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Com a falta de crédito que assola o Brasil neste momento de crise econômica, pipocam a todo o instante notícias de linhas de financiamento com ofertas das mais variadas. Entretanto, o que quase nunca fica claro é que as exigências para os empréstimos são tantas e as taxas tão altas que, na maioria das vezes, o pequeno e médio empresário, principalmente (já que de longe é o mais afetado diante deste cenário), continua na mesma, sem conseguir o dinheiro necessário para girar seu negócio.

Com vistas exatamente nesse tipo de situação, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, ampliou o valor máximo no Programa Especial de Crédito, PEC, de R$ 50 milhões por empresa beneficiária para R$ 200 milhões, limitada a 20% da Receita Operacional Bruta, ROB, do último exercício fiscal. Para fins de cálculo desse limite de 20% será considerada a ROB individual da própria beneficiária, ainda que ela pertença a um grupo econômico.

O PEC é uma linha de crédito destinada ao financiamento de capital de giro de empresas brasileiras, com dotação orçamentária de R$ 6 bilhões e prazo de vigência até 31 de dezembro próximo. Essa linha tem por objetivo promover a competitividade das empresas dos setores de indústria, comércio e serviços.

A direção do BNDES assegura que essa medida visa suprir a escassez de crédito no mercado, contribuindo, assim, para o desenvolvimento e fortalecimento da atividade produtiva do País. Os financiamentos serão concedidos pelo BNDES de forma indireta, por meio da rede de agentes financeiros credenciados pelo banco de fomento. Também serão possíveis operações diretas com fiança bancária.

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De volta ao boletim Focus

Icone Economia,Opinião | Por em 13 de abril de 2009

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Conforme prometido em meu post de 06 de abril (Todo cuidado é pouco), cá está mais um resultado da pesquisa semanal realizada pelo Banco Central, com aproximadamente cem instituições financeiras, que dá origem ao boletim Focus. E, exatamente como comentado, a velocidade com que os números mudam realmente impressiona.

Vejam só: em apenas uma semana a expectativa de contração da economia brasileira – Produto Interno Bruto (PIB) – para este ano passou de 0,19% para 0,30%, de acordo com o relatório. O pormenor é que na semana retrasada a indicação era de estabilidade. Fico pensando o que leva esses analistas consultados a mudarem tão rapidamente de opinião. Quando descobrir ao certo, prometo comentar.

De qualquer modo, reforço aqui meu desejo de que o “mundo” pense muito bem, e com calma, ao tomar qualquer decisão importante. E que não seja com base em dados que mudam toda semana!

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Todo cuidado é pouco

Icone Economia,Opinião | Por em 6 de abril de 2009

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A notícia abaixo, destaque dos principais veículos de comunicação nesta segunda-feira, 06 de abril, escrita com base no relatório Focus do Banco Central, ganha um peso absurdo em momentos econômicos incertos como o que o mundo está vivendo atualmente. Diante de tamanho pessimismo dos entrevistados, torço para que ninguém tome decisões importantes com base nisso.

Explico porque: o PIB que na semana passada apontava estabilidade, nesta já revela expectativa de queda de 0,19% e, pior, reforçando tratar-se do primeiro resultado negativo desde 1992. Honestamente, isso me soa como especulação, ainda mais levando em conta a fonte de onde nasce a informação. Para quem não sabe, o boletim Focus relata as projeções do mercado com base em consulta a aproximadamente cem instituições financeiras durante a semana anterior.

Na minha opinião, é importante ter sim um parâmetro, mas que deve ser analisado com todo critério, e cuidado, para não se fazer da onda de negativismo, a tônica do dia-a-dia. Até porque os números desse relatório mudam com uma intensidade tremenda. Na próxima semana colocarei aqui os dados e então veremos que números novos o relatório apresentará.
Mercado prevê 1ª queda do PIB do Brasil desde 1992 e inflação abaixo da meta

SÃO PAULO, 6 de abril (Reuters) – O mercado financeiro acredita que a crise mundial levará a economia brasileira a uma contração neste ano pela primeira vez desde 1992, segundo o relatório Focus divulgado nesta segunda-feira.

A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 caiu de estabilidade na semana anterior para queda de 0,19%. O cenário para 2010 permaneceu em crescimento de 3,50%.

A última vez em que o PIB brasileiro ficou negativo foi em 1992, segundo série histórica do BC, quando caiu 0,5%.

O mercado também reduziu sua previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano e do próximo, para respectivamente 4,26 e 4,46%. Na semana anterior, as estimativas eram de 4,32% para 2009 e de 4,5% para 2010.

Ambos os números estão agora abaixo do centro da meta perseguido pelo governo, de 4,50%.

O prognóstico para a Selic deste ano foi mantido em 9,25% e para o próximo caiu de 9,50% na sondagem passada para 9,38%.

O mercado manteve também a visão para a Selic na reunião de abril do Comitê de Política Monetária (Copom), em 10,10%.

A expectativa para a produção industrial neste ano passou de queda de 2,74% para declínio de 3,06%.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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