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IMG-9124Por João Carlos Marchesan*

 

Nas duas últimas décadas, diversos choques afetaram profundamente as cadeias globais de valor. Tivemos a quebra do Lehman Brothers, em 2008, e a subsequente crise financeira, passamos pelo terremoto e tsunami, que arrasaram a usina nuclear de Fukushima em 2011, interrompendo a atividade de importantes fábricas japonesas e culminamos com a pandemia da Covid 19, que paralisou fábricas no mundo todo, causando insegurança e desabastecimentos.

Já a partir de 2011, nas manufaturas dos principais países produtores de bens industriais, o conteúdo importado parou de crescer e, regra geral, passou a declinar. As relações entre os EUA e a China, mudaram a partir de Trump, para uma atitude de rivalidade, e até de hostilidade, o que abalou ainda mais a globalização e, na sequência, a pandemia confirmou os riscos da excessiva dependência das cadeias globais e mostrou a importância da produção local.

Poder contar com um nível confortável de produção doméstica, tanto em matéria de insumos e equipamentos de saúde, quanto de bens de capital e outros produtos essenciais à segurança nacional, passou a ser tão importante, depois desta crise pandêmica, como sempre foram a segurança alimentar, a militar e a energética. A redescoberta da importância da indústria está ocorrendo ao mesmo tempo de uma profunda mudança tecnológica, na própria indústria.

O surgimento de um novo paradigma produtivo, baseado na digitalização, na internet das coisas, na ampla utilização de sensores inteligentes e no uso intensivo da big data e da inteligência artificial, abre oportunidades a quem tiver vontade política, para renovar seu setor industrial e torna-lo mais competitivo, condição indispensável tanto para aumentar a participação da indústria no PIB, quanto para alcançar a “segurança industrial”.

Esta oportunidade tem sido percebida pelos países desenvolvidos mais importantes que, a partir da segunda metade da década passada, tem revisitado o papel do Estado na economia, mudando seu posicionamento e passando a defender tanto políticas públicas de desenvolvimento, quanto políticas industriais, com os objetivos de aumentar a capacitação tecnológica e a competitividade de seus respectivos setores industriais e, assim, fortalecê-los.

Deixando de lado a China, onde o desenvolvimento sempre foi função do Estado, a Alemanha, com a “Estratégia Industrial Nacional 2030”, em fins da década passada, foi o primeiro país a declarar que passaria a apoiar ostensivamente sua indústria, protegendo-a contra aquisições externas, ajudando a capitaliza-la se necessário, e criando instrumentos adicionais de apoio financeiro e de P&D,I para que a indústria crescesse dos 20% atuais para 25% do PIB até 2030.

Os Estados Unidos, além de perderem, nas últimas décadas, boa parte de sua manufatura e milhões de empregos de qualidade, exportados basicamente para a Ásia, perderam também a liderança tecnológica e produtiva em setores sensíveis como bens de capital sofisticados, insumos farmacêuticos e até na produção de circuitos integrados. A Intel, por exemplo perdeu 2/3 do mercado que tinha há vinte anos, bem como a liderança tecnológica na fabricação de chips.

Com a eleição do Biden, o governo americano passou a defender um plano ambicioso, com um vasto conjunto de ações, coordenadas pelo Estado, contando com recursos superiores a 5 trilhões de dólares para recuperar a infraestrutura, gerar empregos de qualidade, investir em P&D e mão de obra, apoiar a reindustrialização do país, para trazer de volta boa parte da produção exportada e recuperar e manter a liderança tecnológica nos setores chaves da economia.

O Brasil, com a adesão às regras do “Consenso de Washington” e com a adoção do neoliberalismo, pelos governos que se sucederam, a partir da década de 90, abandonou o modelo de desenvolvimento baseado na industrialização, e crescimento econômico, que foi o projeto do país que uniu sociedade e governo, desde Vargas até os governos militares, substituindo-o pela preocupação com a inflação e com as contas públicas.

Foi a industrialização quem transformou o Brasil, ao longo de meio século, de uma grande fazenda num país relativamente desenvolvido, o que nos permitiu figurar entre as mais importantes economias mundiais, fazendo os brasileiros sonharem com a real possibilidade de virmos a ser um país de primeiro mundo. A partir da década de 80, perdemos o caminho do crescimento e, de um país de construtores e industriais, passamos a ser um país de economistas e contadores.

O ano do bicentenário da proclamação da independência é uma boa ocasião para o Brasil retomar o caminho do crescimento restabelecendo como sua prioridade o desenvolvimento, com redução das desigualdades e respeito ao meio ambiente. Entretanto, manter o câmbio competitivo, um controle eficaz do endividamento público e juros baixos, são itens que, por mais importantes que sejam, são apenas meios e não fins em si mesmos.

Um plano sério para controlar as contas públicas é essencial para o Estado recuperar, desde já, sua capacidade de fazer políticas anticíclicas e retomar os investimentos em infraestrutura, essenciais para gerar empregos, criar demanda para a indústria e melhorar a competitividade da economia brasileira. Isto permitirá reduzir os juros reais básicos, abaixo do crescimento do PIB, garantindo a redução da relação dívida/PIB e eliminando pressões sobre o câmbio.

Ainda que estas condições sejam necessárias para a retomada do crescimento, não serão suficientes sem a utilização de políticas públicas de desenvolvimento, como mostram os exemplos já citados. Não se trata, simplesmente, de recuperar  fábricas fechadas e sim de construir uma nova indústria fortalecendo seus setores mais dinâmicos, aqueles mais intensivos em tecnologia e com mais capacidade para trazer ganhos de produtividade que se espalhem por toda a economia.

Recuperar o desenvolvimento como prioridade da sociedade e da vontade política do Estado é fundamental para se alcançar esses objetivos, como nossa própria experiencia histórica já demonstrou. Uma indústria competitiva, complexa e diversificada é o caminho mais eficiente para crescer de forma sustentada a taxas iguais ou superiores à media mundial. Para construí-la, a mão visível do Estado terá que ser usada com todos seus instrumentos.

*João Carlos Marchesan é administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ

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marciodelimaleite

Márcio de Lima Leite

Aos poucos a produção de autoveículos vai se recuperando das restrições impostas pela crise global dos semicondutores. Mesmo com paradas pontuais em algumas fábricas, o volume total produzido em maio pela primeira vez no ano superou a marca de 200 mil unidades, feito que não ocorria desde dezembro passado.

Foram 205,9 mil unidades produzidas no mês, crescimento de 10,7% sobre abril. Também pela primeira vez em 2022 houve crescimento sobre o mesmo mês do ano anterior, de 6,8% — coincidentemente, foi em maio do ano passado que a falta de componentes eletrônicos começou a gerar os primeiros impactos relevantes no setor automotivo brasileiro.

Com produção em alta e mais dias úteis, maio também registrou bons resultados nas vendas ao mercado interno, com crescimento pelo quarto mês consecutivo, de acordo com o balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA). Os 187,1 mil autoveículos licenciados representaram uma elevação de 27% sobre abril, quase empatando com o resultado de maio de 2021 (aqui houve ligeira redução de 0,9%). A média diária de 8,5 mil unidades foi a maior do ano, crescendo 10% em relação a abril.

As exportações de 46,1 mil unidades em maio significaram alta de 2,8% sobre o mês anterior e de 24,6% sobre maio de 2021. No acumulado do ano, já se exportou 19,4% a mais em unidades que em 2021, e 27% a mais em valores, graças ao bom desempenho dos produtos brasileiros em mercados como Colômbia e Chile, entre outros países da América Latina.

“Chama a atenção a consistência do crescimento de mercado, um degrau a cada mês desde o início do ano, para vendas e produção. Exportações já largaram o ano em alta, e se mantêm assim. Como a tendência histórica do nosso setor é de um segundo semestre mais robusto que o primeiro, estamos muito otimistas quanto à manutenção desse bom ritmo de recuperação”, afirmou Márcio de Lima Leite, presidente da ANFAVEA.

Foto: GZH

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petsNão é novidade para ninguém que a pandemia de Covid-19 provocou inúmeras mudanças no cotidiano das pessoas. No entanto, ao observar toda a movimentação ocasionada no mundo por conta da crise sanitária, a Adventures, aceleradora de marcas e uma das mais promissoras startups brasileiras, decidiu reunir as principais informações sobre o mercado e analisar as possibilidades para as marcas explorarem seus segmentos nos próximos meses. Para isso, a empresa anuncia o lançamento do report “Mudanças de Hábitos”, com foco no comportamento dos consumidores e seus impactos.

“Com esse estudo, queremos trazer um novo olhar para as empresas que estão buscando por melhores caminhos para o cenário pós-pandêmico. Pudemos observar diversos fatores que impactaram diretamente no consumo das pessoas, como o uso de delivery, o consumo de alimentos naturais e o crescimento do setor de cosméticos, por exemplo”, explica Bruno Novaes, sócio e diretor executivo de estratégia da Adventures. “Acreditamos que teremos muitas opções para serem exploradas daqui para frente, basta analisarmos o que os dados nos mostram para trilharmos o caminho certo”, complementa.

 

Segundo o levantamento, durante a pandemia os consumidores passaram a valorizar ainda mais as experiências de compra, deixando de consumir sem propósito efetivo. Por isso, a expectativa é que o público continue optando por marcas que prezam pela excelente experiência do cliente e, para isso, o uso de novas tecnologias será o suporte ideal. Enquanto antes a experiência de consumo era levada em conta por uma menor parcela da população, no novo cenário ela passa, muitas vezes, a ser o fator mais importante numa decisão de compra.

“Não por acaso, a área de CX nas empresas teve um crescimento exponencial. Não existe mais compra sem conexão com a marca e, não levar isso em conta pode significar que a empresa não sobreviverá nesse mercado”, explica Novaes. “E para conseguir atender essa nova demanda dos consumidores, o uso da tecnologia tornou-se indispensável, quanto menos burocrático e mais rápido for o processo, maiores são as chances de conversão”, completa.

O papel do digital, a importância da omnicanalidade e os setores de destaque

A pesquisa realizada pela Adventures também destaca que as redes sociais e o comércio eletrônico tiveram um papel fundamental durante a pandemia e ajudaram as marcas a criarem conexões ainda mais próximas com os seus clientes. O faturamento do e-commerce, que já vinha crescendo no Brasil nos últimos anos, teve um aumento de 41%, chegando a R$ 87,4Bi em 2020. Já no 1º trimestre de 2021, o número foi 72% maior do que o mesmo período no ano anterior, mostrando uma clara tendência de crescimento para os próximos anos.

 

Ao olhar para os setores que mais tiveram mudanças, positivas e negativas, no e-commerce durante a pandemia, o estudo destaca os seguintes números: entre os que mais tiveram crescimento estão o de petshop (+108%), lojas de departamento (+55%), casa e decoração (+53%), e perfumaria (+44%). Por outro lado, o ramo automotivo e de bebidas enfrentaram queda em seus faturamentos, com -37% e -21% respectivamente.

Ainda segundo o report, a omnicanalidade deverá ser uma das grandes apostas das empresas para os próximos anos, isso porque os consumidores buscam cada vez mais por companhias que ofereçam a possibilidade de integração entre os diferentes canais de comunicação. “As pessoas não aceitam mais serem tratadas como um índice de vendas, elas buscam por marcas que reconheçam o seu valor e estejam presentes em todos os meios de comunicação possíveis. Investir em omnicanalidade é um grande passo para quem deseja atrair ainda mais a atenção dos consumidores”, explica Novaes.

De olho na saúde e bem-estar

 

As mudanças durante a pandemia também contribuíram para o aumento dos gastos com bem-estar, chegando a US$ 4.4 trilhões em 2021. De acordo com o levantamento, os cuidados com emagrecimento, exercícios físicos e beleza são os mais relevantes a nível global, com um número em constante crescimento.

 

Além disso, o bem-estar corporativo também é um dos pilares que cresce ano após ano, isso porque as empresas estão compreendendo a importância de investir na saúde mental de seus colaboradores. Segundo a pesquisa, em 2021 o crescimento de aplicativos ligados à saúde, bem-estar e fitness multiplicaram a receita ao adotar o modelo de assinatura.

Mudanças na alimentação e no setor de beleza e cosméticos

A pandemia também foi responsável por provocar mudanças nas tarefas básicas do dia a dia, como a alimentação dos brasileiros. Segundo o estudo, 57% das pessoas mudaram ou pretendem mudar o estilo de alimentação para ingerir menos carne animal, enquanto 44% têm o hábito de consumir alimentos plant-based com alguma frequência.

 

Esse movimento no ramo alimentício fez com que muitas empresas investissem em novos formatos de lojas e canais de distribuição para impulsionarem suas vendas. Com isso, as expectativas são de que o delivery se mantenha em alta, já que 80% das pessoas têm a intenção de manter o uso no dia a dia. Para 51% das classes A e B, isso ajuda a variar a alimentação, enquanto para 30% das classes C, D e E torna-se opção pela falta de tempo.

Outro dado que chama atenção é sobre a movimentação no setor de beleza e cosméticos, que mesmo com o PIB do Brasil caindo -4,1%, manteve sua tendência de alta em 2020, com +4,7%, mostrando que o mercado cresceu na pandemia, chegando ao faturamento de R$ 122 bilhões. Além disso, o Brasil manteve a quarta posição no ranking mundial e, junto com a China, foram os únicos países que mantiveram os resultados positivos em vendas no setor entre os cinco maiores mercados globais, naquele ano.

Para as marcas que pretendem investir no segmento, será importante efetuar mudanças éticas, inclusivas e sustentáveis, pois os consumidores estão valorizando cada vez mais a transparência das empresas. Dados do estudo mostram, por exemplo, que é importante agregar valor ao serviço para além do produto. É preciso criar conexão entre o hábito de consumo dos clientes, por um olhar cada vez mais holístico, o que a empresa vende.

Foto: Vladimir Konoplev

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fernandocaprioliPor Fernando Caprioli*

Já sabemos que a pandemia impôs uma nova realidade às nossas vidas em diferentes âmbitos – pessoal, profissional, social e mais. O necessário distanciamento social criou uma demanda por novos modelos de comunicação e trabalho – especialmente para a indústria, tradicionalmente muito calcada no formato presencial. Capacitação e retenção de talentos, manutenção da produtividade e oferta de novas tecnologias que viabilizem um modelo remoto de trabalho são apenas alguns dos tantos desafios enfrentados por empresas do mundo todo neste cenário.

Os modelos remotos – ou híbridos – vieram para ficar. Para citar alguns dados, o número de ofertas de trabalho no modelo home office cresceu mais de 300% durante a pandemia, de acordo com um estudo realizado pelo Vagas.com, site especializado em recrutamento. As vagas remotas correspondem hoje a cerca de 41% das oportunidades abertas na plataforma.

Hoje, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cerca de 11% de todos os trabalhadores do país (8 milhões de pessoas) trabalham de forma exclusivamente remota, índice expressivo em um país em que a maior parte das oportunidades compõem a chamada economia de base e são presenciais – trabalho doméstico, varejo, obras e a própria indústria são alguns exemplos.

Nesses quase dois anos de pandemia, a indústria foi particularmente impactada, atravessada por desafios específicos que até recentemente sempre foram endereçados por dinâmicas presenciais, como por exemplo – os treinamentos e capacitações necessários aos operadores e manutentores dos maquinários. A importância destes processos para a continuidade da atividade industrial está mais relevante do que nunca e, como tudo no mercado, está tendo de se adaptar à nova realidade: como garantir a qualidade e segurança da operação industrial remotamente?

Neste contexto, muitas indústrias têm investido em formatos remotos de capacitação profissional. Diferentes ferramentas têm sido colocadas em prática como forma de viabilizar sessões online ou virtuais de capacitação. E isso tem ocorrido por meio de ferramentas digitais em que é possível a realização de treinamentos virtuais ao vivo, gravados ou ainda de maneira híbrida, onde uma parte do treinamento é feita de maneira remota e a outra parte de maneira presencial.

Os benefícios dessas novas ferramentas são evidentes, especialmente para a indústria de alimentos e bebidas, cujas fábricas muitas vezes se localizam em lugares distantes, o que demanda uma logística complexa, aumentando o tempo necessário de todos os envolvidos para a realização dos treinamentos, sejam eles os instrutores ou “alunos”. O treinamento virtual otimiza, de maneira eficaz, o tempo do operador e/ou manutentor da fábrica, que pode aprender sem ter que se deslocar e de acordo com a sua necessidade, visto que a customização é uma das vantagens dessa ferramenta.

Além disso, quando pensamos que as máquinas instaladas na indústria exigem um conhecimento aprofundado e especializado, temos nas ferramentas de capacitação remota uma forma de acelerar a curva de aprendizado dos profissionais, minimizando impactos na produtividade das plantas, especialmente nas fábricas que possuem altos índices de turnover – e que a partir das ferramentas remotas podem capacitar seus novos times com mais agilidade e eficiência.

Fato é que, cada vez mais, as empresas precisarão se adaptar – e seus colaboradores também – a um cenário em constante transformação, criando processos, serviços e tecnologias otimizadas, que alcancem remotamente um público amplo, permitindo reduzir custos e contribuindo para a autonomia e produtividade dos colaboradores, muitas vezes espalhados em diferentes praças.

Podemos ser mais produtivos e manter relações profissionais construtivas e saudáveis trabalhando remotamente. Para isso, precisamos estar dispostos a aprender com as novas tecnologias para aumentarmos nosso nível de conhecimento e diminuir distâncias.

Diretor de Serviços da Tetra Pak Brasil*

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Nycholas_2-bg-white (1)Por Nycholas Szucko*

A indústria hoje passa por diversos desafios. Além de enfrentar uma concorrência crescente, interrupções na cadeia de fornecimento e escassez de mão de obra, ainda precisa lidar com a transformação digital e riscos cibernéticos.

A maioria das fábricas não tem a visibilidade total de suas operações por ainda misturar equipamentos antigos – ativos de ICS (sistema de controle industrial) com novos dispositivos IoT. Muitas vezes, nenhum deles tem um sistema eficiente de cibersegurança, tornando-se um alvo fácil para os hackers. Mas isso pode ser evitado por meio de tecnologias de cibersegurança que trazem visibilidade.

Essas soluções integram ferramentas de gerenciamento de riscos que permitem aos gestores ter consciência situacional em tempo real de suas redes OT, incluindo visibilidade de ativos, conexões, comunicações, protocolos e outros pontos que trazem maior segurança. Por meio deste tipo de gerenciamento, é possível automatizar o inventário de ativos, eliminar pontos cegos e revelar legado que possa ter sido perdido anteriormente.

Esse tipo de recurso de segurança pode detectar em tempo real vulnerabilidades, ameaças e anomalias, tanto em instalações brownfield, ou seja, em instalações industriais abandonadas, ociosas ou subutilizadas quanto em greenfield(fábricas iniciais ou em planejamento). Inclui insights do processo que destacam as ameaças à confiabilidade, tais como falha de equipamentos, valores variáveis incomuns e anomalias de comunicação em rede. Também podem emitir alertas e relatórios que sinalizam a existência de um problema.

Um sistema que resume e prioriza os riscos, com inteligência acionável e playbooks para remediação, ajuda a tornar suas instalações mais seguras de forma eficiente e sistemática. Além disso, essas soluções analisam mudanças problemáticas na rede ao longo do tempo e permitem uma resposta mais rápida a incidentes.

Para os fabricantes, esse tipo de investimento se traduz em tempo de funcionamento, maximizado e qualidade de produto e volumes de produção consistentes. Seguindo essas dicas, vamos colocar a mão na massa e procurar trazer mais visibilidade às suas operações investindo em soluções de cibersegurança?

Diretor de vendas da Nozomi Networks*

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equipjnetO investimento em inovação é essencial para manter as indústrias em competitividade no mercado. Segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada pelo Instituto FSB Pesquisa, 82% das pequenas indústrias já inovaram pelo menos uma vez nos últimos três anos.

Porém, apesar de entenderem a importância dessas iniciativas para o negócio, muitas delas não têm estrutura interna para inovar. Ainda segundo a pesquisa, cerca de 68% das pequenas empresas não possuem uma área de inovação e 76% não têm orçamento para inovação nem profissionais capacitados para isso.

Para driblar esses obstáculos, muitos executivos optam por parcerias estratégicas com outras empresas do setor, bancos e fornecedores.

Segundo Roberta Bosignoli, gerente de Operações e de Desenvolvimento de Negócios da EquipNet, uma gigante americana na gestão de equipamentos usados, investir em equipamentos usados pode ser também uma opção muito vantajosa nesse cenário, afinal, é uma forma de expandir a cadeia produtiva por um valor muito mais acessível.

“São diversos os benefícios na compra de equipamentos usados, um deles é a possibilidade do comprador adquirir equipamentos de marcas líderes e em ótimo estado de conservação. Ter acesso a um equipamento novo com essa qualidade nem sempre é possível para todas as empresas, já que o custo costuma ser muito alto e nem sempre cabe dentro do orçamento e a EquipNet oferece essa oportunidade”, ressalta.

Outra opção que também está disponível nos serviços oferecidos pela EquipNet é o processo inverso, a venda de equipamentos usados. Nesse caso, a empresa pode vender equipamentos que estão inativos ou em desuso para conseguir capital para investir em novas tecnologias, por exemplo.

A compra e venda de equipamentos usados é feita no marketplace da empresa, o maior site do mundo para a compra e venda de equipamentos industriais usados, que tem como objetivo facilitar esse processo e também trazer boas oportunidades de compra.

Para o comprador, uma das vantagens desse processo é a possibilidade de realizar uma visita e avaliar os equipamentos antes da compra, podendo tirar dúvidas sobre a parte operacional.

Estar alinhado às novidades do mercado é realmente um grande desafio, por isso é muito importante que as pequenas indústrias avaliem todas as possibilidades e oportunidades existentes para cada cenário, é possível não só se manter, como se destacar no mercado.

Conheça mais sobre a EquipNet: https://www.equipnet.com/pt/marketplace/

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4 desafios do setor logístico em 2022

Icone Análise,Artigo | Por em 10 de fevereiro de 2022

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JorlomPor Jarlon Nogueira*

A Logística é a espinha dorsal de qualquer economia e a força motriz por trás de todos os setores, seja agricultura, manufatura ou serviços. E o gerenciamento deste setor dentro de uma empresa está longe de ser fácil.

As empresas devem encontrar maneiras de superar várias adversidades — muitas delas bem complexas. Conheça, abaixo, alguns dos principais desafios quando o assunto é logística e como você pode lidar com eles de maneira eficaz

1. Prazos de entrega

Quem compra os produtos da sua empresa espera recebê-los o quanto antes. O perfil do cliente final mudou, repassando essa urgência do recebimento para quem produz e/ou distribui. É preciso estar a caminho o quanto antes para chegar ao destino tão logo seja possível.

E, infelizmente, longos prazos de entrega podem expor seus produtos a atrasos ainda maiores. Com tantas etapas a serem cumpridas e grandes distâncias para as mercadorias viajarem, há muitas oportunidades para que as coisas dêem errado.

Planejamento eficaz é a solução. Considere ter contratos de frete com transportadoras digitais, que têm um leque maior de possibilidades de frete em muitos lugares do Brasil para não perder oportunidades, principalmente nos aumentos repentinos na demanda.

2. Custos altos

Hoje em dia, os mercados são dinâmicos e os processos logísticos se tornaram mais longos e complexos. É preciso pensar na contratação de pessoas, nos gastos com a compra e manutenção dos veículos, combustíveis e na gestão de toda a cadeia, como também a qualidade do serviço. Todos esses fatores têm um alto custo, pesando no orçamento das empresas.

A saída pode ser tercerizar, principalmente os gastos com transporte. Confiar em uma transportadora digital que tenha experiência no modal rodoviário, colocando em prática os melhores processos e alta tecnologia.

3- Furtos e roubos de carga

Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro são responsáveis por 77% do total de furtos e roubos de cargas no Brasil. Apenas nos cinco primeiros meses de 2021, mais de 5,6 mil crimes desse tipo aconteceram em todo o País. E em 2022 a segurança no frete continua sendo uma preocupação dos gestores logísticos.

A saída é contratar serviços apenas de transportadoras que assegurem não apenas o cavalo, mas também a carga do início ao fim da viagem. E que também sejam rigorosas na seleção dos motoristas, realizando uma uma checagem minuciosa que leva em conta muito mais do que apenas antecedentes criminais, investigando até a sua situação financeira. Tudo para mitigar os riscos no transporte.

Outra parte importante é o gerenciamento de riscos, com a realização de um Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR) que envolva, em cada viagem, toda a cadeia de suprimentos.

4- Falta de gestão

Mais do que nunca a gestão tem um papel estratégico no setor logístico das empresas. As organizações que ainda não investem maneiras de trazer mais inteligência na administração dos processos com certeza perderão muito em 2022.

A adoção de novas tecnologias que levem à transformação digital é mais que necessário – como também a escolha de parceiros que disponibilizam ferramentas inovadoras que ajudem a gestão. Um aplicativo, gestão automatizada dos fretes, Big Data e Inteligência Artificial são fundamentais.

Enfrentar os desafios também exigirá um novo olhar. Talvez seja hora de parar de pensar nos setor logístico como uma entidade rígida e linear e mais como um ecossistema que prospera por meio da sua interconexão, dinamismo e comunicação constante.

As abordagens podem diferir dependendo das necessidades do seu negócio, mas uma conclusão parece certa: contar com novas tecnologias é a maneira mais eficaz de construir uma logística resiliente e eficaz.

 

CEO da AgregaLog — transportadora digital que oferece soluções inovadoras de logística de transporte para a indústria.

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andrey-metelev-yscrM1AOEKI-unsplash (1)Os NFTs, sigla em português para “token não-fungível”, aumentaram sua popularidade em todo o mundo nos últimos anos. Ganhando cada vez mais espaço no mercado, o volume de vendas de NFTs totalizou US$ 24,9 bilhões em 2021, em comparação com apenas US$ 94,9 milhões em 2020, segundo dados da DappRadar, empresa que coleta dados em dez blockchains diferentes e que são usados ​​para registrar quem possui NFTs.

Tal sucesso pode ser explicado por alguns fatores importantes, como os NFTs terem virado assunto global em 2021, assim como o aumento de empresas que passaram a investir em tokens para se aproximarem de seus consumidores. De acordo com dados da plataforma Finder.com, em 2021 o percentual de brasileiros que já possuíam NFTs era de 12%, semelhante à média global, mas o nível de pessoas interessadas em investir nos tokens chegava a 22%.

Para 2022, o cenário promete ser ainda melhor, visto que esses tokens oferecem uma possibilidade infinita de novos negócios. Não à toa, muitas marcas estão adotando os NFTs como parte das suas estratégias de marketing. Para Rapha Avellar, fundador da Adventures, aceleradora de marcas e umas das mais promissoras empresas de marketing do país, os NFTs estão ganhando força por conta de sua capacidade de despertar a identificação com o público-alvo, trazendo o senso de pertencimento entre a comunidade e a marca.

“Esse é o principal ponto para as empresas que querem conquistar seus clientes e estarem à frente em seu segmento, pois para se conectar com o consumidor de maneira genuína, é necessário ir muito além de campanhas genéricas, como as que costumávamos ver, e entregar experiências únicas, que entreguem uma vivência imbatível para o público”, explica Avellar.

Segundo o fundador da Adventures, outra vantagem em relação aos NFTs e que atrai a atenção dos investidores são as características dos tokens, como propriedade, escassez, possibilidade de ser colecionável, arte digital, relação com plataformas de negociação, autenticidade, desejo, base em blockchain, além de serem vistas como uma reserva de valor de investimento.

Com o intuito de acompanhar a constante evolução da tecnologia, a Adventures também criou o seu próprio NFT. O token foi feito para um evento focado na cultura da empresa, com os valores da Adventures reproduzidos em uma peça digital animada e sonorizada, que foi entregue para os 200 empreendedores que integravam o time da empresa na época.

“Essa ação nos deu ainda mais certeza de que o NFT não é mais sobre o futuro, mas sim sobre o presente. Apesar de parecer um assunto complexo, esses tokens nos proporcionam uma sensação muito conhecida que é a de pertencimento a algo, um grupo, uma ideia ou aquilo que faz a gente se sentir parte de uma comunidade”, destaca Avellar.

Para quem ainda possui algum tipo de receio sobre a importância do investimento nesses tokens, a dica do especialista é para que as empresas comecem a inovar o quanto antes para não ficarem para trás. “Todo esse movimento e tecnologia presente nos NFTs é algo absurdamente transformador, capaz de mudar toda a nossa realidade diante dos olhos. As marcas precisam entender o seu valor como uma ferramenta que cria proximidade com seu público”, finaliza Rapha Avellar.

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Luiz Egreja (6)Por Luiz Egreja*

Na era das conexões e redes virtuais, o mundo real também está cada vez mais interconectado. Exemplo desse cenário é a produção global, em que qualquer interrupção local pode significar impactos espalhados por todo o planeta. É exatamente isso o que aconteceu à medida que a pandemia da Covid-19 foi se alastrando pelo globo, impondo restrições para as indústrias, que levaram inúmeros desafios para a economia.

Os efeitos da crise sanitária foram – a ainda são – perceptíveis. O momento, porém, é de olhar para o futuro e ver o que, de fato, a pandemia do coronavírus deixará como aprendizado à Indústria. De imediato, uma das principais lições é a reafirmação da digitalização como um ponto fundamental para fornecer visibilidade, integração, automação e inteligência aos processos, ajudando as empresas a anteciparem ou contornarem os entraves gerados pelas interrupções – seja qual for o seu tamanho.

Neste cenário disruptivo e desafiador, está claro que a digitalização pode ajudar os times corporativos, especialmente na manufatura que contempla um enorme ecossistema interconectado, a alcançarem uma visão mais ampla e factível sobre os indicadores de suas operações e para analisar as condições do mercado. Ter essa visibilidade exige que essas organizações estejam preparadas com um plano de ação sólido e com as ferramentas certas para maximizar as respostas necessárias.

Hoje, é possível dizer que a pandemia apenas expôs um ponto que já estava sendo discutido há algum tempo, que era o ritmo lento de evolução da indústria global em direção à transformação digital. Com a pandemia, e à medida que as empresas foram forçadas a se adaptar rapidamente para acompanhar o ritmo das mudanças, a alteração dos planos de ação rumo à adoção de tecnologias virtuais e de plataformas para se responder ao cenário se tornou mais frequente e importante do que nunca.

É necessário, porém, que esse foco em inovação e digitalização não seja interrompido quando as restrições e impactos da pandemia passarem. É crucial que as empresas sigam buscando tecnologias para reimaginar o futuro modelo de manufatura e para construir a resiliência de que precisam para resistir a choques ainda desconhecidos, mas que possivelmente estão por vir. O modelo de manufatura tradicional, com empresas operando com sistemas computadorizados de décadas passadas e pouca análise de dados, se tornou insustentável para os negócios atuais, trazendo inúmeros riscos para as operações.

Isso porque, em um mundo cada vez mais orientado por dados, ter os registros e análises sempre à mão, em uma plataforma que entregue assertividade e visibilidade às análises, tem se mostrado uma característica imprescindível para que as companhias tenham condições de compreender as mudanças e contextos ao redor de suas cadeias de suprimento e de produção. Em outras palavras, a digitalização é um ingrediente-chave para que as empresas possam se antecipar à dinâmica de constante transformação dos negócios, seja em termos de tendências de consumo ou em relação às possíveis intercorrências em suas redes de negócios.

De modo muito prático, a adoção de ferramentas digitais colaborativas torna mais fácil a tarefa de identificar onde estão acontecendo os gargalos e atrasos por conta de fronteiras fechadas ou quantos navios estão parados no mar, entre outros. Além do mais, o uso dessas soluções também simplifica o trabalho para reequilibrar o trabalho das equipes e até mesmo como otimizar a ocupação das linhas de produção, caso seja necessário. Ou seja, a tecnologia traz como grande benefício a possibilidade de processar rapidamente informações complexas, fornecendo respostas com uma agilidade vital para o ambiente atual.

É possível dizer que a pandemia da Covid-19 deixou ainda mais clara a ideia de que o futuro está no uso de plataformas de experiência colaborativa e de simulação. Elas são, de fato, fundamentais para catalisar a inovação e o desenvolvimento de soluções mais longevas nestes novos tempos. Outro aprendizado, portanto, é necessidade de que cada vez mais as empresas, pesquisadores e startups reforcem e ampliem o uso de ferramentas colaborativas, em busca de soluções mais assertivas para seus desafios diários.

Se é verdade que o coronavírus colocou a indústria mundial em xeque, também é verdadeiro afirmar que este ambiente em desordem reforçou o papel de algumas propostas e oportunidades. Não por acaso, o último ano foi bastante prolífico em apresentar grandes casos de sucesso, com companhias dos mais diversos segmentos ganhando espaço à medida que conseguiam responder às novas realidades de suas indústrias por meio do uso da tecnologia.

As empresas não podem prever a próxima pandemia – e nem mesmo a próxima interrupção do mercado. Mas elas podem estar mais preparadas, compreendendo o seguinte ponto: a transformação digital capacita as companhias a reagirem com rapidez e inteligência diante das mudanças impostas pelas condições ou demandas do mercado. Neste cenário, terá aprendido a lição os líderes que entenderem que o papel das tecnologias digitais não é evitar os desafios do futuro. Ao contrário, a inovação deve ser a base que garantirá a agilidade para que as organizações estejam sempre  melhores posicionadas, com as informações e inovações certas para otimizar os planos e para tornar suas cadeias de suprimentos e operação mais robustas, flexíveis e resilientes.

*Consultor Sênior de Business Transformation da Dassault Systèmes

 

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pedrineliO setor da tecnologia caminha a passos muito promissores para o ano de 2022. Desde o início da pandemia, o setor se beneficiou por conta dos lockdowns ao redor do mundo. Desse modo, a população global percebeu a real importância e a dependência das tecnologias, principalmente na esfera profissional.

Vivemos uma mudança significativa com a nova realidade do Home Office. Hoje, as barreiras físicas foram praticamente retiradas do mundo, onde os colaboradores podem trabalhar remotamente de qualquer lugar do mundo – ou seja, podemos encontrar talentos e parcerias ao redor do mundo, não somente na região que a empresa tem uma filial.

De acordo com Thomas Pedrinelli, responsável pelo conteúdo do Mundo Invest, o tópico mais interessante é o lançamento de novas tecnologias através do Metaverso. “Trata-se do ambicioso projeto, o qual é liderado pelo Facebook (que alterou seu nome para Meta), traz a proposta de unir o mundo real ao virtual por experiências em realidade aumentada”, revela.

“Em paralelo, não podemos deixar de falar do mundo das criptomoedas, que também está acompanhando esta evolução. Desde o início de 2020, o Bitcoin, mãe de todos os cripto ativos, já acumula uma alta de mais de 100%. Isso reflete a adesão cada vez maior das pessoas pelas moedas digitais. Hoje, existem diversas plataformas de serviços financeiros que se planejam para aceitar as criptomoedas como formas de pagamento como: BTG Pactual, PagSeguro, Mercado Pago, Cielo, entre outras”, complementa.

Thomas também estabelece um paralelo entre a evolução tecnológica e o setor da comunicação. “Um dos principais pontos para toda essa evolução tecnológica acontecer no Brasil é a nossa troca de tecnologia das telecomunicações. Precisamos ficar atentos ao leilão do 5g no Brasil. A nova tecnologia que promete ser muito mais rápida que o 4G promoverá uma movimentação de mais de R﹩50 Bilhões para o setor de telecomunicações.

“A implementação terá início em 2022, e a previsão é que até julho todas as capitais já possuam a cobertura 5g. Além de trazer novos investimentos, a nova tecnologia viabiliza a entrada de 6 novas operadoras de telefonia móvel”, finaliza o especialista.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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