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As perspectivas de crescimento da indústria, em 2012, estão mais cautelosas do que o mercado esperava. De acordo com o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, o incremento deve ser menor que o projetado para o Produto Interno Bruto (PIB), não ultrapassando os 2,5%. Porém, um alívio poderá vir do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo o presidente da entidade, Luciano Coutinho, os investimentos em inovação dos processos produtivos devem aumentar em torno de 40% neste ano em relação a 2011.

“Os desembolsos para inovação devem ficar na casa dos R$ 5 bilhões em 2012”, afirmou Coutinho na última sexta-feira(25.05), durante encontro na CNI, Confederação Nacional da Indústria, com empresários para discutir o tema. Ele destacou que, apesar da turbulência internacional, o País poderá retomar e até acelerar a sua economia ainda neste ano. “Temos todas as opções nas mãos para ter um crescimento sustentável em 2012”, disse Coutinho.

O cenário para a indústria, porém, continua contido, na opinião do presidente da CNI. “Tudo indica que a segunda metade do ano será um pouco melhor do que a primeira. Até porque o primeiro semestre foi muito ruim”, disse Andrade.

O presidente da Braskem, Carlos Fadigas, afirmou durante o encontro que a empresa ainda “não sentiu os efeitos da crise europeia”. Destacou, porém, que o ritmo dos negócios “não tem acelerado nem retrocedido”.

Para o presidente da Fiat do Brasil, Cledorvino Belini, o momento ainda é de expectativa. Segundo o executivo, a montadora não fechou as projeções de crescimento para 2012. Ele afirma que a Fiat deve compilar os dados junto à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) no meio do ano. “Só teremos as perspectivas quando tivermos uma visão mais clara do mercado em função de todas essas medidas que foram divulgadas pelo governo federal”, afirmou Belini.

O executivo da Fiat adianta, no entanto, que o pacote para o setor automotivo deve contribuir para desencalhar os automóveis que estão acumulados na indústria. “Sem dúvida nenhuma, a tendência é que os estoques sejam reduzidos, o que deve gerar um bom crescimento do mercado interno”, acredita Belini. Sobre as vendas no Brasil, o presidente da Fiat é categórico. “Nossos objetivos são os resultados que, entre outros fatores, também envolvem a liderança de mercado”, diz.

De acordo com o presidente da Bosch América Latina, Besaliel Botelho, a indústria de autopeças passa por um momento crítico. Porém, o quadro deve melhorar. “Estamos confiantes que, no segundo semestre, teremos uma reação do setor em relação ao começo do ano”, afirmou Botelho.

A previsão de crescimento da Bosch para 2012, no Brasil, era de 5% no início do ano, o que Botelho considera como bom. Porém, ele explica que os últimos quatro meses foram difíceis, com queda forte dos volumes de vendas. Ainda assim, o executivo acredita que a meta será cumprida. “Estamos apostando em uma reação nos próximos meses”, disse Botelho.

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O consumo dos brasileiros irá registrar a cifra de R$ 2,725 trilhões, em 2012, apresentando um crescimento superior a R$ 273 bilhões quando comparado com o IPC Maps 2011 (cerca de R$ 2,45 trilhões). Em termos reais, os cálculos do IPC Maps 2012 mostram que as despesas das famílias crescerão acima do PIB, equivalente a 3,6% , indicando um aumento populacional da ordem de 0,8%. O estudo foi feito com base em dados secundários atualizados, pesquisados em fontes oficiais de informação, utilizando metodologia própria da empresa. 

 

A população ultrapassará 194 milhões de pessoas, atualizada de acordo com os Resultados do Censo 2010.  O número de mulheres permanecerá maior que o dos homens (51% contra 49%). A população urbana representará  84,4%, apontando um consumo urbano per capita anual de R$ 15.555,84.

Neste ano, o consumo da população residente na área rural chegará a R$ 176,6 bilhões, significando uma participação de 6,5% na economia.

Classe B-  O IPC Maps de 2012 revela que tanto as classes B como a classe média já respondem pela marca da metade de tudo o que é consumido no País. Mas, segundo Marcos Pazzini, responsável pelo estudo e diretor da IPC Marketing Editora, “a classe B (segmentada em B1 e B2) é a que demonstra maior poder de compra e crescimento entre os brasileiros”, informando que ela responde isoladamente por quase metade do consumo nacional, chegando a R$ 1,275 trilhão, e que representa 46,7% do consumido no País, neste ano. A população desta categoria compreende 15,9 milhões de domicílios familiares, ou 32% dos existentes no País. Os dados ainda apresentam um crescimento de 18% demandante em valor, contra 4% da população de 2011 – ou seja,  R$ 1,1 trilhão de gastos (44% do pais), para 15 milhões da população.

Classe Média-  Se puxarmos os dados pela vertente da nova classe média, Pazzini alerta que ela se encaixa nas análises diante da proximidade e migração das classes B2 e C1. “O IPC Maps 2012 estima que este agrupamento social  irá responder por uma fatia de quase 43% do consumo nacional”, lembrando que basta observar que envolve  R$ 648,5 bilhões, da classe B2, e R$ 440,8 bilhões da classe C1, elevando o poder de compra da classe média a R$ 1,089 trilhão, com um universo de 24 milhões de domicílios familiares.   Em 2011, os dados do IPC Maps indicavam  que os desembolsos da classe média  foram em torno de  R$ 1,033 trilhão, com 23,1 milhões de domicílios – isoladamente essas duas categorias sociais registraram: B2 = R$ 592,5 bilhões, com 10,264 milhões de domicílios e  C1= R$ 440,4 bilhões, com 12,892 milhões de domicílios.

Classe C-  Vale dizer que a classe C tem uma projeção de 25% do consumo do País, em 2012, com gastos da ordem de R$ 681,5 bilhões. Ela reúne quase a metade dos domicílios familiares, 48,8% (ou 24,4 milhões). A amostragem por segmentação indica que a C1 responderá por R$ 440,8 bilhões (com 13,1 milhões de domicílios familiares), e a C2 terá maior presença, com R$ 240,7 bilhões (com 11,3 milhões de domicílios). Em 2011, a participação da classe C chegou a 28%, com desembolsos de R$ 290 bilhões (com 24,2 milhões de domicílios); a C1 amealhou R$ 440,4 bilhões (12,9 milhões de domicílios); e a C2 teve um patamar maior: cerca de R$ 250 bilhões, reunindo os mesmos 11,3 milhões de domicílios familiares previstos para 2012.

Classe A –  Embora se apresente no topo da escala social tendo um menor universo de domicílios familiares (cerca de 2,261 milhões ou 4,5% do país), a classe A sustenta gastos equivalentes a R$ 483,4 bilhões. A exemplo da classe média, esta categoria se caracteriza pela similaridade com a classe B1, com seus R$ 626,1 bilhões de consumo, que somados ultrapassam a marca de outro R$ 1,110 trilhão, perfazendo 7,3 milhões de domicílios. No ano passado, os valores foram de R$ 929,4 bilhões, com 6 ,8 milhões de domicílios.

Classes D e E-  A mobilidade social das classes D e E para este ano mostra recuo nas projeções de consumo, indicando perda de domicílios o que confirma um processo migratório ascendente ante o resultado das demais categorias. Por exemplo, a classe D chegará a um consumo de R$ 105,3 milhões contra os R$ 113,8 registrados em 2011 – projetando cerca de 7,1 milhões de domicílios ante os 7,4 milhões verificados no ano passado, respectivamente. A classe E indica um consumo de R$ 3,596 milhões (com  374,5 mil domicílios), neste mano, contra R$ 3,624 milhões  (com 405 mil domicílios),  constatados no ano passado.

Cenário Regional- A região Sudeste mantém a liderança no ranking do consumo nacional, apresentando recuo em relação a 2011 – participa com 50,4% em 2012, ante os 52,2% obtidos em 2011.  As regiões Nordeste e Sul marcam presenças significativas no comportamento de consumo. Enquanto o Nordeste repete os mesmos 17,7% registrados no ano passado, o Sul cresceu para 17,5%, quando em 2011 registrou 16,6%.  As demais regiões igualmente oscilaram para cima nas suas previsões: Centro-Oeste baterá os 8,6% (contra os 7,9% de 2011); e o Norte crescerá para 5,8% ante os 5,4% de 2011.

 

50 maiores: 43,3%  – Os 50 maiores municípios brasileiros responderão por 43,3% do consumo nacional, em 2012. No ano passado, estes municípios eram responsáveis por 44,0%. No topo do ranking, os 2 principais mercados perderam participação no potencial de consumo – São Paulo e Rio de Janeiro – devido à descentralização do consumo das capitais para o interior. O maior mercado continua sendo São Paulo, que responderá em 2012 por 8,68% do total, e o Rio de Janeiro, por 4,98% do consumo nacional – no ano passado os indicativos eram de 9,49% e de 5,43%, respectivamente.

Brasília ganhou participação no potencial de consumo entre 2011 e 2012 e continua ocupando a 3ª posição no ranking nacional, com IPC Maps igual a 2,25%. Em 2011, a participação de Brasília foi de 1,97%. Belo Horizonte, na 4ª posição, é outro destaque positivo, pois aumentou sua participação no consumo de 1,90% de 2011 para 1,94% em 2012.   Curitiba (5ª posição), Salvador (6ª posição) e Porto Alegre (7ª posição) perderam participação no potencial de consumo entre 2011 e 2012.

Nas posições seguintes, Fortaleza (8ª posição), Goiânia (9ª posição) e Recife (10ª posição) também merecem destaque, pois apresentaram crescimento significativo e aumentaram sua participação no potencial de consumo nacional. Uma novidade no IPC Maps 2012 é que nas 11 primeiras posições temos apenas Capitais de Estados.

Interiorização-  Entre as inúmeras variáveis do cenário nacional, o IPC Maps  2012 indica  perda no potencial de consumo entre as 27 capitais quando comparado com 2011, revelando uma tendência à descentralização do consumo para o interior.  A participação das capitais será de 32,5% em 2012, ante os 32,7% registrados em 2011.  Em valor, a participação das 27 capitais brasileiras será de R$ 885,6bilhões.

 

Para onde vão os gastos-  Pelo IPC Maps 2012 é possível detectar o perfil dos consumidores por classe econômica e onde gastarão seu dinheiro, adverte Pazzini. Ositens básicos lideram os gastos: manutenção do lar, que incorporam despesas com aluguéis, impostos e taxas, luz-água-gás (25,5%), alimentação (16,7%, sendo 10,5% no domicílio e 5,1% fora dele, e bebidas 1%), saúde, medicamentos, higiene pessoal e limpeza (8,7%),  transportes  (7,4%, sendo 5% veiculo próprio e transporte urbano 2,4%), materiais de construção (5,3%),  vestuário e calcados (4,8%), educação (2,5%)   seguidos de recreação e viagens (3,5%),  educação (2,4%),  eletrônicos-equipamentos (2,2%), móveis e artigos do lar (1,8%), e fumo  (0,4%).

Faixas etárias – O viés do consumidor mostra que a sociedade brasileira conta atualmente com 163,8 milhões de pessoas na área urbana – exatos 91,5 milhões, na faixa etária dos 20 aos 49 anos economicamente ativa,  e outros 40,8 milhões já estão com 50 anos ou mais -.  A população de jovens e adolescentes vem em seguida, com uma população de 33,8 milhões de pessoas na faixa etária de 10 a 19 anos. A população infantil, compreendida pelas crianças de 0 a 4 anos e de 5 a 9 anos é a menos populosa, evidenciando o envelhecimento gradativo da população brasileira. Nestas 2 faixas etárias teremos 27,9 milhões de crianças em 2012, correspondente a 17% da população estimada para 2012.

Setores Econômicos x população – Em 2012, o Brasil tem mais de 13 milhões de empresas, computando-se neste número inclusive as empresas com 0 (zero) funcionários, que até 2010 não eram consideradas na contagem de empresas do estudo IPC Maps. A maior quantidade está na região Sudeste, onde se encontra quase 6,5 milhões de empresas, o que significa ter uma empresa a cada 12,7 habitantes. A região Sul que é a segunda nesse ranking, conta com 2,5 milhões de empresas, registrando a maior quantidade de empresas por habitante: há uma empresa para cada 10,8 habitantes. A performance do Centro-Oeste  é interessante, marcando 13,5 habitantes/empresa. No outro extremo, os indicativos das atividades econômicas no Nordeste e Norte registram quase o dobro de habitantes por empresa: 22,8 habitantes/empresa e 25 habitantes/empresa, respectivamente. O IPC Maps 2012 permite, ainda, análise setorial da economia com a apresentação dos segmentos empresariais por localidade segundo o principal ramo de atividade, ou seja, Indústria, Comércio, Serviços e Agribusiness.  Veja gráficos detalhados, em anexo.

Retrato em nºs – Além destes destaques, o banco de dados do IPC Maps 2012 revela informações através de softwares de geoprocessamento, oferecendo um perfil de cada uma das 5.565 cidades brasileiras e detalhes dos distritos de 18 capitais e principais cidades (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Fortaleza, Belém, Maceió, Natal, Recife, Vitória, Cuiabá, Campo Grande, Florianópolis, Campinas, São José dos Campos e São José do Rio Preto). Tais cidades contam com a segmentação por ramo de atividade, incluindo quantidade e tipo de empresas,  indústrias, serviços (saúde, agências bancárias, educação, etc.), agronegócios, comércio – varejista e atacadista, por exemplo, além de outras informações de ordem demográfica e potencial de consumo da população local.

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Segundo pesquisa do Banco Central, perspectiva antes estava em 3,48%

A previsão para o crescimento da economia brasileira em 2012 fechou em 3,30%, conforme dados da pesquisa semanal realizada pelo Banco Central e analistas de mercado, a Focus.

A pesquisa diz que a expectativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 3,40% para 3,30%.

Com a economia mais fraca, todos os setores são influenciados, assim como a indústria. Para 2011, a expectativa de expansão do segmento caiu de 0,82% para 0,78%. Há um mês, o mercado apostava em avanço industrial de 0,94% em 2011. Para 2012, os números não foram alterados, com a previsão de crescimento de 3,43%, ante 3,46% de um mês atrás.

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O baixo crescimento do PIB em 2011, estimado pela CNI em 2,8%, em muito se deve à perda de ritmo de crescimento da indústria de transformação

Se não for ampliada a competitividade para permitir aos produtos brasileiros enfrentar os asiáticos tanto internamente quanto nas exportações, a economia brasileira vai repetir em 2012 o fraco desempenho deste ano. O alerta é do Informe Conjuntural Economia Brasileira, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O baixo crescimento do PIB em 2011, estimado pela CNI em 2,8%, em muito se deve à perda de ritmo de crescimento da indústria de transformação. O segmento crescerá 1,1% no ano e o PIB industrial (que também leva em conta os setores extrativo-mineral, construção civil e de serviços industriais), 1,8%. Nas estimativas da CNI, o PIB deverá crescer 3% em 2012 e a indústria, 2,3%.

As causas da desaceleração do setor industrial este ano foram a menor demanda dos países desenvolvidos, a queda na competitividade dos produtos brasileiros por conta dos juros altos e do câmbio sobrevalorizado e a invasão do mercado interno por produtos asiáticos.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, que divulgou o Informe Conjuntural em entrevista coletiva, disse acreditar que a economia irá melhorar em 2012 comparativamente a este ano, mas considerou um aumento do PIB de 3% no próximo ano muito baixo. Entre os fatores que alinhou para um melhor desempenho da economia em 2012 estão os investimentos em obras para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016, a queda na inflação e o arrefecimento da valorização cambial.

Destacou, contudo, que permanecem intocáveis os gargalos à maior competitividade das empresas brasileiras, como juros elevados, infraestrutura deficiente, legislação trabalhista cara e anacrônica. .Andrade defendeu maior agilidade do governo na execução de medidas para ampliar a competitividade. “Existe uma insegurança da Receita Federal em avançar. O tempo do governo, muitas vezes, não é o tempo real da economia”, declarou.

O presidente da CNI lembrou, como exemplo da lentidão do governo, que a regulamentação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), criado no Plano Brasil Maior, só foi regulamentado no último dia 1º, quatro meses depois. O Reintegra prevê a devolução em espécie de 3% do valor das exportações de manufaturados.

Perda de dinamismo – O Informe Conjuntural assinala que a perda de dinamismo das economias avançadas e a mudança do “eixo dinâmico” da economia mundial para a Ásia se refletem negativamente na indústria brasileira. Significa menor demanda por manufaturados brasileiros, porque a Ásia é concorrente direta do Brasil nesses produtos. “Não apenas encolheu o mercado externo para nossas exportações industriais como aumentou a penetração de produtos estrangeiros no atendimento do mercado brasileiro”, diz o documento.

Internamente, a equação macroeconômica de juros altos, câmbio valorizado e os poucos avanços na eliminação dos entraves à melhoria da competitividade foram, segundo a CNI, as principais razões para a baixa performance da economia este ano.

“Para a indústria voltar a ser o centro dinâmico da economia brasileira e o país sustentar um ciclo de expansão maior do que a média mundial, é essencial mudar nossa estratégia de crescimento e encarar dois desafios: de um lado, aumentar a competitividade brasileira; de outro, mudar o padrão de expansão doméstica e eleger o investimento, e não o consumo, como a alavanca do crescimento”, recomenda a CNI. “Em um modelo de crescimento sustentável, o consumo não pode crescer mais que o PIB”, constata.

Em 2010, ano de forte crescimento da economia, a formação bruta de capital fixo, que mede os investimentos, cresceu 21,3% ante 2009. Neste ano, segundo projeção da CNI, os investimentos crescerçao bem menos, 4,8% ante 2010.

Nas previsões da CNI para 2012, mais uma vez não será a indústria o motor do crescimento. De acordo com o Informe Conjuntural, o consumo das famílias terá aumento de 4%, mantendo a equação atual de crescimento, desaprovada pela entidade.

Para a CNI, o investimento, que poderia ser uma forte alavanca para a retomada do crescimento sustentável, também se manterá em 2012 nos mesmos patamares deste ano. O aumento será de 5% no ano que vem, conforme a projeção do documento.

 Fonte:CNI

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Os recursos para o financiamento da saúde devem vir das fontes existentes e não de novos impostos, propôs o gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, no debate público do plenário da Câmara dos Deputados, na noite de terça-feira, 20.09, sobre a regulamentação da Emenda Constitucional 29.  A regulamentação, que deve ser votada nesta quarta-feira, 21.09, fixa percentuais mínimos a serem gastos na saúde pelo setor público.

Castelo Branco enfatizou que a ausência de regulamentação da Emenda 29 não impediu a ampliação dos recursos destinados à saúde. Segundo ele, os gastos federais com saúde passaram de R$ 43,6 bilhões em 2007 para R$ 61,9 bilhões em 2010,  um crescimento médio anual nominal de 12,4%. Acrescentou que, entre 2007 e 2010, com a CPMF já extinta, as despesas federais com  saúde subiram de 1,64% para 1,68% do Produto Interno Bruto (PIB).

O economista-chefe da CNI sublinhou que a extinção da CPMF foi compensada em outros tributos, como o aumento do IOF e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) sobre as instituições financeiras, de tal forma que a carga tributária federal passou de 23,9% do PIB em 2007 para 24,1% em 2008. Sublinhou haver uma expectativa de aumento da receita líquida do governo federal superior a R$ 100 bilhões este ano.

“O crescimento da arrecadação não justifica nova tributação”, destacou Castelo Branco, acrescentando caber à legislação orçamentária definir as prioridades dos gastos. “O aumento dos recursos para a saúde deve vir do crescimento da economia e do PIB”, defendeu.

De acordo com o gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, a carga tributária é o maior problema das empresas.  “ Já temos uma tributação excessiva e de má qualidade, que reduz a competitividade das empresas”, pontuou.  

Lembrou que pesquisa CNI/Ibope divulgada em março último revelou que 63% da população acredita que a qualidade dos serviços de saúde depende mais de gestão eficiente do que da ampliação dos recursos. Disse ter a pesquisa informado ainda que 72% dos brasileiros são contra a recriação da CPMF.

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A indústria está perdendo espaço na economia brasileira. Ao longo dos últimos anos, o setor reduziu a participação no Produto Interno Bruto (PIB), no emprego e nas exportações. Mas os instrumentos para frear esse processo estão nas mãos do governo e do Congresso. Essa é a avaliação do diretor executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Fernandes. Ele participou nesta quarta-feira, 6 de julho, da audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), que discutiu os riscos de um processo de desindustrialização no país e a agenda em favor da competitividade industrial.

“Nossa agenda está sob nosso controle”, afirmou Fernandes. Para o diretor executivo da CNI, é preciso trabalhar para reduzir o custo Brasil, desonerando os investimentos e as exportações. Além disso, é necessário eliminar as assimetrias competitivas, como as provocadas pela redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas importações, incentivo concedido por alguns estados em prejuízo de outros.

Fernandes destacou que é também preciso investir na qualidade da educação e na inovação, aperfeiçoar a política macroeconômica garantindo maior controle dos gastos públicos e melhorar os mecanismos de defesa e  negociação comercial. “Tudo isso requer urgência. O tempo econômico é diferente do tempo político e o atraso poderá comprometer a indústria.”

Dados da CNI mostram que a participação da indústria no PIB brasileiro caiu de 35,9% em 1984 para 15,8% no ano passado. O setor que foi responsável por 30,6% de todos os postos de trabalho no país em 1985 hoje emprega apenas  17,4% do contingente de trabalhadores. As exportações industriais, que representavam 60,8% em 1993, hoje participam com 39,4% do total de bens e serviços vendidos ao exterior. Em compensação, as importações industriais aumentaram de 11,4% do total de compras externas do país em 2000 para 18,7% atualmente.

Segundo Fernandes, vários fatores contribuem para a perda de espaço da indústria. Questões macroeconômicas, como a instabilidade econômica dos anos 80 e do início dos 90, o novo padrão de crescimento global e a recente política econômica – que acelerou os gastos públicos, aumentou os juros e fortaleceu o real – contribuíram para a perda de participação da indústria na economia. E fatores estruturais, como o aumento da terceirização, a alta do custo de produção e o crescimento das despesas das famílias com serviços, como o de telecomunicações, que subtrai renda para gastos com outros produtos.

O mesmo diagnóstico também foi feito pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Aguinaldo Diniz Filho, que estimou em mais de 8 milhões os empregos diretos e indiretos na cadeia têxtil e de confecções. “O importador de tecido hoje está importando a peça pronta e matando toda a cadeia da confecção. Precisamos de um regime diferenciado de tributação para ganhar escala”, argumentou Diniz.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, lembrou que o setor emprega 360 mil pessoas e paga bons salários. “Quando o setor de confecção deixa de investir ou fecha uma fábrica, é a nossa indústria que deixa de vender máquinas e equipamentos”, contou Aubert Neto.

Para o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Setor Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados, Sérgio Marques, há 15 anos os sindicatos alertavam para a necessidade de combater a importação de produtos de baixa qualidade. A saída, para ele, é investir em formação profissional e no combate à pirataria.

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CNI faz a proposta ao governo Dilma com o intuito de controlar a inflação

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) faz a proposta de corte de R$ 40 bilhões no orçamento da União para este ano de 2011, aprovada pelo Congresso Nacional, como decisiva para o governo controlar a inflação sem precisar elevar a taxa de juros no médio prazo.

Conforme dados da Instituição, o Congresso elevou receitas e despesas em R$ 25,5 bilhões sobre a proposta original do governo, em parte porque superestimou a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano.

Segundo a CNI, “depois da política de expansão fiscal necessária para combater os efeitos da crise internacional, o momento é de reduzir o ritmo de crescimento dos gastos públicos para adequá-los ao crescimento da economia”.

A CNI defende que sejam poupados da redução de gastos 28 projetos e programas, nas áreas de logística de transporte, energia, infraestrutura social e urbana e de política industrial, pois considera tais empreendimentos fundamentais “para a garantia da competitividade futura da indústria”.

Em política industrial, a sugestão é que fiquem livres dos cortes, entre outros programas, o estímulo às empresas de base tecnológica, que estabelece recursos de R$ 77,8 milhões, e o fomento à pesquisa e inovação tecnológica, com R$ 120 milhões.

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“PIB de 2010: quem dá mais?” Com este título o economista Vinicius Torres Freire, editor de Economia da Folha, resume a retrospectiva dos avanços que a economia brasileira passou durante os últimos 15 anos, e seus respectivos governos.

Abaixo, segue a análise do economista, um breve retrato deste panorama, que aborda os  principais dados que justificam o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

PIB de 2010: quem dá mais

A consultoria MB Associados acaba de revisar sua estimativa de crescimento do PIB em 2010 para 8%. “Estimativas são estimativas, nada mais do que estimativas”, diria um Odorico Paraguaçu econométrico, mas a MBA é uma das consultorias mais precisas e ponderadas do mercado, além de prestar sempre muita atenção ao mundo da economia real _não vivem apenas de torturar séries de dados em programas de estatística.

Como se dizia, 8%. Com recessão e tudo no ano passado, 8% é colossal.

Ontem mesmo, a “Economist Intelligence Unit” soltou sua previsão nova para o PIB em 2010, 7,8%. Os economistas dos maiores bancos do Brasil prevêem alta de em torno de 7,5%, 7,6%. Na mediana do mercado, segundo a pesquisa Focus do BC desta semana, 7,42%.

As médias do PIB desde 1995 de cada governo até então, são: governo FHC 1 – 2,49%; FHC 2 – 2,13%; Lula 1 – 3,49%; Lula 2 – 4,62%. Os dados para 2010 e para a média de Lula 2 são, obviamente,estimativas.

Menos consumo, mais investimento

Do comentário de Sérgio Vale, da MBA: “Replicando esses cálculos para os oito anos de governo (Lula), nota-se que o consumo de fato foi o maior responsável pelo crescimento da absorção doméstica nesse período, seguido da Formação Bruta de Capital Fixo [investimento ‘na produção’]. A característica do governo Lula foi essencialmente de estimular consumo, o que se viu plenamente com as transferências de renda [como INSS e Bolsas sociais]. Nos próximos anos, essa equação terá de ser revertida na direção de crescimento do investimento em relação ao consumo das famílias para que o crescimento de fato se torne mais sustentável”.

Os números a que Vale se refere são os da participação dos componentes da absorção doméstica (itens do PIB) no crescimento total do PIB:

  • Consumo das Famílias: 56,3%
  • Formação Bruta de Capital Fixo: 32,1%
  • Consumo do Governo: 11,5%

Artigo escrito por Vinicius Torres Freire às 16h51 – 17/09

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta quinta-feira (1), uma revisão para cima de suas projeções para alguns dos principais indicadores da economia este ano. (Confira apresentação abaixo)

Pelas novas contas da entidade, publicadas no Informe Conjuntural, o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 7,2% em 2010, a produção industrial vai se elevar em 12,3% e os investimentos serão ampliados em 24,5%. Para refrescar sua memória, as previsões anteriores da CNI, de maio último, eram de mais 6% para o PIB, 8% para o PIB industrial e 18% para os investimentos. Bom?

O Informe Conjuntural manteve em 5,4% a estimativa da inflação anual. Prevê um crescimento de 7,3%, este ano, no consumo das famílias (contra estimativa de 6,2% em maio), uma taxa de desemprego ligeiramente menor, de 7% (era de 7,2% na projeção anterior), uma taxa nominal de juros no fim do ano de 11,50% (contra 11% anteriormente) e real de 4,8% (era de 4,6% em maio).

Nas contas públicas, as projeções são de um déficit público nominal de 2,95% do PIB (era de 3,20%); de um superávit primário de 2,60% do PIB (contra 2,35% anteriormente), e de uma dívida pública líquida de 40,9% do PIB (era de 42% em maio).

A CNI projeta uma taxa nominal de câmbio de R$ 1,79 em dezembro (contra R$ 1,77 na estimativa de maio), exportações de US$ 190 bilhões (US$ 5 bilhões a mais sobre a previsão anterior), importações de US$ 180 bilhões (também US$ 5 bilhões acima), resultando num saldo comercial de US$ 10 bilhões. A estimativa do saldo em conta corrente foi revista para um déficit de US$ 54 bilhões (era de US$ 50 bilhões em maio).

E qual o motivo dessa revisão positiva?
Em nota, a CNI informa que as novas estimativas para o crescimento do PIB foram provocadas pelo aumento de 2,7% do Produto no primeiro trimestre deste ano, resultado, por sua vez, impulsionado pelos investimentos. “O crescimento da economia no primeiro trimestre foi muito influenciado pelo aumento dos investimentos”, atesta o Informe Conjuntural, destacando que o volume de investimentos nos três meses iniciais do ano voltou aos patamares anteriores à crise internacional.

O gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, ressalta o ritmo de crescimento dos investimentos. “Vamos fechar 2010 com uma taxa de aumento dos investimentos superior a 2008. A participação dos investimentos no PIB deverá ser recorde, atingindo 19,4%, acima de 2008, recorde até agora”, assinala.

O comportamento dos investimentos nos três meses iniciais do ano foi responsável também, segundo a CNI, pela revisão para 24,5% do crescimento dos investimentos em 2010.

A manutenção da previsão da inflação em 5,4% se explica, diz o Informe Conjuntural, porque o comportamento dos preços não mostra mais sinais de aceleração. Castelo Branco destaca que o aumento de produção por conta da ampliação dos investimentos, melhorando a qualidade do crescimento econômico, não causa pressões inflacionárias. “A inflação continua acima do centro da meta, mas isto foi provocado sobretudo pelos preços dos alimentos e serviços”, afirma.

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A Assosciação da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, realizou, em 27 de maio último, o seminário intitulado “O Desenvolvimento Brasileiro: O Modelo Atual e as suas Aleternativas”, no qual reafirmou seu comprometimento com um projeto de país. Leia abaixo o conteúdo extraído do evento:

Projetar um país. Esta foi a principal conclusão de um auditório totalmente lotado para a realização do seminário. José Velloso, diretor de mercado interno e vice-presidente da Abimaq, abriu os trabalhos falando da satisfação de realizar um seminário com tema tão polêmico e convocou a todos para reflexão e atitudes no sentido de garantir que o crescimento do mercado brasileiro seja sustentado por produtos fabricados no País.

Ao passar a palavra para Fernando Bueno, diretor de competitividade que apresentou o trabalho elaborado pela Abimaq – O DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO: O MODELO ATUAL E AS SUAS ALTERNATIVAS, Velloso afirmou:”não há dúvida que o Brasil vai crescer, a questão central aqui hoje é se ele vai crescer com conteúdo nacional”.

O Ministro Interino de Assuntos Estratégicos, Luiz Alfredo Salomão, que falou logo após a apresentação dos trabalhos por Fernando Bueno, disse que com estrutura adequada o Brasil poderá crescer a taxas de 6 ou 7% ano ano, mas questionou a elevação dos juros iniciada pelo Banco Central. “Se a sociedade quer crescer, nós temos que conter as taxas de juro a níveis compatíveis com o resto do mundo, em especial países que nem o nosso”.

Fernando Bueno, também insistiu nessa temática na sua apresentação, colocando que o relativo sucesso do modelo econômico atual vem de pelo menos 20 anos, uma vez que mais que um modelo de desenvolvimento é um modelo de estabilização econômica baseado essencialmente em abertura comercial e financeira, câmbio flutuante; controle da inflação e superavit primário.

“Nesse aspecto – explicou Bueno – ele já cumpriu o seu papel, com as contas macroeconômicas razoavelmente ajustadas, modesto crescimento do PIB, relativa distribuição de renda e maior inclusão social, redução da vulnerabilidade externa e uma inflação dentro da meta”.

A ideia inicial da implantação desse modelo econômico, ainda de acordo com o estudo, era que o desenvolvimento seria consequência do plano de estabilização econômica, uma vez não ocorrendo, o governo lançou mão especialmente nos últimos anos, de políticas de desenvolvimento, como a PDP – Política de Desenvolvimento Produtivo; PAC – Programa de Aceleração do Crescimento; PRÉ-SAL – investimentos da Petrobras em O&G e PSI – Programa de Sustentação do Investimento – BNDES .

Mesmo assim, o estudo aponta que as taxas de investimento ainda estão longe do desejável e a tendência de diminuição da participação da indústria no PIB não se alterou substancialmente. “A situação atual – explicou Bueno – remunera mais o ócio que o trabalho, o que podemos concluir que o modelo atual está esgotado”

ALTERNATIVAS

Dentro da característica da Abimaq de não só apontar os problemas, mas também as alternativas, o estudo aponta uma Estratégia Nacional de Desenvolvimento que implica na redefinição dos objetivos das políticas macroeonômica, industrial, de Comércio Exterior e educacional que devem ser focadas na obtenção das metas previstas e que tem por objetivo alcançar a sexta posição no ranking mundial de fabricantes de bens de capital em 2022.

Antonio Carlos de Lacerda, professor doutor do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, que elogiou o trabalho apresentado por Fernando Bueno disse que o Brasil só será bem sucedido se a indústria de transformação tiver futuro, alertando que teremos um risco fortíssiomo em 2011 se não forem revistas as políticas atuais de câmbio e juro alto. “Está na hora de pararmos para pensar qual é o tipo de País que queremos e partirmos para um projeto de muitas alianças que garantirão o embasamento necessário para as mudanças que o País precisa”, afirmou.

MUDANÇAS

José Ricardo Roriz Coelho, Diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp e presidente da ABIPLAST,

Ao falar também do tipo de País que queremos mencionou a carga tributária brasileira como a maior amarra ao investimento e o custo do capital como segundo forte impecilho ao investimento, elecando na sequência o câmbio e a falta de políticas claras em relação à educação. “Isso sem falar ainda na corrupção, excesso de burocracia e falta de infra-estrutura”, afirmou Roriz.

De acordo com as informações fornecidas por Roriz, 76% das empresas brasileiras apresentam como o principal problema brasileiro a carga tributária. “Se levarmos em conta o tamanho da cadeia produtiva – argumentou Roriz – veremos que os custos dos impostos incidem sobre toda a indústria, acarretando dificuldade em todos os setores”.

“IMPOSTO É SALÁRIO INDIRETO”

O Ministro Luiz Carlos Bresser Pereira, também presente ao evento, ao concordar com os palestrantes que o antecederam provocou a platéia e os seus colegas se referindo ao imposto no Brasil como uma forma de salário indireto.

E coloca no fortalecimento do mercado interno uma das saídas para o desenvolvimento do País. “Sempre digo e repito – explicou Bresser Pereira – o investimento só depende de oportunidades lucrativas para o empresário, que é um ser fascinante, corre riscos, mas a oportunidade do investimento depende da demanda economicamente ativa, que só pode existir com o crescimento dos salários internos”.

Bresser Pereira, a partir dessa tese elogiou o modelo econômico atual e a política do governo com relação ao salário mínimo, a bolsa família e o crédito consignado, dando como exemplo de acerto do modelo o SUS, que na sua opinião é eficiente e a bolsa família, que também na sua opinião  é extremamente adequada.

Paulo Rabello de Castro, economista da RC Consultores, por sua vez,brincou com o Ministro Bresser Pereira dizendo que ele devia estar usando muito o SUS ultimamente e se colocando radicalmente contrário à atual política tributária do governo e ironizando que  o Seminário promovido pela ABIMAQ tinha encontrado finalmente o culpado pela atual situação econômica vivida no Brasil, que eram os economistas.

Depois das brincadeiras iniciais, Rabello de Castro elogiou muito o trabalho apresentado pela ABIMAQ, dizendo se tratar do bom senso puro, abandonando o palavrório e sendo extremamente prático.

E que se o governo levasse as alternativas apresentadas ao pé-da-letra talvez pudéssemos viver um ciclo de desenvolvimento econômico muito próximo do sonho daqueles que querem ver o Brasil crescer. “O Brasil precisa mesmo de um choque de gestão e o trabalho apresentado pela Abimaq nos demonstra de forma prática como poderemos fazer isso”, concluiu

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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