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O mau desempenho do cenário macroeconômico nacional atingiu em cheio o setor de mecânica dos fluidos que inclui bombas, motobombas, válvulas e filtros. Somente o mercado de bombas, que é um termômetro do setor inteiro devido à sua importância nas aplicações de fluidos, está com previsão de fechar o ano com desempenho negativo de 10% a 15%, aponta a Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos).

“As bombas são divididas em duas categorias: seriadas e não-seriadas. As bombas seriadas tipo standard, que são aquelas voltadas ao consumidor final, tiveram um desempenho relativamente bom no 1º semestre respondendo por um crescimento entre 5% a 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as bombas não-seriadas, voltadas à indústria, sofreram um tombo de 20% em relação ao mesmo período de 2013”, analisa Nelson Reginato, vice-presidente da Câmara de Bombas e Motobombas, da Abimaq / foto.

Reginato avalia que o bom desempenho de bombas seriadas contrabalançou, de certa forma, o setor por estar com desempenho positivo no ano. “Senão fossem as bombas seriadas, o tombo no ano poderia ser pior”, observa Reginato, sinalizando para a falta de investimentos no país tanto públicos quanto privados.

Segundo ele, outro fator que está contribuindo para os reveses no setor de mecânica dos fluidos é a ausência de grandes projetos ao longo deste ano. “Estamos, basicamente, com falta de investimentos em projetos importantes. Ou seja, o cenário é desalentador porque não há projetos em licitação e nem mesmo renovações na carteira de pedidos. E, vamos supor que, se algo sair agora em termos de projetos relevantes para o setor, vai faturar somente daqui há um ano e meio”, aponta o vice-presidente da Câmara de Bombas e Motobombas.

Por outro lado, ele afirma que a melhora da economia dos EUA, que anunciou em julho um crescimento de 4% no semestre poderá refletir nas exportações brasileiras. “Os EUA é o segundo maior mercado ao qual o setor direciona exportações. Além disso, também podemos contar com essa relativa melhora do dólar”, explica, se referindo à recuperação da moeda norte-americana que chegou a bater R$ 2,26 em julho.

Para o engenheiro técnico da Controvale, Danilo Diogo o ano de 2014  se apresentou sem grandes surpresas. “Mercado estático, muitas vezes até em retração, com baixo crescimento devido principalmente ao evento esportivo que se realizou no final do semestre,  que roubou a cena e manteve a atenção da grande maioria. Agora as expectativas se voltam para o segundo semestre que, historicamente, tende a ser melhor, principalmente pelo fato de que a maioria das empresas preparam paradas programadas de suas máquinas para manutenção”, avalia.

Segundo ele, a Controvale Hidráulica Industrial planeja alcançar um crescimento entre 10 a 15% nos negócios este ano. “Neste período, além de termos as ações de investimentos para 2015 no setor Educacional já tomando forma, ou seja, as instituições de ensino, como faculdades privadas, cursos técnicos e escolas técnicas federais já estão efetivamente fechando suas compras para o próximo ano. Com este cenário, esperamos um melhor resultado e a recuperação dos números do primeiro semestre”.

O reflexo da carga tributária alta e a falta de incentivo ao pequeno e médio empreendedor são apontados como os principais vilões do setor. “Esses entraves nos levam a uma falta de investimentos no setor industrial deflagrando uma reação em cadeia onde todos são atingidos. Comércio, indústria e o setor de serviço sofrem com a ineficiência governamental e são forçados a manter seus negócios retraídos, com receio de investir, pois não tem segurança do retorno. Todos sabemos que nosso país tem um enorme potencial de consumo e poderíamos nos beneficiar muito desta situação”, observa.

Ele aponta que a menor carga tributária deve acarretar em mais empregos e melhores condições de vida. “Nossos empresários são verdadeiros heróis lutando e “remando” sempre contra a falta de estimulo e ações concretas por parte do governo. Não é um exagero afirmarmos estas questões, pois a conta é simples: menor carga tributária, mais empregos, melhor condição de vida, maior consumo, mais produção e aí, o ciclo se fecha”.

Para Diogo, a inovação na busca por novos produtos de tecnologia superior, por meio de desenvolvimento interno ou até mesmo as novidades que vem de fora, podem ser fortes aliados para propor uma situação real de redução de custos ao setor produtivo, proporcionando mais fôlego e melhores resultados às indústrias do setor. “Por outro lado, levando novas técnicas e novos produtos às Instituições de ensino, contribuímos para uma educação técnica de melhor qualidade, colocando o profissional mais bem preparado dentro da indústria, que também é um ponto importante no cenário da eficiência administrativa”, acrescentou citando como exemplo um dos nichos de atuação da Controvale.

Mesmo diante do cenário desfavorável ele se diz otimista com o setor de maquinas e equipamentos.“Mesmo nos melhores anos do setor, sempre convivemos com a falta de incentivo e as dificuldades de investimento. As armas que temos contra isso, por incrível que pareça, são: a globalização proporcionando uma maior oferta de produtos e melhorando a relação custo x benefício, a criatividade inerente a nossa cultura e as ações destemidas de nossos empreendedores que sempre acreditaram em melhores resultados”, apregoa.

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Abimaq prevê crescimento de 9% a 10% em segmentos como hidráulica e pneumática

O grande número de feriados,o evento da Copa do Mundo e as eleições presidenciais no Brasil, deverão fazer então o empresariado brasileiro olhar mais adiante, e preparar seu parque industrial para 2015. Essa é a opinião de Carlos Padovan, presidente do comitê da 30ª Feira Internacional da Mecânica, maior feira de máquinas e equipamentos da América Latina, promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado com o apoio da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), que acontecerá entre os dias 20 a 24 de maio de 2014.

“Na feira, os compradores e expositores vão projetar cenários para 2015. Se existe fôlego para crescimento, você precisa se preparar de um ano a seis meses antes. E a verdade é que precisamos melhorar ainda mais nosso parque industrial. Existem muitas máquinas que estão sendo desenvolvidas para lançamento na próxima Mecânica, e a NR-12 ainda será um dos maiores motivos de busca por novas máquinas”, prevê Padovan. A Norma Regulamentadora Nº 12 do Ministério do Trabalho define referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para a saúde e a integridade física dos trabalhadores.

Para o executivo, o início de 2013 apresentou bons números de venda, mas, de forma geral, o ano se encerra estável em relação a 2012. “O último trimestre apresentou uma pequena melhora, sem falar nos setores que apostaram em certos nichos e surpreenderam. Por isso, acreditamos que em 2014 segmentos como hidráulica e pneumática devem crescer de 9% a 10%”. Ele também aposta no impulso dado por montadoras como Fiat, BMW e Mercedes-Benz, que têm investido de maneira intensa no país.

As previsões vão ao encontro à pesquisa recente do IBGE, que apontou crescimento, apesar do aparente marasmo da economia brasileira. Para o instituto, 21 dos 27 setores industriais registraram aumento na produção em outubro de 2013, na comparação com setembro. No acumulado dos dez meses analisados, a atividade industrial cresceu 1,6% frente a igual período de 2012.Apenas o setor de bens de capital avançou 18,8% na comparação com o mesmo mês de 2012, registrando o 10º resultado positivo consecutivo na comparação com igual mês do ano anterior. Os resultados positivos foram registrados por bens de capital para fins industriais (20,4%), para construção (58,5%), para uso misto (7,8%), agrícola (21,0%) e para energia elétrica (6,7%).

Máquinas brasileiras – A indústria de bens de capital brasileira é uma das mais tradicionais e resilientes do país e surpreende a economia, ano após ano, conquistando novos clientes e garantindo qualidade, mesmo com os desafios que encontra. A Feira Internacional da Mecânica é um reflexo dessa força. Para Carlos Pastoriza, secretário da presidência da Abimaq, 2013 foi um ano desafiador para o setor de bens de capital. “Recuperamos um pouco da produção no segundo semestre. As razões são os suspeitos de sempre: custo Brasil, taxa de câmbio e a profusão de regimes tributários com viés importador”.

Mesmo assim, o empresário exalta as conquistas da entidade neste ano, como a prorrogação da linha PSI do BNDES e a desoneração da folha de pagamento para as indústrias. Ainda de acordo com a Abimaq, de janeiro a setembro de 2013, o consumo de produtos dessa indústria foi de R$ 90,909 bilhões, 7,1% superior ao mesmo período de 2012. Mesmo eliminando o efeito cambial, o resultado permanece positivo com alta de 1,2%. Em setembro as exportações chegaram ao valor de US$ 1 bilhão. Ao longo do ano até setembro, as exportações corresponderam a 32% do faturamento.

Fato é que a indústria brasileira não deve em qualidade para nenhuma parte do mundo. Prova disso são os principais clientes importadores de produtos nacionais. “Entre nossos principais destinos das exportações, apesar das dificuldades, estão Estados Unidos, Alemanha, Itália, ou seja, países altamente industrializados e com tradição na produção de maquinário”, diz Pastoriza. Em setembro de 2013, os Estados Unidos voltaram a ocupar a segunda posição no ranking dos principais compradores de máquinas e equipamentos do Brasil.

Em 2012, a Mecânica atingiu a marca de duas mil empresas expositoras e contemplou cerca de 25 setores da indústria, entre eles as áreas de automação e controle de processos, equipamentos para tratamento ambiental e refrigeração, solda e tratamento de superfícies, máquinas-ferramenta, entre outros. Lotados, os corredores do Anhembi, onde a feira acontece, receberam 109 mil visitantes únicos, número que bateu o recorde de 2010, de 105.851 visitantes, vindos de 60 países, entre eles Argentina, EUA, Itália, Alemanha, Espanha, França, Suíça, Canadá, Chile, Peru, Venezuela e Portugal. “Mais de 95% do espaço da feira está comercializado. Diante disso, a expectativa para a edição de 2014 só aumenta, tanto em número de expositores, países participantes, compradores e apoiadores distribuídos em 85 mil m² de área do Pavilhão de Exposições do Anhembi”, afirma Liliane Bortoluci, diretora da feira.

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Entidade prevê crescimento de 9% a 10% em segmentos como hidráulica e pneumática. Já o IBGE, apontou crescimento de até 20,4% na indústria de bens de capital ainda em 2013.

Se o sentimento geral é de que 2014 será um ano atribulado por conta do número de feriados, Copa do Mundo e eleições presidenciais no Brasil, então o empresário deve olhar mais adiante, e preparar seu parque industrial para 2015. É o que acredita Carlos Padovan, presidente do comitê da 30ª Feira Internacional da Mecânica, maior feira de máquinas e equipamentos da América Latina, promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado com o apoio da Abimaq – Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos, que acontecerá entre os dias 20 a 24 de maio de 2014.

“Na feira, os compradores e expositores vão projetar cenários para 2015. Se existe fôlego para crescimento, você precisa se preparar de um ano a seis meses antes. E a verdade é que precisamos melhorar ainda mais nosso parque industrial. Existem muitas máquinas que estão sendo desenvolvidas para lançamento na próxima Mecânica, e a NR-12 ainda será um dos maiores motivos de busca por novas máquinas”, prevê Padovan. A Norma Regulamentadora Nº 12 do Ministério do Trabalho define referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para a saúde e a integridade física dos trabalhadores.

Para o executivo, o início de 2013 apresentou bons números de venda, mas de forma geral o ano se encerra estável em relação a 2012. “O último trimestre apresentou uma pequena melhora, sem falar nos setores que apostaram em certos nichos e surpreenderam. Por isso, acreditamos que em 2014 segmentos como hidráulica e pneumática devem crescer de 9% a 10%”. Ele também aposta no impulso dado por montadoras como Fiat, BMW e Mercedes-Benz, que têm investido de maneira intensa no país.

As previsões vão ao encontro à pesquisa recente do IBGE, que apontou crescimento, apesar do aparente marasmo da economia brasileira. Para o instituto, 21 dos 27 setores industriais registraram aumento na produção em outubro de 2013, na comparação com setembro. No acumulado dos dez meses analisados, a atividade industrial cresceu 1,6% frente a igual período de 2012. Apenas o setor de bens de capital avançou 18,8% na comparação com o mesmo mês de 2012, registrando o 10º resultado positivo consecutivo na comparação com igual mês do ano anterior. Os resultados positivos foram registrados por bens de capital para fins industriais (20,4%), para construção (58,5%), para uso misto (7,8%), agrícola (21,0%) e para energia elétrica (6,7%).

Em 2012, a Mecânica atingiu a marca de duas mil empresas expositoras e contemplou cerca de 25 setores da indústria, entre eles as áreas de automação e controle de processos, equipamentos para tratamento ambiental e refrigeração, solda e tratamento de superfícies, máquinas-ferramenta, entre outros. Lotados, os corredores do Anhembi, onde a feira acontece, receberam 109 mil visitantes únicos, número que bateu o recorde de 2010, de 105.851 visitantes, vindos de 60 países, entre eles Argentina, EUA, Itália, Alemanha, Espanha, França, Suíça, Canadá, Chile, Peru, Venezuela e Portugal. “Mais de 95% do espaço da feira está comercializado. Diante disso, a expectativa para a edição de 2014 só aumenta, tanto em número de expositores, países participantes, compradores e apoiadores distribuídos em 85 mil m² de área do Pavilhão de Exposições do Anhembi”, afirma Liliane Bortoluci, diretora da feira.

Serviço:

30a FEIRA INTERNACIONAL DA MECÂNICA

Data: 20 a 24 de maio de 2014
Local:
Parque de Exposições do Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana – São Paulo – SP – Brasil
http://mecanica.com.br

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De janeiro a agosto o faturamento do setor de máquinas cresceu

0,3%


O déficit comercial da indústria de máquinas e equipamentos do Brasil no acumulado do ano até agosto teve o primeiro recuo para o período desde 2005, apoiado pelo câmbio, mas o setor mantém posição de cautela diante da participação ainda elevada das importações no mercado interno. No período de janeiro a agosto de 2012 o faturamento do setor cresceu 0,3%.

Segundo a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o déficit da balança do setor caiu 3,1% no acumulado do ano até agosto ante o mesmo período de 2011, para U$ 11,77 bilhões.

Desoneração

Neste mês de setembro, o governo brasileiro anunciou medidas de desoneração da folha de pagamento para mais de 25 setores, entre eles os fabricantes de máquinas e equipamentos, após ter reduzido no final de agosto os juros da linha de financiamento PSI-Finame, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para aquisição de bens de capital. A taxa caiu a 2,5% ao ano para estimular o setor.

Segundo a Abimaq, o faturamento da indústria de máquinas e equipamentos em agosto subiu 2,1% sobre julho, para R$ 6,86 bilhões. Na comparação com o mesmo período de 2011, houve queda de 6,6%. No acumulado do ano até o mês passado, as vendas ficaram praticamente estáveis, com oscilação positiva de 0,3%, para R$ 53,68 bilhões.

Conforme informações da agência Reuters, o setor encerrou agosto com alta de 18,3% nas exportações sobre julho, para US$ 1,22 bilhão, enquanto as importações somaram US$ 2,45 bilhões, crescimento de 5% na comparação mensal.

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O presidente da ABINEE, Humberto Barbato, e o presidente da ABIMAQ assinam na próxima segunda-feira (23), em São Paulo, com o Ministro Aldo Rebelo, Termo de Colaboração com o Ministério do Esporte, visando estabelecer os parâmetros necessários ao acompanhamento da implantação da infraestrutura para a realização da Copa das Confederações 2013 e da Copa do Mundo 2014.

De acordo com o termo, as entidades empresariais acompanharão o grau de participação da indústria brasileira de eletroeletrônicos e de máquinas e equipamentos nas aquisições de bens e serviços necessários à execução das obras previstas, podendo propor recomendações à respeito da melhor forma de promover o aumento do fornecimento local. Para Humberto Barbato, o acordo é importante para que a ABINEE possa indicar ao governo a existência de produção nacional de bens do setor que serão utilizados na construção da infraestrutura dos eventos, principalmente, no que se refere a equipamentos de comunicação.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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