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Até 30 de maio, empresas privadas e estatais poderão inscrever seus trabalhos relacionados ao bom uso da água no Prêmio ANA 2014. Em sua 5ª edição, a premiação bienal da Agência Nacional de Águas busca reconhecer boas práticas relacionadas a água na categoria Empresas e em outras seis: Ensino; Governo; Imprensa; Organismos de Bacia; Organizações não Governamentais (ONG); e Pesquisa e Inovação Tecnológica. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas através do hotsite do Prêmio ANA: www.ana.gov.br/premio.

Os trabalhos devem contribuir para a gestão e o uso sustentável dos recursos hídricos do País, estimulando o combate à poluição e ao desperdício. As ações também devem apontar caminhos para assegurar água de boa qualidade e em quantidade suficiente para o desenvolvimento das atuais e futuras gerações.

Neste ano, os sete vencedores da premiação receberão o Troféu Prêmio ANA e uma viagem ao Fórum Mundial da Água de 2015, que acontecerá em Daegu e Gyeongbuk, Coreia do Sul, de 12 a 17 de abril do próximo ano. No evento, os trabalhos serão apresentados para pessoas do mundo todo no estande do Brasil. A solenidade de entrega do Prêmio ANA 2014 está marcada para 3 de dezembro.

Desde 2008, a categoria Empresas faz parte do Prêmio ANA. O primeiro trabalho a vencê-la foi o projeto Gestão de Recursos Hídricos na Jalles Machado, da indústria Jalles Machado, de Goianésia (GO). No Prêmio ANA 2010, a iniciativa Cultivando Água Boa: um Movimento pela Sustentabilidade, da Itaipu Binacional, venceu a categoria. Na última edição, em 2012, a empresa Aquapolo Ambiental ganhou com o trabalho Produção de Água Industrial – Projeto Aquapolo.

Inscrições

Nesta edição do Prêmio ANA, as inscrições devem ser realizadas pelo hotsite da premiação. Caso os participantes precisem enviar materiais físicos complementares, o envio deverá ser realizado por remessa postal registrada aos cuidados da Comissão Organizadora do Prêmio ANA 2014 no seguinte endereço: SPO, Área 5, Quadra 3, Bloco “M”, Sala 118, Brasília (DF), CEP: 70610-200. A data de postagem será considerada como a de entrega e o localizador da remessa deverá ser informado no ato da inscrição, que só será confirmada pela Comissão Organizadora após o recebimento dos materiais complementares enviados fisicamente.

Cada participante pode inscrever mais de uma iniciativa. Além disso, poderão ser apresentados trabalhos indicados por terceiros, desde que acompanhados de declaração assinada pelo indicado, concordando com a indicação e com o regulamento da premiação.

Etapas da premiação

O Prêmio ANA 2014 terá uma Comissão Julgadora composta por membros externos à ANA e com notório saber na área de recursos hídricos ou meio ambiente. Um representante da Agência presidirá o grupo, mas sem direito a voto. Os critérios de avaliação dos trabalhos levarão em consideração os seguintes aspectos: efetividade; impactos social e ambiental; potencial de difusão; adesão social; originalidade; e sustentabilidade financeira (se aplicável). A Comissão Julgadora selecionará três iniciativas finalistas e a vencedora de cada uma das sete categorias. Os vencedores serão conhecidos em solenidade de premiação marcada para 3 de dezembro de 2014 em local a ser definido.

Cronograma

  • Inscrições: até 30 de maio de 2014;
  • Avaliação: 4 de agosto a 12 de setembro (1ª fase), 6 a 10 de outubro (2ª fase);
  • Comunicação aos finalistas: 27 a 31 de outubro de 2014;
  • Premiação: 3 de dezembro de 2014.

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Nos primeiros dois meses do ano, janeiro e fevereiro, a produção brasileira do segmento de vestuário teve crescimento de 12,34% em relação ao mesmo período de 2013, segundo dados do IBGE. Já no segmento têxtil houve um aumento de 0,67% no acumulado do ano.
Somente no mês de fevereiro, a produção brasileira do segmento de vestuário cresceu 3,4% e a do setor têxtil teve queda de 0,1% em relação ao mês anterior.

Se comparada a produção de fevereiro de 2014 com fevereiro de 2013,  a produção física da indústria do vestuário teve crescimento de 27,40% e a do segmento têxtil cresceu 3,83%.


Comércio Exterior

Nos primeiros três meses do ano, somente as importações de vestuário apresentaram aumento de 7,9%, em valor, comparativamente com o mesmo período em 2013. Essa variação foi de 1,8%, em toneladas, segundo dados do Sistema Alice/MDIC.
Já as importações de têxteis e confeccionados, entre janeiro e março deste ano, cresceram 4,2%, em valor. As exportações caíram 6,9% enquanto o crescimento do déficit na balança comercial no período foi de 6,5%, em relação ao mesmo período de 2013. Os especialistas da Abit acreditam que o déficit deve ultrapassar os U$ 6 bilhões, novo recorde.

Varejo (dados IBGE)
Em fevereiro, o volume de vendas de produtos têxteis e de vestuário teve crescimento de 7,4% e a Receita Nominal aumentou 12,7%, se comparados ao mesmo período do ano anterior.
Já no acumulado do ano (janeiro e fevereiro), o volume de vendas no setor cresceu 5,1% e a Receita Nominal aumentou 10,6%, se comparado à janeiro-fevereiro de 2013. No comparativo entre fevereiro de 2014 e janeiro de 2014 o volume de vendas caiu 0,46% e a Receita Nominal apresentou recuo de 0,082%. (Dados com ajuste sazonal)

Emprego (CAGED)

O saldo entre contratações e demissões na indústria têxtil e de confecção (somente de empregados com carteira assinada), em fevereiro, foi positivo em 6.214.  No acumulado do ano (de janeiro a fevereiro), o saldo de emprego ficou em 12.691.

Fonte: Abit

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No consolidado do ano, o setor registrou resultado negativo de 6,7% na produção física e prevê nova retração para 2014

A indústria gráfica brasileira, que reúne mais de 20 mil empresas, encerrou 2013 com faturamento consolidado de R$ 44 bilhões, como informa a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), com base em levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado, porém, não é motivo de comemoração: por trás dele há uma queda na produção física de 6,7%, com o agravante de que o setor havia registrado crescimento negativo (-4,3%) também no exercício anterior. Paradoxalmente, os investimentos das empresas do setor em equipamentos e tecnologias para manter o parque gráfico brasileiro atualizado continuaram altos – US$ 1,17 bilhão no ano, apenas 3% menos do que o investido em 2012 e pouco inferior à média de US$ 1,3 bilhão dos últimos seis anos.

O segmento editorial foi a principal vítima do baixo desempenho, com retração de 12,1%. Problemas como o irrisório índice de leitura do brasileiro (1,8 livro/ano, segundo a Agência Senado), a concorrência da web no mercado de jornais e revistas, o tímido crescimento da massa real de salários (a baixa renda é um dos grandes entraves ao consumo de livros, jornais e revistas) e principalmente a forte importação de produtos e serviços gráficos ajudam a explicar esse resultado.

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex-MDIC), a balança comercial de produtos e serviços gráficos registrou, em 2013, US$ 279,1 milhões de exportações, contra US$ 548,6 milhões de importações.  No ano, o Brasil importou 2% mais do que em 2012 e exportou 6% menos.

Os itens editoriais (como impressão de livros e revistas) responderam pelo maior volume das importações brasileiras de produtos e serviços gráficos: US$ 185,9 milhões e 28 mil toneladas. China (28%), Estados Unidos e Hong Kong (15% cada) foram os principais beneficiados pelas importações nacionais. Entre os exportadores, o destaque coube ao segmento de embalagens – US$ 108,1 milhões e 66,9 mil toneladas, correspondentes a 38,7% das vendas do setor para outros países. Venezuela, Uruguai e Argentina foram os principais destinos do segmento no exterior.

No quesito empregos, houve redução de 5.684 postos de trabalho, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Apesar do ajuste, o setor mantém-se na posição de grande empregador, com quase 219 mil vagas.

Para 2014, a projeção é de nova queda, mas menos acentuada. “Devemos fechar o ano com declínio de 1,7% na produção física. A reversão dessa tendência parece difícil diante da ausência de indícios de mudanças no cenário econômico. O ambiente externo continua desfavorável ao Brasil, e internamente, inseguranças jurídicas, tributárias e de infraestrutura desencorajam investimentos”, avalia Fabio Arruda Mortara, presidente da Abigraf.

Fonte:

Fabio Arruda Mortara, presidente da Abigraf

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Mais de 12 mil visitantes, entre compradores e congressistas, tiveram contato com 170 marcas expositores nacionais e internacionais.

Entre os dias 1 e 3 de abril, o Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo, tornou-se a capital mundial do Alumínio, quando mais de 12 mil visitantes/compradores participaram da Expoalumínio 2014 -5ª Exposição Internacional do Alumínio, que também sediou o 6º Congresso Internacional do Alumínio e 12ª Seminário Internacional de Reciclagem do Alumínio. Congresso e seminário somaram 600 inscritos entre profissionais, acadêmicos e estudantes, que participaram de 120 apresentações e 50 trabalhos técnicos.  A Expoalumínio 2014 foi promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado e realizada pela Abal – Associação Brasileira do Alumínio.

Para a diretora da exposição, Liliane Bortoluci, a edição 2014 confirmou a posição dessa indústria brasileira na vanguarda da inovação. “Recebemos um time especial de palestrantes no congresso e seminários, além de representantes da indústria com tecnologia de ponta nos estandes da feira, de países como Canadá, Alemanha, EUA, França, Irlanda e Itália e nossas empresas não devem nada a nenhum mercado estrangeiro”.

“Aprendi muito nestes três dias, com as apresentações nacionais e internacionais – relatou o presidente executivo da Abal, Adjarma Azevedo – tivemos uma visão da indústria para o futuro próximo, informações que a Abal utilizará para se articular com o governo. Todos os setores trouxeram conhecimento novo, áreas como tecnologia ambiental, novas técnicas, entre outras. Também me surpreendi com o interesse dos estudantes, em todos os painéis, mas com destaque para apresentações sobre automóveis, inovação e embalagens. Na exposição, particularmente, observei visitantes ainda mais qualificados do que na edição passada”.

Além de atualização profissional e divulgação de conhecimento, a feira rendeu bons negócios para as mais de 170 marcas. Mário Di Caterina, diretor de vendas de Frohn explica que essa foi a primeira participação da empresa na Expoalumínio, e a experiência já rendeu frutos. “Os novos negócios que concretizamos durante a feira devem movimentar R$ 800 mil reais anuais nos próximos cinco anos. Além disso, consideramos que o evento foi uma oportunidade para reafirmar a qualidade de nosso produto”. Para a Conemag, os resultados também foram positivos. “Viemos aqui prospectar negócios e já conseguimos engatar alguns pedidos durante a feira. A meta para este ano é dobrar a venda de equipamentos para reciclagem de metais. Em 2013, comercializamos 57 equipamentos”, disse o diretor executivo Eduardo Bueno.

BRASIL ESTÁ ATENTO A TENDÊNCIAS MUNDIAIS DO MERCADO DE ALUMÍNIO

Uma das tendências mais fortes reforçadas por executivos da Abal foi a crescente utilização do metal em automóveis. Ayrton Filleti, por exemplo, coordenador do Comitê de Mercado e Transportes, apresentou o estudo Redução de Peso e Eficiência Energética. “A cada 10% de redução do peso, o consumo de combustível fica, em média, 7% menor. Existem também hoje ligas de alumínio para peças fundidas consagradas há tempos na indústria automotiva que permitem redução de peso em até 60% quando comparadas aos modelos em aço”. Essa tendência foi corroborada por Mike Kelley, vice-presidente para desenvolvimento de negócios internacionais da Metal Exchagen Corporation (MEC). Entre as principais previsões do executivo da MEC para os 10 ou 15 anos seguintes, está a próxima grande transformação do mercado de sucata, causada pela indústria automotiva, que tem buscado material reciclado e por conseguinte, elevado seu preço. “Façamos uma conta rápida, porque as montadoras agora querem montar carrocerias de alumínio. Seriam adotados por volta de 300 kg em cada carro. Imaginem cerca de 5 milhões de carros, o que não é muito, é menos de 30% da frota total da Europa. Seriam necessárias 1,5 mil toneladas de alumínio para produzi-los. De onde isso vai vir? Se o mercado [de sucata] está apertado agora, vai ficar ainda mais”.

ENCERRAMENTO TEM AMYR KLINK E HOMENAGEM A PRESIDENTE DA ABAL

“Valeu a pena ver e ouvir, e quem veio, falou de negócio”. Essa foi a impressão que o presidente executivo da Abal, Adjarma Azevedo teve no encerramento da Expoalumínio 2014 que também incluiu a entrega de prêmios para melhores trabalhos expostos no Congresso e Seminário e o prêmio João Valiante de jornalismo. O navegador Amyr Klink fez uma apresentação explicando o porquê de escolher o alumínio em seus projetos. “Era muito difícil falar em alumínio 30 anos atrás. Mas conversando com navegadores experientes no início dos anos 1980, entendi o que eles gostariam de fazer, se livrar do aço e madeira e ter uma embarcação justamente de alumínio, pois ele é um material inteligente”. Klink explicou que o custo operacional do seu barco atual, o Paratii 2, é equivalente àquele de uma embarcação 10 vezes menor.

Ao final da solenidade, o Azevedo recebeu homenagem de amigos e familiares por seus anos dedicados à indústria de alumínio.

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Painel realizado durante a ExpoAlumínio 2014 ilustra os principais desafios para que setores diferentes da economia se adequem às exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos

O Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE) esteve representado pelo seu diretor executivo, André Vilhena, no painel Acordo setorial de embalagens na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que faz parte do 12º Seminário Internacional de Reciclagem de Alumínio. A palestra tratou dos impactos já trazidos pelo acordo tanto para os empresários quanto para sociedade em geral e como os setores estão trabalhando para se adequar ao modelo proposto.

A indústria do alumínio sempre foi referência para outros setores da economia em processos de logística reversa, uma das principais exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos que começou a vigorar em 2014. Acontece que as exigências do acordo englobam setores altamente representativos para economia nacional com interesses e processos diversos, por isso a Coalizão Empresarial, apoiada pelo CEMPRE e formada por 22 associações, apresentou projeto ao Ministério do Meio Ambiente em março para que se estabeleça o acordo setorial. Pela tamanha representatividade da logística reversa no setor de alumínio, a ABAL (Associação Brasileira do Alumínio) goza de grande prestígio entre as associações que participam da coalizão.

“A grande parte das ações que propusemos já estão em prática e estamos em via de ter o primeiro relatório preliminar que mostra o impacto delas na sociedade, o que nos faz acreditar que nossa proposta será aceita pelo Ministério do Meio Ambiente em breve. O texto que apresentamos equacionou necessidades de adaptação de todos os setores envolvidos. Dessa forma a cadeia do alumínio também teve seus interesses defendidos”, afirmou Vilhena.

Outro ponto importante apontado na palestra faz relação com o trabalho das prefeituras que não será substituído de maneira nenhuma pelo projeto apresentado, “a PNRS exige que as prefeituras dos municípios também se responsabilizem pela gestão compartilhada de resíduos promovendo a coleta seletiva, sob o risco de problemas com o repasse de verbas. Nós queremos melhorar os processos de reciclagem desde a qualidade das cooperativas, até aspectos tributários, o que de maneira nenhuma interfere nas responsabilidades das prefeituras”, finaliza.

Vilhena ainda apontou o crescimento considerável de municípios que passaram a promover a coleta seletiva que passaram de 445 para 766 entre 2010 e 2012 e a expectativa é que em 2014 contabilizem mais de mil.

5ª Exposição Internacional do Alumínio. mais informações no site www.expoaluminio.com.br

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Segundo pesquisa da Fiesp e Ciesp, indústria de alimentos puxou índice de fevereiro por conta das contratações do setor açucareiro

A indústria de São Paulo criou 7,5 mil novos postos de trabalho em fevereiro, mostra pesquisa da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp).

Considerados os efeitos sazonais, a variação percentual ficou próxima de zero, -0,17%. O emprego no setor manufatureiro deve encerrar 2014 com taxa de criação também perto de zero, avalia o gerente do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp e do Ciesp, Guilherme Moreira.

Segundo ele, o levantamento de fevereiro indica que “não aconteceu nada em termos de emprego, é um resultado fraco e com a mesma dinâmica que foi verificada no ano passado”.

De acordo com a avaliação de Moreira, os números do emprego industrial não apresentam nenhuma novidade em fevereiro e a criação de postos do setor deve fechar o ano perto do zero, uma vez que a indústria já fez um ajuste de quadro de funcionários para uma demanda que há certo tempo não está aquecida.

“Foi feito um grande ajuste no emprego em 2012 e 2013 e a gente espera que esse ano, dada a conjuntura atual e a expectativa de um PIB (Produto Interno Bruto) sem nenhum crescimento expressivo, nossa projeção de emprego zero seja confirmada”, diz o gerente da área de economia da Fiesp e do Ciesp. “Então o prognóstico é que não haja nenhuma grande queda no final deste ano como foi no ano passado”, reitera.

Na semana passada, as entidades revisaram para baixo as expectativas para o crescimento do PIB e da indústria.  A previsão é de um crescimento de 1,4% do PIB, contra previsão anterior de expansão de 2%.

O dado mais surpreendente ficou por conta da indústria de transformação. As entidades projetam um recuo de 0,8% do PIB do segmento em 2014, versus prognóstico anterior de 2%.

A criação de 7,5 mil postos de trabalho em fevereiro foi puxada principalmente pela indústria alimentícia, a qual contratou 3.111 no mês passado – grande parcela dessas contratações estão relacionadas à produção de açúcar. Setores que também se destacaram no radar da Fiesp e do Ciesp foram os de artefatos de couro e calçados e de confecção de artigos de vestuário.  Moreira pondera, no entanto, que “ainda é cedo para dizer se está havendo uma retomada dos setores”.

A indústria de artefatos de couro e calçados contratou 2.254 novos funcionários em fevereiro, enquanto o setor de artigos de vestuário criou 1.925 vagas no mesmo mês.

“A gente também percebe que na indústria de máquinas e equipamentos, alguns setores ligados à energia com contratação de funcionários”, afirma Moreira.

Já a indústria de veículos automotores contribuiu significativamente para a queda de fevereiro com 1.692 demissões.

Pesquisa

No acumulado do ano, a indústria paulista contratou 14 mil novos funcionários. Já no acumulado de 12 meses, fevereiro de 2014 versus fevereiro de 2013, a conta é negativa em 42.500, mas o gerente da Fiesp e do Ciesp explica que esse movimento de ajuste é normal para a época do ano.

“A indústria tem essa característica de contratar muito até setembro e outubro, e em novembro e dezembro demitir. Então, esse acumulado leva isso em conta, mas esse negativo vai diminuindo ao longo do tempo”, explica.

Das 7,5 mil vagas criadas em fevereiro, 2.637 correspondem à indústria de açúcar e álcool, enquanto 4.863 correspondem aos demais setores da indústria de transformação. De janeiro a fevereiro deste ano, o setor manufatureiro contribuiu para o saldo de 14 mil novos empregos com a criação de 13.966 vagas, e o setor sucroalcooleiro injetou 34 novas contratações no saldo do acumulado do ano.

Dos 22 setores consultados pela pesquisa da Fiesp e do Ciesp, 11 apontaram para a criação de empregos, dez apresentaram saldo negativo e um ficou estável.  Entre as diretorias regionais, 20 computaram alta, 13 baixa e três estabilidade.

O emprego na região de Araçatuba se destacou com desempenho positivo de 2,52%, motivado pela indústria de Móveis (5,11%) e Produtos Alimentícios (4,75%). Franca também fechou o mês com variação positiva de 2,12%, impulsionado por Artefatos de Couro e Calçados (3,87%) e Produtos Alimentícios (0,19%).  Em Araraquara, a indústria registrou alta de 1,87% no mercado de trabalho, com destaque positivo nos segmentos de Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (7,47%) e Produtos Têxteis (5,70%).

No campo negativo, Matão se destacou com -4,06%, influenciado por Produtos Alimentícios (-13,53%) e Produtos de Metal Exceto Máquinas e Equipamentos (-0,71%).  O emprego em Piracicaba caiu 2,08%, com baixa performance em Veículos Automotores e Autopeças (-4,01%) e Produtos de Metal Exceto Máquinas e Equipamentos (-2,83%). São João da Boa Vista anotou queda de 0,99%, com recuo no setor de Veículos Automotores e Autopeças (-5,71%) e de Produtos Alimentícios (-1,18%).

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Índice elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, IFPE recuou em 2013

O Índice FIRJAN de Produção Exportada (IFPE), que mede a proporção de exportações sobre o total da produção da indústria de Transformação no país, apresentou queda depois de duas altas seguidas. Em 2013, o índice atingiu 22,2%, recuo de 0,3% em comparação com o ano anterior. O melhor desempenho foi observado em 2005, quando o índice atingiu 25%. O indicador é elaborado pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).

Entre os 20 segmentos da indústria de transformação analisados, nove apresentaram queda do IFPE no ano passado em comparação com 2012. A redução mais expressiva foi registrada no setor de Máquinas e equipamentos (-3,7 %), direcionado pelas menores vendas de tratores e de compressores para frigoríficos. O segundo maior recuo foi apresentado no setor de Metalurgia básica (-2,9%) por conta da queda das exportações de produtos semimanufaturados de ferro e aço.

Entre os setores industriais com aumento do IFPE em 2013, as indústrias de Couro/Artefatos de Couro e de Papel e Celulose foram os que apresentaram as maiores altas: o segmento de Couro destinou 89% da produção para as exportações (crescimento de 9,5%), enquanto Papel e Celulose vendeu para o mercado externo 44% (alta de 3,7%) do que produziu. Os dois setores foram os únicos com alto IFPE, ou seja, destinaram mais de 30% de sua produção a exportações.

Sobre o IFPE

O índice classifica os setores industriais em três categorias, de acordo com o volume da produção industrial exportada:

Baixo IFPE, quando menos de 10% da produção é destinada à exportação, caso dos seguintes setores: Confecção, Vestuário e Acessórios (1,7%); Farmacêutica (4,6%); Produtos de fumo (4,9%); Higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (5,2%); Material eletrônico e equipamentos de comunicação (5,9%); Produtos de metal (6,9%); Artigos de mobiliário (8,2%); Minerais não metálicos (8,3%); Têxtil (9,3%) e Artigos de Borracha e Plástico (9,6%). Em comparação a 2012, quatro segmentos apresentaram recuo: Higiene; Produtos de metal; Têxtil e Artigos de borracha.

Médio IFPE, quando de 10% a 30% da produção é destinada à exportação, caso dos segmentos Refino de petróleo e álcool (11,8%); Veículos automotores (15,5%); Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (15,7%); Química (15,8%); Máquinas e equipamentos (17,1%) e Bebidas (22,2%). Desse grupo, Química e Bebidas apresentaram alta.

Alto IFPE, quando mais de 30% da produção industrial é destinada à exportação, caso de dois segmentos da indústria de Transformação: Couros/Artefatos de couro (88,5%) e Celulose e papel (44,3%).

O estudo Índice FIRJAN de Produção Exportada pode ser acessado no site da FIRJAN (www.firjan.org.br) ou pelo link http://ow.ly/tsM2h.

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Líderes empresariais do setor de Semicondutores no mundo inteiro apontam a expansão para um mercado mais amplo como forma de gerar um aumento de receita na indústria ao longo dos próximos três anos, indicando uma menor dependência dos três setores historicamente mais importantes: telefones celular, eletrônicos e computadores. Essa é a principal conclusão da Pesquisa Global do Setor de Semicondutores, realizada pela KPMG Internacional com 193 executivos.

“O que vimos na pesquisa global é que a ampliação do mercado, além do eletrônico e de telecomunicações, poderá resultar nas mais diversas fontes de receita e em uma menor oscilação entre os ciclos de fartura e escassez. Já aqui no Brasil, considerando que o conteúdo local deverá ser aumentado para 30% nos próximos anos os fabricantes locais de semicondutores serão beneficiados, afirma Marcelo Gavioli, sócio da KPMG. “Como a venda de computadores sofreu uma queda relativamente considerável para o setor de semicondutores, as empresas que identificam e investem em mercados alternativos, como o automotivo e o médico, e em os dispositivos com acesso à internet estarão bem posicionadas para aproveitar as vantagens competitivas”.

          Já com relação aos mercados classificados como impulsionadores de receitas, 55% dos respondentes apontaram como sendo os mais importantes: tecnologia móvel (69%); bens de consumo (66%); computadores (63%); energia alternativa e renovável (63%); industrial (62%); automotivo (60%); médico (55%); e comunicação convencional (telefonia fixa – 55%).
China ganha posição de destaque no setor

Os executivos do setor de semicondutores também esperam ampliar sua participação em mercados geográficos e reduzir a dependência de aumento de receita e de clientes com os Estados Unidos e a Europa. A China vem desempenhando um papel cada vez mais importante como um mercado final para o aumento de receita do setor de Semicondutores ao longo dos próximos três anos. Enquanto 56% elegeram os Estados Unidos como o mais importante, 55% (em comparação aos 46% em 2012), deram à China essa posição. O Brasil também é citado na pesquisa, mas tem uma participação inferior em relação aos outros países dos BRICs como a China e a Índia.

Quando questionados sobre as expectativas do setor em relação ao aumento de empregos, os executivos previram uma expansão moderada da força de trabalho em 2014.  Eles voltaram a mencionar a China (59%) e os Estados Unidos (48%) como os principais mercados para o aumento de número de funcionários, e um número maior de respondentes, em comparação às pesquisas anteriores, citou a Índia (31%) e a Coreia (24%) como os principais mercados.

Menor probabilidade de recuperação sustentável na indústria em 2014

Fazendo uma comparação com o cenário de um ano atrás, os líderes de empresas da área de Semicondutores vislumbram hoje em dia uma menor probabilidade de recuperação sustentável na indústria em 2014.   “Um otimismo atenuado é o termo que melhor descreve o cenário do setor de semicondutores para 2014, da mesma maneira que os baixos níveis de aumento de receita refletem uma maior incerteza a longo prazo em comparação ao ano anterior,” diz Marcelo Gavioli, sócio da KPMG. “Podemos observar recuos nas expectativas de crescimento, ainda que um alto percentual de respondentes tenha previsto melhorias quase imperceptíveis. Isso reflete a penetração do setor tanto em aplicativos mais abrangentes como em mercados geográficos, resultando em uma menor volatilidade combinada com um lento índice de crescimento para os dispositivos móveis.”

           Aproximadamente, 75% dos executivos do setor de semicondutores, de forma semelhante ao que aconteceu no ano passado, preveem que a receita de suas empresas aumentará no próximo ano. Contudo, o número de entrevistados que espera que a receita aumente mais de 10% caiu para um terço.

A pesquisa global do Setor de Semicondutores (em inglês, 2013 Global Semiconductor Survey) pode ser acessada através do link

             https://www.kpmg.com/US/en/IssuesAndInsights/ArticlesPublications/Documents/kpmg-2013-global-semiconductor-survey.pdf

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Apesar da expectativa positiva, os Indicadores que medem o desempenho das MPIs não registram resultados expressivos em 2013

A pesquisa Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria de São Paulo, encomendada pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo (Simpi), indica que os dirigentes das MPIs esperam que 2014 seja melhor que o ano anterior para a realização de negócios.

A 10ª rodada aponta que 48% dos entrevistados acreditam que esse ano o desempenho das suas empresas será mais positivo, em relação ao ano passado. Esse comportamento é reflexo dos resultados obtidos em 2013, que não foram expressivos em nenhum dos Indicadores da pesquisa Simpi.

Indicadores

Ao fazer um balanço dos Indicadores de Atividade Empresarial entre março, quando a pesquisa foi lançada, e dezembro de 2013 é possível detectar estabilidade, com média de 57,5 pontos. Na análise mês a mês, setembro registrou a melhor média, 59,4 pontos; enquanto que dezembro acusou o pior resultado, 57 pontos.

No que se refere ao indicador de Atividade Econômica, os negócios registrados durante o ano passado foram caracterizados por sua estabilidade e a média anual foi de 57,2 pontos. Março registrou a melhor média, 60,4 pontos; ao passo que junho ficou com o pior resultado, 52,1.

O Indicador de Empregos também permaneceu estável em 50,5 pontos e sinaliza para uma acomodação no ritmo de abertura e fechamento de vagas das micros e pequenas indústrias do Estado. A média mais alta registrada no período foi de 53,1 pontos, em novembro, enquanto que o pior resultado, 49,2, foi observado no mês de junho.

Por sua vez, o Indicador de Investimento vem registrando movimento de queda desde agosto de 2013. Seu melhor momento foi detectado em agosto, 26,7 pontos, ao passo que dezembro registrou o pior resultado do ano, 19 pontos.

O Indicador de Custos registra movimento de queda em dezembro 55,4, pontuação próxima à média anual, 54,4 pontos. O melhor desempenho foi verificado em março, que foi de 60,8, enquanto que o pior resultado, 49 pontos, foi observado no mês de agosto. O resultado indicador comprova que as condições de custos para as empresas se manteve favorável durante o ano.

Concorrência com importados

O estudo também mostra que 84% dos entrevistados que concorrem com produtos importados, considera a concorrência desfavorável, 10% superior ao registrado na rodada anterior. Apesar da visão negativa registrada em dezembro, a análise mês a mês revela que setembro foi índice para os empresários, com 87%.

A pesquisa

A pesquisa do Indicador de Atividade das Micros e Pequenas Indústrias de São Paulo, encomendado pelo SIMPI e efetuada pelo Datafolha, foi realizada entre os dias 4 e 23 de dezembro, com 305 micro e pequenas indústrias paulistas. São consideradas micros as indústrias que empregam até nove funcionários, e pequenas, de 10 a 50 trabalhadores registrados.

A íntegra das dez pesquisas realizadas pelo SIMPI e Datafolha, desde março, estão disponíveis no site da entidade (www.simpi.org.br).

Fonte SIMPI – COMUNICAÇÃO

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Em 2012, país reciclou 97,9% das latinhas de alumínio consumidas, injetando R$ 630 milhões na economia

A 5ª ExpoAlumínio – Exposição Internacional do Alumínio, promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado e realizada pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), representa uma indústria que possui um grande trunfo ambiental: a reciclagem. Em 2012, o Brasil reciclou 97,9% das latinhas de alumínio para bebidas consumidas. A feira, que nesta edição está maior e deve receber 15 mil visitantes e 170 marcas nacionais e internacionais, também atua como um estimulador para o setor de Alumínio que este ano projeta crescimento de 5,3%, contra uma projeção de 2,2% para o PIB nacional.

Segundo a ABAL, em 2012, a coleta de latas de alumínio para bebidas injetou R$ 630 milhões na economia nacional. Além disso, por consumir apenas 5% de energia elétrica, quando comparado ao processo de produção de metal primário, a reciclagem de 267 mil toneladas de latas gerou economia de 4 mil GWh ao país, número equivalente ao consumo de energia residencial de 6,6 milhões de pessoas, em dois milhões de residências.

A indústria do alumínio também possui uma das mais eficientes cadeias de reciclagem entre todos os materiais e setores produtivos. No Brasil, 35% do alumínio utilizado na fabricação de novos produtos provêm de sucata. Como a oferta de sucata está relacionada ao consumo, as empresas de reciclagem investem continuamente em pontos de coleta, capacidade e eficácia para absorver toda a sucata disponível. “Estamos preparados para atender à crescente disposição de sucata. A cadeia de reciclagem tem esse mérito. Temos estrutura para absorver e processar volumes cada vez maiores”, explica o coordenador da Comissão de Reciclagem da ABAL, Carlos Roberto Morais.

A ExpoAlumínio não se resume em lançamentos de produtos e geração de negócios. A diretora da feira, Liliane Bortoluci, explica que, paralelo ao evento, acontecem também o 6º Congresso e 12º Seminário Internacional do Alumínio. “Também proporcionamos aos profissionais do setor, a oportunidade de se atualizarem sobre as recentes inovações tecnológicas da produção do alumínio e sobre suas novas aplicações”. A ExpoAlumínio acontece de 1º a 3 de abril de 2014, no Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo. Entre as marcas confirmadas estão Alcast, Alumpar, CDA Metais, Fixadores Douglas, Giansun, Latasa, Miroglio-Sublitex, Norsk Hydro, Novelis, Shockmetais, Tecbelt Feltros, Vesuvius e Votorantim Metais-CBA. A última edição, em 2012, recebeu 150 marcas e 12,5 mil visitantes.

Serviço

Mais informações pelo site do evento www.expoaluminio.com.br

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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