Visite o site da P&S Visite o site do Radar Industrial Visite o site da Banas Ir para página inicial RSS

0

O déficit da balança comercial preocupa. Este foi o tema mais comentado pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, na quarta-feira, 23 de junho, durante coletiva de imprensa para divulgação do balanço do setor nos cinco primeiros meses do ano. Enquanto as exportações registraram alta de 6,6%, para US$ 3,3 milhões no período em comparação com mesmo intervalo do ano passado, as importações alcançaram US$ 8,7 milhões, expansão de 9,9%.

“É a desindustrialização do segmento de máquinas e equipamentos crescendo a cada dia. O câmbio e a taxa de juros esgotam qualquer esforço. Sou uma voz no deserto, mas não deixarei de falar sobre isso sempre que puder. Não tem condição uma máquina produzida no Brasil custar 36% mais em relação a uma importada. Isso acaba com a indústria”, argumenta Aubert afirmando que a solução está no remodelamento dos tributos e no incentivo à produção local.

E mesmo o faturamento do setor tendo registrado aumento de 15,9% nos primeiros cinco meses do ano sobre igual período de 2009 (R$ 27,8 milhões), o presidente da entidade teme que o crescimento para o ano não chegue aos anunciados 15%. No comparativo dos meses de maio deste e do ano anterior, houve aumento de 12,9% (R$ 5,9 milhões), e dos cinco primeiros meses de 2008, antes da crise economica, e de 2010, o faturamento do setor obteve retração de 11,64%.

O crescimento de 2010, para o executivo, dá apenas uma falsa sensação de melhora no setor. “Comparado aos péssimos resultados de 2009, qualquer ano comum significaria crescimento.”

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

Acompanhe no material abaixo, divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, na terça-feira, 25 de maio, como se comportou o setor de máquinas e equipamentos nos primeiros quatro meses do ano. O faturamento registrou crescimento, mas a balanço comercial continua preocupando…

Embora o faturamento nominal do setor de máquinas e equipamentos continue crescendo, registrando um aumento de 15,8% no primeiro quadrimestre de 2010 em relação ao ano anterior, para Luiz Aubert Neto, presidente da ABIMAQ, o déficit da balança comercial continua sendo uma das maiores ameaças não só sobre o setor de máquinas e equipamentos como também sobre o parque industrial brasileiro como um todo.

“Enquanto as exportações registraram crescimento de 1,8% em relação ao ano anterior, passando de US$ 2554,54 milhões FOB para US$ 2599,43 milhões FOB, as importações cresceram 4.2% no mesmo período, passando de US$ 6463,62 FOB para US$ 6737,48 FOB”, afirma Aubert, que não tem poupado esforços junto ao governo no sentido de conter as importações, inclusive, e principalmente, de máquinas usadas, que representam outra grande ameaça ao setor.

Embora os indicadores sejam todos favoráveis, é importante que não se perca a capacidade de análise dos números como um todo para que não se crie um clima de otimismo sem embasamento, até porque registramos crescimento no número de empregos, de 4,4%, subindo de 232.755 em abril de 2009 para 242.885 em abril de 2010 e no nível de utilização da capacidade instalada que evoluiu 1,7%, passando de 80,16 para 81,55. “Mas não podemos perder de vista – alerta Aubert – que esses números referem-se a apenas utilização da capacidade instalada de um turno, restando ainda dois para serem preenchidos”.

Ainda segundo a associação, os pedidos em carteira também mostram um crescimento acima do faturamento nominal, atingindo 22,1%, evoluindo de 18,10 para 22,10 de semanas em média para atendimento dos pedidos.

Exportação

Entre os setores que apresentaram maior crescimento nas exportações durante o período, de acordo com a entidade, destaque para o segmento de máquinas para logística e construção civil, que obteve crescimento de 38,3% na venda de produtos para o mercado internacional, em comparação com o primeiro quadrimestre de 2009. As indústrias de máquinas para agricultura e máquinas para bens de consumo, com crescimento de 32,9% e 30,4%, respectivamente, completam a lista dos setores que mais venderam para o mercado externo. Entre os destaques negativos, os itens que representam as maiores perdas foram os destinados à indústria de máquinas para petróleo e energia renovável, com déficit equivalente a 56,5%, representando apenas 0,1% de todas as exportações do setor de máquinas e equipamentos.

No topo do principal destino dos produtos da indústria de máquinas nacional, os EUA receberam, entre janeiro e abril deste ano, cerca de US$ 398.908.626 FOB, valor 19,9% inferior ao registrado no mesmo intervalo de um ano atrás. Argentina, Holanda e México aparecem, nesta ordem, entre outros destinos que mais demandaram dos equipamentos da indústria de máquinas brasileira.

Importação

No setor de importação, o segmento que mais importou produtos durante os quatro primeiros meses de 2010 foi o de componentes para indústria de bens de capital, que cresceu 39,8% e chegou a mais de US$ 1 bilhão FOB.

Os países que mais exportaram seus produtos para o mercado doméstico nacional foram: EUA, Alemanha, China e Japão.

Destaques

Os setores que apresentaram maior desempenho no faturamento nominal, no acumulado até o mês em análise sobre mesmo quadrimestre do ano anterior, os maiores destaques foram a indústria de máquinas e equipamentos para madeira, que obteve crescimento de 97,6%, máquinas para artigos plásticos, com 86,7%, máquinas para acessórios têxteis, com 81,7% e bombas e motobombas, com 41,7%. A maior baixa foi vista na indústria de materiais de mecânica pesada, com déficit de 14,6%.

Fonte: Assessoria de Impresa

TAGS: , , , ,

Deixe seu comentário

0

O balanço do primeiro bimestre do ano divulgado ontem, 24 de março, pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, embora positivo, não agradou muito o presidente da entidade, Luiz Aubert Neto. No período, o faturamento bruto cresceu 21,6%, para R$ 10 bilhões, sobre o realizado em janeiro-fevereiro de 2009. “Não podemos falar que foi um desempenho ruim, mas a base de comparação é fraca por conta da crise economica no ano passado. Diante de 2008, que foi um ano bom para nossa indútria, teve queda de 13,9%.”

Analisando fevereiro isoladamente, a receita de R$ 5,29 bilhões representou expansão de 24% na comparação com o mesmo mês de 2009, e de 11,5% perante janeiro. O consumo aparente de máquinas e equipamentos – soma da produção e das importações menos as exportações – também cresceu no primeiro bimestre deste ano contra o anterior 10,4%, para R$ 13,8 bilhões.

A balança comercial também preocupa Aubert, que teme pelo avanço da China, que já aparece na terceira colocação na tabela dos países que exportam máquinas e equipamentos para o Brasil. Quem também amedronta é a Índia ná décima posição. “Não se assustem se a China daqui três, quatro meses passar a tradicional Alemanha. Nem a India que dentro de, no máximo, três anos figurará como um dos principais forcedores para o país.”

As exportações do setor em fevereiro somaram US$ 567 milhões, avanço de 21,9% com relação a janeiro e retração de 5% sobre fevereiro de 2009. Nos mesmo comparativo as importações atingiram US$ 1,548 bilhão, queda de 3,5% e alta de 11,3%, respectivamente.

No bimestre, o déficit da balança comercial do setor de máquinas e equipamentos atingiu US$ 2,1 bilhões, resultado de importações de US$ 3,152 bilhões e exportações de US$ 1,032 bilhão. Em relação ao primeiro bimestre de 2009, o déficit foi 15% maior. As exportações caíram 19% e as importações subiram 1,1%.

PSI – A renovação do Programa de Sustentação do Investimento, PSI, de acordo com Luiz Aubert Neto, é condição para que o setor reaja e consiga retomar o caminho do crescimento, verificado em 2008. Com data de vencimento marcada para junho próximo, o programa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, financia bens de capital com juros de 4,5% ao ano. “Só conseguiremos crescer de 15% a 20% este ano se o PSI for prorrogado. Por isso, todos os dias ligo para cobrar o governo!.”

TAGS: , , , ,

Deixe seu comentário

0

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) anunciou nesta segunda-feira (15), que na segunda semana de março as exportações somaram US$ 3,423 bilhões e importações US$ 3,341 bilhões.

No período, a balança comercial brasileira registrou superávit (diferença entre exportações e importações) de US$ 82 milhões, com uma média diária de US$ 16,4 milhões. Nesses cinco dias úteis – de 8 a 14 de março -, as exportações somaram US$ 3,423 bilhões (média diária de US$ 684,6 milhões) e as importações US$ 3,341 bilhões (média diária de US$ 668,2 milhões). A corrente de comércio (soma dos valores exportados e importados) do período foi de US$ 6,764 bilhões, o que significou negociações médias de US$ 1,352 bilhão por dia útil.

Mês

As exportações, nas duas primeiras semanas de março, somaram US$ 6,802 bilhões, com média diária de US$ 680,2 milhões. Esse desempenho foi 26,7% maior que a média diária registrada em março do ano passado (US$ 536,8 milhões). Já em relação a fevereiro de 2010, quando a média diária das exportações brasileiras ficou em US$ 677,6 milhões, o crescimento foi de US$ 0,4%.

Nos dez primeiros dias úteis de março, as importações totalizaram US$ 6,220 bilhões, com uma média diária de US$ 622 milhões. Esse valor ficou 36,1% acima do registrado como média diária das importações no mesmo mês do ano passado (US$ 457 milhões). Na comparação com o desempenho médio diário das importações em fevereiro deste ano (US$ 655,7 milhões) houve um decréscimo de 5,1%.

Ano

De janeiro à segunda semana de março (48 dias úteis), as exportações chegaram a US$ 30,304 bilhões (média diária de US$ 631,3 milhões), desempenho 25,9% maior do que a média diária das exportações no mesmo período de ano passado (US$ 501,3 milhões).

Na mesma comparação, as importações cresceram 31,4%, ao saírem de uma média diária de US$ 467,6 milhões, até a segunda semana de março de 2009, para US$ 614,5 milhões no mesmo período deste ano. De janeiro à segunda semana de março as importações atingiram US$ 29,495 bilhões.

O superávit comercial acumulado no ano foi de US$ 809 milhões (média diária de US$ 16,9 milhões), valor 50,1% menor que o saldo médio diário apresentado no mesmo período do ano passado (US$ 33,8 milhões).

TAGS: , , , ,

Deixe seu comentário

0

Nesta semana, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou os números da balança comercial brasileira na primeira semana de março. Entre os dias 1º e 7 deste mês, a balança comercial brasileira apresentou um superávit de US$ 500 milhões, com média diária, por dia útil, de US$ 100 milhões.

Na primeira semana do mês, as exportações somaram US$ 3,379 bilhões (média diária de US$ 675,8 milhões), e as importações US$ 2,879 (média diária de US$ 575,8 milhões).

A corrente de comércio (soma das exportações com as importações) chegou a US$ 6,258 bilhões (média diária de US$ 1,251 bilhão).

2010

De primeiro de janeiro à primeira semana de março, as exportações somaram US$ 26,881 bilhões, com média diária de US$ 625,1 milhões. Esse valor médio é 24,7% maior que o verificado no mesmo período de 2009 (média de US$ 501,1 milhões).

No mesmo período, as importações totalizaram US$ 26,154 bilhões, com média diária de US$ 608,2 milhões, valor 30,3% maior que o registrado de janeiro até a primeira semana de março de 2009 (média US$ 466,7 milhões).

No ano, o saldo comercial está superavitário em US$ 727 milhões (média por dia útil de R$ 16,9 milhões), resultado 50,9% menor que o do mesmo período do ano passado, quando foi registrado um superávit de US$ 1,516 bilhão (média diária de R$ 34,5 milhões).

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

A Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas, CSMIA, da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, importará aço por meio de um pool formado pelas associadas. O motivo: a indústria brasileira de máquinas agrícolas está perdendo competitividade devido à valorização excessiva do real em comparação ao dólar e ao alto preço do aço no mercado interno, principal insumo para a cadeia produtiva.

Após ver o faturamento do setor retrair 28,2% em 2009 e as exportações 52,6%, a câmara pensou em um meio de tornar seus produtos mais competitivos. A iniciativa é um dos principais focos de atuação da CSMIA neste início de ano.

Com o esperado crescimento da demanda para este ano a tendência que já se observa é o aumento de preços pelas indústrias de aço para recuperar margens. “O aço aqui é muito mais caro que na Europa, China e Estados Unidos. E isso não é devido somente à alta carga de impostos no país”, afirma Celso Casale, presidente da CSMIA.

Em outros mercados, é possível encontrar chapas de aço com qualidade semelhante ao produto brasileiro até 50 % mais barato, chegando aqui com valor pelo menos 20% inferior ao produzido no Brasil, mesmo incluindo os custos com transporte, impostos e demais despesas com importação.

Em 2009, o governo brasileiro impôs uma barreira alfandegária de 12% para a maioria dos tipos de aço comercializados aqui. A medida ainda vigora sob alegação de garantia dos empregos do setor durante a crise econômica sem considerar os efeitos adversos nos setores dependentes do aço para produzir bens com alto valor agregado.

“O aço no mercado externo continua sendo mais barato que no Brasil o que não deveria acontecer já que somos o maior produtor de minério de ferro no mundo. Não podemos ficar reféns das siderúrgicas nacionais e devemos buscar alternativas para acelerar a recuperação do setor no pós-crise.”

Até o momento cerca de 30 empresas se cadastraram para fazer parte do pool para importação em conjunto. O setor de máquinas e implementos agrícolas, excluído o segmento de tratores e colheitadeiras, usa aproximadamente 60 mil toneladas de aço/mês.

TAGS: , , , , ,

Deixe seu comentário

0

Na quarta-feira, 9, a Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei) realizou almoço em São Paulo para divulgar os resultados de 2009 e comentar as perspectivas para 2010. Confira o texto enviado pela entidade:

Os importadores de máquinas-ferramenta e equipamentos industriais chegam ao final de 2009 com o movimento de cerca de US$ 1,5 bilhão em negócios. Este valor corresponde a 55% do volume total negociado em 2008 – considerado o melhor ano para o setor – e é inferior a 2007, que fechou em US$ 2 bilhões. “O mercado ficou praticamente paralisado no primeiro semestre, em decorrência da crise econômica mundial. O ritmo de vendas só começou a voltar a partir do final de agosto”, comenta Thomas Lee, presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (ABIMEI).

Para 2010, a expectativa é de um volume 50% maior do que em 2009, mas ainda assim distante dos US$ 2,6 bilhões negociados no ano passado.  “A economia interna já demonstra melhora, o consumidor está mais confiante e a indústria planeja reinvestir. Devemos fechar 2010 com US$ 2,2 bilhões negociados”, analisa Lee. 

Segundo o presidente da ABIMEI, o setor foi um dos que mais sofreu com a crise financeira, devido, principalmente, a somatória de quatro fatores: alta ociosidade das indústrias, queda nas exportações, falta de crédito para bens de capital importados e inadimplência elevada. “O crédito sumiu para todos os setores, mas a falta de uma política de financiamento para a renovação do parque industrial brasileiro, sobretudo em relação às máquinas importadas, dificultou extremamente o nosso segmento”.  Por outro lado, diz ele, o real forte e a queda de consumo nos países mais desenvolvidos derrubaram as exportações e a inadimplência no setor, que era praticamente zero, chegou a 5%, “o que é muito alta para nós”, afirma Lee.

Para o presidente da ABIMEI, o estímulo à indústria automotiva e de linha branca foram pontos positivos da política econômica do Governo para enfrentar a crise, mas como os estoques estavam muito altos, somente agora, no final do ano, o setor começou a sentir os seus efeitos. “As empresas importadoras ainda estão se reorganizando, depois de tantas dificuldades que o setor passou em 2009”, diz Thomas Lee.

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, divulgou na segunda-feira, 15 de junho, sua carta de repúdio sobre a questão do aumento da tarifa de importação do aço. Segue a íntegra do documento:

A ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) manifestou reprovação em relação ao aumento da tarifa de importação do Aço, que passou essa semana de zero para 12% (em alguns casos14%). De acordo com José Velloso, diretor de mercado interno e vice-presidente da ABIMAQ, a associação considera a medida desnecessária e prejudicial ao país e acredita que o governo deveria ter ouvido toda a cadeia produtiva antes de adotar esse aumento.

A ABIMAQ defende que não deveria haver imposto de importação sobre as matérias-primas, como o aço. O Brasil é um país rico em minério de ferro (principal matéria prima do aço) e tem mão-de-obra barata. No entanto, sem qualquer justificativa, produz aço de forma ineficiente. “O Aço nacional é de 30% a 60% mais caro do que no resto do mundo”, afirma Velloso.

O vice-presidente da ABIMAQ explica, ainda, que o setor de máquinas e equipamentos, tem muita dificuldade em importar o aço pois é composto por 4500 empresas, em sua maioria de pequeno porte. Individualmente estas empresas têm consumo baixo para justificar a importação. Portanto o setor de máquinas e equipamentos importa muito pouco desta matéria prima. Os números utilizados para justificar a redução das tarifas é composto na sua maioria de material sem produção nacional.

“O país está protegendo a indústria siderúrgica, que é um setor que emprega pouco e gera pouca riqueza, pois tem pouco valor agregado, em detrimento de indústrias como as de máquinas e equipamentos, construção civil e automobilística, que empregam mais e geram mais riqueza e renda para o país”, disse.

Além disso, Velloso citou as diferenças entre as tarifas de importação de máquinas e as de matérias-primas como um exemplo da desvantagem sofrida pelo setor de máquinas e equipamentos. “A tarifa média de importação de máquinas é de 6%, e o aço, que é matéria-prima, tem maior proteção do que o produto acabado”, afirma, acrescentando que o governo deveria incentivar a exportação de produtos manufaturados, que possuem valor agregado e beneficiam toda a cadeia produtiva.

Para Velloso, a medida foi tomada em função do forte lobby político exercido pelo setor siderúrgico e perpetua a ineficiência deste setor no país.

TAGS: ,

Deixe seu comentário

0

De segunda-feira, 1º de junho, até quarta-feira, 3 – os três primeiros dias da FIEE, que segue até a sexta, 5 –, a Lacerda Sistemas de Energia contabilizou 750 visitantes em seu estande, número considerado bastante positivo por Tulio da Silva Vasconcelos, gerente de marketing da empresa. “Estivemos fora desta feira por três anos e agora voltamos para divulgar nosso principal objetivo para 2009: que estamos ampliando nossa atuação para a América Latina. Por ser um evento internacional, é um excelente lugar para nos posicionarmos como exportadores.”

Para a nova investida – é a primeira vez que a empresa exportará diretamente seus produtos para outros países –, a companhia já contratou um gerente comercial com vasta experiência nos mercados latino-americanos.

Há 17 anos a Lacerda distribui produtos para o mercado nacional, mas somente nos últimos 4 é que começou as fabricar seus próprios no-breaks e estabilizadores. Também comercializa, com a marca Lacerda, equipamentos de origem italiana, a linha SAI.

Vasconcelos afirma que a atuação na América Latina e o fornecimento para órgãos públicos (1/3 do total) ajudarão a encerrar 2009 com crescimento de 20% no faturamento: “Não é o mesmo patamar que estávamos mantendo de 6 anos para cá, de incremento de 35% ao ano, mas é uma evolução bastante representativa, considerando que registramos queda da ordem de 30% desde setembro”.

Lançamento – Engajada nas questões de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente, a Lacerda apresenta durante a FIEE sua nova linha de equipamentos EccoPower, projetada e fabricada para reduzir o consumo de energia em até 40%, podendo chegar a 50% com a opção Eco Mode.

Todos os produtos da empresa receberam a qualificação da linha EccoPower, pois utilizam baterias, característica que permite o correto descarte das mesmas. A partir de agora, o cliente que adquirir novas baterias Lacerda também terá desconto.

TAGS: , , , , , ,

Deixe seu comentário

0

Como todos os meses, hoje foi realizada a coletiva para a imprensa na Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, para divulgação dos números do setor. E como – de novo – todos os meses o encontro foi marcado por reclamações e apelos da diretoria da entidade aos governos.

Confesso que quando peguei o release para ler, fiquei meio down, ainda mais depois do clima positivo que saí da Feimafe. Os números (veja abaixo) estão praticamente todos negativos e em porcentuais de dois dígitos. Ouvimos, eu e os demais jornalistas, várias explicações do vice-presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza, sobre os números em queda, até que comecei a reparar nos gráficos mostrados durante a apresentação do balanço.

Levando em conta muito do que ouvimos, eu e Kleber, nas entrevistas com executivos durante a Feimafe e em outros lugares, e vendo as barrinhas dos gráficos, pensei ser realmente difícil que as indústrias mantenham os mesmo volumes de 2008. Claro, porque 2008 foi um ano excepcional. É o que todos dizem, e foi mesmo.

Então, não quero desmerecer a preocupação do segmento, ao contrário. Mas também não quero “comprar” toda e qualquer ideia que me vendam. Os níveis deste ano, até agora, são muito semelhantes aos de 2006 e 2007. Agora resta acompanhar como se comportarão daqui para frente.

Para voltar ao patamar de 2008, considerado um bom ano pela entidade, Pastoriza afirma ser preciso que o governo federal desonere urgentemente os investimentos em, pelo menos, 25%, porcentual referente aos impostos federal e estaduais pagos na compra de máquinas e equipamentos. “Não estamos pedindo renúncia, mas antecipação da devolução do dinheiro dos impostos, que hoje leva até 48 meses para voltar às mãos do comprador. Se retornar antes, antes ele terá fluxo de caixa. Haverá um “desengavetamento” do dinheiro.”

Balanço – Depois de aumentar 30,1% de fevereiro para março, o faturamento nominal da indústria de bens de capital voltou a cair no mês passado, para R$ 4,72 bilhões, volume 17,2% inferior comparado a março. Sobre a receita de abril de 2008, a baixa foi de 25%. No quadrimestre, o faturamento somou R$ 18,7 bilhões, retração nominal de 20% diante do mesmo período anterior.

Segundo a Abimaq, o consumo aparente do setor (produção – exportação + importação) caiu apenas 1,9% no primeiro quadrimestre, ao totalizar R$ 27,61 bilhões. No mesmo comparativo, as importações cresceram 3,6%, para US$ 6,458 bilhões, e as exportações decresceram 26,7%, a US$ 2,554 bilhões.

TAGS: , , , , , , ,

Deixe seu comentário

BUSCA

CATEGORIAS

SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

ARQUIVO

máquinas exportação importação IBGE Perspectivas Oportunidade PIB CNI máquina Revista P&S Evento Pesquisa inovação Feira Internacional da Mecânica Meio Ambiente Industrial Artigo FIESP Investimento meio ambiente sustentabilidade Lançamento máquinas e equipamentos mercado Economia Feimafe tecnologia Feira indústria Site P&S Radar Industrial