Setor têxtil adverte sobre os riscos da desindustrialização
Economia,Opinião | Por em 18 de novembro de 2010
O déficit de US$ 2,55 bilhões na balança comercial da indústria têxtil e de confecção brasileira, no acumulado de janeiro a setembro deste ano, é um forte sintoma do risco de desindustrialização apontado no documento reservado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), apresentado esta semana pela imprensa.
Por isso, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) contesta qualquer medida que onere ainda mais a indústria. “Nesse sentido, é absurdo pensar-se em recriar a CPMF. Temos que resolver os problemas estruturais crônicos de forma urgente, como a carga tributária elevadíssima, principalmente na folha de pagamento.
É preciso rever os pesados juros sobre os empréstimos que são utilizados para os investimentos que garantirão padrões mundiais de produtividade e competitividade, além de buscar uma redução dos custos inerentes à precariedade da logística, dentre outros problemas”, afirma Aguinaldo Diniz Filho, presidente da ABIT. Ainda segundo ele, a CPMF é um tributo injusto e causador de inflação (considerando que o recolhimento dá-se em cascata — é imposto sobre imposto), agravante dos custos produtivos e desnecessário.
Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.
Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.