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As expectativas de Ricardo Lerner, diretor do Grupo Bener, com a 28ª edição da Feira Internacional da Mecânica são as melhores possíveis. Sem revelar números, afirmou que alguns negócios já foram fechados: “Também estamos recebendo muitas consultas. Esta feira dita o ritmo do mercado e, pelo que estamos vendo, será um marco para as vendas deste ano”.

Mandriladora Horizontal CNC HBM-4

A empresa tanto investe no evento que participa dele com dois estandes, um dos quais exclusivamente para expor seu principal lançamento para o mercado brasileiro, a mandriladora horizontal CNC HBM-4. O equipamento, importado de Taiwan, é destinado a usinagem pesada. Ao todo 20 máquinas, dentre centros de usinagem, tornos, fresadoras, retificadoras etc, das três divisões do grupo – Bener High-tech, Bener Presses e Bener Veker – estão em exposição.

Perspectivas – Considerado ano excepcional para vendas de máquinas e equipamentos, 2008 virou referência para o setor. Para o Grupo Bener também. Por isso, Lerner acredita que se a empresa faturar entre 10% e 15% menos do que aquele ano já será um bom resultado: “Este ano deveremos ficar bem próximos dos resultados de 2008, o que significará superar bem nossas expectativas”.

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O clima de otimismo apresentado pelo setor de máquinas e equipamentos desde março, quando o faturamento alcançou R$ 7,2 bilhões, considerado o maior da história entre todos os meses de março, conforme estatísticas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, se reflete nos negócios já realizados durante o primeiro dia da 28ª Feira Internacional da Mecânica, que acontece até sábado, 15 de maio.

A distribuidora Cosa Intermáquinas fechou a venda de seis máquinas, cujo valor ultrapassa a casa de R$ 1 milhão. Segundo o gerente de vendas da empresa, Alex Fernandes Robi, a expectativa é fechar negócios na ordem de R$ 10 milhões até o final do evento. Para o outro gerente de vendas da Cosa, Daniel Lapastini, responsável pelos negócios com injetoras, a expectativa é vender de 8 a 10 máquinas na Mecânica, tanto para injeção de alumínio como de zamac.

Já o Grupo Bener, distribuidor de máquinas para usinagem, ferramentaria e estamparia, fechou negócios em torno de R$ 200 mil, o que representa 10% das expectativas de vendas até o final do evento, que devem ficar entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões, segundo Paulo Lerner, diretor do grupo.

Lerner diz que a retomada da economia já era sentida antes da feira, mas que o evento vem consolidar este cenário.

Finame-PSI – A tendência de retomada do setor está diretamente ligada às linhas de financiamento do Programa de Sustentação de Investimento, PSI, que teve sua prorrogação anunciada até o final deste ano, com taxas de juros passando de 4,5% para 5,5% ao ano a partir de julho próximo. “O PSI vem estimulando fortemente as vendas de máquinas-ferramenta e isso pode ser visto na feira”, afirma o diretor de vendas da Ergomat, Alfredo Ferrari. A empresa, fabricante de tornos automáticos, também registrou vendas no primeiro dia da Mecânica.

Ferrari ainda destacou a presença de um público altamente qualificado circulando pelo evento logo no primeiro dia. “Isso demonstra o interesse do mercado por equipamentos e máquinas industriais”, comemora. “É uma ótima oportunidade para impulsionar a renovação do parque industrial brasileiro que tem uma média de idade de 17 anos.” Essa percepção também é compartilhada pelo gerente de vendas da Trumpf, Walter Mello, que se surpreendeu com o número de visitas e a qualidade do público presente no primeiro dia. “Ficamos surpresos e muito satisfeitos com o volume de visitação um público qualificado e focado, com amplo interesse em novas tecnologias.”

Fonte: Assessoria de imprensa (Meccanica de Comunicação)

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A Enerpac, que apresenta na Feira Internacional da Mecânica soluções para o mercado de aparafusamento, acredita nos bons resultados que eventos deste porte podem gerar. Tanto que trouxe para a feira seus principais lançamentos para comercialização neste primeiro trimestre: bomba hidráulica acionada por bateria, morsa hidráulica de bancada série BV e tensionador.

Segundo José Carlos de Carvalho, gerente territorial da empresa, a Enerpac registrou queda em suas vendas no ano passado em consequência da crise econômica mundial. Porém, o executivo acredita que, passada a fase mais crítica, os clientes estão mais confiantes para novos investimentos: “Agora é o momento de acreditar em resultados, mesmo que sejam para longo prazo”.

O faturamento da empresa subiu cerca de 25% este ano, o que justifica a afirmação de Carvalho. (Tatiana Gomes)

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AWika do Brasil – Tecnologia em Soluções para Medição de Pressão e Temperatura participa da 28ª Feira Internacional da Mecânica com  expectativa de reaquecimento do mercado para o setor em 2010. O otimismo vem do resultado esperado para este primeiro trimestre, algo em torno de 15% a 20% sobre o consolidado em 2008 e 2009.

Para Paulo Bachir, gerente da engenharia de produto da empresa, a retomada do ritmo de crescimento é das mais positivas, o que estimula futuros investimentos: “E assim faremos, já que centralizamos nossa gestão em cumprir objetivos para contínua expansão da nossa participação no mercado brasileiro”.

Na feira, a Wika lança os novos pressostatos eletrônicos PSD-30 com interface de comunicação IO-Link e os transmissores de pressão modelo C-2, desenvolvidos especificamente para compressores de ar. “Nossos objetivos no evento é, além de mostrar novidades, manter contatos com nossos clientes”, afirma Bachir, ponderando que a maioria de seus clientes também expõem na feira, o que facilita as oportunidades de negócios. (Tatiana Gomes)

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Waldomiro Modena

Após um 2009 “não muito bom”, nas palavras do presidente da Festo, Waldomiro Modena, a empresa começou 2010 a todo vapor, anunciando investimentos de R$ 25 milhões para os próximos dois anos. O valor será aplicado na construção de novo prédio de 4 700 m2, previsto para ficar pronto em 2012. A ação servirá para triplicar a capacidade de produção da planta de 44 000 m2 localizada na Via Anchieta, em São Paulo, SP.

Com a expansão, o atual quadro de 600 funcionários, diretos e indiretos, aumentará 35% e abrangerá as áreas de manufatura, engenharia de processos, planejamento de produção, administração e vendas. As ações devem se refletir também no faturamento da Festo, que projeta receita da ordem de R$ 250 milhões para este ano, valor que representa retorno para os níveis de 2008, ano considerado muito positivo pela empresa. Em 2009 houve queda de 12% sobre 2008.

“A recuperação das exportações, prioritariamente, para as américas e a prorrogação do PSI-Finame pelo governo federal auxiliarão muito para que alcancemos nosso objetivo como, também, na retomada da indústria brasileira de máquinas e equipamentos em 2010”, finalizou o presidente da Festo durante coletiva para a imprensa realizada nesta terça-feira, 11 de maio, na Feira Internacional da Mecânica.

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 Leia a seguir material elaborado pela assessoria de imprensa da Feira da Mecânica sobre a história do evento, desde seu nascimentos em 1959.

A 28ª Feira Intrnacional da Mecânica marca o cinquentenário da mais tradicional e importante feira do setor de máquinas e equipamentos da América Latina. Sua trajetória, iniciada em 1959, caminha juntamente com o desenvolvimento e crescimento do segmento no País, um dos mais relevantes na economia nacional, que no primeiro trimestre deste ano alcançou faturamento nominal de R$ 16,78 bilhões e o quadro atual de pessoas com carteira assinada até o último dia do mês de março registrou 241.335 pessoas.

O primeiro evento realizado, sob a denominação Feira da Mecânica Nacional (FMN), foi uma iniciativa de Caio de Alcantara Machado, apoiada com entusiasmo por Einar Kok, então presidente do Sindicato da Indústria de Máquinas do Estado de São Paulo – entidade patrocinadora da Feira, para mostrar que a indústria nacional de máquinas e equipamentos estava em condições de acompanhar a corrida desenvolvimentista imposta pelo Governo Juscelino Kubitschek e atender as metas estabelecidas pelo recém constituído Grupo Executivo da Indústria de Mecânica Pesada, organismo encarregado pelo Governo Federal de planejar a organização da produção da indústria de base e das máquinas essenciais ao desenvolvimento do país nessas áreas. A FMN aconteceu de 14 a 29 de novembro de 1959, no Pavilhão da Indústria e Comércio, no Parque Ibirapuera, e contou com a participação de 220 expositores e 200 mil visitantes, atraídos principalmente pela possibilidade de conhecer o que se fabricava no Brasil.

A segunda edição da Feira, de 14 a 29 de janeiro de 1961, reuniu 229 expositores no Parque do Ibirapuera e recebeu 150 mil visitantes, entre eles, pela primeira vez, empresários americanos que vieram a convite da Alcantara Machado, então promotora do evento. Essa edição constitui-se no marco da Feira como promotora de negócios e como palco para a colocação dos problemas do setor para a opinião pública e o Governo. Nesse período, o setor sofria com a carência de financiamento para as vendas, ausência de uma política clara de proteção à indústria nacional contra a concorrência externa, obrigatoriedade da empresa nacional de provar a existência de similar para impedir a importação, falta de técnicos de nível superior e médio e de operários especializados.

Realizada entre 9 e 24 de junho de 1962, a terceira edição da FMN, também no Parque Ibirapuera, levou 150 mil visitantes interessados em conhecer novidades de 250 expositores – representando um setor que tinha triplicado seus investimentos no ano anterior e já empregava mais de 50 mil pessoas. Essa edição contou com um número maior de estrangeiros, com destaque para as delegações do México (com o ministro da Indústria e do Comércio Raul Salinas) e do Uruguai (com o ministro da Indústria Angel Vianola), uma missão comercial australiana, os embaixadores dos EUA, Colômbia, Ghana, México e Venezuela. Além disso, a Feira mostrou o que seriam os primeiros passos para a constituição de um mercado econômico regional nos moldes do Mercado Comum Europeu, como resultado de diversos encontros realizados por empresários brasileiros e latino-americanos, dentro e fora da Feira.

No ano seguinte, de 15 a 30 de junho, foi realizada a 4ª FMN, mais uma vez no Pavilhão do Parque Ibirapuera. Com 203 expositores e um público de 170 mil pessoas, o evento, pela primeira vez, contou com expositores internacionais, três empresas argentinas e uma mexicana. A 4ª FMN foi dedicada especialmente ao setor eletroeletrônico, no qual foi reservado um espaço específico denominado 1ª FEE – Feira da Indústria Eletroeletrônica – embrião do que seria no futuro a Feira Internacional da Indústria Eletroeletrônica. O evento foi palco da reunião de empresários que criou o Instituto Latino-Americano das Indústrias Eletroeletrônicas.

Em 1964, entre 13 e 28 de junho, a quinta edição da FMN levou 220 expositores ao pavilhão da Indústria e Comércio para apresentar novidades a 200 mil pessoas, que mostraram uma qualificação técnica bem melhor do que nas edições anteriores. O setor eletroeletrônico, depois do sucesso registrado no ano anterior, já não participa da FMN, marcando sua primeira feira independente para 1965. Como eventos paralelos, a FMN apresentou a 1ª Exposição Brasileira de Metalurgia (que distribuiu aos visitantes um folheto informativo com a história da metalurgia no País) e o 19º Congresso Nacional da Associação Brasileira de Metais.

A partir da sexta edição, a FMN torna-se bienal. Realizada em 18 de junho a 3 de julho de 1966, no Parque Ibirapuera, reuniu 183 expositores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com a estreia de Pernambuco – participação que mostrava os primeiros resultados da política intensiva de desenvolvimento praticada pelo Governo no Nordeste. Entre os 150 mil visitantes, quase mil visitantes estrangeiros.
Dois anos depois, de 15 a 30 de junho de 1968, no Parque Ibirapuera, a 7ª FMN expôs os produtos de 252 expositores que estavam otimistas mesmo com a indústria metal-mecânica operando com apenas 60% de sua capacidade – o que, segundo os analistas, se devia a um superdimensionamento do parque produtor face à demanda interna e às compras do Governo “amarradas” aos fornecedores estrangeiros por força dos financiamentos externos obtidos. Entre os 230 mil visitantes destacaram-se quase mil compradores dos EUA, de todos os países latino-americanos e de alguns europeus (como a Alemanha), já importadores de produtos brasileiros.

A oitava FMN abriu, de 20 de junho a 5 de julho de 1970, sob o signo do aporte tecnológico, respondendo ao apelo governamental de “incorporar tecnologia e fazer pesquisa”. Após a recessão do biênio 66/67, a indústria mecânica apresentou uma retomada de crescimento. Os estandes dos 200 expositores – com destaque especial para a “ilha do plástico”, de 1.500 m², formada pelos fabricantes de máquinas para plásticos – foram vistos por 300 mil visitantes.

O recém inaugurado Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi foi escolhido como sede para a realização da nona FMN, de 14 a 23 de julho de 1972, e da 5ª Feira da Indústria de Eletroeletrônica. Além de receber o número recorde de expositores (270), que obrigou a Alcantara Machado a reorganizar os setores, a Feira reforçou a proibição da entrada de menores de 16 anos, mostrando seu perfil para negócios. Compradores da África, Ásia, Europa (principalmente da Alemanha), EUA, Canadá e América Latina fizeram da 9ª FMN a feira de maior volume de negócios realizados até então.

De 12 a 21 de junho de 1974, a 10ª FMN e a 6ª FEE reuniram 268 expositores e tiveram a presença de 220 mil visitantes, entre os quais 748 compradores qualificados de 45 países – alcançando o maior índice de representatividade até então obtido em feiras.

Realizada de 16 a 25 de julho de 1976, a 11ª FMN e a 7ª FEE levaram um contingente recorde de 250 mil visitantes. Embora houvesse 493 expositores, foram montados apenas 462 estandes e, com isso, em alguns casos, empresas dividiram o mesmo estande. Essa edição mostrou o maior número de produtos e o maior avanço tecnológico sintetizado em um só evento.
A partir da 12ª edição, a FMN não divide novamente o espaço do Pavilhão do Anhembi com a FEE. O evento aconteceu entre 29 de junho e 9 de julho de 1978, reunindo 344 expositores, dos quais 128 estrangeiros. A Feira foi dividida setorialmente em 10 áreas: máquinas-ferramenta (30% do espaço); equipamentos para a indústria de base (15%); equipamentos mecânicos (12%); válvulas, bombas e instrumentos (12%); ferramentaria (8%); metalurgia e equipamentos para tratamento de metais (4%); caldeiras, refrigeração, tratamento de ar e combate à poluição (4%). O volume de negócios gerados foi de US$ 20 milhões.

Dois anos depois, entre 17 e 26 de março de 1980, a 13ª FMN reuniu 420 expositores, em 36 mil m² de área de exposição. A quantidade de empresas participantes levou a Alcantara Machado a utilizar, pela primeira vez, o mezanino, onde foram instalados 60 estandes. Nesse período, o setor encontrava-se em um ótimo momento econômico devido à realização de grandes projetos governamentais – como a hidrelétrica de Itaipu, com 85% de nacionalização dos equipamentos eletromecânicos; as centrais nucleares; a expansão da siderurgia, da petroquímica e das indústrias de base. Foram recebidos 170 mil visitantes, dos quais mais de 11.500 eram compradores qualificados, distribuídos por 23 países da América do Norte, Europa, África, Ásia (Japão) e da América Latina. Nessa edição, o segmento de máquinas-ferramenta ocupou um terço da Feira (12 mil m², o que levaria, mais adiante, o anúncio de um evento voltado especificamente para o segmento: a FEIMAFE – Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta, a partir de 1989.

A 14ª FMN, de 14 a 23 de abril de 1982, reuniu 409 expositores, sendo 107 empresas do segmento de máquinas-ferramentas. O evento ocorreu sob o impacto de uma redução da demanda interna e de uma exploração intensa dos mercados estrangeiros – obrigando assim os fabricantes nacionais a se preocupar mais com a qualidade e a atualização tecnológica, por desenvolvimento próprio ou por aquisição.

Em 1984, de 16 a 23 de março, a 15ª edição da FMN marcou sua importância como uma feira de negócios porque a capacidade ociosa chegara a 47% face à retração do mercado e a única saída era a conquista dos mercados externos. Os esforços dos 493 expositores foram recompensados, com um volume elevado em vendas que o então presidente da Abimaq, Walter Sacca, chegou a afirmar que determinariam um crescimento do setor de 5% no ano. Só o segmento de máquinas-ferramenta avaliava exportações da ordem de US$ 1 bilhão – resultado da presença de mais de 500 compradores qualificados do exterior. No caso dos produtos apresentados, o destaque ficou por conta do avanço na automação, tanto nos processos industriais contínuos (química, siderurgia, energia elétrica), como nos descontínuos (usinagem, injeção). A participação de 45 expositores do segmento de máquinas para plásticos, fortalece um setor que mais tarde vai originar a BRASILPLAST, a partir de 1987.

Um novo crescimento da FMN ocorreu na 16ª edição, de 18 a 25 de março de 1986. A Feira registrou a presença de 510 expositores e os negócios gerados superaram todas as expectativas, com os prazos de entrega tendo que ser alterados ao final da Feira em razão do acúmulo de pedidos registrados. O evento teve como destaque a robótica e computadores, sendo vista por 170 mil visitantes.

A 17ª FMN, de 21 a 27 de março de 1988, reuniu 140 mil visitantes que puderam conhecer os mais avançados equipamentos e máquinas CNC já produzidos no País. Esses equipamentos eram a grande atração dos industriais na época e registravam, em 1988, investimentos na ordem de US$ 1,5 bilhão. Segundo avaliações, a FMN conseguiu contribuir para o faturamento do setor naquele ano com o montante de cerca de US$ 1 bilhão.

Com 660 expositores – aumento de 20% do número de expositores em relação à edição anterior – a 18ª Feira da Mecânica Nacional foi realizada de 26 de março a 1º de abril de 1990. Em um espaço de 40 mil m², 150 mil visitantes, sendo 1.500 compradores qualificados do exterior puderam conhecer as novidades da quinta maior feira do mundo e a primeira da América Latina. Como evento paralelo, no Palácio das Convenções realizou-se o 2º Simpósio Brasileiro de Mecânica de Precisão, cujo tema principal foi o binômio produtividade e qualidade de produção de máquinas industriais.

A 19ª edição marca a mudança da denominação da FMN passando para MECÂNICA – Feira da Mecânica. Ente 23 e 28 de março de 1992, 162 mil visitantes, entre os quais 1.278 compradores estrangeiros, passaram pelos estandes dos 922 expositores, que ocuparam 60 mil m² de área de exposição. A nova denominação estava preparando a passagem para a internacionalização, apoiada pela participação de 287 expositores estrangeiros.

Em 1994, a tradicional FMN – Feira da Mecânica Nacional tornou-se definitivamente um evento internacional, passando a ser chamado de MECÂNICA – Feira Internacional da Mecânica. Com duração de seis dias, de 21 a 26 de março, o evento reuniu 1.284 expositores, em 35 mil m². Sua internacionalização podia ser vista nos corredores do pavilhão, por meio da participação de 612 empresas do exterior – o dobro da edição anterior –, principalmente dos EUA, Japão, Alemanha, Inglaterra, Itália, Espanha, França, Argentina, Peru, Paraguai, Chile, Venezuela, Uruguai e Cuba. E,
também, pela presença de 1.238 compradores estrangeiros, do total de 132.500 visitantes. A avaliação de negócios fechados durante a feira foi na ordem de US$ 1,2 bilhão ou 3 meses de produção. Além disso, o evento, acompanhando as novas tendências dos negócios, destina cerca de 2 mil metros quadrados de sua área para a subcontratação: abriga a Subcontrata „94 – 5_ª Feira Latino-Americana de Subcontratação Industrial, que reuniu 120 micro e pequenas empresas brasileiras e 50 de outros países latino-americanos.

A internacionalização foi, mais uma vez, a marca da 21ª edição da Feira Internacional da Mecânica que reuniu no pavilhão de exposições e anexos do Parque Anhembi, de 20 a 25 de maio de 1996, 1.380 expositores, 20% dos quais estrangeiros, com destaque para os EUA (70 empresas), Itália (52), Alemanha (50), Japão (17), Argentina (16), Grã Bretanha (16) e França (15). O evento ocupou cerca de 35 mil m² e recebeu a visita de 120 mil compradores e técnicos. A MECÂNICA ’96 abriu em um ambiente de animação, com expositores e visitantes acreditando na continuação do clima de tranquilidade da economia, algo que o evento não experimentava há dez anos, no prosseguimento do fluxo de investimentos na modernização do parque industrial. Essa animação deu seus frutos: ao final, a previsão dos organizadores e patrocinadores avaliava o volume de negócios realizados em torno de R$ 1,2 bilhão.

No aniversário de 40 anos, a Feira da Mecânica ocorreu de 4 a 9 de maio de 1998, reunindo 1.421 expositores, dos quais 723 nacionais e 698 estrangeiros. Ocupando uma área total de 72 mil metros quadrados do Pavilhão Anhembi, o evento recebeu 109.000 visitantes qualificados, dos quais 1.208 internacionais, de 33 países.

A 23ª Feira Internacional da Mecânica, realizada de 8 a 13 de maio de 2000, refletiu a reação da indústria de máquinas e equipamentos no País. Em média, os negócios fechados ou iniciados na Feira equivaleram a dois meses de produção para o período de um ano, o que significa uma movimentação entre R$ 1,6 e R$ 1,8 bilhão. O evento recebeu um total de 98.573 visitantes brasileiros e 1.334 estrangeiros atraídos pela oportunidade de encontrar 1.623 expositores – 827 nacionais e 796 internacionais – de 32 países, espalhados por uma área de 74 mil m2.

Em 2002, a 24ª Mecânica, de 6 a 11 de maio, contou com a participação de 1.720 expositores, sendo 840 estrangeiros, vindos de 31 países. O público visitante chegou a 104.823 pessoas, entre os quais 1.389 estrangeiros, de 36 nações. A Feira foi novamente um sucesso, resultando em negócios na ordem de R$ 1,5 bilhão. A grande atração dessa edição foi a 1.ª Rodada Internacional de Negócios, desenvolvido pela Abimaq, com o apoio da APEX (Agência de Promoção de Exportações) e Sebrae-SP, com o objetivo de aproximar compradores internacionais e fabricantes brasileiros, visando estimular as exportações. Voltada para os fabricantes de máquinas industriais, sobretudo os de pequeno e médio porte, a Rodada teve 51 empresas inscritas, sendo 40 vendedoras brasileiras e 11 compradoras estrangeiras de países da América Latina, África do Norte e Oriente Médio, gerando um volume de negócios gerados de US$ 1,44 milhão.

Ao comemorar 45 anos de história, a 25ª Mecânica conseguiu, mais uma vez, repetir o sucesso das edições anteriores. De 18 a 22 de maio de 2004, reuniu 1.845 expositores, dos quais 902 estrangeiros, de 33 diferentes países, e 112.136 visitantes, sendo 110.627 nacionais e 1.509 estrangeiros, de 38 países. O volume de negócios resultantes na Feira correspondeu, em média, a três meses de produção do setor de máquinas e equipamentos. Já a 2ª Rodada Internacional de Negócios gerou negócios da ordem de US$ 12,5 milhões, por meio dos encontros entre empresas brasileiras e importadores e distribuidores de máquinas e equipamentos de 12 países – Austrália, Nova Zelândia, Turquia, África do Sul, Portugal, Estados Unidos, Alemanha, Argentina, México, Itália, França e Colômbia.

A 26ª Feira Internacional da Mecânica, de 23 a 27 de maio de 2006, reuniu mais de 25 segmentos industriais por meio das 1.900 empresas expositoras, de 35 países, e dos 114 mil visitantes/compradores, de 40 países. Para estimular os negócios, o Bradesco, Banco do Brasil e a Abimaq fecharam um acordo para a redução da taxa de juros nos financiamentos concedidos aos compradores para negócios realizados na Feira. A parceria teve como meta acelerar a aprovação de créditos e alavancar as vendas durante o evento. A 3a Rodada Internacional de Negócios contabilizou 208 reuniões, entre 46 empresas brasileiras e 15 companhias compradoras, de nove países: África do Sul, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Portugal, Uruguai e Venezuela, e um volume estimado de negócios de US$ 7,09 milhões.

Com a participação de 1.969 expositores e 117.734 compradores/visitantes, de 43 países, a 27ª MECÂNICA, de 13 a 17 de maio de 2008, mostrou produtos com tecnologia capaz de competir em igualdade de condições no mercado global. A Feira gerou R$ 7 bilhões em negócios e a Rodada Internacional de Negócios, cerca de US$ 6,3 milhões, resultante de 126 reuniões entre 27 empresas brasileiras e 14 compradores latino-americanos, oriundos da Argentina, da Bolívia, do Peru, da Colômbia, do Paraguai, do Uruguai, do Chile e da Venezuela. Foi a primeira edição da Feira sob a gestão da Reed Exhibitions Alcantara Machado – joint venture firmada entre a maior promotora de feiras do mundo – a Reed Exhibitions, presente no Brasil desde 1997 – e a maior da América Latina – a Alcantara Machado Feiras de Negócios, fundada em 1956.

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Foto: Leonardo Gali

Corredores cheios já no primeiro dia de evento

Começou nesta terça-feira, 11 de maio, e segue até o sábado, 15, a Feira Internacional da Mecânica, que completa 50 anos neste 2010. A organização do evento, que acontece no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, SP, está bastante otimista com a edição e aposta na retomada do setor industrial brasileiro, principalmente com a auxílio em vigor para aquisição de máquina e equipamentos com taxa de juros, ainda, em 4,5% ao ano até o fim de junho. Prorrogado para o fim de dezembro deste ano, o incentivo do governo federal para compra de máquinas e equipamentos terá taxa de 5,5% a partir de 1º de julho, aumento de 22,2%.

A feira deste ano conta com 79 mil m2 de exposição, nos quais estão distribuídos 2 mil expositores, de 27 países, dos seguintes setores: automação e controle de processos, medição e informática aplicada, ferramentas e dispositivos, solda e tratamento de superfícies, máquinas-ferramenta, máquinas e equipamentos diversos e acessórios, máquinas e equipamentos para pláticos e borracha, motores, acoplamentos, redutores e engrenagens, equipamentos para tratamento ambiental e refrigeração, válvulas, bombas, compressores, equipamentos hidráulico e pneumático, equipamentos para movimentação e armazenagem, fornos, estufas, caldeiras e tratamento térmico. A estimativa de visitação é de 100 mil pessoas no decorrer dos cinco dias.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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