Oportunidade traz executivo da Lapp Group ao Brasil… e investimento de 10 milhões de euros
Investimento | Por em 24 de junho de 2009

Josef Holz, vice-presidente do Lapp Group
Foi o grande potencial brasileiro que trouxe para o Brasil a Lapp Group em meados de 2007. Um ano depois, Kristen Almström, diretor geral para o Brasil, reuniu jornalistas nesta quarta-feira, 24, para recepcionar Josef Holz, vice-presidente do grupo alemão, que agora conta com um braço no País.
Nesta tarde, os dois executivos falaram sobre a grandiosidade do mercado brasileiro e os motivos que levarão a Lapp Group a investir 10 milhões de euros no País. Inicialmente. “Há 40 anos pensamos no Brasil, mas somos uma empresa familiar e fazemos um investimento por vez”, justificou Josef Holz. A Lapp Group está presente da China, Índia, Rússia, Estados Unidos e boa parte da Europa.
A demora do investimento aconteceu por conta da filosofia da empresa: “atacar” uma região do mundo de cada vez. Nos últimos anos, a Lapp concentrou esforços no Leste Europeu e na Ásia. “Não gostamos de fazer empréstimos bancários. Nossos investimentos são feitos com recursos próprios”, argumentou Holz.
Kristen Almström foi escolhido a dedo para comandar as operações no Brasil. Segundo os executivos, o País será a base para a venda de cabos especiais, chicotes, conectores e um portfólio extenso para a América Latina. “Oferecemos soluções, não apenas chicotes e conectores”, disse Almström, que, sem revelar o nome, comentou que já trabalha em um projeto para uma grande empresa brasileira.

Cabo Eoflex: o carro-chefe da empresa
Em apenas um ano de atividade, a Lapp Group já cresceu 30% no Brasil e espera manter esse número para 2009. “O crescimento no Brasil deve ser rápido porque viemos de experiências muito boas na Rússia e na Ucrânia, países que oferecem ótimas oportunidades como o Brasil”, pontuou Holz.
Ele contou ainda que 5% do faturamento da empresa é investido em inovação.
Hoje a Lapp Group no Brasil atua em cinco estados (São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul) e conta com 18 colaboradores diretos e 10 indiretos. O País abrigará em breve uma unidade de produção de chicotes com localidade a ser definida. Nos próximos cinco anos a companhia estima que o Brasil será responsável por 20% do faturamento global. Como? “É só olhar os investimentos em biomassa, energia eólica e petróleo do País”, afirmou Kristen Almström. “Temos muito mercado por aqui”.