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A 2ª edição da Techmei – Feira Internacional em Tecnologia de Máquinas e Equipamentos Industriais – fechou suas portas na quinta-feira (18), no Pavilhão Vermelho da Expo Center Norte, em São Paulo, sendo considerada por seus expositores como um palco para apresentação das últimas novidades do setor de máquinas-ferramenta.

Para Caito de Alcantara Machado, diretor da AM3 Feiras e Promoções, empresa promotora da Techmei 2010, o que mais chamou a atenção foi a qualidade do público presente durante os quatro dias. “Os visitantes, altamente qualificados, estavam realmente focados em conhecer os lançamentos, as novas tecnologias e interessados em fechar negócio. Nossa estimativa é de um crescimento em torno de 10% na geração de negócios quando comparado à edição anterior”, projeta.

Quem compartilha da mesma opinião de Caito é a diretora do Grupo Alltech, Melissa Casali Cardoso, que recebeu no estande da empresa, clientes com poder de decisão. “Vendemos as principais máquinas que exibimos, entre elas um Centro de Usinagem, um Torno CNC, uma Dobradeira CNC e uma Injetora Plástica, “comemora a executiva.

O diretor geral da Tecnopress, Paulo Castelo Branco, e o diretor da Fagor Automation, Daniel Dias de Carvalho, afirmam que a feira foi um momento para reforçar a imagem institucional das empresas, ficar próximo do cliente, além de projetar negócios para um futuro breve.

O diretor da GSK/Versatronic, Nilton Coutinho, comenta que a segunda edição da Techmei recebeu um público seletivo que pode vir a gerar bons negócios. Percepção idêntica a do gerente técnico da Scanner, Paulo Dias, que concluiu a venda de um Centro de Usinagem na feira.

Além das empresas, algumas Câmaras de Comércio também marcaram presença na Techmei 2010. Essas instituições, entre elas a Câmara Italo-Brasileira e a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, apresentaram as ações e serviços disponíveis às empresas brasileiras que queiram iniciar ou intensificar intercâmbio com outros países.

A Techmei 2010 contou com 80 expositores, representando mais de 300 empresas e consolidando-a como o mais significativo evento para troca de informações e tecnologia para impulsionar a modernização da indústria brasileira. A 3ª edição da Techmei irá acontecer em 2012, no Expo Center Norte.

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De modo a facilitar o dia a dia dos empresários e da sociedade na hora de fechar negócios, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, por meio de seu Departamento de Economia, Depecon, elabora, toda semana, um estudo comparativo das taxas de juros aplicadas pelos grandes bancos de varejo no Brasil.

O Custo de Crédito do Brasil toma como base os dados do Banco Central sobre financiamento de capital de giro.

Quer negociar as melhores condições para suas operações de crédito?

CLIQUE AQUI (estudo do dia 18/02/2010)

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ideiaA grandes empresas são mais resistentes a novas ideias e projetos. Os empreendimentos inovadores são mais bem aceitos em empresas novatas, que ainda estão buscando se colocar no mercado. A constatação é de um estudo do Instituto de Psicologia (IP) da USP, que avaliou a importância da criatividade humana no mundo dos negócios.

Autora da pesquisa, a psicóloga Lisete Barlach relata que o interesse no assunto começou ainda no mestrado, quando investigou como as pessoas desenvolvem ideias criativas para lidar com situações adversas. “Uma pessoa com uma doença terminal pode desenvolver uma solução criativa para que consiga viver o resto da vida com qualidade, apesar da doença”, exemplifica a pesquisadora.

O tema da criatividade no trabalho é muito próximo ao da inovação, mas são coisas diferentes. “Por exemplo, um cata-vento de criança e uma usina eólica têm o mesmo princípio de funcionamento. A ideia de transformar um cata-vento em uma usina é uma ideia criativa. Já uma inovação é o ato de investir em pesquisa, desenvolver a usina e conseguir pessoas que patrocinem esse empreendimento, ou seja, é transformar a ideia criativa em realidade”, explica Lisete.

Segundo ela, muitas vezes o profissional tem uma ideia criativa que não produz uma inovação. Hoje, o trabalho humano dentro das organizações demanda que cada profissional seja um empreendedor inovador e criativo. “Não há mais espaço para uma coisa pronta, para tarefas pré-determinadas, com horário, ordem e formas fixas. Nada é tão previsível e tão linear”, enfatiza Lisete.

Lisete analisou 6 das 20 entrevistas realizadas com empreendedores que criaram novos negócios inovadores no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), que é a incubadora de empresas da USP. “Eu fiz entrevistas qualitativas, em profundidade, sem intenção de generalizar os dados. As perguntas abordavam o surgimento da ideia, como nasceu, quais as dificuldades enfrentadas para os novos empresários viabilizarem aquele negócio, entre outras”, esclarece.

A psicóloga observou que a maioria dos novos empreendedores tinha tentado vender a ideia dentro de grandes empresas (como intraempreendedores), que resistiram em levar adiante esses projetos. “Uma das entrevistadas era uma engenheira química, que trabalhava como gerente de projetos numa indústria de adesivos. Num determinado momento, ela resolveu desenvolver adesivos que fossem ecologicamente corretos e sem substâncias tóxicas na sua composição. A empresa recusou sua proposta alegando que o tempo e o custo para desenvolver tais adesivos seriam muito altos. Então, ela pediu demissão e resolveu abrir uma pequena empresa para viabilizar aquela ideia”, narra a psicóloga.

Onde estão as novas ideias?

Lisete observou que inovação e criatividade são mais fáceis em empresas nascentes porque aquelas que já estão inseridas no mercado de uma maneira sólida e consolidada têm a tendência de não enxergar mais aquilo que é novo. “O motivo principal é o que chamamos de ambidestria organizacional, que é o fato de uma empresa ter que, ao mesmo tempo, manter aquilo que já conquistou e inovar permanentemente para não ficar para trás e sair do mercado”, analisa.

Embora se reconheça a importância da inovação e da criatividade para o mundo de hoje, pouco se estuda sobre o assunto. As técnicas para desenvolver o tema da criatividade são muito incipientes e pouco fundamentadas. “Todos dizem que é preciso ter um diferencial competitivo, mas como se desenvolve esse diferencial? Quais fatores ajudam a desenvolver a criatividade e que fatores bloqueiam ou impedem a pessoa de ser criativa?”, questiona a psicóloga. “O estudo é importante porque podemos mostrar às pessoas o que pode ajudá-las a serem mais criativas e o que pode ser um obstáculo para a criatividade”, destaca.

Muitas vezes a cultura da empresa breca a criatividade das pessoas. Ideias geniais, que poderiam salvar empresas, são abandonadas dessa forma. “Um fator que ajuda, por exemplo, é a segurança psicológica. Uma pessoa precisa se sentir confortável para colocar uma ideia na mesa, assim como precisa aprender a receber críticas. É preciso um clima favorável para novas ideias”, conclui.

Hoje, a empresa de adesivos ecologicamente corretos é uma indústria grande, consolidada no mercado. Antes, porém, a engenheira química teve de convencer o mercado que seus adesivos eram tão bons quanto aqueles que continham substâncias tóxicas em sua composição.

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Na terça-feira, 12 de janeiro, o Estadão publicou matéria sobre PRODUTIVIDADE INDUSTRIAL (de autoria de Marcelo Rehder), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. O levantamento do números, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, aponta resultado bastante interessante, e importante de ser acompanhado. Veja:

Indústria quer maior produtividade

Depois de ver a produtividade de suas fábricas ir para o ralo com a crise financeira mundial, a indústria brasileira se prepara para dar a volta por cima em 2010. Em um ano de crise, entre setembro de 2008 e setembro de 2009, a produtividade do trabalho industrial caiu 4,1%, puxada pelo recuo da produção, que despencou 8%. A redução do pessoal ocupado foi menor, de 4,1%. Agora, com a previsão de crescimento da economia superior a 5%, as empresas pretendem ampliar a produção em ritmo superior ao das contratações, recuperar o terreno perdido e ainda ganhar eficiência.

Os números são de levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), feito com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. A produtividade é medida pela capacidade que a empresa ou o setor da economia tem de produzir mais com a mesma quantidade de um determinado insumo, que no caso do estudo da Fiesp é representado pela mão de obra.

Considerada a base da competitividade do produto brasileiro, a produtividade fortalece as empresas e permite que concedam aumentos reais de salários e preços mais acessíveis ao consumidor, o que amplia o mercado interno.

Para o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, que coordenou o estudo, o emprego industrial deverá superar os níveis alcançados no período anterior à crise somente no segundo semestre ou no ano que vem, mesmo com a economia crescendo entre 5% e 6%.

Nesse quadro, as empresas geralmente tomam como primeira medida a utilização de horas extras, observa Roriz Coelho. Depois, fazem contratações temporárias, além de colocar novamente em operação os equipamentos desativados na crise. Antes de investir e contratar gente nova, ainda podem terceirizar parte da produção.

Sondagem divulgada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) confirma a tendência de recuperação do emprego em porcentual inferior ao do crescimento da produção e do investimento. Das 762 empresas entrevistadas, 69% projetam aumento de vendas para este ano, enquanto só 8% falam em retração. No entanto, é menor o porcentual de empresas que querem contratar: 40%. Além disso, outras 12% pretendem fechar postos de trabalho.

REPARTIR OS GANHOS

Atentos, os sindicalistas prometem cobrar a parte dos trabalhadores nos ganhos de eficiência das empresas. “Como a produtividade vai crescer muito este ano, nossa expectativa é não só garantir grandes aumentos reais de salários, como obter conquistas inéditas, como a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais”, diz o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva.

O estudo da Fiesp mostra que, nos meses de crise, a produtividade do trabalho chegou a cair até 16% nos setores de fumo e produtos elétricos. De um total de 26 setores analisados, apenas 8 aumentaram a produtividade no período. No entanto, os fabricantes de máquinas de escritório e equipamentos de informática, celulose e papel e equipamentos de transportes aumentaram a produtividade por meio da queda de pessoal ocupado.

Em contrapartida, produtos químicos, bebidas e perfumaria foram os únicos setores que aumentaram a produtividade sem diminuir o emprego. A produtividade na fabricação de produtos de perfumaria cresceu 10,8%, acompanhada de aumento de 11,4% na produção e de 0,5% no emprego.

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O Ministério da Agricultura anunciou nesta sexta-feira, 8, que as exportações do agronegócio no País caíram 9,8% em 2009 na comparação com o ano anterior. Obviamente, o motivo foi a crise financeira mundial.

Para este ano, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, prevê um crescimento nas exportações em volumes. No entanto, ele evita fazer estimativas sobre preços. “Acredito que uma projeção de 5% para este ano é bastante plausível”, declarou o ministro.

Em 2009, as importações de produtos agropecuários caíram 16,9%, passando de US$ 11,8 bilhões em 2008 para US$ 9,8 bilhões, deixando o superávit da balança do agronegócio em US$ 54,9 bilhões.

Segundo o ministério, a diminuição das exportações agropecuárias foi menor que a dos demais produtos exportados pelo Brasil, que apresentaram queda de 30%. A participação do agronegócio nas exportações totais brasileiras aumentou de 36,3% em 2008 para 42,5% em 2009.

No último mês de 2009, as exportações do agronegócio brasileiro atingiram US$ 4,981 bilhões, uma alta de 4,4% em relação ao mesmo período de 2008 e o melhor resultado para o mês, segundo o comunicado do ministério.

As importações alcançaram US$ 1,005 bilhão, 13,2% a mais que em dezembro de 2008, e a balança comercial registrou um superávit de US$ 3,975 bilhões.

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A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgaram na quinta-feira, 26, o Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista, que seguiu com força em outubro e registrou alta de 1,6%, na série com ajuste sazonal, após contabilizar crescimento de 3,6% (número revisado) no mês de setembro. Sem o ajuste, o indicador teve alta de 4,5%, variação só superada nos últimos seis meses de outubro pelo resultado obtido em 2007 (5,7%).
“Estamos percorrendo uma bela curva de recuperação, a uma taxa muito forte de 1,7% nos últimos quatro meses. Mas é importante lembrar que parte desta força se relaciona à grande queda que tivemos”, avaliou Paulo Francini, diretor-titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp/Ciesp.

Vale ressaltar que a atividade da indústria em São Paulo ainda acumula queda de 11,6% no ano, e de 11,2% em 12 meses. Em relação ao mesmo mês de 2008, a diferença cai para 4,6%.

As entidades projetam uma queda entre 8% e 8,5% para o fechamento do ano em comparação com 2008, resultado que deverá ser facilmente recuperado em 2010. Segundo Francini, o setor industrial foi o mais atingido pela crise e, por isso, também vai se recuperar com maior velocidade e expressão.

“Esperamos um forte crescimento em 2010. É provável que entre março e junho o nível da atividade produtiva em São Paulo volte ao nível sadio anterior à crise”, garantiu Francini.

Se mantido estável o nível de crescimento obtido em dezembro deste ano, a atividade industrial cresceria 9,3% em 2010 apenas por um efeito de “carregamento”, e zeraria toda a perda sofrida com a crise. “Mas com uma taxa de 0,5% sobre o nível de dezembro, facilmente chegamos a 13% no ano que vem”, observou o diretor.

Setores
O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) de outubro ficou em 83,1%, sem ajuste sazonal – maior do que o registrado em setembro (82,6%), e próximo do patamar obtido em outubro do ano passado (83,9%). O destaque do mês ficou com as horas trabalhadas na produção, com alta de 2,5% sobre setembro. O total de vendas reais registrou baixa de 0,7% no período.

O setor de alimentos e bebidas teve alta de 0,7% com ajuste sazonal, com forte influência do açúcar, que tem peso de 20% no segmento. Segundo Paulo Francini, o incremento deve-se principalmente à variação de mix na produção de etanol e de açúcar no ano. O preço da commodity subiu 84% no mercado internacional, e fez com que as usinas flex destinassem maior parte de sua capacidade à produção açucareira.

Em veículos automotores, o INA registrou forte alta de 17,2% sem ajuste sazonal, e de 7,9% na série dessazonalizada. Na comparação com outubro de 2008, o desempenho do setor também já é 3,5% maior. Mas, na avaliação de Francini, permanece uma inquietação: a balança comercial do segmento, incluindo partes e peças, tem déficit de US$ 2,2 bilhões no acumulado até outubro – em boa parte explicado pela queda nas exportações, ligada ao arrefecimento do mercado internacional.

Já a taxa de câmbio é mais um impulso à substituição da produção nacional de peças pelas importações. “Há uma tendência de aumentarem os componentes importados de partes e peças de veículos no país, e isso só vai piorar a balança”, analisou o diretor do Depecon.

O segmento de produtos químicos, um dos mais afetados pela taxa de câmbio, mostra um comportamento hesitante na recuperação. Em outubro, houve queda de 0,8% com ajuste. Apesar de dar sinais de retomada – o mês atual já é 11,4% melhor que outubro de 2008 –, a receita do setor está caindo em função da valorização da moeda nacional. Os preços internos dos produtos químicos diminuíram 1,5% no último mês.

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Recente pesquisa da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), aponta que as empresas brasileiras do segmento de engenharia industrial, em especial do setor de óleo e gás, continuam a crescer e a gerar empregos, e vêem o ano de 2010 com muito otimismo.

De acordo com a associação, o panorama é resultado de uma enquete realizada entre as associadas da Abemi, que ouviu empresas atuantes em projetos, construção, montagem e fabricantes.

Segundo a enquete, 54,84% das empresas ouvidas estão contratando pessoal e registram aumento no número de profissionais de nível superior em seus quadros de funcionários.

Em relação à situação dos negócios, 50% das empresas pesquisadas informaram crescimento, 23,34% estão estáveis e 26,66% já sofrem alguma retração.

O indicador mais otimista foi a resposta sobre a possibilidade de crescimento no biênio 2009/2010: 77,42% das empresas consultadas responderam positivamente e acreditam que o período será de melhora nos negócios.

Para Carlos Maurício de Paula Barros, presidente da Abemi, o objetivo da pesquisa era verificar como andam os negócios da engenharia industrial no Brasil. “O resultado é coerente com certa paralisia nos segmentos industriais de mineração, siderurgia e papel e celulose, muito afetados pela crise mundial, e refletem, por outro lado, a continuidade de investimentos brasileiros nas áreas de óleo e gás”, analisa.

Confira um resumo das respostas:

Neste momento, em sua empresa, o número de profissionais de Profissionais tem sido mantido?
Aumento 54,84%
Diminuição 16,13%
Estabilidade 29,03%

Seria possível dizer de quanto (em %) foi o crescimento ou retração?
Crescimento 51,61%

Retração 25,81%
Estabilidade 22,58%

Em sua opinião, há possibilidade de crescimento para os anos 2009/2010?
Sim 77,42%
Não 22,58%

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Ontem, 27 de agosto, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, divulgou o Índice de Nível de Atividade, INA, de julho. Com ajuste sazonal, o indicador, medido pela própria entidade, apresentou alta de 2% com relação a junho. Sem ele, o aumento chegou a 4%, crescimento histórico para o mês desde 2003, início da série. Julho configurou o segundo mês de alta consecutiva, o que representa recuperação da indústria paulista.

A Fiesp também revisou para cima o dado de junho, que agora é de alta de 2,7% sobre maio, diante dos 2% medidos anteriormente. Sem ajuste sazonal, o incremento foi de 0,4% para 1,4%. No comparativo com julho de 2008, no entanto, a atividade sofreu queda de 9,4%. Desempenho seguido no acumulado do ano, cuja baixa de 12,8% foi o pior resultado para o período desde 2003. No acumulado de 12 meses, retração de 7,9%.

Outro dado do levantamento, venda real da indústria, teve alta de 3,1% em julho sobre junho, sem ajuste sazonal. Perante o ano passado esse índice subiu 1,9%.

O levantamento mostrou ainda que o total real de salários pagos em julho expandiu 2,3% com relação ao mês anterior, mas caiu 2,3% no comparativo anual. Já as horas trabalhadas na produção cresceram 1% e recuaram 9,9%, respectivamente, enquanto o nível de utilização da capacidade instalada alcançou 81,1%, com ajuste sazonal, contra 80% em junho, mas ainda continua abaixo do patamar do ano anterior, de 83,5%.

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Mesmo diante de números tímidos, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – Abimaq – incentiva seus associados a investir. A sugestão veio do presidente da entidade, Luiz Aubert Neto, durante encontro com jornalistas, nesta tarde, para apresentar o desempenho dos diversos segmentos da nossa indústria em julho.

Aubert Neto argumentou que a capacidade produtiva está voltando aos poucos e que “2010 será um ano bem melhor, com demanda crescente”. Para o presidente, “é necessário que as empresas – mesmo as em recessão – se preparem agora para sair na frente da concorrência quando o mercado retomar os pedidos.”

De volta aos números mencionados no começo, a Abimaq apresentou o desempenho da indústria nos primeiros sete meses de 2009. Em julho, o faturamento do setor registrou queda de 9,8% quando comparado ao mês anterior. Na comparação com julho de 2008, a retração foi de – 26,3%.

No período de janeiro e julho de 2009, o faturamento real acumulado foi de R$ 34,3 bilhões, 24,3% menor que o valor acumulado no mesmo período de 2008. “Este resultado é reflexo do comportamento negativo da maioria dos setores fabricantes de máquinas e equipamentos”, disse Luiz Aubert Neto.

Então vamos aos números por setor do acumulado do ano (janeiro a julho de 2009) em comparação ao mesmo período de 2008:

Máquinas para Madeira: -71%
Máquinas-ferramenta: – 52,9%
Máquinas têxteis: – 42,2%
Máquinas agrícolas: – 41,4%
Máquinas gráficas: – 36,9%
Hidráulica e pneumática: – 35,1%
Máquinas para plástico: – 28%
Outras máquinas: – 24,6%
Válvulas: – 7,7%

A média Abimaq foi de retração de 24,3%. De acordo com a entidade, dois setores apresentaram crescimento no período: bombas e motobombas com 11,6% e bens sob encomenda com 10,1%. “Os setores positivos estão ganhado força por conta da Petrobrás”, justificou o presidente.

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Publicado pelas agências de noticias internacionais, o levantamento realizado pela consultoria KPMG repercutiu nos veículos de comunicação brasileiros logo cedo. O motivo? Mais de duas em cada três empresas da indústria no Brasil estão otimistas com as perspectivas para os negócios nos próximo 12 meses.

Veja a seguir matéria publicada pela BBC Brasil:

Pesquisa põe Brasil na liderança de otimismo na indústria

Consultoria disse que demanda interna e estímulos oficiais seguram Brics
Mais de duas em cada três empresas da indústria no Brasil estão otimistas com as perspectivas para os negócios nos próximo 12 meses, segundo um levantamento divulgado nesta segunda-feira pela consultoria KPMG.
O nível de otimismo no Brasil foi o maior expressado por empresários nos quatro países emergentes do chamado grupo BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China – e superou os percentuais observados em outra pesquisa da consultoria com empresas europeias.
Segundo a KPMG, 67,8% das empresas no Brasil expressaram otimismo em relação aos próximos 12 meses, contra 28,3% que esperam um panorama igual ao atual e 2,9% que esperam um panorama pior.
“Com os níveis de atividade indicando um aumento, as indústrias brasileiras estão planejando elevar seus níveis de empregados”, disseram os autores do levantamento.
“As previsões para gastos de capital e pesquisa e desenvolvimento também estão mais altos que na pesquisa feita no início do ano, porque o crescimento sólido nos lucros suporta níveis mais altos de investimento.”
Bric
A pesquisa ouviu 1,8 mil empresas nos quatro países dos BRIC. Na Rússia, a expectativa de melhora nos próximos 12 meses ficou em 55,7% contra 6% de piora.
Na China os números foram semelhantes: 55,3% e 8,7%, respectivamente.
Já na Índia os empresários se mostraram mais cautelosos que no resto dos emergentes. Do total, 38,5% têm boas expectativas para os próximos 12 meses, contra 16% que esperam uma piora.
O diretor do braço da KPMG para mercados em crescimento acelerado, Ian Gomes, disse que o crescimento “robusto” dos BRIC se baseará na demanda doméstica, o sucesso de medidas de estímulo adotadas pelos governos e sinais de estabilização da economia mundial.
“O crescimento mais rápido deve ser acompanhado por um repique nas pressões inflacionárias, à medida que a demanda por matérias-primas se acentua e as indústrias recuperam alguma capacidade de ditar preços”, afirmou.
Para ele, tais pressões devem ser “moderadas” em relação aos níveis elevados de 2008.
Europa
O crescimento mais rápido deve ser acompanhado por um repique nas pressões inflacionárias, à medida que a demanda por matérias-primas se acentua e as indústrias recuperam alguma capacidade de ditar preços.
Ian Gomes, porta-voz da KPMG
Em uma pesquisa separada, mas com temática e metodologia idêntica à realizada para os BRIC, a KPMG consultou 3,7 mil empresas européias sobre suas expectativas em relação aos próximos 12 meses.
No continente como um todo, o percentual de empresas otimistas superou o das otimistas em 28 pontos. A Grã-Bretanha (diferença de 54 pontos percentuais) e a Itália (49 pontos) lideraram a lista e foram os únicos que superaram a média européia.
Alemanha (diferença de 24 pontos), Áustria (22 pontos) e França (18 pontos) dão seqüência à lista.
Apenas na República Tcheca e na Grécia os empresários pessimistas ainda superam os otimistas.
O diretor da KPMG, Alan Buckle, disse que há muitas razões para um “retorno à confiança no coração industrial da Europa”, mas ressaltou que há razões para cautela.
“Antes de nos deixar ser levados pelos sinais de recuperação, não esqueçamos que ainda estamos firmemente inculcados perto do fundo do ciclo econômico. Apenas a Grã-Bretanha expressa otimismo em relação a mais empregos, e ainda há sinais de redução no investimento”, afirmou.
“O fato de o otimismo estar muito menos em evidência quanto aos prospectos de aumento na renda nos diz que ainda há muito caminho na estrada da recuperação.”

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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