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inddPor Julio Molinari*

 

De acordo com o IBGE, a produção industrial subiu 0,8% em maio perante abril, melhor desempenho para o mês desde a alta de 2,7% em 2011, ou seja, o melhor maio em seis anos.  Um dos motores propulsores da economia brasileira na indústria é  setor de alimentos e bebidas. No ano passado, o faturamento nominal cresceu 9,3% em relação a 2015, fechando o ano com R$ 614,3 bilhões, de acordo com o balanço econômico da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), composta pelos setores de produtos alimentares e bebidas. Com 32,5 mil empresas, é um dos setores que mais emprega: algo em torno de 1,6 milhão de trabalhadores.

Os números da ABIA com relação à produção foram de evolução de um ano para o outro, porém, ainda negativado, isto é, queda de 0,96%, embora um pouco melhor que o índice do ano anterior, quando ficou em -2,9% na produção. A expectativa é de que o setor possa recuperar-se na produção física, em volume, atingindo um percentual entre 0,6% a 1,2% de crescimento.

Em meio a um cenário de tímida recuperação econômica, cogitar aumento da capacidade produtiva traz à cabeça de empresários e representantes de entidades do setor um atributo fundamental: eficiência. Segundo dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), 28% dos alimentos são desperdiçados ao longo da cadeia produtiva, em média, na America Latina, e grande parte é devido aos processos de produção.

O caminho necessário para se atingir índices aceitáveis com relação à eficiência produtiva é a automação. O domínio das informações do processo industrial é peça fundamental. Podemos ter análises que indicam o que vai acontecer, antecipando medidas corretivas antes que uma parada ocorra ou mesmo que um produto saia do padrão de qualidade, por exemplo. O avanço da tecnologia é fundamental à eficiência produtiva: com a automação dos processos, a indústria de alimentos e bebidas pode obter ganhos entre 7% e 15%.

Embora o “custo Brasil” seja um entrave para a adoção em larga escala de soluções que visam aperfeiçoar a eficiência do processo produtivo, trata-se de um caminho natural e sem volta, uma vez que não há mais espaço para gastos desnecessários, não apenas pela cadeia de custos envolvidos, mas também pelos aspectos de segurança e meio ambiente.
* Julio Molinari é presidente da Danfoss na América Latina

 

 

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A produção industrial brasileira subiu 18,1% nos três primeiros meses de 2010 na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (4).

Segundo o instituto, o crescimento se deve aos bons resultados em 24 das 27 atividades econômicas pesquisadas. A maior influência ocorreu na fabricação de veículos, que subiu 38% de janeiro a março ante o mesmo período de 2009 e “manteve a liderança em termos de maior pressão positiva sobre o índice geral”, destacou o IBGE.

Também no primeiro trimestre deste ano, máquinas e equipamentos tiveram alta de 42,1%. O setor de metalurgia básica subiu 35,2%, produtos químicos, 25,6%, produtos de metal, 43%, e indústrias extrativas, 19,1%.

Na contramão ficou o setor de equipamentos de transporte, que teve queda de 11,3% na produção industrial do primeiro trimestre.

Em relação ao último trimestre de 2009, a indústria brasileira avançou 3% entre janeiro e março deste ano.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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