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14ª edição da Construsul reúne 543 expositores no Centro de Eventos da Fiergs

Com praticamente o dobro do espaço que na edição do ano passado, a 6ª edição da ExpoMáquinas deve reunir os mais importantes fabricantes e revendedores do país. A feira em sua última edição encerrou com crescimento de vendas e com toda a área de exposição ocupada para 2011. Impulsionada pelo grande número de investimentos em infraestrutura na região, a movimentação de negócios cresceu 93 % no período de um ano.

-“As empresas já estão pedindo espaços maiores para exposição o que é muito bom. Cabe ressaltar a atuação forte que os chineses estão tendo nesse segmento, interessados especialmente no sul do Brasil”, comenta o diretor da Sul Eventos, Cláudio Richter

A ExpoMáquinas é considerada a maior exposição da Região Sul de Máquinas e Equipamentos para Construção. Um dos grandes impulsionadores do setor no Rio Grande do Sul tem sido o Pólo Naval de Rio Grande que já opera um novo estaleiro, oferecendo maior capacidade na construção de navios. O investimento foi de aproximadamente R$ 10,5 bilhões nesta fase. Mais três estaleiros estão em processo de instalação, havendo, de parte da Petrobrás, a previsão de um investimento de cerca de R$ 220 bilhões, nos próximos quatro anos, para o setor.

A 6ª edição da ExpoMáquinas contará simultaneamente com a realização do Conemi, Congresso Nacional de Engenharia Mecânica, Metalúrgica e Industrial. O objetivo é congregar profissionais e instituições, comprometidos com o avanço da engenharia mecânica e industrial, levando a sociedade em geral uma mensagem de otimismo focado no presente e com olhos clínicos no futuro. O evento anual é promovido pela Federação Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial (Fenemi), Associação Brasileira de Engenheiros Mecânicos seção RS (Abemec-RS), sendo esta encarregada de organizar o evento pela segunda vez no Rio Grande do Sul.

Uma das novidades esse ano na ExpoMáquinas será a presença da Liebherr, uma das maiores fabricantes de máquinas do mundo. Entre os expositores que também confirmaram presença estão Casa das Retros, Brasul, Dipesul, Motormac,, Formac, IEX, Kirchner Imports, Liebherr, Linck, Mills, Novafrota, Orpec, Pesa, Rentalsul, Hedesa, Supertek, Bristol, Tecnipar, Transpesul, AGCO Sisu Power, W-TEC, Weber e Alec – Associação Brasileira de Empresas Locadoras de Bens Móveis para Construção Civil.

Serviço:

14ª edição da Construsul, entre os dias 3 e 6 de agosto, das 14h às 21h, na Fiergs (Av. Assis Brasil, 8787 – Porto Alegre).

Informações pelo www.feiraconstrusul.com.br

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Cerca de 80% dos negócios da Embraco, faturamento global, provém de produtos lançados nos últimos quatro anos e, em 2010. A empresa ultrapassou a marca de 1.000 patentes concedidas globalmente. O mais recente foi o de Empresa mais Inovadora do Sul do Brasil pela Revista Amanhã/Consultoria Edusys, cujo evento de premiação ocorreu no dia 15 de fevereiro, em Porto Alegre (RS).

Nesta sétima edição do ranking Campeãs da Inovação, a Embraco foi eleita a empresa mais inovadora tanto no segmento de Máquinas e Equipamentos quanto na classificação geral. Outra importante premiação recebida pela Embraco nesta área foi a conquista do Prêmio FINEP de Inovação, na categoria Grande Empresa, em novembro do ano passado.

Fundada em Joinville (SC), em 1971, a Embraco emprega cerca de 10 mil funcionários em suas fábricas e escritórios localizados no Brasil (sede), Estados Unidos, México, Itália, China e Eslováquia. A capacidade produtiva anual é superior a 30 milhões de compressores ao ano.  A Embraco investe 3% do faturamento líquido anual no custeio de P&D, equipado com mais de 40 laboratórios e onde trabalham 450 profissionais em todo o mundo.

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O BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, terá um novo aporte do Tesouro Nacional, que deve ficar entre R$ 45 bilhões e R$ 55 bilhões.

Os recursos serão usados nas linhas de financiamento do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), criado para financiar a aquisição de máquinas e equipamentos, de caminhões e projetos de inovação tecnológica com taxas de juros subsidiadas pelo governo.

O anúncio das novas linhas do programa deve ser feito dia 22, pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

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Fabricante de cilindros hidráulicos e guindastes, a Hyva do Brasil, subsidiária sul-americana do grupo holandês Hyva, anuncia inauguração de uma filial na capital paulista para atuar na venda e distribuição de cilindros e guindastes. O objetivo é atender a região Sudeste com produtos a pronta entrega.

A Hyva do Brasil encerra 2010 com faturamento de R$ 137 milhões. O resultado é 86% superior a 2009 e 3% superior a 2008. O diretor-geral da empresa, Rogério De Antoni, destaca que em 2010 houve uma recuperação da exportação que voltou a representar 30% do faturamento contra os 22% em 2009.

Ressalta-se que já no primeiro trimestre de 2011, a empresa vai produzir cilindros para o mercado chinês na sua sede em Caxias do Sul (RS), visando suprir a demanda além da capacidade da subsidiária da Hyva na China.

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O Grupo Trumpf prevê crescimento em vendas de mais de 20% até junho de 2011. “A TRUMPF deixou a crise para trás”, disse a presidente da companhia, Nicola Leibinger-Kammüller, ao divulgar os resultados do ano fiscal encerrado em 30 de junho de 2010.

A razão para esse otimismo é resultado do aumento de pedidos de máquinas recebidos  desde maio. “Comparado aos mesmos meses correspondentes ao ano passado, vemos o duplo dígito aumentar – e acreditamos que esse quadro permaneça assim nos próximos meses”, disse Nicola Leibinger-Kammüller.

No ano fiscal anterior (encerrado em 30 de junho de 2010), ainda assolado pela crise econômica mundial, as vendas da TRUMPF caíram em aproximadamente 19% para um lucro de € 1,34 bilhão, o que significa que a empresa sofreu uma perda, antes dos impostos, de € 59 milhões. Mas, desde a primavera européia, a carteira de encomendas da empresa, em Ditzingen, lotou novamente. Segundo Nicola Leibinger-Kammüller, em alguns mercados a TRUMPF ainda tenta recuperar o volume de vendas pré-crise.

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O MD REP é um controle de ponto desenvolvido exclusivamente para acatar as demandas da portaria 1.510

A fabricante de controles de ponto e acesso, Madis Rodbel, participa da 36ª edição do CONARH ABRH 2010, Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas da América Latina e Exposição Internacional de Produtos e Serviços para Áreas de Gestão de Pessoas, que acontece de 17 a 20 de agosto, em São Paulo.

Durante o CONARH, a empresa apresentará o equipamento que atende a portaria 1.510 do Ministério do Trabalho e Emprego, de 21 de agosto de 2009, que requer o uso do relógio de ponto eletrônico.

Esta regulamentação será necessária e torna obrigatória a impressão de registro do ponto todas as vezes que o funcionário fizer alguma marcação no equipamento. Para tal, o equipamento possui saída USB, que facilita a fiscalização. A portaria 1.510, torna obrigatória a impressão de um ticket toda a vez que o funcionário registrar o seu ponto. E fica proibida a marcação do ponto por meio de login no sistema ou a marcação de ponto por meio de controles de acessos. O prazo para as empresas trocarem seus equipamentos é dia 26 de agosto de 2010 e o prazo da fiscalização punitiva foi prorrogado.

O MD REP-Madis Rodbel, aprovado e homologado por órgão certificador determinado pelo governo, foi projetado com o objetivo de facilitar as rotinas operacionais das empresas. As impressões, por exemplo, serão realizadas em papel térmico e cada bobina poderá imprimir cerca de 6.000 tickets.

“O equipamento possui ainda um sistema inteligente que informa ao usuário quando há necessidade de substituição do papel e sua impressora funciona com uma guilhotina que garante o corte correto dos tickets evitando assim desperdício e garantindo uma maior comodidade ao usuário”, explica Rodrigo Pimenta – vice-presidente da Madis Rodbel.

A Madis Rodbel investiu cerca de 2,7 milhões em desenvolvimento de produtos, tecnologias e treinamento de pessoal para atender a demanda da portaria. O objetivo da empresa é alcançar uma market share de pelo menos 25%, que hoje está em 18% do mercado. O faturamento da empresa em 2009 foi de 27 milhões de reais.

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Linha de Usinagem Thyssen DVT 400

A Genaral Motors colocará em leilão no próximo dia 11 de agosto algumas máquinas da sua linha de usinagem e também pneus de testes novos e seminovos como renovação do seu parque industrial. A venda será realizada por meio de leilão oficial online e presencial promovido pela Superbid, empresa especializada em recuperação de capital, fazendo a gestão da venda de ativos industriais obsoletos e em desuso.

Todos os 61 lotes estão localizados nas unidades de São Caetano do Sul/SP, São José dos Campos/SP e Indaiatuba/SP e são destaques: 02 Linhas de Usinagem Thyssen DVT 400; Torno Plana Do-All D-824-12; Centro de Usinagem 6 Estações Huller Hile Diedesheim Diaflex; Fresadora Copiadora Hosoi; 20 Pneus Automotivos “novos e semi-novos” das marcas: Continental Premium Contact/Bridgestone Turanza Potenza/Good Year Eagle; entre outros.

Vale lembrar que os bens serão vendidos no estado em que se encontram e sem garantia.

O encerramento acontecerá no próximo dia 11 de agosto a partir das 13h30min, mas a utilização da internet no processo proporciona que interessados possam participar de imediato, oferecendo os lances através do site da Superbid www.superbid.net

Como Participar

As fotos e descrições completas dos ativos estão disponíveis no site www.superbid.net Para ofertar lances, é necessário estar cadastrado e solicitar habilitação – todo o processo pode ser online. Os interessados em conferir os ativos antes da compra deverão entrar em contato com a Central de Atendimento da Superbid, através do Telefone: (11) 2163-7800 ou via e-mail: cac@superbid.net

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Vem ai a Movimat

Icone Evento,Feira,Oportunidade | Por em 22 de julho de 2010

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De 3 a 6 de agosto, acontece no Expo Center Norte, em São Paulo, a 25ª edição da Feira de Logística, Movimentação, Armazenagem e Embalagem de Materiais – Movimat, uma das mais importantes neste segmento na América do Sul.

Relevante para essa indústria, o setor de empilhadeiras – máquinas utilizadas na movimentação de cargas paletizadas – representa cerca de 15% da intralogística (logística interna) das empresas. O resultado reflete o forte mercado de fabricação de máquinas do Brasil. 

O consumo dos equipamentos no mercado brasileiro é dividido em duas categorias: elétricas e de combustão. Nas elétricas, a participação dos fabricantes nacionais é de 57%. Já nas de combustão o índice nacional representa 41%. 

Este e outros assuntos serão abordados durante o evento.

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Entenda todo o funcionamento da parceria firmada entre a Abimaq e a Apex para promover as exportações do setor de máquinas e equipamentos.

ABIMAQ E APEX: PROJETO AMBICIOSO DE PROMOÇÃO DE EXPORTAÇÕES DO SETOR

 “Em uma parceria que teve início em 1999, mas que só veio a se firmar como um projeto efetivo de promoção de exportações a partir de meados de 2007, estamos anunciando um projeto que tem nos próximos (três) dois anos uma previsão orçamentária de R$ 8 milhões e prevê a participação do setor em (45) 24 feiras no exterior, beneficiando diretamente mais de 200 empresas”, com essas palavras, o diretor estratégico de Comércio Exterior da ABIMAQ, Nelson Delduque, anunciou no último dia 18 o projeto

ABIMAQ/APEX 2010-2012.

Luiz Aubert Neto, presidente da ABIMAQ, em seu pronunciamento na ocasião da assinatura do novo projeto de incremento às exportações do setor, lembrou que há três anos houve um efetivo comprometimento no sentido de fazer o projeto acontecer. “E – argumenta – o projeto que finalizamos esse mês, reflete as mudanças previstas, e é o primeiro que chega ao final tendo alocado o total dos recursos previstos na ordem de R$ 15 milhões, dos quais a APEX participou com R$ (7,9) 8 milhões”. Para Delduque, foi a boa gestão das finanças do projeto que permitiu a expansão das atividades previstas, que evoluíram de 42 para 54 ações, sendo que  o projeto teve início com 76 empresas e, ao final, verificou-se que as suas ações beneficiaram um total de 175 empresas. “Nesse período – explicou – foram 31 feiras realizadas, 8 projetos comprador, 5 projetos vendedor e 8 projetos Imagem”. Lamentavelmente, na opinião do diretor de mercado externo, embora o projeto tenha produzido resultados mais do que satisfatórios do ponto de vista da promoção de exportações e de sua gestão administrativa, as exportações das empresas apoiadas refletiram os problemas que afetaram todo o setor de bens de capital durante a crise que se instalou entre 2008 e 2009 e que até hoje faz sentir seus resultados.

 TRANSIÇÃO

Delduque chama a atenção para o fato de que a APEX esteve sempre atenta às necessidades das empresas exportadoras que foram atingidas pela crise econômica e disponibilizou aos seus parceiros produtos inovadores para reforçar as ações promocionais das empresas brasileiras:”a ABIMAQ se empenhou na incorporação dessas inovações ao novo projeto, em um processo de transição entre o que está sendo concluído e o que terá início a partir da assinatura para o novo período”. Dentro dessa linha, os setores de inteligência comercial da APEX e da ABIMAQ desenvolveram um importante trabalho de identificação de mercados prioritários com as (26) 27 Câmaras Setoriais, com base em dados quantitativos e qualitativos que avaliaram percepção de mercado, ambiente de negócios, adequação de produto e barreiras não tarifárias, e que permitirá, na execução do novo projeto, focar as ações e concentrar os recursos nos nichos de mercado que garantirão os melhores retornos.

Klaus Curt Muller, diretor executivo de comércio exterior da ABIMAQ, elencou países como África do Sul, (Alemanha), Angola, Argentina, Chile, (China), Colômbia, Peru, Venezuela, México, Estados Unidos, India e Russia (Itália) como mercados(-alvo) prioritários para o novo projeto e informou que com a finalidade de dotar o novo projeto de um instrumento de comunicação eficaz, a ABIMAQ desenvolveu, com o apoio técnico e recursos da APEX um novo site para abrigar, com exclusividade, o elenco de informações relativas ao projeto e aos mercados (-alvo) selecionados, em espanhol e inglês (http://www.brazilmachinery.com). Para dar mais visibilidade ao projeto, investiu-se também na construção de uma (logo) marca para o setor de máquinas e equipamentos “Com esse trabalho, espera-se posicionar o setor brasileiro no mercado internacional como um parceiro competente, criativo e profissional, diferenciado pela qualidade dos produtos que oferece. Tentou-se desvincular a imagem dos produtos brasileiros dos estereótipos criados em torno de certas características do País, desfavoráveis à promoção de produtos de alta tecnologia”, considerou Delduque.

Brazil Machinery Solutions Delduque concluiu dizendo que estão desenvolvendo um trabalho junto à ABNT para que ela incorpore essa marca como selo de qualidade Brasil, principalmente porque o grande desafio consiste em promover no mundo a ideia de um Brasil tecnológico. A Top Brands foi a criadora da imagem que passa a identificar o setor brasileiro de bens de capital. A partir de entrevistas com 30 exportadoras e de várias sessões de trabalho conjunto, a empresa chegou a algumas conclusões.

Embora o Brasil seja um mercado exportador e estável, com amplo e diversificado tecido industrial (o segundo maior das Américas), disponibilidade de matéria-prima de primeira linha e grande capacidade de customizar soluções, existem fragilidades importantes que arranham a imagem do País: o “custo Brasil”levantado pela ABIMAQ e a falta de investimentos mais consistentes em pesquisa e desenvolvimento representam entraves aos fabricantes de bens de capital.

 Outro aspecto identificado

O setor brasileiro de bens de capital é altamente pulverizado, com empresas de perfis muito diversos. O mercado carece também de empresas com postura exportadora. “A intensa demanda interna absorve a atenção dos fabricantes. A exportação acontece na exceção, sem estratégia de médio prazo, o que gera uma imagem negativa no exterior quanto à prestação de serviços pós-venda”, diz a sócia consultora da Top Brands, Valerie Engelsberg. Para ela, há oportunidades inquestionáveis para o desenvolvimento do setor brasileiro no cenário mundial. “Políticas de desenvolvimento na América do Sul e na África vêm transformando os mercados, abrindo possibilidades de investimentos estrangeiros. A baixa e pouco diversificada produção de bens de capital nessas regiões também incentiva a intervenção do Brasil como país exportador”, diz Valerie. “O setor de bens de capital do Brasil é desconhecido para o mundo. A imagem do País que predomina no exterior é a da festividade, da riqueza de flora e fauna, além de outras características. Por isso devemos promover este outro Brasil: industrial, técnico, inovador, eficiente e confiável”, analisa Valerie.

 AÇÕES

As ações sugeridas na estratégia desenvolvida pela Top Brands prevê gerar, em três nos (prazo de duração do PSI), um diferencial de crescimento de 5% nas exportações das empresas participantes em relação às que não são apoiadas pelo projeto. Espera-se ainda registrar igualmente au mento de 5% sobre o atual market share de bens de capital nos países prioritários da América do Sul e elevar em também 5% o montante de  exportadoras consideradas intermediárias (iniciantes) e a inclusão de novas empresas no PSI. Estabeleceu-se a meta de subir, em cinco anos, cinco posições no ranking mundial de países exportadores de bens de capital.

 METAS

O presidente da ABIMAQ, Luiz Aubert Neto, falando sobre os objetivos e metas lembrou que programas como o PSI ajudam especialmente a pequena e a média empresa, que correspondem a cerca de 80% das associadas da ABIMAQ. “Não existe país desenvolvido que não tenha um setor de bens de capital consolidado. Temos um grande potencial de inclusão desse universo de empresas na atividade exportadora”.

Aubert afirmou que a associação tem como meta reverter a queda de 40% registrada nos volumes exportados. “Na década de 1980 éramos o quinto maior fabricante de bens de capital do mundo. Hoje somos o 14º, mas acredito que, com a as novas circunstâncias externas, podemos voltar a ter condições de competir. O mais importante é que as empresas não percam o interesse no mercado lá fora, o que seria muito prejudicial ao País”. Aubert foi contundente ao afirmar que o setor não deve “perder o viés  exportador”. Ele continua: “Do nosso faturamento, 30% são gerados pela exportação. No ano de 2008 exportamos quase US$ 13 bilhões. Desses embarques, metade seguiu para países do primeiro mundo, mostrando que temos qualidade”. Segundo ele, neste primeiro quadrimestre, o volume de exportações do setor caiu 38% e o das importações aumentou 8%. “Perdemos mercado lá fora e aqui dentro; temos que agir para reverter essa situação”.

Nesse momento, ele lembrou o projeto chamado ABIMAQ 2022, que tem por objetivo conseguir a desoneração total sobre o investimento. “O Brasil é o único país que tributa quem compra uma máquina. Queremos ter linhas de financiamento de longo prazo e fomentar, além da exportação, a inovação tecnológica”. O presidente da APEX-BRASIL, Alessandro Teixeira, acrescentou que, “na atual conjuntura internacional, com esse projeto pretende- se fazer a manutenção de mercados já conquistados pela indústria de máquinas e ampliá-los. Se não contássemos com iniciativas como a da ABIMAQ, que insistentemente participa de eventos internacionais, em dois ou três anos estaríamos deslocados dos nossos mercados de atuação.

Vários países que não produziam máquinas e equipamentos ou que tinham um market share pequeno vêm fazendo um esforço para entrar em mercados nos quais éramos players importantes.

Precisamos fortalecer o setor e nos posicionar de forma definitiva no cenário internacional. Pela primeira vez estamos com uma marca, com uma imagem unificadora e com uma estratégia comum”.

Durante entrevista coletiva à imprensa, o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, assinalou que o grande desafio será encorajar as exportações das empresas de pequeno e médio porte, que correspondem a 80% dos associados da entidade. “Nós pedimos para que essas empresas participem dessas feiras”, disse. De acordo com ele, a iniciativa é um passo direcionado a mitigar a baixa nas exportações do setor, que sente uma perda de competitividade no exterior devido à valorização do real e à carga tributária elevada. “Não podemos deixar que as empresas [de fora] percam o interesse no Brasil”, disse o presidente da entidade.

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Leia na íntegra comunicado da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, divulgado no fim da tarde desta quinta-feira, 1º de julho, a respeito da prorrogação da alíquota zero para o setor.

Governo atende Pleito da ABIMAQ

Decreto prorroga alíquota zero de máquinas e equipamentos

Atendendo pleito encaminhado pela ABIMAQ, o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, editou o Decreto nº 7.222, de 29 de junho de 2010, publicado na edição extra do Diário Oficial da União (DOU), de mesma data, prorrogando até 31 de dezembro de 2010, a vigência dos anexos I, V e VIII do Decreto nº 6.890, de 29 de junho de 2009, alterado pelo Decreto nº 7.032, de 14 de dezembro de 2009.

Com essa medida, 57 itens de máquinas e equipamentos de vários capítulos da TIPI (Tabela do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI) continuam beneficiados com alíquota zero do imposto.

“No sentido da desoneração tributária dos investimentos, grande parte dos itens relativos a máquinas e equipamentos já se encontra contemplado com alíquota zero do IPI, sem prazo determinado”, salienta Luiz Aubert Neto, presidente da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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