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Estudo do Ipea, divulgado na quinta-feira (11), mostra que a desvalorização cambial constatada em alguns países, como a China e os Estados Unidos, pode afetar o Brasil e anular as tarifas de proteção comercial negociadas OMC. O estudo aponta que a desvalorização cambial acaba também servindo como subsídios às exportações desses países e como sobretaxas às suas importações, transformando-se em barreiras mais eficazes que as tarifas aplicadas.

Segundo o presidente da ABINEE, Humberto Barbato, o trabalho do Ipea ratifica o que ele já vem apontando há muito tempo, e ilustra a concorrência que as empresas instaladas no Brasil enfrentam, principalmente, em relação aos produtos chineses. “A China usa a moeda desvalorizada como mecanismo de competitividade, ou seja, como subsídio direto. Em contrapartida, o câmbio brasileiro age de forma oposta, roubando a capacidade competitiva das empresas instaladas no país”, diz Barbato.

Ele acrescenta que o pacote de estímulos à indústria, aliado com outras medidas de combate à especulação no mercado financeiro, apenas servem como uma espécie de paliativo para uma questão mais ampla, que seria a promoção de mudanças no atual modelo de política cambial brasileiro. Ainda assim, enquanto a questão do câmbio – sujeita a fatores externos – não é equacionada, o presidente da ABINEE reforça a necessidade do país elevar a alíquota do Imposto sobre Importações de alguns produtos para até 35%, limite permitido pela OMC, como forma de amenizar o impacto nocivo da valorização do Real.

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Valor já é 38% maior que os R$ 13 bilhões destinados ao Bolsa-Família em 2009

Segundo cálculo feito pelo pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Mansueto Almeida, contribuintes brasileiros vão gastar quase R$ 21 bilhões ao ano com os subsídios embutidos nos empréstimos do Tesouro Nacional para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Este valor já é 38% maior que os R$ 13 bilhões destinados ao Bolsa-Família em 2009.

Dados do Banco Central mostram que o BNDES recebeu R$ 236 bilhões em repasses do Tesouro entre 2008 e 2010 para combater a crise e financiar os investimentos. Somados aos R$ 60 bilhões que podem ser repassados em 2011 (o valor ainda não foi divulgado, mas fontes informam que esse é o montante solicitado pelo banco), os recursos chegariam a R$ 296 bilhões.

Esses empréstimos embutem um subsídio para as operações do BNDES, porque o Tesouro consegue esse dinheiro no mercado pagando juros entre 10,75% (Selic) e 12,5% (NTN-F, título prefixado de longo prazo), mas empresta ao BNDES cobrando 6% (TJLP, taxa de juro de longo prazo). O diferencial entre os juros são os subsídios.

O levantamento feito pelo economista do Ipea mostra que os subsídios variam entre R$ 11,6 bilhões (se o dinheiro for captado pelo Tesouro pagando Selic) e R$ 15,9 bilhões (se o Tesouro emitir título de longo prazo). Também foi incluído no cálculo os R$ 5 bilhões de custo do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que financia a compra de máquinas. Portanto, os subsídios totais variam entre R$ 16,6 bilhões e R$ 20,8 bilhões.

Segundo a assessoria de imprensa do BNDES, os benefícios são mais facilmente mensuráveis porque estão concentrados no curto prazo, enquanto os custos incidem ao longo dos anos e não houve consenso sobre a convergência entre TJLP e Selic.

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O Sensor Econômico referente a dezembro de 2009 apresentou elevação de 2,3 pontos em relação a novembro, tendo registrado 31,5 pontos. Esse resultado do indicador das expectativas do setor produtivo sobre o futuro da economia, medido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), representa um crescimento da confiança no crescimento econômico e na melhoria social, ainda que pequeno.

As expectativas entre novembro e dezembro melhoraram, principalmente nos aspectos contas nacionais e desempenho das empresas. O índice do desempenho das empresas passou de 23,6 pontos em novembro para 29,0 em dezembro, para o que contribuíram expectativas de mais contratações e ampliação da capacidade produtiva. No mesmo período, os índices dos parâmetros econômicos e do aspecto social apresentaram variação positiva, mas pouco significativa.

Desde janeiro de 2009, quando o Sensor registrou 6,8 pontos, apontando apreensão, o indicador evoluiu consideravelmente. A melhora das expectativas foi maior a partir de junho: o Sensor apresentou crescimento acelerado entre junho e agosto e moderado a partir de setembro, tendo passado da faixa de apreensão à faixa de confiança. A análise por aspecto revela que, ao longo de 2009, os índices das contas nacionais e desempenho das empresas tiveram o maior crescimento; aspecto social experimentou elevação menor, enquanto o índice dos parâmetros econômicos recuou.

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, divulgou recentemente a Carta de Conjuntura de setembro. Quem resume seu conteúdo é Roberto Messenberg, coordenador do Grupo de Análise e Previsões, GAP, do instituto: “A economia brasileira atravessa um período de absoluta tranquilidade em vista da dimensão da crise internacional”.

Na carta estão os dados sobre a recuperação da economia no segundo trimestre de 2009. Com crescimento do período, a economia saiu da classificação técnica de uma recessão – dois trimestres de crescimento negativo, no caso, o último trimestre de 2008 e primeiro trimestre de 2009. A taxa de desemprego – em torno de 8% — em todo o período foi um dos destaques.

Veja a íntegra do estudo aqui

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O Sensor Econômico referente a junho comprovou a crescente confiança do setor produtivo na economia brasileira. A conclusão da consulta a 115 entidades empresariais de comércio, serviços, indústria, agricultura e trabalhadores é de que o cenário continua apreensivo, mas com possibilidades de atingir a zona de confiança em alguns meses. No mês passado, o Sensor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) atingiu 9,82 pontos, o melhor resultado desde o início da série.

O indicador pode variar de -100 a +100. Entre -20 e +20, significa apreensão no setor produtivo. Dos quatro itens que formam o Sensor, o único a apresentar leve piora em relação a maio foi o Aspecto Social (-15,63, contra -14,38 no mês anterior). Os itens Contas Nacionais, Parâmetros Econômicos e Desempenho das Empresas tiveram progressos, com destaque para o primeiro, cujo índice saltou de 5,91 para 10,22.

Nos Parâmetros Econômicos, o avanço foi mais tímido, passando de 47,44 em maio para 50,19 em junho – mantendo-se na zona de confiança do Sensor. Já a avaliação do Desempenho das Empresas melhorou pelo quarto mês seguido. Em março, era de -15,38, e em junho passou para -5,49. Entre os setores da economia, nota-se na consulta de junho uma certa convergência de opiniões sobre as perspectivas para o futuro do país.

O Sensor traz, ainda uma comparação entre as expectativas registradas nas regiões brasileiras. Enquanto no Sudeste observa-se maior esperança em todos os aspectos, a região Norte piorou suas avaliações em junho. No Sul é que se concentram as perspectivas mais pessimistas: na região, o cenário é visto como adverso para crescimento da massa salarial, pobreza e desigualdade, componentes do item Aspectos Sociais.

Fonte: Ipea

Veja a pesquisa completa, clicando no link abaixo:

www.ipea.gov.br/sites/000/2/pdf/Sensor-julho09.pdf

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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