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ramusAs pessoas precisam de refrigeração à medida que as temperaturas aumentam. Mas como tornar isso possível sem aumentar as emissões? A empresa de engenharia dinamarquesa Danfoss ofereceu uma resposta na COP27, realizada em Sharm el-Sheikh, no Egito.

Pegue a energia distrital e adicione fontes de energia renováveis. Assim, você terá os principais ingredientes que as cidades podem utilizar para fornecer refrigeração aos cidadãos com neutralidade de carbono – principalmente no Sul Global, onde a refrigeração é mais urgente do que nunca.

Essa é uma informação importante quando se considera o fato de que a demanda por energia apenas para refrigeração de espaços está agora em um curso em que pode triplicar até 2050, com um consumo correspondente à toda a China e a Índia atualmente[1].

Rasmus Abildgaard Kristensen, vice-presidente e chefe de Relações Públicas do Danfoss Group Communication & Sustainability, encorajou os líderes mundiais a agir com base nesse conhecimento em um painel de debate que ocorreu ao lado da COP27 em Sharm el-Sheikh, Egito.

O distrito de resfriamento de água para ar-condicionado e processo é extremamente eficaz em áreas urbanas e, em geral, atinge níveis de eficiência cinco ou dez vezes maiores do que os sistemas de refrigeração individuais. Além disso, oferece benefícios do ponto de vista do planejamento urbano: ocupa menos espaço e reduz os níveis de ruído dos edifícios nos quais os ares-condicionados individuais não são mais necessários, pois a refrigeração  é criada em uma planta central”, afirma Kristensen.

Ele explica que os sistemas de ar-condicionado também emitem calor em excesso quando operam, sendo que, em áreas de alta densidade populacional, com sistemas de ar-condicionado individuais operando dentro de milhares de edifícios, isso aumenta a pressão sobre os níveis de temperatura com o sistema de ar condicionado de cada edifício, emitindo seu excesso de calor para fora.

O distrito de resfriamento de água para ar-condicionado e processo é baseado em um fornecimento de água gelada, que passa por tubos subterrâneos isolados e pode ser alimentado por energia elétrica. Se essa energia vier de fontes renováveis, como solar ou eólica, isso contribuirá significativamente para a descarbonização da refrigeração.

Com o distrito de resfriamento de água para ar-condicionado e processo, é possível obter também níveis mais altos de flexibilidade. Ele permite que a energia elétrica gerada em um dia de tempestade ou sol seja utilizada para criar água fria. Além disso, é possível armazenar essa água fria em tanques térmicos ou de gelo para utilizá-la quando o sol não estiver brilhando e o vento não estiver soprando.

Se as cidades do Sul Global combinarem a energia distrital de recursos renováveis com maior eficiência energética em edifícios, elas poderão fornecer refrigeração aos seus cidadãos sem sacrificar as metas climáticas”, diz Kristensen.

Fatos:

Representantes da Danfoss estiveram fisicamente presentes em Sharm el-Sheikh, onde se encontraram com líderes políticos e ONGs em alguns dos eventos de apoio em conjunto com a COP27. O painel de debate sobre sistemas de energia distritais neutros em carbono ocorreu no pavilhão dinamarquês. Na agenda, foi apresentado o trabalho realizado pela Iniciativa para a Energia Distrital nas Cidades e o UNEP CCC para implementar sistemas distritais de aquecimento e refrigeração energeticamente eficientes em mais de 70 cidades. A Danfoss apoiou este trabalho com conhecimento técnico. A Bitten and Mads Clausen Foundation forneceu apoio financeiro.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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