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PanAmericano Explica III

Icone Economia,Feira,Revista P&S | Por em 20 de maio de 2009

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Marlene e Enio, do Banco PanAmericano

Marlene e Enio, do Banco PanAmericano

No informativo de hoje os gerentes Marlene e Enio explicam qual é a documentação necessária tanto para a empresa que financiará, quanto para a empresa que comprará máquinas e equipamentos.

Para a empresa que financiará por meio do Banco PanAmericano a compra para seu cliente a documentação é a seguinte:

– Ficha cadastral Pessoa Física de todos os sócios. Caso possua procuradores, providenciar suas respectivas procurações (atual) e ficha cadastral Pessoa Física;

– Cópias simples do comprovante de residência (no nome), CPF e RG de todos os sócios e procuradores;

– Contrato Social;

– Última alteração contratual. Caso seja uma SA, é necessária a apresentação das primeira e última atas da Assembléia;

– Cópia do cartão do CNPJ atual;

– Relação dos principais clientes e fornecedores;

– Relação do faturamento dos últimos 12 meses;

– Contrato de prestação de serviço (3 vias) fornecido pelo banco.

Para a empresa interessada na compra da máquina ou equipamento os documentos são os seguintes:

– Todos os documentos acima;

– Imposto de Renda pessoas Física e Jurídica.

Neste caso, dependendo do valor da máquina ou equipamento, o Banco PanAmericano pode exigir balanço, balancete, dentre outros documentos.

Venha até o estande da Revista P&S, na rua D, conversar com eles.

Esta é uma parceria Editora Banas e Banco PanAmericano, oferecendo soluções!

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Comissão Italiana (Foto: Kleber Pinto/Editora Banas)

Comissão Italiana (Foto: Kleber Pinto/Editora Banas)

Com uma participação 77,5% maior em comparação à última edição da Feimafe, em 2007, o Pavilhão Machines Italia aporta na feira deste ano para reforçar a capacidade e interesse da indústria italiana de fomentar negócios dentre fabricantes e estimular a troca de inovações tecnológicas. São quarenta empresas no total.

Não por outro motivo, o interesse italiano nesse segmento no Brasil tem sua razão de ser. Em 2007, as importações brasileiras de máquinas-ferramenta robôs e sistemas de automação somaram 478,9 milhões de euros, dos quais 12,7% provenientes da Itália, a terceira colocada no ranking dos maiores fornecedores. No ano passado, o país manteve sua cota sobre as importações totais, num total de 850,1 milhões de euros, alta de 77,5%, mas desceu uma posição na tabela geral.

Dados referentes ao primeiro trimestre de 2009 apontam para um incremento de 35,1% das importações brasileiras do setor, colocando a Itália novamente em terceiro lugar, com participação de 12,1%. Os principais concorrentes dos italianos no mercado brasileiro, nesse segmento, são Japão e Alemanha, que juntos somam 41,5% das compras externas brasileiras.

A indústria italiana de máquinas-ferramenta, robôs e automação é composta por quatrocentas empresas, a maioria de pequeno e médio portes, que funcionam com não mais do que setenta empregados. Segundo dados da Unione Costruttori Italiani Macchine Utensili, Ucimu, as exportações italianas cresceram 8% em 2008, para 3,2 bilhões de euros. As importações do mesmo período totalizaram 1,5 bilhões de euros, alta de 4,8%.

Missão brasileira – A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamento, Abimaq, fará brevemente uma missão para levar empresas brasileiras para a Itália, com o objetivo de estabelecer joint ventures na área de óleo e gás, segmento em franco crescimento no Brasil.

Ainda sobre o tema parceria, os representantes da indústria e das entidades italianas presentes na Feimafe confirmaram o grande interesse do país em estabelecer cada vez mais cooperações tecnológicas, como as já existentes com Senai e Sebrae, além de produção no Brasil. De acordo com os porta-vozes, no fim de 2009, início de 2010 algo nesse sentido deverá ser anunciado.

Feira italiana – Esteve na Feimafe também o presidente do comitê organizador da EMO Milano 2009 e vice-presidente da Ucimu, Pier Luigi Streparava, para promover o evento, que acontece em Milão, de 5 a 10 de outubro. Segundo ele, até o momento, 1 400 empresas estão inscritas, das quais 65% oriundas de 31 países, incluindo o Brasil.

A iniciativa da participação italiana na feira brasileira é do ICE-Instituto Italiano para o Comércio Exterior e da UCIMU, Associação dos Fabricantes Italianos de Máquinas-Ferramenta, Robôs, Sistemas de Automação e Produtos Auxiliares.

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Mais do que efetivar vendas, o que a Thomas Técnica busca nesta Feimafe 2009 é realizar uma sondagem do comportamento do mercado, explica Marcos Zapater, da área de compras da empresa. “Estar aqui em um momento tão delicado quanto o atual, levando em conta a questão econômica mundial, é certeza de obtenção de informações importantes, e necessárias, para o bom andamento dos nossos negócios. E muitas vezes também privilegiadas.”

A empresa 100% nacional, fundada em 1979 por alemães em Diadema, SP, encerrou 2008 com vendas 30% maiores quando comparadas ao volume consolidado no ano anterior. Para este ano, no entanto, existe uma expectativa de queda, mas que Zapater ainda não sabe dizer de quanto. Ele conta que existem linhas de produtos cujas vendas caminham bem, enquanto outras nem tanto. “De qualquer modo, buscaremos a estabilidade. Quem sabe consigamos fechar o ano no mesmo patamar anterior.”

Lançamentos – A Thomas Técnica apresenta na Feimafe duas novidades: o Ecolight, um acoplamento em plástico para aplicação, principalmente, em bombas d´água, e a transmissão de prensas com redutor planetário.

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Com dezessete sistemas espalhados pelos estandes de clientes na Feimafe 2009, a Renishaw, empresa inglesa do segmento de equipamentos de controle de qualidade e de processos, participa do evento “com expectativa muito positiva de fechar novos negócios”, de acordo com seu engenheiro de vendas, Claudio Pavani. “Algumas negociações já iniciadas concluímos durante a feira. Outras fechamos aqui”.

Tanto otimismo tem razão de ser. Sem revelar valores absolutos, o executivo afirma que a empresa encerrará o ano-fiscal, em junho, com incremento sobre os resultados alcançados no período anterior: “Até março operamos com estabilidade. Apenas em abril e maio é que sentimos mais intensamente os reflexos da crise econômica mundial. Entretanto, felizmente, passaremos um tanto ao largo desse movimento de queda, registrando o crescimento que havíamos estipulado”.

Cabeça de medição Revo (Foto: Divulgação)

Cabeça de medição Revo (Foto: Divulgação)

Como novidade, a Renishaw trouxe para a feira o Revo™, sistema de cabeçote e apalpador de medição em cinco eixos, que está equipado na máquina da Mitutoyo. Segundo informações publicadas no site da empresa, incorporando a tecnologia Renscan5™ da Renishaw, equipamento comprovou um aumento da produtividade de inspeção superior a 900% em MMCs com sistemas de digitalização em três eixos; também economiza muitas horas de calibração em comparação com sistemas de cabeçotes indexáveis convencionais.

O Modus, software para medição tridimensional, é outro lançamento que a empresa apresenta em seu estande.

O Grupo Renishaw possui mais de 50 escritórios em 31 países, nos quais trabalham 2 250 colaboradores. No Brasil, abriu suas portas em 1995 para oferecer venda direta e suporte técnico para o mercado sulamericano. O escritório principal está localizado em São Paulo e as filiais em Belo Horizonte, MG, e Caxias do Sul, RS.

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Fornecedor de equipamentos de corte, aperto e fixação para o segmento de máquinas-ferramenta, o Grupo Albafér (Tool Master, NVO, Warrior, NVO-Inferpa, Cabri e Heinz) aposta na Feimafe 2009 como o momento da retomada para o setor, particularmente afetado com a crise econômica mundial, detonada nos Estados Unidos em setembro do ano passado.

Wilson Rodrigues, diretor comercial do grupo, explica que as quedas para o segmento foram mais acentuadas a partir de janeiro em função da finalização de entrega dos pedidos que já constavam em carteira: “Passamos maus bocados, mas agora estamos retomando, devagar, mas retomando. O mercado ainda não está nos patamares considerados normais, mas parou de piorar, o que já é uma grande coisa”.

Na feira, segundo ele, o objetivo da empresa é fazer negócios: “Viemos para cá com a cabeça erguida, mesmo neste momento delicado do mercado, e com o pensamento em vendas. E é o que faremos”.

 E para ajudar na boa disposição da equipe de vendas, o Grupo Albafér realiza mais uma vez no evento sua tradicional promoção Pedidão Premiado Feimafe 2009, que na verdade já começou e se estende durante e depois da feira. Funciona da seguinte forma: dependendo do volume de compras, o cliente ganha cupons para concorrer a prêmios como TV’s LCD 42” e 32”, notebook, aparelho de GPS e máquina fotográfica digital, somando cinco no total. O sorteio, que deve acontecer em 1 de junho próximo, contempla do primeiro ao quinto lugares.

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Marlene, gerente do Banco PanAmericano

Marlene, gerente do Banco PanAmericano

Conforme anunciado na edição de abril da Revista P&S, a Editora Banas e o Banco PanAmericano fecharam parceria para oferecer aos clientes mais uma solução de negócios: linha de crédito pessoa jurídica para compra de máquinas e equipamentos.

Durante esta semana, publicaremos a cada dia, na seção PANAMERICANO EXPLICA, dicas sobre o mais novo financiamento do mercado.

Começaremos com um passo a passo para os clientes que querem financiar, via CDC (Crédito Direto ao Consumidor), máquinas para seus compradores:

1) Entrega do kit (fichas e três vias de contrato de prestação de serviço) ao interessado;

2) Preenchimento do cadastro formal da empresa e sócios;

3) Apresentação da documentação, que inclui contrato social, última alteração do contrato social, cartão CNPJ, dentre outros;

4) Entrega da documentação e dos papéis devidamente preenchidos ao banco, que os retira pessoalmente;

5) Análise da documentação por parte do banco;

6) Mediante aprovação, será fornecida senha para acesso ao site do banco (tudo é realizada via web);

7) Agendamento de treinamento para a confecção da proposta de financiamento.

Exigências para o cadastramento:

– Empresa não pode ter restrições;
– Empresa deve ter, no mínimo, um ano de funcionamento;
– Faturamento mínimo de R$ 50 mil

Os gerentes do Banco PanAmericano, Marlene e Ênio, estarão a semana toda no estande da Revista P&S na Feimafe, na Rua D, para tirar quaisquer dúvidas. Venha conferir!

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A Rothenberger, fabricante de ferramentas para corte, dobra, solda e rosca, de acordo com seu diretor geral, Rogério Pechi, se apresenta na Feimafe 2009 com um objetivo muito claro: realizar negócios. “Na verdade, esperamos da feira o que todos esperam, vender.”

Para tanto, Pechi conta que a equipe de vendas está em peso no estande em todos os dias do evento, que segue até sábado, 23 de maio. Neste ano, a empresa trabalha fortemente para fazer contatos com clientes de outras regiões, principalmente Norte e Nordeste, polos que despontam muito prósperos para a área de atendimento da Rothenberger.

“A feira gera excelentes oportunidades, desde a conquista de novos clientes, passando pelo aumento das vendas, até o conhecimento dos concorrentes. Estamos aqui desde 2001 porque o retorno é realmente muito positivo.”

Como novidade, a empresa trouxe para o evento seu mais recente produto, a rosqueadeira Supertronic® Mini (produto que foi capa da edição de março da Revista P&S).

Momento econômico – O diretor comercial afirma que, apesar da crise, o desempenho da empresa caminha rozoavelmente bem: “Aumentamos nossas vendas em 12% no primeiro quadrimentre deste ano em comparação com o mesmo período de 2008”.
Para o fim de 2009, ele acredita que o budget será cumprido, conforme o proposto no início do ano.

Há 7 anos atuando no mercado brasileiro, a Rothenberger comercializa completa linha para tubulação destinada aos segmentos metal-mecânico, da construção civil, de manutenção em geral e bricolagem. Dentre os produtos estão extratores, expandidores, flangeadores, curvadores, tarraxas manuais, rosqueadeiras elétricas, cortadores de tubos, alicates, chaves, bombas de teste, desentupidoras manuais e elétricas, perfuratrizes, acessórios, coroas diamantadas e soprador térmico, além de máquinas para termofusão.

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Luiz Aubert Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), comentou nesta manhã, na coletiva de abertura da Feimafe, que está muito satisfeito com os US$ 500 mil que o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibilizou para a indústria nacional no primeiro trimestre de 2009, por meio do cartão BNDES. “Quero parabenizar o banco por essa ajuda. Já temos R$ 250 milhões de máquinas vendidas por conta desse auxílio”, comentou ele, emendando que “financiamento é o oxigênio para o setor de máquinas-ferramenta”.

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É importante saber

Icone Análise,Economia,Pesquisa | Por em 14 de maio de 2009

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Como lidar com os efeitos da crise econômica mundial? Esta foi a pergunta que a consultoria Ernst & Young fez, em março, a 15 executivos de empresas com faturamento anual de até R$ 1,5 bilhão. As respostas, e demais considerações sobre o tema, gerou o material Empreendedorismo em Tempos de Crise, que traz indicações de como se comportar em momentos turbulentos, e também uma lista de medidas de curto, médio e longo prazos para minimizar os efeitos da crise. Acompanhe:

A pesquisa revela que, em um primeiro momento, 100% das empresas ouvidas adotaram medidas internas para evitar demissões como a revisão do nível de estoque, o congelamento de vagas, programas de treinamento e férias antecipadas. Mas para os próximos 12 meses as previsões não são tão animadoras, já que 47% das companhias consultadas planejam cortar o número de vagas.

Ao longo do mês de março, foram ouvidos 15 executivos lideres em suas empresas, de diferentes setores da economia e com faturamento anual de até R$ 1,5 bilhão. Desse total, 73% acreditam que a crise durará de um a dois anos. O levantamento traz ainda medidas apontadas pelos executivos como as mais eficazes para minimizar os impactos da crise no curto, médio e longo prazo.

Por exemplo, 53% dos entrevistados planejam reduzir seus investimentos nos próximos 12 meses, enquanto 87% dos executivos pretendem cortar custos no próximo ano. “A crise econômica global trouxe mudanças na forma de gestão das empresas em todo mundo. Procuramos entender como as empresas brasileiras esperam lidar com os efeitos da crise e quais as atitudes mais importantes para um empreendedor em momentos turbulentos, além de apontar as expectativas para o futuro”, afirma o sócio da Ernst & Young, Carlos Miranda.

Os empresários também indicaram as cinco características ou atitudes mais importantes em um empreendedor em momentos turbulentos: criatividade e inovação (67%); encorajar o diálogo na empresa, saber ouvir idéias e sugestões (60%); transmitir idéias com entusiasmo e simplicidade (53%); saber reter talentos (47%); e transparência, ética e honestidade (47%).

Medidas apontadas como as mais adequadas     

Curto Prazo

Médio Prazo

Longo Prazo

 

Redução de Juros

 

Racionalização da máquina pública

 

Combate severo à corrupção

 

Incentivo a política de crédito

 

Redução de juros

 

Investimento em educação

 

Redução de gastos do governo

 

Reforma tributária

 

Redução de carga tributária

 

Aumentos dos Investimentos

 

Disponibilidade de crédito

 

Oferta de crédito

 

Incentivo ao mercado consumidor interno

 

Taxas de câmbio realistas

 

Redução do custo Brasil

 

Realização do PAC

 

Prioridades aos investimentos públicos

 

Aumento do investimento público (infra-estrutura)

 

Redução da carga tributária

 

Reforma trabalhista: redução de custos para concorrer com mercado internacional

 

Redução do tamanho do Estado (privatizações)

 

Centralização das decisões

 

Melhorar análise dos investimentos das empresas

 

Aumento do valor agregado de bens e serviços

 

Gerenciamento de pontos críticos da operação

 

Melhorar processos (aumento da produtividade)

 

Fortalecimento das instituições e contratos

 

Engajamento de funcionários para melhorias

 

Controle sobre custos

 

Planejamento estratégico, considerando cenários de crise

Flexibilização na contratação de empregados

 

Ampliar Negócios

 

 

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Devida atenção

Icone Análise,Economia | Por em 12 de maio de 2009

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Dando sequência ao tema agronegócio (o qual também acompanhamos por conta da nossa P&S Agroindústria) levantado pelo Kleber em seu post de ontem, 11 de maio, hoje mais uma notícia começou a ganhar destaque na imprensa: que a queda do dólar pode reduzir os preços agrícolas.

Embora escreva já há algum tempo sobre economia e negócio, sempre me “embanano” com as altas e baixas da moeda americana, ou seja lá qual for o câmbio. Se determinada moeda está em alta, é problema. Se está em queda, idem. Então, para não me deixar “influenciar”, sempre pauto minhas entrevistas – e meu senso crítico na hora de ler definições a esse respeito – no bom senso.

Explico: procuro entender a real dificuldade (e necessidade) daquele setor ou indústria, questionando o quanto “perderá” de fato com a variação da moeda. E acreditem…muitos não conseguem responder, pois resolveram reclamar antes de fazer as contas.

No release abaixo, encaminhado pela assessoria de comunicação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, CNA, sua porta-voz fala das possíveis dificuldades com a retração do dólar, mas também que o preço da soja, que poderia ter registrado incremento de 17,6%, subiu “apenas” 12,8%. Ou seja, está em alta ainda! Não tanto quanto poderia alcançar com o câmbio em outro patamar, mas em alta. E, convenhamos, um aumento de quase 13% não é nada mal…

CNA PREVÊ REDUÇÃO DOS PREÇOS AGRÍCOLAS
SE O DÓLAR CONTINUAR EM QUEDA

No momento em que o dólar reforça tendência de queda, registrando variação de -5,90% no mês, acumulando baixa de -11,82% no ano, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, manifesta suas preocupações com a volatilidade do câmbio, que poderá reduzir a rentabilidade das culturas de exportação. “O produtor ainda possui 40% da produção da safra 2008/2009 para serem comercializados, o que poderá ocorrer a preços mais baixos em função da queda do dólar”, afirma a senadora.
No mercado internacional, as cotações têm fechado em alta, em função da existência de estoques baixos, queda na produção argentina, demanda chinesa firme mesmo em tempo de crise e problemas climáticos nos Estados Unidos, que dificultam o plantio da safra de verão norte-americana. No mercado da soja, produto típico de exportação, os preços subiram 12,8% em oito semanas. Na Bolsa de Chicago, aumentaram 29,9%.“Se não fosse o câmbio, os preços da soja teriam subido 17,6%”, diz a presidente da CNA.
Kátia Abreu fala, ainda, sobre as elevadas taxas de juros praticadas no País, o que poderá se transformar em atrativo para o ingresso de capital especulativo no País, depreciando o dólar e os preços agrícolas. “A comercialização a preços menores neste momento reduz a disponibilidade de uso de capital próprio pelo produtor no plantio da safra 2009/2010”, justifica a senadora.
Segundo a presidente da CNA, os recursos para financiamento da nova safra já estão escassos em função da crise financeira internacional. Com menor disponibilidade de recursos do produtor e a significativa redução do crédito fornecido pelas tradings, haverá necessidade de maior aporte de recursos do crédito rural oficial. “Esse cenário nos leva a reafirmar que a safra 2009/2010 deverá ser planejada com muita cautela pelo produtor, pois além do risco próprio da atividade, o cenário macroeconômico mundial tende a reforçar a volatilidade do câmbio e dos preços agrícolas”, conclui Kátia Abreu.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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