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“Continuaremos alertas para evitar qualquer nova medida de exceção”, diz o presidente, Ennio Crispino

A ABIMEI recebeu com satisfação a decisão do Governo de não prorrogar a lista de exceção à Tarifa Externa Comum (TEC), que vence em setembro, e desistir de publicar uma nova listagem, como era esperado. O anúncio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, feito na tarde de ontem, 1/8, trouxe alívio aos importadores de bens de capital e meios de produção, que tiveram o imposto de importação (II) aumentado em outubro passado, de 14% para 25% em média e estavam ameaçados de sofrer novo aumento, chegando a 35% em alguns produtos, o máximo permitido pela Organização Mundial do Comércio. Com a decisão federal, o imposto de importação incidente sobre os 100 produtos integrantes da lista em vigor voltará ao patamar anterior, variando entre 8% e 12%, segundo Mantega.De acordo com o ministro, a decisão tem o objetivo de evitar que a alta do dólar eleve o preço dos insumos importados e pressione a inflação, além de ser uma ajuda à indústria nacional neste período de baixo crescimento. “Passado um ano, temos condição de retornar a alíquotas anteriores, ou seja, reduzi-las para os patamares originais, de forma a reduzir os custos para a indústria de transformação que utiliza esses insumos”, disse.
“A decisão acertada do Governo vem corrigir a decisão errada, que foi incluir bens de capital e insumos necessários à produção em uma lista genérica, onde havia desde batatas, tijolos, vidros, resinas petroquímicas até medicamentos, centros de usinagem e pás escavadeiras, entre outras máquinas necessárias ao desenvolvimento do País. Não houve critério na
elaboração da lista, prejudicando o industrial que precisava de, por exemplo, centros de usinagem, para continuar produzindo”, diz Ennio Crispino, presidente da ABIMEI. Recentemente, o Governo acenou com a possibilidade de lançar uma nova lista de exceção, com mais uma centena de produtos para sofrerem aumento do Imposto de Importação. A ABIMEI criou um Grupo de Trabalho e contratou uma consultoria jurídico-econômica para organizar os pleitos de contestação e os levou ao Governo. Segundo Crispino, a revogação desta segunda lista, anunciada pelo ministro da Fazenda, traz novo ânimo à indústria em geral. “Esperamos que o Governo tenha percebido que medidas protecionistas não ajudam em nada a indústria nacional, ao contrário, impedem o seu crescimento. A primeira lista mostrou que, em certos casos, o produto nacional subiu de preço, por falta da concorrência internacional. Em outros, o industrial precisou atrasar os pedidos, por falta de máquinas”, afirmou. “A ABIMEI continuará alerta para evitar que sejam adotadas novas medidas de exceção”, afirmou o presidente da ABIMEI.

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Pela segunda vez no ano, média diária das vendas foi superior a US$ 1 bilhão


Em setembro de 2012, as exportações brasileiras somaram US$ 19,9 bilhões e alcançaram a segunda maior média diária para os meses, com US$ 1,053 bilhão. Esta média somente foi ultrapassada pelo resultado de setembro do ano passado (US$ 1,109 bilhão). As médias de setembro e de maio deste ano (US$ 1,055 bilhão) foram também as únicas acima do patamar de US$ 1 bilhão verificadas em 2012.

No resultado das importações (US$ 17,4 bilhões), o desempenho médio diário de setembro (US$ 918 milhões) foi o segundo maior da série histórica, inferior apenas à média de setembro de 2011 (US$ 963 milhões). O saldo da balança comercial no mês foi de US$ 2,6 bilhões e a corrente de comércio somou US$ 37,4 bilhões.

Em entrevista coletiva para analisar os dados da balança comercial mensal, realizada hoje no auditório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres, destacou a recuperação entre os produtos de maior valor agregado da pauta de exportações brasileira.

“As vendas de produtos manufaturados tiveram crescimento de 2,9% na comparação com setembro do ano passado, o que foi importante para conter a queda no mês”, disse Tatiana. Neste comparativo, as exportações mensais tiveram redução de 5,1%, provocada pelas retrações nas vendas de produtos básicos (-7,9%) e de semimanufaturados (-15,6%).

As exportações de produtos manufaturados que se destacaram, no comparativo, foram: máquinas para a fabricação de celulose (com crescimento de 1.235% e vendas de US$ 145 milhões), óleos combustíveis (183,7%, US$ 325 milhões), etanol (149,4%, US$ 331 milhões), motores e geradores elétricos (52,7%, para US$ 215 milhões),

Os principais mercados de destino das exportações brasileiras em setembro foram: China (US$ 3,145 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,021 bilhões), Argentina (US$ 1,480 bilhão), Países Baixos (US$ 1,086 bilhão) e Japão (US$ 774 milhões).

Já em relação às origens das importações mensais brasileiras, os principais países foram: China (US$ 2,913 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,496 bilhões), Argentina (US$ 1,323 bilhão), Alemanha (US$ 1,063 bilhão) e Coreia do Sul (US$ 828 milhões).

Fonte:Assessoria de Comunicação Social do MDIC

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Empresa importa tubos em acrílico extrusado, tubos em acrílico branco leitoso e acrílico jateado

Desde 2010 a Plastecno Representações comercializa tubos em acrílico fabricados pelo processo de extrusão(sem costura). Segundo Fernando Macondes, executivo de vendas da empresa, o negócio mostrou ser interessante, e a empresa começou a importar estes tubos através de uma trading.

“No desenvolvimento deste mercado, começamos a entender um pouco mais deste segmento industrial, que até pouco tempo atrás era completamente desconhecido para nós. Percebemos algumas lacunas no mercado nacional, de tubos plásticos transparentes, e iniciamos a importação direta destes materiais de um fornecedor europeu”, completa Marcondes.

Além dos tubos em acrílico extrusado, a Plastecno importou tubos em acrílico fabricados por centrifugação e tubos em policarbonato. A vantagem destes materiais sobre os tubos extrusados, segundo Marcondes, é a maior resistência à temperatura, maior resistência à quebra e maior resistência à pressão.

Características e novidades

Os tubos em acrílico, atualmente são utilizados como visores de passagem, visores de nível, equipamentos médicos / hospitalares, expositores, decoração de lojas, lustres e abajures, reservatórios de óleos e graxas, sistemas de lubrificação, sistemas de filtração em aquários, potes de armazenamento de alimentos, transporte de líquidos e outras tantas idéias que a imaginação possa criar.

Ao contrário dos tubos em acrílico, os tubos em policarbonato resistem a uma temperatura máxima de trabalho de 120C°, enquanto que o acrílico extrusado resiste à 70C°, o tubo de acrílico centrifugado resiste à 80 C°.

Os tubos em policarbonato, tem uma resistência ao impacto 4 vezes maior que os tubos em acrílico e também maior resistência a  abrasão.

Outra novidade que a empresa importou, são os tubos em acrílico branco leitoso e acrílico jateado, sem costura, ideais para serem utilizados em luminárias, sistemas de iluminação, decoração de lojas e eventos.

Os tarugos em acrílico transparentes, com bolhas dentro, lembram bolhas d’agua. Estes tarugos quando iluminados em suas extremidades, fazem as bolhas brilharem de acordo com a cor da luz projetada. Os acrílicos são facilmente cortados, furados, colados, usinados e polidos, proporcionando uma ampla facilidade de aplicações.

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* Claudio Nasajon

Nas últimas semanas a indústria de software e o setor contábil têm enfrentado barreiras criadas pela Receita Federal do Brasil à importação automática das Notas-Fiscais eletrônicas, gerando, entre outros problemas, um conflito ético junto às empresas de software.
Desde março, a RFB vem jogando de “gato e rato” com desenvolvedores de sistemas contábeis, criando uma série de ações que incluem mudanças sistemáticas de leiaute, por exemplo, visando a impedir a leitura automática dos dados das notas fiscais eletrônicas.
Essa leitura tornou-se necessária após a substituição das notas impressas, que eram recebidas pelos compradores junto com as mercadorias e enviadas aos contadores, por arquivos XML que, em tese, também deveriam ser recebidas e encaminhadas. Na prática, contudo, muitos fornecedores não enviam os arquivos e tanto os clientes como os seus contadores ficam sem as informações necessárias para a escrituração.
A saída encontrada pelos desenvolvedores de software foi entrar no site da Receita e importar de lá os dados, disponíveis para aqueles que têm o número da NF-e (que é o caso dos contadores). Tudo ia bem até que a RFB começou, em março, a colocar barreiras a essa “importação automática” que são transpostas de forma pouco convencional por alguns desenvolvedores.
A questão é que algumas empresas consideram que usar artifícios é errado, e não disponibilizam essa funcionalidade, mas são cobradas pelos clientes que apontam concorrentes que o fazem e alegam que “não é ilegal”.
Então, precisamos pedir à RFB que defina a questão. Ou a importação automática é ilegal, e proibida, caso em que TODAS as empresas idôneas de software deixarão de fazê-la, ou a importação automática é lícita, e nesse caso, deve parar com esse ciclo perverso que só atrapalha as grandes conquistas que já foram feitas pelo SPED, do qual sou defensor.

*Claudio Nasajon é Presidente do Conselho da Micro e Pequena Empresa da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Presidente da Nasajon Sistemas (www.nasajon.com.br) e Professor de Planejanento de Negócios da PUC-Rio.

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Tarifas de produtos vendidos no bloco poderão subir para 35%  a partir de 2012

Os presidentes do Mercosul querem criar nova lista de até 100 produtos que poderão ser taxados com a Tarifa Externa Comum (TEC) mais elevada permitida pela Organização Mundial do Comércio, de 35%, conforme pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, durante a Cúpula do Mercosul, ontem, 20 de dezembro. A lista começará a vigorar em 2012, com prazo até 2014.

A secretária de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Lacerda, argumentou à Agência Estado(conforme Estadão online) que “a lista dá maior poder de manobra” aos países do bloco para lidar com uma situação de crise internacional, que pode provocar uma invasão de produtos estrangeiros nesta região.

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A ABIMEI (Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas-Ferramenta e Equipamentos Industriais) considera positiva a decisão do Governo de reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para as montadoras que aumentarem o conteúdo nacional, elevarem investimentos e produzirem veículos inovadores, anunciada no Plano Brasil Maior. Pela nova política industrial, os projetos da indústria automobilística que contemplarem estas exigências poderão ter a alíquota reduzida até julho de 2016. “A decisão atende o setor de autopeças, que é parte importantíssima da cadeia de produção. Será um estímulo efetivo para os empresários voltarem a investir em bens de capital e em meios de produção”, afirma Ennio Crispino, presidente da ABIMEI.  

 Os importadores de máquinas-ferramenta dependem majoritariamente do setor de autopeças e também vinham sofrendo os efeitos da importação de peças acabadas pelas montadoras. “O ritmo de produção do setor de autopeças reflete-se imediatamente no desempenho do nosso próprio segmento, que depende em pelo menos 60% dos fornecedores de peças para a indústria automobilística”, diz Crispino.

 Outra medida da nova política industrial destacada pelo presidente da ABIMEI diz respeito à fiscalização das importações na alfândega, que será intensificada com a atuação do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), que terá livre acesso aos portos e aeroportos para testar a qualidade dos produtos importados. “Achamos a medida positiva, mas tememos pelo aumento da morosidade na liberação das importações”, pondera Crispino.

 Atualmente, as máquinas já demoram em torno de sete dias até serem liberadas, de acordo com o presidente da ABIMEI. Com uma etapa a mais na fiscalização, este prazo pode ficar maior. “A ABIMEI sempre defendeu as boas práticas na importação de quaisquer bens ou produtos, por isso nos consideramos aptos a contribuir com o INMETRO na formulação das regras que serão adotadas”. Crispino lembra que a entidade já mantém representantes nas comissões de tubos e conexões e de prensas do INMETRO e pode colaborar com o órgão normalizador nesta nova função. “Continuamos à disposição do Governo para colaborar no que for necessário. Nosso interesse é o mesmo do empresário brasileiro: aumento da produtividade e da eficiência da indústria nacional. Queremos estreitar ainda mais este relacionamento”, afirma.  

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A ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos entende que a recente decisão do governo da Argentina de criar medidas como o dumping* para barrar a entrada de produtos estrangeiros naquele país é ineficaz e não deve surtir efeito prático para a economia local. “O Brasil tentou a mesma medida há dois anos e meio e os resultados têm sido incipientes”, avalia Rinaldo Siqueira Campos, presidente da ABIDIPA.

 Este ano, o governo da Argentina aumentou de 400 para 600 itens a lista de produtos que precisam de licenças prévias de importação. De acordo com Siqueira Campos, o ideal seria barrar a entrada de mercadorias subfaturadas e qualquer tipo de fraude nos processos de importação,  a verdadeira razão dos problemas enfrentados, tanto pelo Brasil quanto pela Argentina.  “Tem produto que sai da China, por exemplo, e entra no Brasil  e é vendido no mercado brasileiro com preço inferior ao preço fob da mercadoria e ainda é preciso calcular o custo da importação”, considera.

 O empresário cita como exemplo o pneu 295/80/R22.5  (pneu para caminhões) que custa na china em média 330 dólares fob. Ao chegar ao destino final, são aplicados 85 dólares de dumping e ainda os custos de importação que chegam a 80% do valor fob do produto. “Como é possível esse pneu ser vendido por 900 reais no mercado brasileiro? É essa conta que o Brasil e a Argentina precisam fazer na hora de tomar medidas para proteger as fabricais nacionais e incentivar a concorrência leal”, finaliza.

* O termo Dumping é utilizado para designar uma situação em que um determinado produto é vendido a um preço inferior num mercado estrangeiro do que no mercado doméstico. Utilizado também para designar uma situação em que o produto é vendido por um preço inferior ao seu custo de produção ou de aquisição.

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Associação é recebida em audiência na Secretaria de Comércio Exterior, do Mdic, e na diretoria de Operações da CNI

O presidente da ABIMEI (Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais) Ennio Crispino, e o diretor Daniel Dias de Carvalho, estiveram em Brasília, na última quarta-feira, 27 de abril, onde foram recebidos pela Secretária de Comércio Exterior (Secex),  Tatiana Lacerda Prazeres, e pelo diretor de Operações de Comércio Exterior daquela Secretaria, Albertino Antonio da Costa Filho. Em encontro separado, estiveram também com o diretor de Operações da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Eduardo Abijaodi. Em ambas as reuniões, os representantes da ABIMEI reforçaram a importância das máquinas-ferramenta e equipamentos industriais importados para o crescimento e aumento da competitividade do Brasil e se colocaram à disposição para colaborar com o Grupo de Aceleração da Competitividade (GAC) na elaboração da lista de produtos que passarão por critérios mais rigorosos de importação.  “O Governo compreende  que não adiantará impor barreiras de importação às máquinas, porque o problema está na importação de componentes e peças já manufaturados”, diz Crispino.

O presidente da ABIMEI alertou os representantes da Secex e da CNI para o perigo de medidas excessivamente protecionistas levarem a uma desaceleração do crescimento, prejudicando ainda mais os fabricantes nacionais.  “A importação de bens de capital é necessária para o Brasil continuar competitivo no mercado internacional. A questão que atinge o fabricante atualmente é que boa parte da indústria ou as multinacionais estão deixando de produzir peças e componentes no Brasil, preferindo trazer manufaturados do Exterior”.  Segundo Crispino, o Governo demonstrou ver com cautela a imposição de barreiras tecnológicas à importação dos meios de produção, “por meio de certificações que a indústria nacional terá dificuldade em se adequar”, em sua opinião. “ A ABIMEI participa do grupo do Inmetro/ ABNT que discute normas de segurança para prensas  e está em negociação com o grupo de tubos e conexões de ferro. Sabemos quão rigorosas podem ser estas certificações”, afirma o presidente da ABIMEI.

Crispino diz que tanto os diretores da Secex como o diretor de Operações da CNI mostraram-se receptivos à proposta de ter a colaboração da ABIMEI na elaboração da lista de especificações técnicas de produtos que vão sofrer restrições de importação – uma das grandes reivindicações do GAC.Crispino lembra ainda que a ABIMEI sempre defende, através de seus associados, a boas práticas de importação. “As máquinas importadas são imprescindíveis para garantir o crescimento sustentado do país e temos muito a contribuir neste processo”, sustenta.

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A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) considera insuficiente a autorização da Camex para a importação de 250 mil toneladas de algodão. De acordo com a entidade, a alta histórica do algodão tem um impacto de 30 a 50% sobre os preços dos jeans e brins.

“Este é o aumento dos últimos 140 anos. Somente em 2010, majoração foi de 60 a 70%. O impacto ainda é pior se ocorrer no início da cadeia, ou seja, na produção de fios de algodão”, explica Aguinaldo Diniz Filho, presidente da ABIT. Ainda segundo ele, esta situação não deve se resolver no curto prazo, porque o consumo está em alta e os estoques estão baixos.

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Números atestam exportações crescentes do setor, em relação ao mesmo período em 2009

 
De janeiro a julho deste ano o saldo comercial do agronegócio paulista cresceu 19,8%, para US$ 6,34 bilhões, em comparação a 2009, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Estes números resultam exportações crescentes do setor (24,5%), atingindo US$10,63 bilhões, ainda que as importações tenham mostrado maior acréscimo (32,0%), para US$4,29 bilhões.

As importações nos demais setores da economia paulista (exclusive o agronegócio) somaram US$32,81 bilhões, para exportações de US$17,20 bilhões, gerando um déficit externo desse agregado de US$ 15,61 bilhões. “Assim, conclui-se que o déficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho dos agronegócios estaduais, cujos saldos ainda se mantiveram positivos e crescentes”, dizem os pesquisadores José Roberto Vicente e José Sidnei Gonçalves.

O desempenho do agronegócio sustentou a balança comercial brasileira, segundo os técnicos do IEA. O superávit do setor, em janeiro-julho, foi de US$31,82 bilhões (7,8% superior ao do mesmo período de 2009). As exportações cresceram 12,7% (para US$44,17 bilhões) e as importações elevaram-se em 27,7% (para US$12,35 bilhões). Nos demais setores da economia brasileira, as exportações atingiram US$ 62,69 bilhões, abaixo das importações (US$ 85,28 bilhões), gerando no período um déficit de US$ 22,59 bilhões.

No que diz respeito ao agronegócio nacional, a participação paulista nas exportações setoriais subiu 2,3 pontos percentuais, representando 24,1%, em relação ao período janeiro-julho de 2009. Já a participação das importações foi 1,1 ponto percentual superior a do período anterior, representando 34,7%.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria do Governo do Estado de São Paulo de Agricultura e abastecimento

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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