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download“Aumentar os juros não vai contribuir em nada para diminuir a inflação, até porque, o crescimento do PIB deste ano deve ser zero,  logo, não há como frear a economia. Para levar a inflação a níveis mais baixos é preciso urgentemente diminuir o custo de se produzir no Brasil e incentivar investimentos que aumentem a oferta e a concorrência. A decisão que o Copom acaba de adotar de aumentar a Selic para 11,25% ao ano não atende às necessidades do Brasil. Os juros altos esgotaram-se como único mecanismo de controle à inflação. Precisamos, sim, de ações estruturadas em médio e longo prazos para que a taxa básica de juros do Brasil deixe de ser refém do problema fiscal. Com o capital político conquistado com a reeleição, mas também precisando ouvir o clamor por mudanças de quase 50% do eleitorado que não votou nela, a presidente Dilma Rousseff precisa articular, rapidamente, forças que lhe permitam reduzir o déficit orçamentário e, consequentemente, a pressão sobre os juros. O alto custo do capital prejudica o aporte de investimento em empreendimentos produtivos.

 

O único caminho para voltarmos a crescer, sem inflação, é realizar mudanças profundas nas políticas fiscal e industrial, além de aumentar a competitividade para se produzir no Brasil a custos mais baixos. O custo de produção no Brasil é pelo menos 34% superior ao dos nossos concorrentes. Na indústria de transformação do plástico, que reúne 11.670 empresas, já começamos a sentir os reflexos na redução de postos de trabalho. Estamos operando com 67% a 70% de nossa capacidade, quando o normal é de 75% a 80%. A previsão para o fechamento do ano é de crescimento próximo a zero ou até mesmo negativo”.

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Segundo presidente da Confederação, valorização do dólar em relação ao real não traz pressão inflacionária

Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), afirmou esta semana que a valorização do dólar em relação ao real não traz pressão inflacionária, mas competitividade à indústria brasileira,

Segundo ele, não há risco nem de contaminação de preços através de insumos mais caros, importados ou cotados em dólares.

Andrade ressalta que não há pressão inflacionária pelo câmbio, mesmo chegando a um patamar de R$ 2,00.

O executivo acredita que o dólar mais forte vai aumentar investimentos nos setores que estavam perdendo potência, como máquinas e equipamentos e indústria de autopeças.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também citou o assunto nesta segunda-feira,14, que a alta do dólar em relação ao real beneficia a economia do Brasil , por este motivo, não preocupa o governo.

Mantega também lembrou da importância da valorização da moeda norte-americana para a indústria nacional

Hoje, na cotação máxima do mercado à vista, o dólar chegou a subir 1,79% em relação à sexta-feira passada (11 de maio), para R$ 1,987.

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Segundo economistas, a bolsa brasileira caiu 30% em 2011. Este fato resultou na perda de valor de mercado de algumas empresas em aproximadamente 50%. Esta porcentagem, porém, pode ser recuperada. Contudo, estas empresas perdem o poder de investimentos momentaneamente, o que barra o crescimento do País e causa efeito imediatamente na bolsa/câmbio.

Para que se entenda este processo em cadeia, é preciso ressaltar que o Brasil é grande exportador de commodities, como minério de ferro, soja, cujos preços podem cair. A inflação na China também influi, já que pode significar menos compra desses produtos. Até o final do ano, a previsão de crescimento para o Brasil é de 3,5%. Em 2010 foi de  7,5%.

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A inflação – que ultrapassou o teto da meta no acumulado anual até abril, com 6,51% – deve se manter crescente na opinião de 71% dos consumidores. A informação é do Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) de maio, divulgado nesta segunda-feira, 30 de maio, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

É o maior percentual apresentado pelo indicador desde setembro de 2001. “A preocupação dos consumidores com relação à inflação está muito acima do usual”, destaca a pesquisa. O economista da CNI Marcelo Azevedo afirma que o aumento dos alugueis, dos alimentos e dos combustíveis, itens altamente sensíveis ao bolso do consumidor, tem influenciado o pessmismo sobre a trajetória da inflação. Apesar da preocupação dos consumidores com o comportamento da inflação, o INEC se manteve estável em maio, interrompendo uma trajetória de seis meses consecutivos de queda.

 O índice de expectativa de crescimento da renda pessoal aumentou 1,1% sobre abril e está 0,4% acima do registrado em maio de 2010. Já os indicadores de situação financeira e endividamento recuaram 0,9% em maio na comparação com o mês anterior, ficando ambos abaixo do assinalado em maio de 2010. A expectativa de compras de bens de maior valor continuou praticamente estável, recuando apenas 0,1% sobre abril e 0,3% na comparação com maio de 2010.

pesquisaO INEC ouviu 2.002 pessoas em todo o país de 12 a 16 de maio.

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A competitividade da indústria brasileira teve queda justificada pelo avanço no preço da energia elétrica e do gás natural.Algumas empresas desistiram de ampliar suas fábricas, outras perderam mercado para os importados e há ainda aquelas que já estudam alternativas nos países vizinhos.

Com números extremamente altos, em seis anos, o preço do gás nacional subiu 266% (segundo a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres – Abrace) e o da energia elétrica, 51%, enquanto a inflação ficou em 40%.

Em 2007, em crise no abastecimento, a Petrobrás renegociou os contratos com as distribuidoras e os preços subiram cerca de 30%, conforme afirmação do presidente da consultoria Gas Energy, Marco Tavares para o jornal Estado de São Paulo. Embora o balanço entre oferta e demanda tenha se equilibrado, os preços continuaram elevados. A tarifa de energia não fica atrás. É a terceira maior do mundo, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Em busca de competitividade as companhias estão buscando novas alternativas nos países vizinhos, como é o caso da Rio Tinto Alcan que desenvolve estudo para uma unidade produtora de 500 mil toneladas de alumínio no Paraguai – a empresa quer usar a energia mais barata de Itaipu. Porém, segundo especialistas, a expectativa é de novos aumentos nos preços da energia.

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Você conhece o Sentimento dos Especialistas em Economia?
A sigla ISE, ou Índice de Sentimento dos Especialistas em Economia, retrata a visão de analistas de mercado sobre a situação econômica e financeira do País em relação aos demais. O índice é calculado pela Fecomercio em parceria com a Ordem dos Economistas do Brasil (OEB).
Para se ter uma ideia, em outubro, o ISE registrou alta de 3,1% em relação a setembro, chegando aos 111,5 pontos, mantendo-se no patamar de otimismo (acima de 100 pontos). Em comparação a igual mês do ano passado, a alta foi ainda maior de 29%.
Esses números só reforçam o que temos comentado aqui neste espaço em relação ao otimismo da nossa indústria. Alguns empresários levantam essa bandeira, outros continuam receosos.
Para esses com o pé atrás, fica o alento: os economistas ainda continuam receosos com relação a três fatores: Gastos Públicos (14,1 pontos; +1,4%), Taxa de Inflação (81,9 pontos; -18%) e Taxa de Juros (78,6 pontos; -6,5%). Apesar do item Gastos Públicos apresentar uma pequena elevação este mês, está bem abaixo do patamar de otimismo (100 pontos).
Os economistas acreditam que a tendência da taxa de inflação atual e futura (daqui a um ano) é de alta, o que é atribuído ao forte aumento dos gastos públicos, principalmente os de custeio e que normalmente crescem em período eleitoral (2010), além da consequência dos estímulos que o governo ofereceu para resgatar a atividade econômica da crise financeira.
“O Banco Central deverá começar, a partir do início de 2010, a subir novamente a taxa básica de juros (SELIC) para tentar conter uma maior liquidez (excesso de moeda) no mercado”, analisa o economista da Fecomercio Guilherme Dietze. Na avaliação dele, a taxa de juros, tanto no contexto atual quanto para daqui a um ano, está inadequada para a economia.
A boa notícia fica por conta dos itens Nível de Atividade Interna – PIB (176,6 pontos, +7,5%), Cenário Internacional (168,6 pontos, +8,5%), Nível de Emprego (142,3 pontos, +15%), Salários Reais (119,8 pontos, +14,5%), Oferta de Crédito ao Consumidor (114,7 pontos, -5,6%) e Taxa de Câmbio (106,4 pontos, +1%).
Para a Fecomercio, o otimismo nesses indicadores se deve a dados positivos do cenário nacional e internacional, mostrando que a crise é coisa do passado e que a economia está entrando em uma nova fase de crescimento.
Qual é o seu “índice de sentimento” para os próximos anos?

A sigla ISE, ou Índice de Sentimento dos Especialistas em Economia, retrata a visão de analistas de mercado sobre a situação econômica e financeira do País em relação aos demais. O índice é calculado pela Fecomercio em parceria com a Ordem dos Economistas do Brasil (OEB).

Para se ter uma ideia, em outubro, o ISE registrou alta de 3,1% em relação a setembro, chegando aos 111,5 pontos, mantendo-se no patamar de otimismo (acima de 100 pontos). Em comparação a igual mês do ano passado, a alta foi ainda maior de 29%.

Esses números só reforçam o que temos comentado aqui neste espaço em relação ao otimismo da nossa indústria. Alguns empresários levantam essa bandeira, outros continuam receosos.

Para esses com o pé atrás, fica o argumento: os economistas ainda continuam receosos com relação a três fatores: Gastos Públicos (14,1 pontos; +1,4%), Taxa de Inflação (81,9 pontos; -18%) e Taxa de Juros (78,6 pontos; -6,5%). Apesar do item Gastos Públicos apresentar uma pequena elevação este mês, está bem abaixo do patamar de otimismo (100 pontos).

Os economistas acreditam que a tendência da taxa de inflação atual e futura (daqui a um ano) é de alta, o que é atribuído ao forte aumento dos gastos públicos, principalmente os de custeio e que normalmente crescem em período eleitoral (2010), além da consequência dos estímulos que o governo ofereceu para resgatar a atividade econômica da crise financeira.

“O Banco Central deverá começar, a partir do início de 2010, a subir novamente a taxa básica de juros (SELIC) para tentar conter uma maior liquidez (excesso de moeda) no mercado”, analisa o economista da Fecomercio Guilherme Dietze. Na avaliação dele, a taxa de juros, tanto no contexto atual quanto para daqui a um ano, está inadequada para a economia.

A boa notícia fica por conta dos itens Nível de Atividade Interna – PIB (176,6 pontos, +7,5%), Cenário Internacional (168,6 pontos, +8,5%), Nível de Emprego (142,3 pontos, +15%), Salários Reais (119,8 pontos, +14,5%), Oferta de Crédito ao Consumidor (114,7 pontos, -5,6%) e Taxa de Câmbio (106,4 pontos, +1%).

Para a Fecomercio, o otimismo nesses indicadores se deve a dados positivos do cenário nacional e internacional, mostrando que a crise é coisa do passado e que a economia está entrando em uma nova fase de crescimento.

E qual é o seu “índice de sentimento” para os próximos meses?

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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