Analisando especificamente um dos componentes desta reforma, que é a idade mínima para aposentadoria, quero refletir sobre como este dado nos impulsiona a analisar nossa gestão de carreira.

No ciclo virtuoso da carreira é fundamental compreender as diferentes fases pelas quais passa um profissional e entender o contexto de valor de cada uma delas.

De acordo com Citrin e Smith (2005), na fase denominada de ‘Promessa’, que vai dos 20 aos 30 anos de idade, descobrem-se as aptidões e o valor intrínseco é o do potencial do capital humano.

Na fase seguinte, denominada de ‘Impulso’, que vai dos 30 aos 45 anos de idade, ocorre a consolidação da carreira e a busca do equilíbrio entre conhecimento, competência e poder, e o valor intrínseco é o da experiência adquirida.

Na fase final, denominada de ‘Colheita’, que vai dos 45 aos 60 anos, o profissional consolida a preparação dos sucessores, criando uma estratégia para se inovar, e o valor intrínseco é a revitalização da carreira.

Esta trajetória, percorrida pela maioria dos profissionais, e que deságua na aposentadoria, mostra o quanto é natural que a fase da ‘Colheita’ seja alcançada, diante dos avanços científicos – aumentando a longevidade, preservando a saúde mental, física e espiritual, e proporcionando mais qualidade de vida.

E hoje nos deparamos com a ocorrência da reforma da previdência que, fatalmente, deverá nos levar a uma reflexão – e ação –, de como vamos construir / gerir / manter nossa carreira para uma atuação profissional mais longa no tempo e, talvez, uma permanência maior na fase da ‘Colheita’.

Para uma eficiente gestão da carreira, com o intuito de torná-la sólida o bastante para manter nossa empregabilidade por mais tempo do que até agora, teremos de estar atentos primeiramente aos investimentos que fizemos, fazemos e faremos nesta carreira. Aqui cabem os nossos próprios investimentos, tanto quanto aqueles que nossos empregadores fizeram ou farão em nós. Isto tudo refletirá em nosso capital intelectual.

Em segundo lugar, igualmente importante, será nossa capacidade de identificar, criar e aproveitar as oportunidades da carreira. Aqui se esta evidenciando nossa competência de visualização do futuro, nossa habilidade de estabelecer desafios constantes, nossa manutenção do foco e nossa criação de mapas de percurso para a carreira.

Deveremos gerenciar os resultados alcançados, evidenciando não só os resultados quantitativos e financeiros, mas também os resultados qualitativos que se refletem nas novas maneiras de fazer algo. Penso que se estivermos sempre atentos à gestão da carreira desde a fase da ‘Promessa’ até a da ‘Colheita’, mesmo atingidos por uma reforma da previdência que nos faça permanecer mais tempo no mercado de trabalho, teremos a possibilidade de criar uma nova estratégia para guiar nossos passos profissionais.

No fim das contas, os 50, 60 ou 70 anos em nossas vidas serão um poderoso marco de nossa reinvenção!

*Marcia Vazquez é Coach certificada pela ICC – International Coach Community, graduada em Psicologia, MBA em Gestão de Pessoas, Pós-Graduada em Gestão de RH com especialização em Análise Transacional e Gestora do Capital Humano / Educação Corporativa da Thomas Case & Associados, consultoria com 40 anos de atividades, especializada na recolocação de profissionais no mercado e gestão de carreiras aliando tradição com constante inovação.

 

 

 

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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