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Veja a seguir o resumo do estudo desenvolvido pela diretoria de competitividade da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, com propostas para mudar o atual cenário de desindustrialização do País. O trabalho sugere medidas destinadas ao setor de bens de capital que incidirão em uma movimentação de toda a cadeia produtiva, de maneira horizontal, de acordo com a entidade.

Em nome do Presidente Luiz Aubert Neto, encaminhamos o estudo que concluímos nesta semana (19/06/2009), no qual apresentamos o impacto do “Programa de Modernização da Indústria Brasileira” na arrecadação dos Tributos Estaduais, especificamente no Estado de São Paulo (ICMS).

Também, encaminhamos o trabalho Programa de Modernização da Indústria Brasileira”, que demonstra que o Brasil, infelizmente, caminha para um processo de desindustrialização.

Nossos comentários adicionais: a regulamentação do decreto nº. 54.422/09, que permite aos adquirentes de bens de capital o crédito total e imediato do ICMS demonstra a sensibilidade do Governo do Estado de São Paulo para a necessidade de estimular a realização de investimentos no setor produtivo, o que resulta, consequentemente, na geração de mais riquezas e aumento de postos de trabalho. Contudo, apesar de meritória, lamentavelmente a medida não produzirá os efeitos desejados pelo Governo do Estado, pois a maioria dos potenciais setores adquirentes de bens de capital não foi contemplada, o que fará com que os investimentos em máquinas e equipamentos continuem engavetados, tornando a medida de pouco efeito prático.

Vale ressaltar que a abrangência do Decreto é restrita a poucos setores e com duração de apenas 06 meses. A nossa proposta, ao contrário, abrange todos os setores industriais e durante 01 ano.

Neste contexto, face ao baixo custo de carregamento (conforme amplamente demonstrado no estudo anexo), estamos pleiteando ao Governo do Estado que amplie a lista de setores beneficiados pelo Decreto 54.422/09, para contemplar todos os setores adquirentes de máquinas e equipamentos, de todos os segmentos industriais, fazendo com que, efetivamente, a medida possa produzir os efeitos desejados pelo governo do Estado, ou seja, a efetivação de investimentos por parte do setor produtivo, o que resultará na retomada do nível de atividades, com maior geração de empregos e renda.

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Ao folhear o jornal hoje pela manhã (19/06/2009), a manchete do caderno Dinheiro da Folha de S.Paulo saltou aos olhos Planalto vai socorrer setor de máquinas. Minha primeira dúvida: que tipo de máquina, agrícola? Não que não fosse importante o socorro ao segmento também, afinal são muitos os setores necessitados. E como agradável surpresa para uma sexta-feira, era mesmo aquilo para o que torcia: a indústria de bens de capital será beneficiada com medidas do governo na área de crédito. Finalmente! Veja abaixo a íntegra da matéria escrita por Denyse Godoy e Guilherme Barros:

Planalto vai socorrer setor de máquinas

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que o governo em breve apresentará novas medidas para reduzir o custo do investimento para que as empresas pensem em expandir as suas atividades “e o Brasil surja, no pós-crise, com uma economia mais forte”. Ele não quis dar detalhes das providências que estão em em análise, mas adiantou que entre elas há decisões “na área de crédito”.

Luciano Coutinho, presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), afirmou que o setor de máquinas e equipamentos deve ser o principal beneficiado pelas novidades por ser “estratégico” e “o primeiro a entrar e o último a sair” das crises. “Estamos conversando com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior sobre maneiras de estimular o empresariado a retomar o investimento”, disse Coutinho, após participar, com Mantega, em São Paulo, da premiação Destaque Agência Estado Empresas.

Segundo a Folha apurou, o setor de bens de capital já tem reuniões marcadas para a próxima semana com os governos federal e estaduais para discutir as medidas que podem ser adotadas. Entre os pedidos, está o de ampliar a concessão de créditos de PIS/Cofins e de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para quem adquire máquinas.

Após Luiz Aubert Neto, presidente da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), reclamar bastante da situação do setor, durante a reunião do grupo de acompanhamento da crise em Brasília, anteontem, Mantega encomendou à SPE (Secretaria de Política Econômica), do ministério, um estudo sobre o que pode ser feito.

O ministro argumentou, no encontro, entretanto, que talvez seja melhor lançar mão de outras medidas que estimulem a demanda por equipamentos, em vez de socorrer a indústria de máquinas diretamente. Isso poderia ser feito por meio da abertura de linhas especiais de crédito do BNDES para a aquisição de bens de capital. Desonerações estão praticamente fora de cogitação.

“O segmento está sofrendo um processo de desindustrialização. Já houve demissões de 17 mil funcionários desde outubro, e mais 35 mil podem ser cortados até o final do ano, o que levaria o nível de emprego a retornar ao que era em 2006, com aproximadamente 200 postos de trabalho”, disse Aubert Neto à Folha. “Por conta da carga tributária elevada e do dólar baixo demais, os fabricantes importam maquinário da China e somente colocam a sua marca aqui.”

Em maio, conforme dados preliminares da Abimaq obtidos com exclusividade pela Folha, o faturamento da indústria de máquinas caiu 22,6% ante o mesmo mês de 2008, para R$ 5 bilhões. Nos primeiros cinco meses de 2009, o faturamento acumulado ficou em R$ 23,7 bilhões, montante 24,4% menor do que o registrado no mesmo período de 2008. No mesmo intervalo, as exportações recuaram 29,6% na comparação anual, para US$ 3,125 bilhões. As importações tiveram baixa de 1,8%, chegando a US$ 7,917 bilhões no período.

Para Mantega, a crise “amainou” no Brasil. No entanto, não é hora de comemorar, pois “ainda há muito a fazer” para que a economia do país efetivamente se recupere. Na sua previsão, o PIB (Produto Interno Bruto) em 2009 será “fraco, porém positivo”. Em 2010, segundo ele, é possível crescer 4%, e, no ano seguinte, 5%.

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A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, divulgou na segunda-feira, 15 de junho, sua carta de repúdio sobre a questão do aumento da tarifa de importação do aço. Segue a íntegra do documento:

A ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) manifestou reprovação em relação ao aumento da tarifa de importação do Aço, que passou essa semana de zero para 12% (em alguns casos14%). De acordo com José Velloso, diretor de mercado interno e vice-presidente da ABIMAQ, a associação considera a medida desnecessária e prejudicial ao país e acredita que o governo deveria ter ouvido toda a cadeia produtiva antes de adotar esse aumento.

A ABIMAQ defende que não deveria haver imposto de importação sobre as matérias-primas, como o aço. O Brasil é um país rico em minério de ferro (principal matéria prima do aço) e tem mão-de-obra barata. No entanto, sem qualquer justificativa, produz aço de forma ineficiente. “O Aço nacional é de 30% a 60% mais caro do que no resto do mundo”, afirma Velloso.

O vice-presidente da ABIMAQ explica, ainda, que o setor de máquinas e equipamentos, tem muita dificuldade em importar o aço pois é composto por 4500 empresas, em sua maioria de pequeno porte. Individualmente estas empresas têm consumo baixo para justificar a importação. Portanto o setor de máquinas e equipamentos importa muito pouco desta matéria prima. Os números utilizados para justificar a redução das tarifas é composto na sua maioria de material sem produção nacional.

“O país está protegendo a indústria siderúrgica, que é um setor que emprega pouco e gera pouca riqueza, pois tem pouco valor agregado, em detrimento de indústrias como as de máquinas e equipamentos, construção civil e automobilística, que empregam mais e geram mais riqueza e renda para o país”, disse.

Além disso, Velloso citou as diferenças entre as tarifas de importação de máquinas e as de matérias-primas como um exemplo da desvantagem sofrida pelo setor de máquinas e equipamentos. “A tarifa média de importação de máquinas é de 6%, e o aço, que é matéria-prima, tem maior proteção do que o produto acabado”, afirma, acrescentando que o governo deveria incentivar a exportação de produtos manufaturados, que possuem valor agregado e beneficiam toda a cadeia produtiva.

Para Velloso, a medida foi tomada em função do forte lobby político exercido pelo setor siderúrgico e perpetua a ineficiência deste setor no país.

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logo_anpei_blog_industrialA Dedini apresentou sua proposta para as usinas sucroalcooleiras serem sustentáveis e inovadoras. A empresa com capital 100% nacional, seis fábricas espalhadas pelo Brasil e faturamento anual de R$ 1,8 bilhão, acredita que pequenas ações podem evitar maiores estragos ao meio ambiente e ainda gerar economia.

Fernando César Boscariol, gerente engenheiro de desenvolvimento de novas pesquisas da Dedini, explicou durante sua palestra na Conferência que para o setor sucroalcooleiro ser sustentável é preciso:

1) redução de custos;
2) otimização energética;
3) otimização hídrica;
4) e maior eficiência no projeto de planta.

Fernando César Boscariol, da Dedini (Foto: Dudu Leal)

Fernando César Boscariol, da Dedini (Foto: Dudu Leal)

“O que se usa da cana-de-açúcar para gerar energia é muito pouco. É preciso repensar o setor e como utilizar a biomassa de maneira eficiente”, pontuou ele, que apresentou a Usina Sustentável Dedini (USD).

A USD preza pela redução do consumo de energia e emissão de CO2, redução de desperdício, separação do palhiço da cana para geração de energia, além de tratamento e reuso da água utilizada na usina. Essas ações foram classificadas pela empresa de “seis bios” (bioaçúcar, bioetanol, bioeletricidade, biodiesel, biofertilizantes e bioágua).

A IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica será realizada até esta quarta-feira, 10, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS).

O jornalista viajou a convite da ANPEI.

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logo_anpei_blog_industrialA atual Secretaria de Tecnologia Industrial deixará de existir, foi anunciado nesta terça-feira, 9, pelo assessor Marcos Vinícius de Souza. Em substituição a esta, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior criou a Secretaria de Inovação Tecnológica, que começa a operar em 30 dias. O anúncio foi a grande notícia de hoje na IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica, em Porto Alegre (RS).

Segundo o assessor, a nova secretaria com foco em inovação é resultado de estudos em que a sustentabilidade é apontada como fator primordial para a sobrevivência da indústria nacional.

Marcos Vinícius de Souza (Foto: Dudu Leal)

Marcos Vinícius de Souza (Foto: Dudu Leal)

A Secretaria de Inovação Tecnológica já nasce com um subproduto: o cartão BNDES para Inovação. Trata-se de uma linha de crédito similar ao cartão BNDES já existente. Para as empresas que solicitarem essa nova linha, será concedido crédito com juros de 1% ao mês, a serem pagos em até 48 vezes pré-fixadas. A condição? Investir em inovação tecnológica. O tamanho dessa linha deve ser anunicado em duas semanas por Luciano Coutinho, presidente do BNDES.

Marcos Vinícius de Souza contou ainda que os funcionários desta nova secretaria trazem no currículo experiência e formação em países como Canadá, Reino Unido e Austrália, onde órgãos semelhantes incentivam a inovação na indústria.

O jornalista viajou a convite da ANPEI.

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logo_anpei_blog_industrialDe acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas um terço das companhias brasileiras investem em inovação e, no caso das empresas de pequeno porte, o grau de inovação é ainda mais baixo o que, em parte, explica as causas da “mortalidade” das empresas que não chegam a atingir cinco anos de atividade. 

A pesquisa do IBGE foi apresentada na segunda-feira, 8, durante o workshop “Como a pequena empresa pode lucrar com a inovação”, promovido pelo Sebrae em parceria com a ANPEI, na IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica, em Porto Alegre.

Consultor do Sebrae, José Miguel Chadadd, salientou que “inovar é introduzir algo novo em qualquer atividade humana”. Coordenador do workshop, ele esclareceu que nem toda invenção transforma-se em inovação. “ O importante para a microempresa não é inventar, e sim, inovar”, observou.

Chaddad exemplificou que a inovação radical é aquela que introduz uma nova referência no mercado e desbanca o produto anterior, como no caso dos CDs em relação aos discos de vinil. Mas quando a inovação é estrutural, apenas agrega vantagens e melhorias, sem tirar o antigo produto ou serviço de circulação.

O consultor salientou  que “empreendedorismo e inovação caminham juntos” e que inovar, acima de tudo, é uma atitude comportamental. “É o empresário que tem de ter essa iniciativa”, acrescentou. Segundo ele, “quanto maior a ousadia da inovação, maior o risco, mas também maior será o lucro”.

A IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica será realizada até esta quarta-feira, 10, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS).

O jornalista viajou a convite da ANPEI.

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Luiz Antonio Rodrigues Elias, Secretário executivo do MCT, discursa em cerimônia de abertura (Foto: Dudu Leal)

Luiz Antonio Rodrigues Elias, Secretário executivo do MCT, discursa em cerimônia de abertura (Foto: Dudu Leal)

Luiz Antonio Rodrigues Elias, secretário executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia, afirmou nesta segunda-feira, 8, na cerimônia de abertura da IX Conferência  ANPEI de Inovação Tecnológica, em Porto Alegre (RS), que o investimento de R$ 41 bilhões em inovação no período 2007-2010 deve ser mantido. Ele alegou uma mobilização por parte da rede ligada ao setor e das instituições de fomento.

Para Elias, os investimentos em inovação e tecnologia em 2009 deverão ficar próximos do equivalente a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) e empresas que estiverem melhor aparelhadas e com maior grau de conscientização da importância da inovação,  “certamente saberão aproveitar melhor as oportunidades”. 

Ao cumprimentar a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (ANPEI) pelos seus 25 anos de atividades, Elias lembrou a atuação do ex-presidente Mario Barra no encaminhamento de propostas de incentivo à inovação e disse que “a ANPEI é parceira na elaboração de políticas públicas de inovação tecnológica”. 

A presidente da ANPEI, Maria Angela do Rêgo Barros, salientou que inovação é um processo simples, mas que exige determinação. Segundo ela, a inovação sustentável é o caminho a seguir, o que exige uma nova consciência empresarial já que a nova ordem econômica é dirigida ao ser humano. Durante a Conferência serão apresentados 48 cases de práticas inovadoras e sustentáveis, “valiosos ensinamentos de como inovar e colaborar com a sustentabilidade do planeta”.

logo_anpei_blog_industrialO presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Paulo Tigre,  destacou que a entidade, parceira do evento, também tem compromisso com a inovação e a educação, “pontos principais para a agenda estratégica do planeta”. Na cerimônia de abertura houve apresentação do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (CEITEC) com sede em Porto Alegre e voltado à fabricação de partes de semicondutores, com foco na produção com volume e alto valor agregado. A presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Lúcia Melo, por sua vez, divulgou a publicação Novos instrumentos de apoio à inovação – uma avaliação inicial, que faz uma análise dos diferentes tipos de instrumentos de fomento à disposição das empresas.

A IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica será realizada até esta quarta-feira, 10, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS).

O jornalista viajou a convite da ANPEI.

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De segunda-feira, 1º de junho, até quarta-feira, 3 – os três primeiros dias da FIEE, que segue até a sexta, 5 –, a Lacerda Sistemas de Energia contabilizou 750 visitantes em seu estande, número considerado bastante positivo por Tulio da Silva Vasconcelos, gerente de marketing da empresa. “Estivemos fora desta feira por três anos e agora voltamos para divulgar nosso principal objetivo para 2009: que estamos ampliando nossa atuação para a América Latina. Por ser um evento internacional, é um excelente lugar para nos posicionarmos como exportadores.”

Para a nova investida – é a primeira vez que a empresa exportará diretamente seus produtos para outros países –, a companhia já contratou um gerente comercial com vasta experiência nos mercados latino-americanos.

Há 17 anos a Lacerda distribui produtos para o mercado nacional, mas somente nos últimos 4 é que começou as fabricar seus próprios no-breaks e estabilizadores. Também comercializa, com a marca Lacerda, equipamentos de origem italiana, a linha SAI.

Vasconcelos afirma que a atuação na América Latina e o fornecimento para órgãos públicos (1/3 do total) ajudarão a encerrar 2009 com crescimento de 20% no faturamento: “Não é o mesmo patamar que estávamos mantendo de 6 anos para cá, de incremento de 35% ao ano, mas é uma evolução bastante representativa, considerando que registramos queda da ordem de 30% desde setembro”.

Lançamento – Engajada nas questões de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente, a Lacerda apresenta durante a FIEE sua nova linha de equipamentos EccoPower, projetada e fabricada para reduzir o consumo de energia em até 40%, podendo chegar a 50% com a opção Eco Mode.

Todos os produtos da empresa receberam a qualificação da linha EccoPower, pois utilizam baterias, característica que permite o correto descarte das mesmas. A partir de agora, o cliente que adquirir novas baterias Lacerda também terá desconto.

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Icone Economia,Opinião | Por em 1 de junho de 2009

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 Meu post desta segunda-feira será breve. Quero apenas dividir com você, internauta, as manchetes de alguns jornais desta manhã:

1) Indústria tem 4ª alta mensal consecutiva

2) IBGE: produção industrial sobe 1,1% em abril ante março

3) Produção industrial: alta de 1,1% e queda de 14,7%

Qual delas você prefere?

Todas remetem as previsões esperadas dos analistas e consultores – alguns pontos para mais ou para menos, é verdade, mas nada muito distante disso.

O fato é que a indústria retoma lentamente seu rumo. Face ao mesmo mês de 2008, abril apresentou queda de 14,7%, mas devemos considerar que o ano passado foi excepcional. Crescer 1,1% pode ser pouco, mas é algum sinal.

Dos 27 segmentos da indústria monitorados pelo índice do instituto, 16 apresentaram alta em abril. As principais altas foram verificadas pelos setores de veículos automotores (3,3%), metalurgia básica (5,1%), borracha e plástico (6,7%), ), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (8,3%), produtos de metal (6,8%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (5,2%).

Lembro ainda que a temporada de feiras já começou e, se tudo correr bem, o resultado delas será sentido no segundo semestre.

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Como todos os meses, hoje foi realizada a coletiva para a imprensa na Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, para divulgação dos números do setor. E como – de novo – todos os meses o encontro foi marcado por reclamações e apelos da diretoria da entidade aos governos.

Confesso que quando peguei o release para ler, fiquei meio down, ainda mais depois do clima positivo que saí da Feimafe. Os números (veja abaixo) estão praticamente todos negativos e em porcentuais de dois dígitos. Ouvimos, eu e os demais jornalistas, várias explicações do vice-presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza, sobre os números em queda, até que comecei a reparar nos gráficos mostrados durante a apresentação do balanço.

Levando em conta muito do que ouvimos, eu e Kleber, nas entrevistas com executivos durante a Feimafe e em outros lugares, e vendo as barrinhas dos gráficos, pensei ser realmente difícil que as indústrias mantenham os mesmo volumes de 2008. Claro, porque 2008 foi um ano excepcional. É o que todos dizem, e foi mesmo.

Então, não quero desmerecer a preocupação do segmento, ao contrário. Mas também não quero “comprar” toda e qualquer ideia que me vendam. Os níveis deste ano, até agora, são muito semelhantes aos de 2006 e 2007. Agora resta acompanhar como se comportarão daqui para frente.

Para voltar ao patamar de 2008, considerado um bom ano pela entidade, Pastoriza afirma ser preciso que o governo federal desonere urgentemente os investimentos em, pelo menos, 25%, porcentual referente aos impostos federal e estaduais pagos na compra de máquinas e equipamentos. “Não estamos pedindo renúncia, mas antecipação da devolução do dinheiro dos impostos, que hoje leva até 48 meses para voltar às mãos do comprador. Se retornar antes, antes ele terá fluxo de caixa. Haverá um “desengavetamento” do dinheiro.”

Balanço – Depois de aumentar 30,1% de fevereiro para março, o faturamento nominal da indústria de bens de capital voltou a cair no mês passado, para R$ 4,72 bilhões, volume 17,2% inferior comparado a março. Sobre a receita de abril de 2008, a baixa foi de 25%. No quadrimestre, o faturamento somou R$ 18,7 bilhões, retração nominal de 20% diante do mesmo período anterior.

Segundo a Abimaq, o consumo aparente do setor (produção – exportação + importação) caiu apenas 1,9% no primeiro quadrimestre, ao totalizar R$ 27,61 bilhões. No mesmo comparativo, as importações cresceram 3,6%, para US$ 6,458 bilhões, e as exportações decresceram 26,7%, a US$ 2,554 bilhões.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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