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Os termos-interruptores Iguaçu, empresa consolidada no mercado de componentes para indústria automotiva, são fabricados de acordo com a necessidade operacional do equipamento que será aplicado. São indicados para equipamentos que requerem calibragem precisa em sua atuação.

Podem variar a rosca de m10 a m18 (1/4 ou 1/8) com passos de 1,0 mm a 1,5 mm (19 fpp ou 27 fpp). Atendem temperaturas que variam de 50 a 120ºC, podendo ser fornecidos com 1 polo – com ou sem chicote ou 2 polos – com ou sem chicote, com circuito normal aberto ou normal fechado.

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Abimaq prevê crescimento de 9% a 10% em segmentos como hidráulica e pneumática

O grande número de feriados,o evento da Copa do Mundo e as eleições presidenciais no Brasil, deverão fazer então o empresariado brasileiro olhar mais adiante, e preparar seu parque industrial para 2015. Essa é a opinião de Carlos Padovan, presidente do comitê da 30ª Feira Internacional da Mecânica, maior feira de máquinas e equipamentos da América Latina, promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado com o apoio da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), que acontecerá entre os dias 20 a 24 de maio de 2014.

“Na feira, os compradores e expositores vão projetar cenários para 2015. Se existe fôlego para crescimento, você precisa se preparar de um ano a seis meses antes. E a verdade é que precisamos melhorar ainda mais nosso parque industrial. Existem muitas máquinas que estão sendo desenvolvidas para lançamento na próxima Mecânica, e a NR-12 ainda será um dos maiores motivos de busca por novas máquinas”, prevê Padovan. A Norma Regulamentadora Nº 12 do Ministério do Trabalho define referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para a saúde e a integridade física dos trabalhadores.

Para o executivo, o início de 2013 apresentou bons números de venda, mas, de forma geral, o ano se encerra estável em relação a 2012. “O último trimestre apresentou uma pequena melhora, sem falar nos setores que apostaram em certos nichos e surpreenderam. Por isso, acreditamos que em 2014 segmentos como hidráulica e pneumática devem crescer de 9% a 10%”. Ele também aposta no impulso dado por montadoras como Fiat, BMW e Mercedes-Benz, que têm investido de maneira intensa no país.

As previsões vão ao encontro à pesquisa recente do IBGE, que apontou crescimento, apesar do aparente marasmo da economia brasileira. Para o instituto, 21 dos 27 setores industriais registraram aumento na produção em outubro de 2013, na comparação com setembro. No acumulado dos dez meses analisados, a atividade industrial cresceu 1,6% frente a igual período de 2012.Apenas o setor de bens de capital avançou 18,8% na comparação com o mesmo mês de 2012, registrando o 10º resultado positivo consecutivo na comparação com igual mês do ano anterior. Os resultados positivos foram registrados por bens de capital para fins industriais (20,4%), para construção (58,5%), para uso misto (7,8%), agrícola (21,0%) e para energia elétrica (6,7%).

Máquinas brasileiras – A indústria de bens de capital brasileira é uma das mais tradicionais e resilientes do país e surpreende a economia, ano após ano, conquistando novos clientes e garantindo qualidade, mesmo com os desafios que encontra. A Feira Internacional da Mecânica é um reflexo dessa força. Para Carlos Pastoriza, secretário da presidência da Abimaq, 2013 foi um ano desafiador para o setor de bens de capital. “Recuperamos um pouco da produção no segundo semestre. As razões são os suspeitos de sempre: custo Brasil, taxa de câmbio e a profusão de regimes tributários com viés importador”.

Mesmo assim, o empresário exalta as conquistas da entidade neste ano, como a prorrogação da linha PSI do BNDES e a desoneração da folha de pagamento para as indústrias. Ainda de acordo com a Abimaq, de janeiro a setembro de 2013, o consumo de produtos dessa indústria foi de R$ 90,909 bilhões, 7,1% superior ao mesmo período de 2012. Mesmo eliminando o efeito cambial, o resultado permanece positivo com alta de 1,2%. Em setembro as exportações chegaram ao valor de US$ 1 bilhão. Ao longo do ano até setembro, as exportações corresponderam a 32% do faturamento.

Fato é que a indústria brasileira não deve em qualidade para nenhuma parte do mundo. Prova disso são os principais clientes importadores de produtos nacionais. “Entre nossos principais destinos das exportações, apesar das dificuldades, estão Estados Unidos, Alemanha, Itália, ou seja, países altamente industrializados e com tradição na produção de maquinário”, diz Pastoriza. Em setembro de 2013, os Estados Unidos voltaram a ocupar a segunda posição no ranking dos principais compradores de máquinas e equipamentos do Brasil.

Em 2012, a Mecânica atingiu a marca de duas mil empresas expositoras e contemplou cerca de 25 setores da indústria, entre eles as áreas de automação e controle de processos, equipamentos para tratamento ambiental e refrigeração, solda e tratamento de superfícies, máquinas-ferramenta, entre outros. Lotados, os corredores do Anhembi, onde a feira acontece, receberam 109 mil visitantes únicos, número que bateu o recorde de 2010, de 105.851 visitantes, vindos de 60 países, entre eles Argentina, EUA, Itália, Alemanha, Espanha, França, Suíça, Canadá, Chile, Peru, Venezuela e Portugal. “Mais de 95% do espaço da feira está comercializado. Diante disso, a expectativa para a edição de 2014 só aumenta, tanto em número de expositores, países participantes, compradores e apoiadores distribuídos em 85 mil m² de área do Pavilhão de Exposições do Anhembi”, afirma Liliane Bortoluci, diretora da feira.

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O país exporta mais de 85% da produção de máquinas e espera encontrar na Feira representantes e novos clientes

Com 7,8 milhões de habitantes e uma área menor que o Estado de São Paulo, a Suíça não tem um mercado interno capaz de manter a economia local. Por isso, a saída é exportar. Para se ter uma ideia, o setor de máquinas vende para mercados externos mais de 85% de sua produção. A vinda de 34 empresas suíças para a FEIMAFE 2013 confirma o interesse em encontrar parceiros, tornar suas marcas famosas e aumentar o comércio com o Brasil, um mercado ainda pouco explorado.

O pavilhão suíço é patrocinado pela Elotrans, uma transportadora brasileira que tem entre seus principais clientes companhias suíças que comercializam máquinas, muitas das quais transportadas em contêineres por navios. Exatamente por isso há interesse em que as empresas de lá aumentem seus negócios por aqui. A recíproca por parte dos suíços é verdadeira: “Duas das empresas que estão aqui na feira vieram só para tentar localizar um parceiro, um representante”, conta Douglas Duarte, executivo de vendas da Elotrans.

A Baltec já tem seu representante no Brasil, a Zello, que nos últimos anos percebeu uma atenção maior por parte dos parceiros da Europa. “Depois da crise eles passaram a nos procurar muito mais. Isto é um ótimo sinal, porque quando você diz que é tecnologia suíça as portas se abrem”, afirma Marcos Guarda Cirigliano, gerente da empresa.

Outra situação é a vivida pela Suhner, que produz unidades de usinagem autônoma e programável. Hans Stamm, gerente de vendas da empresa, acha que há protecionismo demais no Brasil, mas mesmo assim é um mercado muito promissor. “Viemos aqui com a perspectiva de fazer negócios. Estamos conhecendo clientes, possíveis representantes e, a partir daí, vamos decidir melhor a nossa estratégia comercial para o mercado brasileiro”, declara o executivo.

De acordo com a SwissMEM, associação formada por mais de mil empresas dos setores de mecânica e engenharia elétrica da Suíça, o país é especialista em exportação. “O Brasil compra 1,1% do que os membros da MEM exportam. Só que o mercado brasileiro é enorme, queremos e podemos aumentar esse número”, garante Pascal Streiff, secretário geral da associação, que sozinha representa mais de 9% da economia local. Somente a associação responde por 35% das vendas para o mercado externo.

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A B&R Automação Industrial participou da FIEE – Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação, que ocorreu de 01 a 05 de abril, no Anhembi, São Paulo. A empresa apresentou a nova série módulos de medição de energia, durante o evento.

Monitoramento de energia
A nova série módulos de medição de energia  foi concebida pela B&R tendo-se em vista a monitoração da potência necessária para máquinas e sistemas. Feito sob medida, com custo otimizado e farto em recursos, permite gestão sustentável da energia.
Segundo a empresa, estes módulos medem,  potência eficaz, reativa e aparente individualmente para cada uma das três fases e para todas elas conjuntamenrte. O consumo de energia de cada fase e a soma total  também gravada. Além disso, os módulos fornecem os valores em RMS de tensão e corrente para as três fases. Ao  medir a corrente,  o valor através do neutro também pode ser detectado e monitorado. Medição da frequência da rede e o ângulo de fase das três fases (corrente e tensão) completam os dados de medição de potência.

Abrangência de todos os requisitos de gerenciamento de energia

As funções integradas nos módulos mapeam os requisitos basicos de energia e também registram seu consumo total. Para o usuário, todos os dados relevantes são preparados e disponibilizados na imagem do processo.
A capacidade de medir correntes e tensões até a 31º harmônica permite  maior precisão na gravação dos valores RMS. Isso permite aos módulos lidar facilmente com curvas senoidais irregulares, tornado-os adequados para aplicações com fontes de energia renováveis. Nestes tipos de aplicações, ser capaz de medir com precisão a freqüência em uma resolução de 0,01 Hz entre 45-65 Hz é uma grande vantagem. Em geral, os módulos são projetados para utilização com alimentação de 1, 2 ou 3 fases.
Os novos módulos de medição de energia são o complemento perfeito para a família de alta tecnologia X20,  pois cobrem uma ampla gama de tarefas de gerenciamento de energia.

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*Por Eduardo Linzmayer*

Dando prosseguimento ao conceito das Boas Práticas de Manutenção – BPM’s – também chamadas de Bom para a Manutenção, será abordada a atividade de aquisição de máquinas e equipamentos e respectivas peças e materiais sobressalentes para reposição.

É conveniente destacar que o processo de manutenção industrial deve iniciar-se na primeira etapa do ciclo de vida de um equipamento e instalação industrial. Esta primeira etapa envolve o estudo de viabilidade técnica e econômica do ativo industrial, onde normalmente avalia-se a viabilidade de reforma ou refrofi t (modernização e atualização tecnológica) em detrimento à aquisição de um equipamento novo no mercado. Na engenharia econômica utiliza-se o termo “Defensor” para o equipamento usado pela fábrica e que se encontra em fase de vida útil acelerada e o “Desafiante” que é o ativo novo disponível no mercado, normalmente com vantagens de atualização tecnológica e recursos produtivos para a indústria.

Após o estudo de viabilidade e da decisão de “Compra versus Reforma”, realiza-se a especifi cação técnica juntamente com o projeto do equipamento, das utilidades e das instalações civis e prediais necessárias para sua instalação e operação. Destaque que as especifi cações de peças e sobressalentes, preferencialmente nacionalizadas ou importadas com garantia e licença de nacionalização, devem fazer parte desta etapa.

Recomenda-se que, nesta primeira etapa, envolvendo estudos, projetos e especificações técnicas (memorial de cálculo e memorial descritivo do maquinário) sejam seguidas as Normas Técnicas Brasileiras NBR´s da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT -, ou em caso de inexistência ou impossibilidade, a utilização das Normas Técnicas Internacionais como base e o desenvolvimento de Diretrizes Técnicas internas da fábrica, como recurso alternativo para suprir a ausência das normas técnicas nacionais.

Na segunda etapa do ciclo de vida do equipamento e instalação industrial, ocorrem a fabricação, construção, montagem e entrega técnica dos ativos. Neste momento é fundamental o acompanhamento técnico e administrativo dos gestores da manutenção industrial, garantindo a conformidade das especifi cações e projetos iniciais, sua correta montagem e instalação e, principalmente a entrega de toda a documentação técnica necessária para administração do uso, operação e manutenção do equipamento. A documentação técnica recomendada para esta segunda fase envolve:

• Relatórios de recebimento técnico e comissionamento de equipamentos e instalações;

• Relatórios de não conformidades e de ações corretivas referentes à entrega técnica;

• Manuais técnicos de instalação, uso, operação e manutenção,  preferencialmente seguindo a NBR 14037 da ABNT;

• Manual técnico de peças e sobressalentes, incluindo nomes, endereços e contatos de representantes técnicos e comerciais;

• Condições de garantia normal e expandida, bem como os recursos inclusos para treinamento técnico especializado para operação e manutenção.

Na terceira etapa do ciclo de vida, envolvendo uso, operação, manutenção e posteriores reformas, atualizações tecnológicas ou trocas do equipamento, caberá à fábrica manter uma documentação atualizada através do prontuário do equipamento (Ficha Técnica ou Data´s Sheet´s dos Equipamentos e Instalações), históricos e livros de bordo (Log Book´s), ordens de serviços, roteiros de inspeção de procedimentos padrões de uso e de manutenção autônoma, preventiva e preditiva.

Assim sendo, como uma aplicação útil e efetiva da primeira Boa Prática de Manutenção, recomenda-se a adoção de critérios estruturados e formais para aquisição de máquinas e equipamentos, utilizando-se especifi cações e escopos técnicos embasadas nas normas técnicas brasileiras da ABNT ou normas técnicas internacionais que garantam a padronização e o fornecimento de peças sobressalentes e serviços de assistência técnica compatíveis aos investimentos envolvidos na compra.

Esta primeira Boa Prática de Manutenção – BPM – garantirá um efetivo controle e gerenciamento do maquinário, reduzindo todos os futuros e comuns confl itos que surgem em função da ausência destas ações e cuidados preliminares.

*Eduardo Linzmayer, engenheiro de produção, consultor especialista em manutenção industrial, sócio diretor da EBL Engenharia e Treinamento e professor associado da Escola de Engenharia Mauá.

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Importantes multinacionais escolheram o Brasil para instalarem suas fábricas, desenvolver produtos e abrir novos mercados. Entre os 39 países representados na 29ª FEIRA INTERNACIONAL DA MECÂNICA( 22 a 26 de maio, Anhembi, São Paulo/SP), marcas como Schenck, BGrob e Bonfiglioli são exemplos de que a decisão de investir no país foi acertada.

Com unidades fabris em São Paulo, as empresas alemãs Schenck e BGrob têm investido em pesquisa e desenvolvimento de equipamentos customizados, que impactam no aumento da produtividade, com redução de custos. A Schenck, especializada em máquinas de balancear, atende cerca de 80% desse segmento do mercado. “Para 2012 temos planos de ampliar a capacidade produtiva, principalmente para atender os segmentos automobilístico, energia e gás”, afirma Stephan Roisin, gerente da unidade de negócios de Balanceamento e Sistemas de Diagnóstico.

No Brasil desde 1956, a BGrob vem produzindo máquinas e ferramentas para empresas dos setores aeroespacial, automobilístico, naval e médico. A empresa lançou no mercado o conceito da tecnologia 5 eixos, máquina que permite o movimento circular das peças, reduzindo significativamente o tempo de produção.

Já o grupo italiano Bonfiglioli, abriu uma filial em São Bernardo do Campo (SP), em outubro de 2008, com o objetivo de ampliar sua participação nos mercados de energias renováveis, construção e mineração, óleo e gás. A empresa é referência mundial em redutores de velocidade, aplicados em diversos setores da indústria. Em 2011, o grupo atingiu 710 milhões de euros em vendas, e a unidade brasileira respondeu por R$ 46,5 milhões.

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Segundo presidente da Confederação, valorização do dólar em relação ao real não traz pressão inflacionária

Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), afirmou esta semana que a valorização do dólar em relação ao real não traz pressão inflacionária, mas competitividade à indústria brasileira,

Segundo ele, não há risco nem de contaminação de preços através de insumos mais caros, importados ou cotados em dólares.

Andrade ressalta que não há pressão inflacionária pelo câmbio, mesmo chegando a um patamar de R$ 2,00.

O executivo acredita que o dólar mais forte vai aumentar investimentos nos setores que estavam perdendo potência, como máquinas e equipamentos e indústria de autopeças.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também citou o assunto nesta segunda-feira,14, que a alta do dólar em relação ao real beneficia a economia do Brasil , por este motivo, não preocupa o governo.

Mantega também lembrou da importância da valorização da moeda norte-americana para a indústria nacional

Hoje, na cotação máxima do mercado à vista, o dólar chegou a subir 1,79% em relação à sexta-feira passada (11 de maio), para R$ 1,987.

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     *Por  Ulf Bogdawa

A edição deste ano da Fimec – Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes – que acaba de ser realizada nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo, foi a prova acabada de que o processo de desindustrialização que acontece no setor de máquinas e equipamentos industriais não apenas está se aprofundando cada vez mais como vem assumindo características de insuspeitada sofisticação.

Somos uma empresa que desenvolve tecnologia própria para nossos equipamentos destinados ao setor de couros e calçados  e além de atender o mercado nacional, também realizamos exportações regulares há cerca de uma década. Participamos da Fimec, na condição de expositores, há mais de 20 anos e já passamos por diversas crises e situações adversas.

A feira, em sua 35ª edição até 2010 vinha evoluindo de maneira crescente em número de empresas expositoras, diversificação e novidades de produtos de valor e tecnologia agregados. Mas na edição deste ano, o número de fabricantes brasileiros diminuiu muito e reduziu-se ainda mais a presença dos que ainda desenvolvem tecnologia no Brasil.

Os que fabricam equipamentos de tecnologia menos sofisticada, como tanques e acessórios, ainda estão presentes – mas isto só acontecerá até que os ex-tarifários  os deixarem de proteger da concorrência dos ‘similares’ importados. Uma observação mais detida do panorama da feira permitiu concluir que um fenômeno novo está mascarando a situação real do grau de avanço estrangeiro no setor.

O que ocorre é que muitos fabricantes asiáticos e europeus, quando não expõem diretamente seus produtos (nunca tantos estiveram presentes na feira), firmaram parcerias com empresas locais. Isto faz com que um fato muito triste aconteça: a feira, que atrai compradores de toda a América Latina em busca de máquinas (de preferência brasileiras) acaba servindo de balcão para a venda de produtos de outros países. Com isso, os negócios de exportação fechados na feira são efetivados por empresas de outros países e a operação acaba nem passando pelo Brasil.

Viramos um chamariz de  vendedores do exterior que se aproveitam dos benefícios do nosso mercado interno e oferecem equipamentos  como se aqui fossem produzidos até mesmos a outros países. Chega a ser humilhante: viramos escritório de representação de nossos concorrentes. A  desvalorização cambial e o custo Brasil, tornaram nossas máquinas mais caras que as europeias e asiáticas. São equipamentos similares aos nossos, porém  muito mais baratos do que podemos produzir.

O mercado nacional de equipamentos de tecnologia é pequeno demais para investirmos em desenvolvimento tecnológico e ainda produzir enfrentando todas as vantagens cambiais, financeiras e de incentivos que os principais países concorrentes oferecem. Também não podemos exportar, pois não temos a menor chance de competição, diante deste quadro desigual de custos. Se nada for feito pelo governo, só nos restará um caminho: parar de produzir aqui e firmar parcerias com fabricantes europeus e asiáticos, passando a ganhar salário de representante!

     *Ulf Bogdawa, empresário, diretor da empresa NBN Automação Industrial Ltda

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Há quatro anos a MPP atende aos fabricantes de papel e mercado gráfico em geral. Ela presta serviços de conversão de bobinas de papel e papel cartão em formatos planos, auxiliando na terceirização de corte desses papéis e no armazenamento de materiais.

Em junho de 2011 a MPP adquiriu uma cortadeira de bobinas GMC ampliando sua capacidade produtiva e elevando ainda mais a qualidade de seus produtos. Diante dos ótimos resultados Paulo Manrique, Diretor Geral da empresa, marcou presença no stand da Furnax durante a 3ª Semana Internacional de Máquinas e Equipamentos para Embalagem e Impressão e adquiriu mais uma cortadeira de bobinas GMC, agora um modelo GMC-TC. “O equilíbrio entre produtividade e qualidade, somado a robustez foi fator crucial para a decisão de compra da segunda cortadeira GMC. A tecnologia empregada no equipamento com corte sincronizado minimizou problemas habituais no corte de papel, como esquadro, batimento da pilha e geração de pó, inexistentes por razões da conversão em produtos cortados nesse equipamento. Hoje cortamos papéis e cartões que são colocados diretamente nas impressoras de alta performance, respondendo perfeitamente às exigências do mercado”.

Com a aquisição do novo equipamento, a MPP aumentará sua capacidade mensal em aproximadamente 700 toneladas e será a única convertedora do mercado a possuir duas cortadeiras Sincronizadas, com largura de 1,60m e diâmetro de entrada de bobinas de 1,80m, o que irá gerar ganho de produtividade para toda a cadeia e permitirá à empresa assumir contas de grandes clientes gráficos, distribuidores e fabricantes.

A empresa segue firme em seu objetivo: ser a maior e melhor convertedora de papéis do mercado. Segundo Manrique, a parceria entre as empresas se renova. “Esta é a segunda máquina de muitas. Estamos apenas começando a pôr em prática uma série de planos que temos para a MPP e estou certo de que a Furnax será uma de nossas principais parcerias daqui pra frente.”

A Cortadeira de bobinas possui uma faca helicoidal de grande durabilidade, alta velocidade de produção (300m/mim) e permite o corte de papel no limite do impresso.


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Com “The Return of the Machines”, os visitantes terão mais oportunidades de obter conhecimento em primeira mão e prático das novas tecnologias de processamento de plástico

Nenhuma feira comercial chega perto da NPE em termos de dinamismo, com muitas ilhas de equipamentos de plástico em operação preenchendo os corredores da exposição com clamor e ação. Embora parte disso tenha sido perdido na NPE2009 devido à grande recessão da época, a animação voltará com força total neste ano. Nas palavras da SPI, a associação comercial do setor de plásticos dos EUA, a NPE2012 marcará “The Return of the Machines” (o retorno das máquinas). 

Produzida pela SPI, a feira internacional de plásticos NPE, que acontece a cada três anos, será realizada de 1º a 5 de abril em Orlando, Flórida, depois de 40 anos tendo sido sediada em Chicago. “A economia e logística aprimoradas do novo local incentivaram muitos expositores da NPE2012 a comprar mais espaço de exposição e levar mais máquinas à feira, muitas das quais serão operadas no local”, disse Gene Sanders, vice-presidente sênior de feiras comerciais e conferências da SPI. “O setor de manufatura, em contínuo crescimento na economia dos EUA, está contribuindo para esse compromisso maior dos expositores.”

Sanders citou os relatos de três expositores de sistemas de modelagem por injeção e de uma quarta empresa especializada em sistemas auxiliares como representantes da resposta positiva das empresas de maquinário à NPE2012, que mostram como a maior escala das exposições pode aumentar o retorno do investimento na feira para os participantes.

“Sabemos que os moldadores querem ver equipamentos produzindo peças, tocar os controles, verificar as diferenças tangíveis com o que eles já possuem e experimentar pessoalmente o que eles normalmente veriam somente em um folheto”, disse David Preusse, presidente da Wittmann Battenfeld, Inc. (estande 2843). “Ao mesmo tempo, como nossa empresa lida com grandes projetos, como lançamento de novas fábricas de moldagem, a NPE2012 nos dará a oportunidade de mostrar que podemos produzir um fabricante de moldes de última geração em apenas oito dias de configuração.”

Preusse relatou que, em comparação com a NPE2009, o estande da Wittmann Battenfeld será maior e terá mais máquinas em operação, entre elas seis células de moldagem integradas com força de fechamento de até 1.000 toneladas prontas para operação, complementadas por robôs, controladores de temperatura, secadores, carregadores e automação a jusante, além de serviço de suporte baseado na web.

A melhora na economia impulsionou a Engel Machinery, Inc. a aumentar a exposição de equipamentos para o tamanho que tinha antes da NPE2009. A empresa terá 33% mais equipamentos em seu estande do que teve em 2009, observou o presidente da Engel da América do Norte, Mark Sankovitch. “Todos os nossos equipamentos na NPE2012 estarão em operação, que incluem moldagem de peças, processamento a jusante e manipulação automatizada de peças”, disse ele. “Uma máquina em operação permite que os visitantes vejam que as especificações orçadas — tempos dos ciclos, uso de energia e assim por diante — são alcançáveis em operação, não somente no papel.”

A Sumitomo (SHI) Demag levou somente três máquinas à NPE2009, mas exibirá doze na NPE2012, todas em funcionamento. “Estamos fazendo um grande investimento na NPE2012 devido à melhora na economia, a tudo que Orlando tem a oferecer e à necessidade do nosso setor de se unir e fortalecer suas capacidades”, disse Jim Mitchell, vice-presidente executivo. “A NPE2012 representa excelentes oportunidades para os expositores e participantes — tudo avançará junto.”

A Sumitomo (SHI) Demag exibirá máquinas com força de fechamento de 55 a 496 toneladas. “Demonstraremos soluções de produtividade para tudo, de moldagem para fins gerais a fabricação de embalagens com velocidade ultra-alta, moldagem por LSR e etiquetagem ainda no molde”, disse Mitchell.

A exposição do fabricante de sistemas de equipamentos auxiliares Conair Group (estande 3643) será “a maior que já fizemos desde que começamos a expor na NPE em 1963”, disse Larry Doyle, vice-presidente de vendas globais e marketing, “e levaremos aproximadamente 30% a mais de equipamentos à NPE2012 que levamos em 2009.”

A Conair terá diversos sistemas em operação na NPE2012. “Um dos produtos mais interessantes expostos no nosso estande será uma nova estação de seleção de material com sistema de verificação por meio de visão mecânica”, relatou Doyle. “Toda vez que um carregador pede material, a câmera se move no manifold de material, usando sua visão e a inteligência do sistema para verificar se o material certo está sendo enviado à máquina certa, dosador, secador ou outro destino. Os visitantes poderão trabalhar com o sistema e ver a câmera se movendo para validar suas instruções — ou invalidá-las caso eles cometam um erro.”

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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