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“A região Oeste é o grande produtor de milho, soja e algodão do Estado. A Bahia é o segundo maior produtor nacional de algodão, mas não temos indústrias têxteis instaladas na região Oeste para agregar valor à produção. Nós queremos criar alternativas para atrair investimentos e mudar essa realidade”, destacou o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, ao receber das mãos do coordenador de Agronegócio da FGV, ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, o “Estudo de Verticalização das Cadeias Produtivas do Algodão, Soja e Milho do Oeste da Bahia”. O encontro aconteceu durante toda a tarde desta segunda-feira (19) em São Paulo, na sede da Fundação Getúlio Vargas, com o objetivo de alinhar os caminhos para acelerar a agroindustrialização da Bahia.

Apresentado por Roberto Rodrigues e equipe técnica da FGV ao secretário Eduardo Salles, ao superintendente de Desenvolvimento Econômico da Secretaria da Indústria e Comércio, Paulo Guimarães, e aos representantes das associações dos produtores do Oeste, o estudo focalizou três aspectos básicos: tributação e programas de incentivos fiscais; possibilidades de verticalização dos produtos e sub-produtos das cadeias do milho, soja e algodão, e os impactos da Ferrovia da Integração Oeste Leste (Fiol) no processo de verticalização.

Responsável pela apresentação do item sobre a Fiol, o coordenador de projetos da FGV, José Bento Amaral, não tem dúvidas: “esse é o ponto marcante da Bahia para avançar na captação de investimentos”. Segundo ele, há algum tempo falava-se em terra fértil como elemento de atração, mas hoje logística e clima são fatores preponderantes.

Corredor Ferroviário

“Nosso objetivo é gerar empregos e renda no interior da Bahia, evitando o êxodo rural e conseqüentemente o inchaço nas cidades”, disse o secretário Eduardo Salles, lembrando que 30% da população da Bahia vivem na área rural. Ele considerou o estudo técnico “muito importante para verificar os gargalos existentes e buscar as soluções para obter maior competitividade”.

De acordo com ele, um estudo seqüencial deverá ser feito para verificar as possibilidades de agroindustrialização nos municípios localizados ao longo da ferrovia. Nesse sentido, Salles solicitou um orçamento à FGV.

Para Salles, “o estudo é um trabalho importante realizado por uma entidade de respaldo e credibilidade como a FGV, e que vai dar consistência à nossa caminhada para a agroindustrialização do Estado”.

Ações conjuntas

O superintendente de Desenvolvimento Econômico da Secretaria da Indústria e Comércio, Paulo Guimarães, destacou que as ações buscando novos investimentos para a agroindustrialização da Bahia são feitas em conjunto pela SICM e Seagri, e afirmou que “agora poderemos produzir folders e outras peças mostrando o potencial e vantagens de investir do Oeste baiano com a chancela da FGV”.

O estudo realizado pela FGV deixou claro que, segundo destacou Roberto Rodrigues, que não se pode falar isoladamente em verticalizar as cadeias da soja, milho e algodão sem pensar em avicultura e suinocultura. Os números e dados apresentados validaram o caminho que a Seagri e a SICM vinham seguindo nesse sentido.

“A fila anda. O mercado reage em questão de instantes”, disse o ex-ministro da Agricultura e agora coordenador de Agronegócio da FGV, revelando que, por falta de milho, uma região no Sul do Brasil, que já foi berço de frigoríficos e aves e suínos, está vendo os empreendimentos deixando o local. “Esse é um grande momento para a Bahia”, profetizou Roberto Rodrigues. De acordo com ele, a integração lavoura/pecuária tem ainda muito a avançar, o que representa uma grande oportunidade para os agricultores.

O estudo foi encomendado pelo Fundeagro; Fundação Bahia; Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia, (Aiba), e Associação Baiana dos Produtores de Algodão, (Abapa), com apoio do governo do Estado através da Secretaria da Agricultura e da SICM.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri)

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Durante todo o dia 23 de maio o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles e o superintendente de Atração de Investimentos da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), Jairo Vaz, apresentaram para executivos da Coréia as oportunidades de investimento e de comércio na agropecuária baiana.

Estavam presentes presidentes e diretores de empresas conhecidas internacionalmente como a Samsung, LG, Hyundai, Daewoo, Hanjin, entre outras. Os representantes da Secretaria da Agricultura foram convidados pela A T Korea Agro-Fisheries Trade Corp, inclusive com as despesas de viagem pagas, para apresentar as oportunidades da Bahia em um Seminário de Oportunidades de Investimento e Comércio.

No dia de hoie eles visitam as estruturas de portos e armazenagem da A T e participam de reuniões para programarem uma missão Coreana para os próximos meses à Bahia.

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Com o objetivo de promover ampla discussão sobre o cultivo da graviola no Estado, a Secretaria da Agricultura, através da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) promove nesta quinta-feira, (26), o 1º Seminário da Graviola. O evento acontecerá no auditório da Escola Menandro Minahim, das 8h às 17h30, no município de Wenceslau Guimarães, maior produtor do Estado com 1.300 hectares de área plantada.

 Da programação do seminário constam palestras sobre “Produção Integradas das Anonáceas”, “A importância do Agronegócio Graviola no Estado da Bahia”, “Alternativas de Controle Integrado das Pragas das Anonáceas”, Exigências de Mercado na comercialização da Graviola”, “Boas Práticas na Agroindustrialização da Graviola” e “Comercialização da Graviola”.

 “A graviola é uma excelente alternativa para diversificar a cultura do cacau em toda região Sul do Estado, garantindo renda para o agricultor familiar”, disse o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, destacando ainda a que secretaria tem como meta a agroindustrialização da graviola, com a implantação de uma fábrica para produzir sucos e derivados da fruta.

 De acordo com Geraldo Nascimento, técnico da Adab especialista em graviola, a Bahia tem hoje cerca de 1,5 mil hectares plantados e possibilidade de ampliação, produzindo cerca de 9 mil toneladas ano. “Isso gera receita anual de R$ 15 milhões”, disse ele, acrescentando que a produtividade é de 10 a 12 toneladas por hectare. “É uma cultura que vale a pena, dá bom retorno e segurança para o agricultor familiar”, afirma.

 A Bahia detém 85% da área cultivada com graviola no Brasil, com destaque para as regiões do litoral sul e extremo sul do Estado. No total a Adab georeferenciou, nos últimos dois anos, 31 municípios produtores, confirmando a Bahia como o maior produtor mundial de graviola.

 Diante da importância econômica desta cultura, a equipe técnica da Adab vem realizando um grande trabalho em campo, identificando ocorrências fitossanitárias, táticas de controle de pragas, produção de viveiros de mudas e rastreabilidade. “O incentivo à produção de graviola tem entre outros o objetivo de gerar emprego e melhores condições de vida aos produtores e atender ao crescente interesse do mercado pela polpa”, enfatiza o diretor de Defesa Vegetal da Adab, Armando Sá.

 Desde 2009 foram aplicados inquéritos fitossanitários em mais de 500 propriedades produtoras. “Todas as ações visam executar políticas públicas na defesa do patrimônio fitossanitário da Bahia, identificando demandas dos produtores e apontando alternativas para os desafios”, ressalta o Diretor Geral da Adab, Paulo Emílio Torres, lembrando que os produtores rurais de graviola do Estado, em sua maioria, integram a agricultura familiar.

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“A meta do governo do Estado é agroindustrializar a Bahia, e a região de Vitória da Conquista não pode mais continuar comercializando apenas matéria prima”, disse nesta sexta-feira, (1º), o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, ao participar da 45ª Exposição Agropecuária de Vitória da Conquista. Ao lado do reitor da Uesb, Paulo Roberto Pinto Santos, e do presidente da Cooperativa Mista Agropecuária, Coopmac, Claudionor Dultra, o secretário revelou que “nossa intenção é atrair para a região uma indústria de torrefação de porte, uma indústria para processar frutas produzidas em Livramento de Brumado e Anagé até Itabuna, e uma indústria de celulose”.

O secretário explicou que a região precisa ser agroindustrializada para agregar valor aos produtos, gerando emprego e renda, e para atender aos jovens, filhos de agricultores, que necessitam de novas opções de empregos. Salles afirmou que “um terço do café da Bahia é produzido em Vitória da Conquista e não é justo que não exista uma grande indústria na região”. Ele revelou ainda que “posso disser que estamos em conversação com a indústria Sara Lee, que acaba de instalar uma torrefação em Salvador e deseja ter uma segunda unidade na Bahia”. O secretário adiantou que está discutindo com o presidente da Sara Lee, Dantes Urtado, para que a segunda unidade baiana do grupo seja instalada em Conquista.

Outra meta do secretário é atrair uma grande indústria para processar maracujá e manga, dentre outras frutas produzidas em Livramento do

Além desse planejamento para a região, Eduardo Salles lembrou que uma indústria de fécula está sendo instalada em Vitória da Conquista, em parceria com a Coopasulb.

A 45 ª Exposição Agropecuária de Conquista prossegue até domingo, com a expectativa de gerar R$ 100 milhões em negócios, e atrair um público de 230 mil pessoas. O evento tem duração de dez dias.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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