Visite o site da P&S Visite o site do Radar Industrial Visite o site da Banas Ir para página inicial RSS

0

logo_anpei_blog_industrialDe acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas um terço das companhias brasileiras investem em inovação e, no caso das empresas de pequeno porte, o grau de inovação é ainda mais baixo o que, em parte, explica as causas da “mortalidade” das empresas que não chegam a atingir cinco anos de atividade. 

A pesquisa do IBGE foi apresentada na segunda-feira, 8, durante o workshop “Como a pequena empresa pode lucrar com a inovação”, promovido pelo Sebrae em parceria com a ANPEI, na IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica, em Porto Alegre.

Consultor do Sebrae, José Miguel Chadadd, salientou que “inovar é introduzir algo novo em qualquer atividade humana”. Coordenador do workshop, ele esclareceu que nem toda invenção transforma-se em inovação. “ O importante para a microempresa não é inventar, e sim, inovar”, observou.

Chaddad exemplificou que a inovação radical é aquela que introduz uma nova referência no mercado e desbanca o produto anterior, como no caso dos CDs em relação aos discos de vinil. Mas quando a inovação é estrutural, apenas agrega vantagens e melhorias, sem tirar o antigo produto ou serviço de circulação.

O consultor salientou  que “empreendedorismo e inovação caminham juntos” e que inovar, acima de tudo, é uma atitude comportamental. “É o empresário que tem de ter essa iniciativa”, acrescentou. Segundo ele, “quanto maior a ousadia da inovação, maior o risco, mas também maior será o lucro”.

A IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica será realizada até esta quarta-feira, 10, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS).

O jornalista viajou a convite da ANPEI.

TAGS: , , ,

Deixe seu comentário

Escolha sua manchete

Icone Economia,Opinião | Por em 1 de junho de 2009

0

 Meu post desta segunda-feira será breve. Quero apenas dividir com você, internauta, as manchetes de alguns jornais desta manhã:

1) Indústria tem 4ª alta mensal consecutiva

2) IBGE: produção industrial sobe 1,1% em abril ante março

3) Produção industrial: alta de 1,1% e queda de 14,7%

Qual delas você prefere?

Todas remetem as previsões esperadas dos analistas e consultores – alguns pontos para mais ou para menos, é verdade, mas nada muito distante disso.

O fato é que a indústria retoma lentamente seu rumo. Face ao mesmo mês de 2008, abril apresentou queda de 14,7%, mas devemos considerar que o ano passado foi excepcional. Crescer 1,1% pode ser pouco, mas é algum sinal.

Dos 27 segmentos da indústria monitorados pelo índice do instituto, 16 apresentaram alta em abril. As principais altas foram verificadas pelos setores de veículos automotores (3,3%), metalurgia básica (5,1%), borracha e plástico (6,7%), ), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (8,3%), produtos de metal (6,8%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (5,2%).

Lembro ainda que a temporada de feiras já começou e, se tudo correr bem, o resultado delas será sentido no segundo semestre.

TAGS: , , , ,

Deixe seu comentário

0

Como faço praticamente todo mês, fui eu hoje, 6 de maio, até a sede da Abimaq, entidade que reúne os produtores de máquinas e equipamentos no Brasil, para a coletiva de imprensa, na qual divulgam o balanço do segmento no período. E mais uma vez ouvi discurso semelhante ao dos, pelo menos, últimos oito meses: “O que queremos é isonomia. Precisamos urgentemente de educação, de um câmbio que proteja a indústria nacional, linhas de financiamento e desoneração do investimento em máquinas e equipamentos”, bradou, certamente pela enésima vez, Luiz Aubert Neto, o presidente da associação.

Quando a coletiva foi aberta às perguntas dos jornalistas, me dirigi ao presidente e questionei qual é a resposta do governo federal quando levam até eles essas reivindicações (prementes desde sempre). No que ele respondeu: “Eles dizem que estão trabalhando nisso (!!!)”, e emendou “por isso precisamos de vocês (a imprensa) divulgando a toda hora e a todo o momento a mesma coisa para que ouçam nossos apelos”.

Mais: “A crise é pontual diante de uma fórmula perversa que os governos aplicam há mais de 30 anos. Desse jeito estamos condenando o Brasil a ser um país eternamente pobre”, afirmou Aubert ao mostrar dois gráficos (diferentes dos demais usualmente apresentados nas coletivas) sobre a Formação Bruta de Capital Fixo, que a entidade montou com base nos dados do Banco Mundial e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. Neles, o Brasil aprece aquém em comparações feitas com a média dos países da América Latina, do mundo e dos BRIC (Rússia, Índia e China).

abimaq_taxa_investimento_blog_industrial_060509

O Balanço – O faturamento nominal do setor de bens de capital ficou em R$ 5,47 bilhões em março, o que representa crescimento de 30,1% ante fevereiro. Na comparação com o mesmo mês de 2008, contudo, houve queda de 11,2%. No acumulado do primeiro trimestre de 2009, o setor faturou R$ 13,64 bilhões, retração nominal de 20,1% sobre os três primeiros meses de 2008. Descontada a inflação, a baixa foi de 25,3%.

O consumo aparente de máquinas e equipamentos somou R$ 7,7 bilhões em março, alta de 28,8% com relação a fevereiro e de 4,4% perante março. Já no primeiro trimestre deste ano, totalizou R$ 20,15 bilhões, valor 8,4% menor diante de igual período anterior.

 

As exportações somaram US$ 695 milhões em março, alta de 16,4% ante fevereiro e queda de 19,9% sobre março de 2008. Enquanto isso as importações chegaram a US$ 1,673 bilhão em março, incrementos de 20,5% e de 24,8% nos mesmos comparativos. Com isso, o saldo da balança comercial do setor registrou déficit de US$ 978,3 milhões (alta de 106,7% perante março de 2008). No primeiro trimestre, as exportações totalizaram US$ 1,969 bilhão, queda de 24,5% ante igual período de 2008; e as importações contabilizaram US$ 4,787 bilhões, alta de 3,6% em relação aos três primeiros meses do ano passado.

TAGS: , , , , , ,

Deixe seu comentário

0

Entre todos os assuntos políticos e econômicos que dominaram os principais portais  de comunicação nesta manhã, um chamou a atenção e serviu de alento para os industriais: Produção industrial deve subir 6,2% em março, aponta FGV.

Por volta das 10h de hoje, o Sinalizador da Produção Industrial (SPI) de São Paulo – um indicador elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com a AES Eletropaulo – já tinha seus números divulgados em toda a rede mundial de computadores.

Vamos aos dados: o SPI aponta que a produção paulista deve subir 6,2% em março na comparação com o mês anterior. Em fevereiro, o índice teve alta de 5% em comparação com janeiro.

Estadão.com.br, às 12h desta terça-feira

Estadão.com.br, às 12h desta terça-feira

Outra notícia que me saltou aos olhos na leitura dos jornais se refere ao emprego.  A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) informou nesta terça que 7,5 mil postos de trabalho foram criados na indústria de transformação paulista em março. De acordo com a entidade, o nível de emprego nesse segmento cresceu 0,31% em março na comparação com fevereiro. O Estadão.com.br destacou a boa nova (imagem ao lado) e até mesmo a Folha de S. Paulo deixou seu ceticismo peculiar de lado e estampou o portal UOL com a manchete Indústrias abrem 7.500 vagas e nível de emprego sobe 0,31% em São Paulo. .

A contar por essas pequenas – e preciosas – informações, a indústria nacional indica que tempos melhores virão.

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

A contar pelo título (“Emprego na indústria cai pelo 5º mês; em um ano, queda é recorde”), sem dúvida a notícia não trata de algo positivo. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira pesquisa que aponta em fevereiro queda de 1,3%  no emprego da indústria nacional em comparação com o mês anterior. Como de costume, os principais jornais do País reproduzem a informação pela via alarmista.

Não quero ignorar os fatos. Mas notícias devem ser lidas e digeridas com cautela e sensatez. Nesta mesma pesquisa consta que setores como Minerais não-metálicos, Refino de petróleo e produção de álcool e Papel e gráfica tiveram alta do nível de emprego. E mais: a folha de pagamento real de toda a indústria voltou a crescer em fevereiro (1,9%) em relação ao mês anterior. O número quebra uma sequência de quatro resultados negativos seguidos.

Espera-se uma reação positiva da nossa indústria a partir deste segundo trimestre. Sugiro que, ao invés de sofrermos ao ler jornais, trabalhemos por dias melhores e resultados positivos. Para saber mais sobre a pesquisa, leia a versão da Reuters:

SÃO PAULO, 9 de abril (Reuters) – O emprego na indústria brasileira caiu 1,3% em fevereiro frente ao mês anterior, na quinta redução seguida nesse tipo de comparação, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira.

Em relação ao mesmo período do ano passado, o emprego recuou 4,2%, contabilizando a maior perda desde o início da série histórica, em 2001.

No primeiro bimestre do ano, ainda sob os efeitos da crise financeira global, o emprego na indústria do país acumulou baixa de 3,4%.

Na comparação com fevereiro do ano passado, 13 dos 14 locais e 13 dos 18 setores pesquisados reduziram o número de trabalhadores.

O destaque coube a São Paulo (-3,6%), Minas Gerais (-5,5%) e região Norte e Centro-Oeste (-6,7%).

Em termos setoriais, os principais destaques negativos foram Vestuário (-8,9%), Calçados e artigos de couro (-9,6%) e Madeira (-14,8%). Por outro lado, Minerais não-metálicos, Refino de petróleo e produção de álcool e o setor de Papel e gráfica tiveram alta do nível de emprego.

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria caiu 0,4% ante janeiro e 5,7% em relação a fevereiro de 2008.

Já a folha de pagamento real voltou a crescer em relação ao mês anterior, em 1,9%, depois de quatro resultados negativos seguidos. Frente a igual mês do ano passado, a folha de pagamento também cresceu 1,9%.

TAGS:

Deixe seu comentário

0

O jornal “Gazeta Mercantil” de hoje traz uma daquelas notícias que adoramos divulgar. Compartilho a manchete: “Atividade industrial dá sinais de reativação”.

Segundo a publicação, a demanda por energia elétrica em março aumentou 2,1% em relação ao mesmo período de 2008. Na comparação com fevereiro, o crescimento foi de 2,7%.

 A lógica é simples: se a demanda por energia aumenta, mais máquinas estão em funcionamento e a atividade industrial retoma sua curva ascendente.
Em tempo: O IBGE também confirmou na quarta-feira, 1º de abril, alta de 1,8% da produção industrial em fevereiro.

 Leia mais no site da revista P&S!

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

BUSCA

CATEGORIAS

SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

ARQUIVO

máquinas exportação importação IBGE Perspectivas Oportunidade PIB CNI máquina Revista P&S Evento Pesquisa inovação Feira Internacional da Mecânica Meio Ambiente Industrial Artigo FIESP Investimento meio ambiente sustentabilidade Lançamento máquinas e equipamentos mercado Economia Feimafe tecnologia Feira indústria Site P&S Radar Industrial