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O resultado do IPCA referente ao mês de setembro registrou alta de 0,57% e no acumulado do ano foi de 3,77% ante 4,97% do mesmo período do ano anterior. O indicador ficou levemente superior a nossa expectativa (0,54%) e com a mediana das expectativas do mercado (0,56%). O resultado do último mês apresentou aceleração em relação ao indicador de agosto (0,41%), e é o maior índice para um mês de setembro desde 2003 (0,78%).

É importante destacar que o resultado do IPCA acumulado até setembro já representa 83,7% da meta central de 4,50% e, considerando o teto de 6,50%, já consumiu 58%. Para que o IPCA de 2012 fique dentro da meta central é necessário que a média mensal do indicador no último trimestre do ano seja no máximo de 0,25%, porém, nossas estimativas apontam para média de 0,48% e, portanto, determinando uma taxa de 5,3% para o ano.
Os grupos Alimentos e Bebidas e Habitação foram os que tiveram maior peso na aceleração do índice no último mês. O grupo Alimentação e Bebidas registrou alta de 1,26% em setembro, com impacto de 0,30 ponto porcentual (p.p.) na taxa de 0,57% do IPCA do mês, ou seja, mais da metade da inflação de setembro. A alta dos preços dos alimentos reflete a aceleração da cotação das commodities no mercado externo, ainda em decorrência da quebra de safra de grãos nos EUA.
As despesas com Habitação tiveram o segundo maior peso na inflação de setembro, acelerando para 0,71% ante 0,22% em agosto. Em sentido oposto, os grupos: Educação e Artigos Residenciais foram os que apresentaram maior arrefecimento, com recuo de 0,41 p.p. e 0,22 p.p. em relação a agosto, respectivamente.
Estimativa para o IPCA-15 e IPCA “cheio” de outubro

Para o mês de outubro, esperamos que o IPCA-15 recue para 0,41% (ante 0,48% em setembro), de tal maneira que o IPCA “cheio” deva também desacelerar, encerrando o mês em 0,46%. A desaceleração do IPCA em outubro decorrerá da menor pressão dos grupos: Alimentos e Bebidas e Saúde e Cuidados Pessoas. No entanto, o indicador continuará sendo pressionado em decorrência dos grupos: Habitação, Vestuário e Despesas Pessoais. Cabe salientar que, mesmo com o avanço da inflação levemente acima da nossa projeção, não foram alteradas as perspectivas para o encerramento do ano (5,3%).
Impactos e perspectivas para a próxima reunião do Copom

Desde o início de setembro, segundo dados diários da pesquisa Focus-Bacen, a expectativa do mercado para o IPCA de 2012 tem se deteriorado em função da volatilidade dos preços dos alimentos no mercado internacional. Entre o início de julho e o encerramento de setembro, a mediana das expectativas para inflação avançou de 4,94% para 5,36%, se distanciando do centro da meta (4,50%). Já para o encerramento de 2013, a expectativa persiste em torno de 5,50% desde maio deste ano.

Apesar da deterioração observada nas expectativas para inflação, não há preocupação quanto a condução da Política Monetária, uma vez que o IPCA não ameaça o teto da meta (6,50%), tanto para 2012 como para 2013, portanto, preservando o espaço para nova redução da taxa Selic, como foi em agosto de 2011.

Adicionalmente ao cenário das expectativas de inflação, a tímida retomada da produção industrial no início do segundo semestre e os índices de inflação correntes em aceleração por eventos conjunturais (inflação de oferta), amparam nosso cenário de novo corte na taxa básica de juros, porém, dessa vez com parcimônia: 0,25 p.p.

Fonte: Austin

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O início da safra da cana-de-açúcar , com aumento da oferta de álcool,permitiu queda de 11,34% do produto em maio, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o que ocasionou queda no IPCA(Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ), 0,77% em abril para 0,47% em maio.

A gasolina, foi de 6,26% em abril para 0,85% em maio. Especialistas dizem que os preços altos desestimularam o consumo, apesar da freada em abril, a gasolina acumula alta de 10,51% no ano. No coso do álcool, o aumento é maior: 16,22%.

Os combustíveis pressionaram o grupo transporte (alta de 4,98%) no ano, que teve um quarto da variação acumulada do IPCA no ano (3,71%). Alimentos tiveram aceleração de abril (0,58%) para maio (0,63%) por consequência do aumento das carnes (0,25%), do leite (3,15%) e do tomate (9,41%).

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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