Está no DNA
Gestão&Empreendedorismo | Por em 8 de julho de 2009

Equipe da Zürich posa para o Blog Industrial (Foto: Divulgação)
Desenvolver tecnologias diferenciadas que causem impacto no mercado. Essa é a máxima que tem norteado as ações da Zürich em seus 25 anos de atuação, completados em setembro de 2008. Antonio e Ronaldo Romão é que o digam. Juntos desde o inicio, pai e filho fizeram questão de criar uma empresa em cujo DNA o ato de inovar falasse mais alto. E assim foi.
Tanto que no princípio o fato de atuar apenas como revenda de manômetros e termômetros para o mercado brasileiro causava certa inquietação. Muita, na verdade. Mas não demorou nada para que a história tomasse outros rumos. Em 1985, apenas dois anos após sua fundação, a Zürich já estava nacionalizando instrumentos exclusivos para atender as indústrias alimentícias, dando início à fabricação dos manômetros sanitários.
Desenvolvido com técnicas de solda em aço inox, o produto oferecia alto grau de sanitariedade, condição que permitiu à empresa expandir seus negócios para as indústrias farmacêutica e química. E esse era só o começo. Manômetros em produção, mais alguns anos e, em 1989, chegou a vez dos termômetros de própria autoria.
E como por lá nada se copia, simplesmente, a Zürich ano após ano continua firme no seu propósito de inovar. Lançar produtos pioneiros, novos conceitos é cultural, como o primeiro manômetro digital a bateria desenvolvido no Brasil, em 1995.

Primeiro manômetro da Zürich (Foto: Divulgação)
Três anos depois, em 1998, a empresa começava pesquisas para desenvolvimento de um sensor de pressão capacitivo 100% nacional. Apenas mais três anos foram necessários para que o primeiro transmissor equipado com o dispositivo saísse da linha de montagem para ganhar o consumidor.
Em 2007 foi a vez de colocar no mercado um novo conceito para instrumentos com objetivo de medir e controlar pressão ou temperatura em um único instrumento: nasciam as linhas P-3 e V-3. Um ano mais tarde, iniciou uma nova divisão de automação e controle, com sistemas de acesso remoto via GSM, destinada, principalmente, aos fabricantes de equipamentos.
Tanta inovação exigiu da Zürich mudanças físicas no mesmo ritmo. Das duas salas no bairro paulistano da Vila Prudente onde começou distribuindo os produtos de outros fabricantes – naquela época a empresa contava com apenas quatro funcionários, incluindo os donos –, passou para galpão próprio de 200 m2, e dez colaboradores, quando se tornou produtora. Em 1994, mais um galpão foi comprado para ampliação da fábrica e do escritório e a empresa já contava com 500 m2 e trinta empregados. Atualmente, cinquenta funcionários, dos quais vinte da produção, trabalham nos 800 m2 de área construída.
Com crescimento anual da ordem de 10% ao ano nos últimos quatro anos, a Zürich tem como meta dobrar o faturamento e o número de atendimentos nos próximos quatro com a nova divisão de automação e controle, além, é claro, de continuar inovando!
N.R.: Entrevista concedida por Luis Fernando Saraiva Biffi, engenheiro de aplicação da Zürich.