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A confiança oposta

Icone balanço,Economia,Pesquisa | Por em 25 de maio de 2010

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Nesta terça-feira (25), a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou uma pesquisa que aponta que a confiança do consumidor brasileiro aumentou em maio devido a uma melhora na avaliação da situação atual. O índice subiu 0,6% sobre abril, para 116,1 pontos, com ajuste sazonal.

“As avaliações sobre o momento continuaram melhorando e as expectativas em relação aos meses seguintes tornaram-se um pouco menos favoráveis”, afirmou a FGV em nota. “O quesito que mede a satisfação dos consumidores com a situação econômica atual foi o que mais contribuiu para a evolução do índice de confiança no mês”.

O número de consumidores que avalia a situação como boa aumentou para 22,2% em maio, ante 20,3% em abril, o melhor resultado da série. A pesquisa foi feita com mais de 2 mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras entre 3 e 20 de maio.

Já do outro lado do balcão, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou um estudo na segunda-feira (24), em que diz que o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) teve queda de 0,6 pontos em maio e atingiu 66,3 pontos. Desde que atingiu seu pico de 68,7 pontos em janeiro, essa foi a quarta queda consecutiva do indicador.

No entanto, o indicador permanece 7,2 pontos acima da média histórica (59,1 pontos), o que, de acordo com a CNI, “sinaliza que a economia continuará a crescer nos próximos meses”. No Icei, números acima de 50 pontos revelam confiança do empresário no futuro. Abaixo desta marca, há falta de confiança.

A queda do Icei, que vem sendo registrada desde janeiro deste ano, “não surpreende”, porque no fim do ano passado o otimismo do empresariado estava muito elevado em função da recuperação economia. Assim aponta a CNI.

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Na sexta-feira (30), a organizadora da 17ª AGRISHOW (Feira Internacional da Tecnologia Agrícola em Ação), divulgou um balanço da feira realizada de 26 a 30 de abril, em Ribeirão Preto (SP). Para ela, esta foi considerada a maior edição da história, e consolidou o evento como plataforma de irradiação de tecnologia e palco de negócios.

O aumento da feira em 50% totalizando uma área de 360 mil m² – ante os 240 mil m² da edição anterior – e as melhorias em infraestrutura como os novos acessos, estacionamentos, configuração da planta, praças de alimentação, áreas de descanso, sanitários, reformulação rede elétrica e construção de novos reservatórios de água foram sentidas por visitantes e expositores, e reconhecidas como fatores que facilitaram e impulsionaram os negócios.

Em uma estimativa preliminar, os bancos presentes na feira anunciaram um montante de propostas de negócios da ordem de R$ 840 milhões, atingindo às expectativas de organizadores e expositores. “A AGRISHOW 2010 se caracterizou pela qualificação do público visitante, bastante focado em fazer negócios e que encontrou uma estrutura com mais conforto, agilidade e praticidade no novo formato da feira. Mesmo com um dia a menos de feira, visitaram a AGRISHOW 141 mil pessoas”, afirma o gerente geral da AGRISHOW, José Danghesi.

“As áreas de estande cresceram de 102 mil m² para 167 mil m², um aumento de 67% depois de um ano de crise. Isso mostra a força do setor e a consolidação da AGRISHOW como vitrine do que há de mais moderno em termos de tecnologia, pois a agropecuária não existe sem tecnologia”, avalia o presidente do Conselho Consultivo da AGRISHOW, Cesário Ramalho.

Outra novidade da edição deste ano que agradou bastante foi a regionalização de alguns setores, como irrigação, armazenagem, pecuária, áreas de testes-drives e tratores próximos às áreas dos bancos. Segundo os expositores, essa disposição logística facilitou o fechamento de negócios, pois os compradores puderam focar suas áreas de interesse.

Os visitantes da AGRISHOW puderam verificar o desempenho das máquinas nas mais de 800 demonstrações de campo realizadas nos 100 hectares de áreas de dinâmicas e ficar atualizado sobre as novidades tecnológicas e tendências do agronegócio nos diversos eventos realizados no recinto da feira.

Palco de reinvidicações e decisões políticas
Esta edição da AGRISHOW recebeu a visita de nomes do cenário político nacional, como o Ministro da Agricultura, Wagner Rossi, o Ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, o Secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, João Sampaio, além de pré-candidatos nas eleições, como a ex-ministra Dilma Rousseff, o ex-governador de São Paulo José Serra, o ex-governador Geraldo Alckmin, o senador Aloizio Mercadante, a ex-ministra Marta Suplicy, o presidente da Câmara dos Deputados Michel Temer e o presidente da Fiesp Paulo Skaf, além de autoridades regionais e lideranças do agronegócio.

A AGRISHOW é uma iniciativa da Abag – Associação Brasileira de Agribusiness, da Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, da Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos e da SRB – Sociedade Rural Brasileira e conta com a organização e promoção da Reed Exhibitions Alcantara Machado.

A próxima realização da feira está prevista para iniciar em 2 de maio de 2011, em Ribeirão Preto/SP.

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A balança comercial das duas primeiras semanas de abril de 2010 fechou com saldo comercial positivo de US$ 790 milhões. O valor é resultado da diferença entre as exportações e importações realizadas de 1º a 11 de abril – com seis dias úteis. Nesse período, as vendas externas do Brasil foram de US$ 4,711 bilhões (média diária de US$ 785 milhões) e as compras internacionais de US$ 3,921 bilhões (média diária de US$ 653 milhões). A corrente de comércio (soma dos valores exportados e importados) alcançou US$ 8,632 bilhões, com média diária de US$ 1,438 bilhão. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)

Na primeira semana de abril, de 1º a 4 (um dia útil), as exportações fecharam em US$ 766 milhões e as importações em US$ 688 milhões. Como resultado, a corrente de comércio foi de US$ 1,454 bilhão e o superávit de US$ 78 milhões.

Entre 5 e 11 de abril (cinco dias úteis), as exportações somaram US$ 3,945 bilhões (média diária de US$ 789 milhões) e as importações, US$ 3,233 bilhões (média diária de US$ 646 milhões). O saldo comercial dessa segunda semana do mês foi positivo em US$ 712 milhões (média diária de US$ 142 milhões), com uma corrente de comércio de US$ 7,178 bilhões (média diária de US$ 1,435 bilhão).

Ano

No acumulado de 2010, com 67 dias úteis, o saldo comercial ficou positivo em US$ 1,682 bilhão (média diária de US$ 25 milhões). No mesmo período do ano passado, que teve 68 dias úteis, o superávit havia sido de US$ 4,325 bilhões (média diária de US$ 63 milhões). O resultado deste ano é menor que o verificado no mesmo período de 2009: menos 61,1%, na comparação por valores totais, e menos 60,5% na comparação pela média diária.

De janeiro a segunda semana de abril deste ano, as exportações foram de US$ 43,940 bilhões (média diária de US$ 655 milhões) e as importações de US$ 42,258 bilhões (média diária de US$ 630 milhões). A corrente de comércio, no ano, alcançou US$ 86,198 bilhões (média diária de US$ 1,286 bilhão).

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A balança comercial da indústria brasileira de fios e cabos e produtos semimanufaturados inicia 2010 negativa. O setor do cobre importou US$ 124 milhões e exportou US$ 67 milhões para mercados externos. O que resulta em um déficit de US$ 56 milhões. O levantamento foi realizado pela Associação Brasileira do Cobre (ABC) e pelo Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo (Sindicel).

No mês de fevereiro, dentre os subsetores, o de fios e cabos importou US$ 88 milhões contra US$ 52 milhões de exportações. Já o segmento de produtos semimanufaturados importou US$ 35,6 milhões contra US$ 15,4 milhões exportados. “Políticas de incentivo são fundamentais para estimular os diversos segmentos da economia, principalmente quando o reaquecimento dos parceiros comerciais no exterior é lento”, afirma Sérgio Aredes, presidente das entidades.

“É necessário um conjunto de ações para ajudar as empresas a retomarem aos poucos os níveis de crescimento estimado para 2010”, sinaliza Aredes. “A indústria do cobre aposta no desenvolvimento dos setores de infraestrutura e na fabricação de produtos diversificados para o segmento de Tecnologia da Informação”, conclui.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (1º), que a produção da indústria brasileira cresceu 1,5% na passagem de janeiro para fevereiro, na segunda alta mensal consecutiva. E mais: na comparação com fevereiro de 2009, a alta foi bem mais expressiva, de 18,4%, refletindo recuperação sobre o momento de crise no ano passado.

Entre janeiro e fevereiro deste ano, a indústria acumulou crescimento de 17,2% frente ao mesmo período de 2009, com o setor de veículos automotores liderando a pressão positiva, registrando alta de 38,9%.

Vale registrar que máquinas e equipamentos também contribuíram nos números, com 37,8%, assim como outros produtos químicos (29,9%) e metalurgia básica (34,7%).

Com o avanço de 1,5% entre janeiro e fevereiro, após aumento de 1,2% no mês anterior, o patamar de produção industrial voltou a um nível próximo ao de maio de 2008. Nessa comparação, os destaques de alta vieram de indústria farmacêutica (15,9%), seguida por edição e impressão (7,0%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (15,0%).

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O balanço do primeiro bimestre do ano divulgado ontem, 24 de março, pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, embora positivo, não agradou muito o presidente da entidade, Luiz Aubert Neto. No período, o faturamento bruto cresceu 21,6%, para R$ 10 bilhões, sobre o realizado em janeiro-fevereiro de 2009. “Não podemos falar que foi um desempenho ruim, mas a base de comparação é fraca por conta da crise economica no ano passado. Diante de 2008, que foi um ano bom para nossa indútria, teve queda de 13,9%.”

Analisando fevereiro isoladamente, a receita de R$ 5,29 bilhões representou expansão de 24% na comparação com o mesmo mês de 2009, e de 11,5% perante janeiro. O consumo aparente de máquinas e equipamentos – soma da produção e das importações menos as exportações – também cresceu no primeiro bimestre deste ano contra o anterior 10,4%, para R$ 13,8 bilhões.

A balança comercial também preocupa Aubert, que teme pelo avanço da China, que já aparece na terceira colocação na tabela dos países que exportam máquinas e equipamentos para o Brasil. Quem também amedronta é a Índia ná décima posição. “Não se assustem se a China daqui três, quatro meses passar a tradicional Alemanha. Nem a India que dentro de, no máximo, três anos figurará como um dos principais forcedores para o país.”

As exportações do setor em fevereiro somaram US$ 567 milhões, avanço de 21,9% com relação a janeiro e retração de 5% sobre fevereiro de 2009. Nos mesmo comparativo as importações atingiram US$ 1,548 bilhão, queda de 3,5% e alta de 11,3%, respectivamente.

No bimestre, o déficit da balança comercial do setor de máquinas e equipamentos atingiu US$ 2,1 bilhões, resultado de importações de US$ 3,152 bilhões e exportações de US$ 1,032 bilhão. Em relação ao primeiro bimestre de 2009, o déficit foi 15% maior. As exportações caíram 19% e as importações subiram 1,1%.

PSI – A renovação do Programa de Sustentação do Investimento, PSI, de acordo com Luiz Aubert Neto, é condição para que o setor reaja e consiga retomar o caminho do crescimento, verificado em 2008. Com data de vencimento marcada para junho próximo, o programa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, financia bens de capital com juros de 4,5% ao ano. “Só conseguiremos crescer de 15% a 20% este ano se o PSI for prorrogado. Por isso, todos os dias ligo para cobrar o governo!.”

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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