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A CeMAT- Feira Internacional de Movimentação de Materiais e Logística chegou à América do Sul. Realizada em países como Alemanha (a principal), China, Rússia, Turquia e Índia terá sua primeira edição sul-americana no Brasil, de 4 a 7 de abril de 2011, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. E já com presença confirmada de importantes players do setor, dentre os quais Still, Jungheirich, Yale, Paletrans, Linde, Hyster, Byg Transequip e Clark.

“Com a maioria dos espaços já vendidos, e a enorme procura pelas áreas remanescentes a dez meses da data de sua realização, nossa estimativa é reunir 250 empresas em 20 mil m² de exposição”, informou Constantino Bäumle, diretor da Hannover Fairs Sulamerica, empresa organizadora da feira no País.

Referência mundial desse mercado e realizada tradicionalmente em Hannover, na Alemanha, assim como a versão alemã, a CeMAT South America reunirá todos os segmentos de movimentação de materiais, logística e intralogística destacando as últimas novidades desses setores. “Nosso objetivo é que a feira, em São Paulo, torne-se o principal canal de desenvolvimento tecnológico e de alavancagem de negócios do setor no Brasil e em toda a América do Sul”, explicou Bäumle.

A realização da CeMAT South America é parte da estratégia da Deutsche Messe AG – maior promotora de feiras do mundo, representada no Brasil pela Hannover Fairs – de realizar investimentos no País em feiras de alto padrão voltadas para mercados chave. Por isso, a feira será promovida em cooperação com a Câmara Setorial de Equipamentos para Movimentação e Armazenagem de Materiais (CSMAM) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ).

“Reunimos esforços para fazer no Brasil a maior feira de movimentação e logística da América do Sul e possivelmente das Américas”, declarou Frank Bender, presidente da CSMAM, durante evento de apresentação da feira a empresários, nesta terça (27/7), em São Paulo.

“O fato de a feira ser organizada por uma empresa especializada em atrair públicos de negócios em seus eventos, além de possuir renome internacional, acentua ainda mais as nossas expectativas positivas”, comentou Augusto Zuccolotto, vice-presidente da CSMAM dizendo estar satisfeito por ter encontrado um parceiro que compreendesse as necessidades reais do setor.

No Brasil, o evento conta ainda com parceiros como a Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Equipamentos (VDMA), a Associação dos Engenheiros Alemães (VDI) e a alemã Logistics Association (BVL). Segundo o diretor da Hannover Fairs Sulamerica, o objetivo é atrair compradores não só do Brasil e países vizinhos, mas do mundo todo.  “A CeMAT South America será a primeira das edições da feira fora da Alemanha a contar com o German Pavillion, que reunirá empresas alemãs numa área de 350 m²”, disse.  Outra ação focada na internacionalização do evento é a divulgação maciça realizada em 100 países através dos representantes e filiais da Deutsche Messe AG, sendo que 17 países se destacam pelo grande potencial de participação: Alemanha, Áustria, Bulgária, China, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Índia, Itália, Japão, Coréia do Sul, Holanda, Portugal, Suécia e Taiwan.

Mais informações sobre o programa da CeMAT, acesse cemat@hanover.com.br

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Um estudo divulgado nesta semana aponta que a busca por imóveis industriais e galpões logísticos está cada vez maior, sobretudo, devido ao aquecimento do setor varejista e, consequentemente, dos planos de expansão da indústria. “É um círculo vicioso, quanto maior o aumento das vendas no comércio, maior é a procura por imóveis industriais, uma vez que essas precisam expandir sua produção e necessitam de espaço para isso”, revela Simone Santos, diretora de serviços corporativos da Herzog – Imóveis Comerciais e Industriais.

Segundo levantamento feito pela Herzog, é prevista a construção de 489 mil m² de novos empreendimentos em um raio de até 100 km da capital paulista, o que representará um aumento de 24,30% do estoque avaliado pela empresa. Atualmente, os segmentos industrial e de logística apresentam um crescimento contínuo. Isso faz com que o País receba diversas consultas de empresas que querem se instalar ou criar uma segunda planta no Brasil. A previsão provém de estudo realizado pela Herzog junto a investidores cadastrados em seu banco de dados. “Há uma previsão de crescimento de 50% de negócios realizados pela Herzog em 2010, em comparação a 2009. Esperamos ultrapassar a barreira dos R$ 100 milhões”, afirma Santos.

Um exemplo é a GR Properties – incorporadora de condomínios de galpões modulares e centros comerciais de conveniência e serviços, que tem detectado boas oportunidades de investimento. A atuação da empresa é focada na compra do terreno para implementação de um empreendimento, além de captar recursos no mercado de investidores e bancos para viabilizar os negócios. “Assim, todos terão retorno no locação dos empreendimentos para o mercado e na sua futura venda para outros investidores”, explica o diretor geral da GR Properties, Guilherme Rossi.

De acordo com Rossi, esse tipo de crescimento é fundamental e que o Brasil tanto precisa, pois, com o varejo aquecido, significa mais produtos e mercadorias circulando no mercado e, com isso, são necessárias novas construções de condomínios industriais e escritórios.

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Entenda todo o funcionamento da parceria firmada entre a Abimaq e a Apex para promover as exportações do setor de máquinas e equipamentos.

ABIMAQ E APEX: PROJETO AMBICIOSO DE PROMOÇÃO DE EXPORTAÇÕES DO SETOR

 “Em uma parceria que teve início em 1999, mas que só veio a se firmar como um projeto efetivo de promoção de exportações a partir de meados de 2007, estamos anunciando um projeto que tem nos próximos (três) dois anos uma previsão orçamentária de R$ 8 milhões e prevê a participação do setor em (45) 24 feiras no exterior, beneficiando diretamente mais de 200 empresas”, com essas palavras, o diretor estratégico de Comércio Exterior da ABIMAQ, Nelson Delduque, anunciou no último dia 18 o projeto

ABIMAQ/APEX 2010-2012.

Luiz Aubert Neto, presidente da ABIMAQ, em seu pronunciamento na ocasião da assinatura do novo projeto de incremento às exportações do setor, lembrou que há três anos houve um efetivo comprometimento no sentido de fazer o projeto acontecer. “E – argumenta – o projeto que finalizamos esse mês, reflete as mudanças previstas, e é o primeiro que chega ao final tendo alocado o total dos recursos previstos na ordem de R$ 15 milhões, dos quais a APEX participou com R$ (7,9) 8 milhões”. Para Delduque, foi a boa gestão das finanças do projeto que permitiu a expansão das atividades previstas, que evoluíram de 42 para 54 ações, sendo que  o projeto teve início com 76 empresas e, ao final, verificou-se que as suas ações beneficiaram um total de 175 empresas. “Nesse período – explicou – foram 31 feiras realizadas, 8 projetos comprador, 5 projetos vendedor e 8 projetos Imagem”. Lamentavelmente, na opinião do diretor de mercado externo, embora o projeto tenha produzido resultados mais do que satisfatórios do ponto de vista da promoção de exportações e de sua gestão administrativa, as exportações das empresas apoiadas refletiram os problemas que afetaram todo o setor de bens de capital durante a crise que se instalou entre 2008 e 2009 e que até hoje faz sentir seus resultados.

 TRANSIÇÃO

Delduque chama a atenção para o fato de que a APEX esteve sempre atenta às necessidades das empresas exportadoras que foram atingidas pela crise econômica e disponibilizou aos seus parceiros produtos inovadores para reforçar as ações promocionais das empresas brasileiras:”a ABIMAQ se empenhou na incorporação dessas inovações ao novo projeto, em um processo de transição entre o que está sendo concluído e o que terá início a partir da assinatura para o novo período”. Dentro dessa linha, os setores de inteligência comercial da APEX e da ABIMAQ desenvolveram um importante trabalho de identificação de mercados prioritários com as (26) 27 Câmaras Setoriais, com base em dados quantitativos e qualitativos que avaliaram percepção de mercado, ambiente de negócios, adequação de produto e barreiras não tarifárias, e que permitirá, na execução do novo projeto, focar as ações e concentrar os recursos nos nichos de mercado que garantirão os melhores retornos.

Klaus Curt Muller, diretor executivo de comércio exterior da ABIMAQ, elencou países como África do Sul, (Alemanha), Angola, Argentina, Chile, (China), Colômbia, Peru, Venezuela, México, Estados Unidos, India e Russia (Itália) como mercados(-alvo) prioritários para o novo projeto e informou que com a finalidade de dotar o novo projeto de um instrumento de comunicação eficaz, a ABIMAQ desenvolveu, com o apoio técnico e recursos da APEX um novo site para abrigar, com exclusividade, o elenco de informações relativas ao projeto e aos mercados (-alvo) selecionados, em espanhol e inglês (http://www.brazilmachinery.com). Para dar mais visibilidade ao projeto, investiu-se também na construção de uma (logo) marca para o setor de máquinas e equipamentos “Com esse trabalho, espera-se posicionar o setor brasileiro no mercado internacional como um parceiro competente, criativo e profissional, diferenciado pela qualidade dos produtos que oferece. Tentou-se desvincular a imagem dos produtos brasileiros dos estereótipos criados em torno de certas características do País, desfavoráveis à promoção de produtos de alta tecnologia”, considerou Delduque.

Brazil Machinery Solutions Delduque concluiu dizendo que estão desenvolvendo um trabalho junto à ABNT para que ela incorpore essa marca como selo de qualidade Brasil, principalmente porque o grande desafio consiste em promover no mundo a ideia de um Brasil tecnológico. A Top Brands foi a criadora da imagem que passa a identificar o setor brasileiro de bens de capital. A partir de entrevistas com 30 exportadoras e de várias sessões de trabalho conjunto, a empresa chegou a algumas conclusões.

Embora o Brasil seja um mercado exportador e estável, com amplo e diversificado tecido industrial (o segundo maior das Américas), disponibilidade de matéria-prima de primeira linha e grande capacidade de customizar soluções, existem fragilidades importantes que arranham a imagem do País: o “custo Brasil”levantado pela ABIMAQ e a falta de investimentos mais consistentes em pesquisa e desenvolvimento representam entraves aos fabricantes de bens de capital.

 Outro aspecto identificado

O setor brasileiro de bens de capital é altamente pulverizado, com empresas de perfis muito diversos. O mercado carece também de empresas com postura exportadora. “A intensa demanda interna absorve a atenção dos fabricantes. A exportação acontece na exceção, sem estratégia de médio prazo, o que gera uma imagem negativa no exterior quanto à prestação de serviços pós-venda”, diz a sócia consultora da Top Brands, Valerie Engelsberg. Para ela, há oportunidades inquestionáveis para o desenvolvimento do setor brasileiro no cenário mundial. “Políticas de desenvolvimento na América do Sul e na África vêm transformando os mercados, abrindo possibilidades de investimentos estrangeiros. A baixa e pouco diversificada produção de bens de capital nessas regiões também incentiva a intervenção do Brasil como país exportador”, diz Valerie. “O setor de bens de capital do Brasil é desconhecido para o mundo. A imagem do País que predomina no exterior é a da festividade, da riqueza de flora e fauna, além de outras características. Por isso devemos promover este outro Brasil: industrial, técnico, inovador, eficiente e confiável”, analisa Valerie.

 AÇÕES

As ações sugeridas na estratégia desenvolvida pela Top Brands prevê gerar, em três nos (prazo de duração do PSI), um diferencial de crescimento de 5% nas exportações das empresas participantes em relação às que não são apoiadas pelo projeto. Espera-se ainda registrar igualmente au mento de 5% sobre o atual market share de bens de capital nos países prioritários da América do Sul e elevar em também 5% o montante de  exportadoras consideradas intermediárias (iniciantes) e a inclusão de novas empresas no PSI. Estabeleceu-se a meta de subir, em cinco anos, cinco posições no ranking mundial de países exportadores de bens de capital.

 METAS

O presidente da ABIMAQ, Luiz Aubert Neto, falando sobre os objetivos e metas lembrou que programas como o PSI ajudam especialmente a pequena e a média empresa, que correspondem a cerca de 80% das associadas da ABIMAQ. “Não existe país desenvolvido que não tenha um setor de bens de capital consolidado. Temos um grande potencial de inclusão desse universo de empresas na atividade exportadora”.

Aubert afirmou que a associação tem como meta reverter a queda de 40% registrada nos volumes exportados. “Na década de 1980 éramos o quinto maior fabricante de bens de capital do mundo. Hoje somos o 14º, mas acredito que, com a as novas circunstâncias externas, podemos voltar a ter condições de competir. O mais importante é que as empresas não percam o interesse no mercado lá fora, o que seria muito prejudicial ao País”. Aubert foi contundente ao afirmar que o setor não deve “perder o viés  exportador”. Ele continua: “Do nosso faturamento, 30% são gerados pela exportação. No ano de 2008 exportamos quase US$ 13 bilhões. Desses embarques, metade seguiu para países do primeiro mundo, mostrando que temos qualidade”. Segundo ele, neste primeiro quadrimestre, o volume de exportações do setor caiu 38% e o das importações aumentou 8%. “Perdemos mercado lá fora e aqui dentro; temos que agir para reverter essa situação”.

Nesse momento, ele lembrou o projeto chamado ABIMAQ 2022, que tem por objetivo conseguir a desoneração total sobre o investimento. “O Brasil é o único país que tributa quem compra uma máquina. Queremos ter linhas de financiamento de longo prazo e fomentar, além da exportação, a inovação tecnológica”. O presidente da APEX-BRASIL, Alessandro Teixeira, acrescentou que, “na atual conjuntura internacional, com esse projeto pretende- se fazer a manutenção de mercados já conquistados pela indústria de máquinas e ampliá-los. Se não contássemos com iniciativas como a da ABIMAQ, que insistentemente participa de eventos internacionais, em dois ou três anos estaríamos deslocados dos nossos mercados de atuação.

Vários países que não produziam máquinas e equipamentos ou que tinham um market share pequeno vêm fazendo um esforço para entrar em mercados nos quais éramos players importantes.

Precisamos fortalecer o setor e nos posicionar de forma definitiva no cenário internacional. Pela primeira vez estamos com uma marca, com uma imagem unificadora e com uma estratégia comum”.

Durante entrevista coletiva à imprensa, o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, assinalou que o grande desafio será encorajar as exportações das empresas de pequeno e médio porte, que correspondem a 80% dos associados da entidade. “Nós pedimos para que essas empresas participem dessas feiras”, disse. De acordo com ele, a iniciativa é um passo direcionado a mitigar a baixa nas exportações do setor, que sente uma perda de competitividade no exterior devido à valorização do real e à carga tributária elevada. “Não podemos deixar que as empresas [de fora] percam o interesse no Brasil”, disse o presidente da entidade.

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Logo no primeiro dia de Julho, a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei) entregou ao Ministro da Ciência e Tecnologia Sergio Machado Rezende um documento com sugestões para implantação concreta de novos mecanismos para alavancar a inovação, no qual o setor privado assuma efetivamente como protagonista no segmento.

Presidida por Carlos Calmanovici, a Anpei representa indústrias que empregam 20 mil pesquisadores, faturamento de R$ 600 bilhões e investimentos de R$ 10 bilhões em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.

Nos últimos seis anos, a participação desse setor na totalidade de investimentos realizados em inovação está estagnada em 47%. Em contrapartida, em países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, esse índice chega, em média, a 62%.

“Esse número é um alerta porque sem inovação não há competitividade nem modernização sustentável dos parques industriais, resultado em prejuízo à economia e, principalmente, a toda a sociedade”, pondera Calmanovici, acrescentando que essa defasagem, em um futuro próximo, poderá comprometer a atuação que o Brasil possui hoje no cenário mundial, posicionando-se em nível menos competitivo em relação à China, Rússia, Índia e aos países desenvolvidos como Estados Unidos, Japão e várias nações européias. “Temos que reverter essa tendência”, ressalta.

Nesse sentido, o documento elaborado pela Anpei enfatiza as principais conclusões resultantes de uma dinâmica de trabalho com a contribuição de mais de 500 participantes, em sua maioria composta por empresários e gestores de departamentos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, além de representantes de universidades, instituições científicas e tecnológicas e órgãos governamentais, na X Conferência Anpei, realizada em abril último na Federação das Indústrias do Paraná, em Curitiba.

Uma das principais questões abordadas no documento refere-se aos incentivos nacionais, estaduais e municipais para o fomento à inovação, entre as quais, a expansão dos mecanismos atuais, com critérios e conceitos mais abrangentes de inovação e a criação de novas linhas de apoio e fomento para o desenvolvimento e o fortalecimento da capacitação técnica, gerencial e executiva das empresas. Ainda neste tópico está incluída a concessão de melhores condições aos fomentos, incentivos, políticas, taxas de juros para as empresas que se comprometerem a contratar, de forma mais ampla, recursos voltados para a inovação e investirem inclusive na capacitação técnica de seus colaboradores.

Outra proposta da Anpei é a criação de Fóruns Permanentes de Incentivo à Inovação, com a participação de representantes do meio empresarial e de todos os órgãos responsáveis pelas políticas públicas de fomento ao empreendedorismo e inovação, tais como, o MCT, MDIC, BNDES FINEP, APEX, ABDI e Receita Federal. Esses fóruns teriam a função dar dinamismo às legislações, às regulamentações e às políticas públicas relacionadas à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de forma a tornar a conjuntura mais favorável à adoção de inovação pela indústria, através de processos simples, transparentes e desburocratizados no que se inclui o acompanhamento, o cumprimento de prazos das partes e a definição de indicadores e metas quantitativas e qualitativas para medir o retorno dos investimentos em P,D&I.

O documento propõe também várias ações para a integração em maior escala das universidades, empresas e governo, que resguardados os interesses de cada parte, garantam o desenvolvimento econômico e social.

Na audiência com o Ministro estiveram presentes o Secretário Executivo do MCT Luiz Antonio Rodrigues Elias, o Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Ronaldo Mota, o vice-presidente da Anpei Guilherme Marco de Lima, o diretor Ronald Martin Dauscha, além do Presidente da ANPEI Carlos Calmanovici.

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O mercado brasileiro está em constante mudança e o empresário, seja ele de pequeno, médio ou grande portes, tem de se preparar para tais transformações. Como exemplo recente, podemos lembrar o quadro que a crise mundial de 2008/2009 deixou em vários países: acontecimento especulativo que abalou investimentos, aumentou a taxa de desemprego e deixou algumas sequelas. Contudo, qual a melhor forma para se precaver de surpresas desagradáveis, e sobreviver às crises, ou até mesmo tirar proveito delas? Felizmente, existem profissionais qualificados que, com sua experiência, prestam consultoria com visão ampliada das possíveis saídas e artimanhas nesses casos.

Nelson Bruxelas Beltrame é um exemplo nesse ramo. Graduado em engenharia de produção, Beltrame tem mais de duas décadas de vivência nas áreas de análise de custos, orçamento empresarial, planejamento e controle da produção e logística integrada para empresas de grande, médio e pequeno portes nas áreas da indústria, comércio e serviços, entre outros.

Como proprietário do Portal Custos, o especialista presta consultoria em sistemas de gestão estratégica de compras e de formação de preços para comércio e indústria. Seu site possui clientes como: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – Abimaq, Fundação Instituto de Administração – FIA/USP, Grupo Saint Gobain, Roche Diagnóstica Brasil.

No workshop Rodada 10, Beltrame será um dos palestrantes e discutirá o tema Tendências do Mercado Brasileiro de Consumo e o Impacto de Novas Regras Tributárias. Para ele, também professor da FIA em MBAs e cursos executivos, o ambiente atual é de mudanças e acompanhá-las faz parte da sobrevivência das empresas. “Você pode tornar-se obsoleto ou ultrapassado, mesmo sendo um líder de mercado, simplesmente por não acompanhar as mudanças do ambiente em que vive.”

Segundo o especialista, essas mudanças fazem parte da evolução humana. Contudo, analisa que nunca vivenciamos no passado esta profundidade de transformações em tão curto espaço de tempo, e salienta: “Para que um empresário possa atualizar-se constantemente é necessário manter contato direto com os meios de comunicação disponíveis, sejam eles impressos, televisivos ou digitais, da forma mais focada possível”.

Beltrame enxerga que o volume de informações colocadas no mercado hoje em dia também tem seu lado negativo por conta de sua grande quantidade disponível. Quanto mais específico for o veículo de informação, mais assertivo o empresário será em seus objetivos.  

Em sua palestra na Rodada 10, a ser realizada no dia 31 de agosto, Beltrame abordará a implementação eficaz da Nota Fiscal Eletrônica, a Substituição Tributária de ICMS e o SEPD Fiscal. “Não necessitamos temer estas novas modalidades de gestão do fisco, necessitamos sim compreendê-las e dominá-las em seus aspectos organizacionais e estratégicos.”

O palestrante cita participações em eventos como Rodada 10 uma importante oportunidade de apresentar produtos e serviços, assim como localizar soluções e novos recursos.

Currículo do palestrante – Pós-graduado em engenharia de produção e gerência de operações e graduado em engenharia de produção, possui 25 anos de vivência nas áreas de análise de custos, orçamento empresarial, projetos de viabilidade econômico-financeira, sistemas informatizados de gestão integrada, planejamento e controle da produção e logística integrada para empresas de grande, médio e pequeno portes nas áreas da indústria, comércio e serviços.

É diretor da Data Custos – Análise e Gerenciamento de Sistemas, instrutor da Fiesp/Ciesp, Sindipeças, Abimaq, Abifa, Sindiplast, Simabesp, Saint Paul, Canal Varejo, Integração e outros. É também colaborador do livro Finanças no Varejo (3ª edição) e proprietário do Portal Custos (www.custos.com.br).  Faz parte do Laboratório de Finanças, centro institucional voltado para as ciências financeiras que promove pesquisas e exploração de aplicações e técnicas de finanças contemporâneas no Brasil.

Sobre o evento – Rodada 10 é um evento de relacionamento e formação de parcerias entre as principais empresas compradoras e fornecedoras do mercado industrial do Brasil, que acontecerá no dia 31 de Agosto, no Esporte Clube Banespa, em São Paulo, SP. Informações sobre inscrições e participações no Workshop no www.rodada10.com.br ou (11) 3500-1900. (Tatiana Gomes)

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– Instituição está com inscrições abertas para seis cursos e novidade na área de gestão

Laboratório da Divisão de Motores e Veículos da Mauá e credenciado pela Agência Nacional do Petróleo, ANP

– Foi realizada a IX Semana de Engenharia no IMT

Para quem pretende iniciar ainda neste ano um aprimoramento profissional ou nos estudos, o Instituto Mauá de Tecnologia está com inscrições abertas para turmas do segundo semestre de 2010 dos cursos de pós-graduação e MBA. No total serão seis cursos, oferecidos nos campus de São Paulo e de São Caetano do Sul, SP, com destaque para a nova pós-graduação em “Gestão Empresarial”. Os cursos terão início em agosto e as inscrições já podem ser efetuadas acessando www.maua.br/posgraduação.
Localizado no bairro paulista da Vila Mariana, o campus de São Paulo da Mauá disponibilizará cinco cursos, com destaque para a pós-graduação em “Gestão Empresarial”. O curso foi criado especialmente para profissionais graduados que desejam ampliar, de forma rápida e dinâmica, sua visão do mundo dos negócios, independentemente da área na qual atuem e do tamanho da empresa.
Já no campus de São Caetano do Sul os quatro cursos oferecidos para o meio do ano são, em sua maioria, voltados para a área de Engenharia. Para os profissionais que buscam melhor qualificação nos setores Automobilístico, de Autopeças e correlatos, o “MBA Engenharia Automotiva” possibilita desenvolver conhecimentos abrangentes e com a profundidade exigida num cenário automotivo globalizado.
Além de oferecer diversas opções de cursos aqui no Brasil, a Mauá também possibilita a seus alunos a oportunidade de complementarem sua formação no Exterior por meio de parcerias com universidades internacionais. Um exemplo deste empreendimento é a recente formação da turma de Pós-graduação em Administração Empresarial com ênfase em Estratégia de Crescimento, com caráter internacional, oferecido pela Mauá em conjunto com a Steinbeis University Berlin. O acordo possibilita ao estudante fazer parte do curso na Alemanha e obter dupla diplomação: Mestrado Profissional – diploma alemão com validade na União Europeia -, e Especialização – MBA Executivo, com certificado brasileiro emitido pela Mauá. O curso será desenvolvido em dois anos no Brasil, com uma estada de quatro semanas na Alemanha e tem como objetivo identificar oportunidades e formas de atuação e cooperação com empresas da União Européia, em especial da Alemanha, e entender procedimentos para exportação de produtos e prestação de serviços.
A Mauá também possui convênios com outras universidades internacionais, como a École Nationale Supérieure dês Mines de St-Étienne na França, Michigan State University no Estados Unidos, Università degli Studi di Firenze na Itália, entre outras espalhadas pelo mundo.

O Instituto Mauá de Tecnologia teve, recentemente, mais um credenciamento pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP. Dessa vez, foi a Divisão de Motores e Veículos do Centro de Pesquisas da Mauá que, com mais de 20 anos de experiência na área de Motores de Combustão, está formalmente apta a realizar Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na área de Energia. Com o credenciamento, essa Divisão da Mauá está habilitada a obter recursos da Petrobrás para o financiamento de projetos de pesquisas tecnológicas.
De acordo com o gerente da qualidade da Divisão de Motores e Veículos do Centro de Pesquisas da Mauá, engenheiro Cláudio Luiz Foltran Rodrigues, o credenciamento representa mais um objetivo alcançado pela Divisão para agregar mais qualidade aos inúmeros serviços prestados e ampliar ainda mais seus projetos na área de Motores. “Com esta conquista, poderemos efetuar pesquisas tecnológicas, na área de atuação da Divisão de Motores e Veículos, em conjunto com as concessionárias, que realizam prospecção em campos de petróleo e gás natural no território nacional, para desenvolver produtos ou soluções na área energética”, afirma.
A busca do credenciamento pela ANP surgiu quando a própria Petrobrás procurou a instituição para realizar o desenvolvimento de combustíveis.
A Mauá possui outros três laboratórios credenciados pela ANP, cada um aprovado para serviços específicos: o Laboratório de Engenharia Química e Alimentos e o Laboratório de Micro-ondas são certificados em serviços tecnológicos para o desenvolvimento de produtos e processos, respectivamente para as áreas de energia e refino. Já o Laboratório de Engenharia Bioquímica também está habilitado para atuar na área de energia, mas, além disso, poderá realizar serviços voltados para o desenvolvimento de produtos e processos para monitoração, manejo e conservação do meio ambiente.

Todos sabemos dos inúmeros desafios que o País enfrentará para deixar a casa pronta para sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.  E indiscutivelmente, o maior deles está na área de Engenharia. Foi de olho nesse e em tantos outros desafios vividos diariamente pela área, que os alunos do Instituto Mauá de Tecnologia escolheram o tema “Desafiando o Amanhã” para ser abordado durante a 9ª edição da Semana de Engenharia Mauá, que ocorreu de 29 de junho a 02 de julho, no campus de São Caetano do Sul. O evento, organizado pelos estudantes, sob a orientação de professores da Mauá, teve como principal objetivo proporcionar aos participantes oportunidade de conhecer novas tendências e tecnologias nas diversas áreas da Engenharia, além de promover o contato dos universitários com grandes empresas do mercado.
Para esta edição, foram definidas palestras, cursos e também visitas técnicas com o intuito de proporcionar ao participante conhecimento prático e uma ampla visão da realidade profissional. Cada um dos itens da programação foi oferecido por empresas participantes, que definiram sua abordagem de acordo com as tendências tecnológicas. “A programação dos cursos e das palestras é feita por meio da escolha das empresas participantes. Muitas delas já estão na Semana há mais de três anos e, a cada edição, trazem novos assuntos”, explica o estudante Eduard Lammers, presidente da Comissão Organizadora do evento. Entre as empresas participantes estarão Atlas Schindler, Bunge, CPFL Energia, Darré Moreira – Marcas e Patentes, Basf, SEW Eurodrive Brasil, Areva, Lorenzetti, LCW e Lubrizol.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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Leia na íntegra comunicado da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, divulgado no fim da tarde desta quinta-feira, 1º de julho, a respeito da prorrogação da alíquota zero para o setor.

Governo atende Pleito da ABIMAQ

Decreto prorroga alíquota zero de máquinas e equipamentos

Atendendo pleito encaminhado pela ABIMAQ, o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, editou o Decreto nº 7.222, de 29 de junho de 2010, publicado na edição extra do Diário Oficial da União (DOU), de mesma data, prorrogando até 31 de dezembro de 2010, a vigência dos anexos I, V e VIII do Decreto nº 6.890, de 29 de junho de 2009, alterado pelo Decreto nº 7.032, de 14 de dezembro de 2009.

Com essa medida, 57 itens de máquinas e equipamentos de vários capítulos da TIPI (Tabela do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI) continuam beneficiados com alíquota zero do imposto.

“No sentido da desoneração tributária dos investimentos, grande parte dos itens relativos a máquinas e equipamentos já se encontra contemplado com alíquota zero do IPI, sem prazo determinado”, salienta Luiz Aubert Neto, presidente da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos.

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Na última semana, a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) anunciou a entrada do engenheiro Samoel Vieira de Souza na presidência da entidade até 2013.

Em nota, a Abrava divulgou ainda que está em busca da sustentabilidade, eficiência energética, capacitação profissional e normalização do setor. “O principal objetivo da Abrava é ser o canal direto de representatividade dos setores que representa como fabricantes, distribuidores, empresas de serviço, comércio, entidades congêneres, órgãos federais e governamentais nacionais e internacionais, entre outros”, afirma nota.

Em 2009, os quatro setores que a entidade representa faturaram R$19,1 bilhões, sendo R$14,9 bilhões na indústria, R$ 2,4 bilhões no comércio e R$ 1,8 bilhão em serviços.

Foi eleita também a nova diretoria que atuará durante este mandato, e está dividida em três frentes de trabalho: conselho administrativo composta por 27 conselheiros, conselho fiscal com seis participantes e a diretoria executiva formado por um presidente executivo de relações internacionais e nove vice-presidentes nas áreas de operações e finanças; tecnologia e meio ambiente; marketing; jurídico; relações institucionais; desenvolvimento profissional; sócio cultural; desenvolvimento associativo e economia.

“Espero poder ajudar a Abrava a crescer ainda mais, contribuir para que nosso setor possa tirar proveito deste bom momento que vive o nosso país. Somos hoje uma economia mais previsível, mais disciplinada, destaque dentro dos emergentes. Somos confiáveis e seguros para investimentos de longo prazo”, disse Samoel Vieira de Souza.

“A Abrava tem pela frente muito trabalho, e apresenta grandes diferenciais do setor HVAC-R, como o valor agregado de seus produtos e sistemas, treinamento de mão de obra, participação na elaboração das regulamentações do setor, como as que restringem o uso de substâncias que agridem a camada de ozônio, as que estabelecem o nível máximo de consumo e a etiquetagem de equipamentos para a melhoria da eficiência energética”, resume o novo presidente.

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A Assosciação da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, realizou, em 27 de maio último, o seminário intitulado “O Desenvolvimento Brasileiro: O Modelo Atual e as suas Aleternativas”, no qual reafirmou seu comprometimento com um projeto de país. Leia abaixo o conteúdo extraído do evento:

Projetar um país. Esta foi a principal conclusão de um auditório totalmente lotado para a realização do seminário. José Velloso, diretor de mercado interno e vice-presidente da Abimaq, abriu os trabalhos falando da satisfação de realizar um seminário com tema tão polêmico e convocou a todos para reflexão e atitudes no sentido de garantir que o crescimento do mercado brasileiro seja sustentado por produtos fabricados no País.

Ao passar a palavra para Fernando Bueno, diretor de competitividade que apresentou o trabalho elaborado pela Abimaq – O DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO: O MODELO ATUAL E AS SUAS ALTERNATIVAS, Velloso afirmou:”não há dúvida que o Brasil vai crescer, a questão central aqui hoje é se ele vai crescer com conteúdo nacional”.

O Ministro Interino de Assuntos Estratégicos, Luiz Alfredo Salomão, que falou logo após a apresentação dos trabalhos por Fernando Bueno, disse que com estrutura adequada o Brasil poderá crescer a taxas de 6 ou 7% ano ano, mas questionou a elevação dos juros iniciada pelo Banco Central. “Se a sociedade quer crescer, nós temos que conter as taxas de juro a níveis compatíveis com o resto do mundo, em especial países que nem o nosso”.

Fernando Bueno, também insistiu nessa temática na sua apresentação, colocando que o relativo sucesso do modelo econômico atual vem de pelo menos 20 anos, uma vez que mais que um modelo de desenvolvimento é um modelo de estabilização econômica baseado essencialmente em abertura comercial e financeira, câmbio flutuante; controle da inflação e superavit primário.

“Nesse aspecto – explicou Bueno – ele já cumpriu o seu papel, com as contas macroeconômicas razoavelmente ajustadas, modesto crescimento do PIB, relativa distribuição de renda e maior inclusão social, redução da vulnerabilidade externa e uma inflação dentro da meta”.

A ideia inicial da implantação desse modelo econômico, ainda de acordo com o estudo, era que o desenvolvimento seria consequência do plano de estabilização econômica, uma vez não ocorrendo, o governo lançou mão especialmente nos últimos anos, de políticas de desenvolvimento, como a PDP – Política de Desenvolvimento Produtivo; PAC – Programa de Aceleração do Crescimento; PRÉ-SAL – investimentos da Petrobras em O&G e PSI – Programa de Sustentação do Investimento – BNDES .

Mesmo assim, o estudo aponta que as taxas de investimento ainda estão longe do desejável e a tendência de diminuição da participação da indústria no PIB não se alterou substancialmente. “A situação atual – explicou Bueno – remunera mais o ócio que o trabalho, o que podemos concluir que o modelo atual está esgotado”

ALTERNATIVAS

Dentro da característica da Abimaq de não só apontar os problemas, mas também as alternativas, o estudo aponta uma Estratégia Nacional de Desenvolvimento que implica na redefinição dos objetivos das políticas macroeonômica, industrial, de Comércio Exterior e educacional que devem ser focadas na obtenção das metas previstas e que tem por objetivo alcançar a sexta posição no ranking mundial de fabricantes de bens de capital em 2022.

Antonio Carlos de Lacerda, professor doutor do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, que elogiou o trabalho apresentado por Fernando Bueno disse que o Brasil só será bem sucedido se a indústria de transformação tiver futuro, alertando que teremos um risco fortíssiomo em 2011 se não forem revistas as políticas atuais de câmbio e juro alto. “Está na hora de pararmos para pensar qual é o tipo de País que queremos e partirmos para um projeto de muitas alianças que garantirão o embasamento necessário para as mudanças que o País precisa”, afirmou.

MUDANÇAS

José Ricardo Roriz Coelho, Diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp e presidente da ABIPLAST,

Ao falar também do tipo de País que queremos mencionou a carga tributária brasileira como a maior amarra ao investimento e o custo do capital como segundo forte impecilho ao investimento, elecando na sequência o câmbio e a falta de políticas claras em relação à educação. “Isso sem falar ainda na corrupção, excesso de burocracia e falta de infra-estrutura”, afirmou Roriz.

De acordo com as informações fornecidas por Roriz, 76% das empresas brasileiras apresentam como o principal problema brasileiro a carga tributária. “Se levarmos em conta o tamanho da cadeia produtiva – argumentou Roriz – veremos que os custos dos impostos incidem sobre toda a indústria, acarretando dificuldade em todos os setores”.

“IMPOSTO É SALÁRIO INDIRETO”

O Ministro Luiz Carlos Bresser Pereira, também presente ao evento, ao concordar com os palestrantes que o antecederam provocou a platéia e os seus colegas se referindo ao imposto no Brasil como uma forma de salário indireto.

E coloca no fortalecimento do mercado interno uma das saídas para o desenvolvimento do País. “Sempre digo e repito – explicou Bresser Pereira – o investimento só depende de oportunidades lucrativas para o empresário, que é um ser fascinante, corre riscos, mas a oportunidade do investimento depende da demanda economicamente ativa, que só pode existir com o crescimento dos salários internos”.

Bresser Pereira, a partir dessa tese elogiou o modelo econômico atual e a política do governo com relação ao salário mínimo, a bolsa família e o crédito consignado, dando como exemplo de acerto do modelo o SUS, que na sua opinião é eficiente e a bolsa família, que também na sua opinião  é extremamente adequada.

Paulo Rabello de Castro, economista da RC Consultores, por sua vez,brincou com o Ministro Bresser Pereira dizendo que ele devia estar usando muito o SUS ultimamente e se colocando radicalmente contrário à atual política tributária do governo e ironizando que  o Seminário promovido pela ABIMAQ tinha encontrado finalmente o culpado pela atual situação econômica vivida no Brasil, que eram os economistas.

Depois das brincadeiras iniciais, Rabello de Castro elogiou muito o trabalho apresentado pela ABIMAQ, dizendo se tratar do bom senso puro, abandonando o palavrório e sendo extremamente prático.

E que se o governo levasse as alternativas apresentadas ao pé-da-letra talvez pudéssemos viver um ciclo de desenvolvimento econômico muito próximo do sonho daqueles que querem ver o Brasil crescer. “O Brasil precisa mesmo de um choque de gestão e o trabalho apresentado pela Abimaq nos demonstra de forma prática como poderemos fazer isso”, concluiu

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Em 26 de maio, empresas da Baixada Santista participaram da 1ª Sessão de Negócios do setor de tecnologia da informação e comunicação, TIC, no Parque Balneário, em Santos, SP.

A iniciativa nasceu de um conjunto de ações do projeto de fortalecimento do setor e teve o apoio da Agência Metropolitana da Baixada Santista, Agem, da prefeitura de Santos, da Associação Comercial da cidade e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Ciesp.

O evento fez parte de um sistema de reuniões comerciais, organizadas pelo Sebrae-SP, com o intuito de integrar empresas. Além de terem a oportunidade dos encontros, tiveram como divulgar seus materiais promocionais (CD-Rom, catálogos etc).

Os participantes avaliaram o evento como dinâmico e produtivo. O que prova a eficácia de Rodadas de Negócios nos mais diversos setores, principalmente pela interação entre as empresas. (Tatiana Gomes)

Serviço

Informações sobre a Rodada 10, rodada de negócios que acontece em 15 de julho, no Clube Banespa, em São Paulo, e é promovida pela Editora Banas, com o apoio do Ciespe-Sul, Senai e Abimaq, acesse www.rodada10.com.br, ou siga-a no twitter:  http://twitter.com/rodada10.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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