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fieeTradicional encontro da indústria eletroeletrônica, a 28ª FIEE – Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação vai reunir de 23 a 27 de março 1.400 marcas expositoras do Brasil e de fora. A dois meses do evento, empresas reconhecidas fazem preparativos e adiantam produtos que chamarão atenção dos 60 mil visitantes esperados ao Pavilhão de Exposições do Anhembi. Com a nova setorização da feira, promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a edição 2015 organiza os expositores em quatro grandes pilares. Confira algumas das novidades!

 

Equipamentos Industriais – A Grantel expõe isoladores elétricos, pilares e discos de vidro; porcelana e borracha de silicone para tensões de 69 até 800kV em corrente contínua e alternada. Felipe Bazzo, diretor de Marketing, adianta que a empresa leva à FIEE isoladores de barramento de até 5 metros de altura. “Estamos apresentando o isolador suporte de barramento monocorpo de 800kV, equipamento que vendemos a Furnas em 2014. Este isolador foi desenvolvido para suportar chuvas de 5 mm por minuto tanto horizontalmente quanto verticalmente”.

 

Eletrônica – Rosana Rossi, Marketing da PHD, enfatiza a presença de no-breaks na linha de produtos da empresa. Entre eles, chamam atenção os no-breaks interativos, ideais para casas e escritórios. O equipamento tem display em LCD, alarme e comunicação via USB, além de proteção RJ11 para linhas telefônicas. “No estande, teremos no-break modular com potência de 80 kVA, com quatro battery packs no mesmo gabinete, além do trifásico de lançamento, com 30 kVA”.

 

Automação – Os leitores biométricos SecuGen, da SmartCore, são os principais destaques na opinião de Ricardo Adulis, porta-voz da empresa. Isso porque esse equipamento foi certificado pelo FBI, e tem capacidade de armazenar até 10 miltemplates. Outro equipamento é o receptor GNSS u-blox CAM-M8Q com operação simultânea GPS e Glonass. “A SmartCore provê módulos e componentes com grande foco nos mercados de IoT, conectividade, rastreamento, telemetria, médica, logística e automação”.

 

Energia – Entre os destaques da Sicame, estão as luvas isolantes CATU, fabricadas na Espanha, para eletricistas, e os dissipadores de descargas atmosféricas (para-raios) Streamer Sai20z. “Esse produto oferece às redes de distribuição de energia proteção total contra descargas indiretas, que são responsáveis por grande parte dos desligamentos não programados, no Brasil”, explica o gerente comercial Marcelo Freitas. A Fiolux dá atenção especial para o novo Auto Transformador Premium, além de levar uma linha completa de produtos para atender os setores elétrico, informática, refrigeração e iluminação.

Além desses produtos, o visitante poderá acompanhar outros lançamentos e participar de atividades paralelas à FIEE:

Ilhas Temáticas – Dentro da feira serão apresentadas tecnologias em suas aplicações práticas em espaços montados especialmente tematizados. Cada setor da feira terá suas ilhas temáticas formadas pelos produtos apresentados pelos expositores. Os temas preliminares são Soluções de Automação, Instalações Industriais, GTDC e Eletrônica.

Hot Spots (workshops) – Espaços preparados para apresentações de produtos/serviços no ambiente da feira com sistemas de som, telão e operadores. Os visitantes podem participar gratuitamente.

 

Serviço – FIEE – 28ª Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação

Data: 23 a 27 de março de 2015

Horário: 13h às 21h | Sexta das 13h às 20h

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi

Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana – CEP 02012-021 São Paulo – SP

Mais informações: www.fiee.com.br

 

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141106135148_feimafeO caminho para o fortalecimento da indústria de máquinas é mesmo a exportação. Essa é a análise de Henry Goffaux, presidente da Câmara Setorial de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura da Abimaq. O executivo faz uma previsão dos aspectos positivos do mercado de bens de capitais, que tem na 15ª Feimafe – Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura seu maior e principal encontro na América Latina, de 18 a 23 de maio de 2015.

Para o executivo, a alta do câmbio em relação ao dólar pode ser um dos principais estímulos para a competitividade do Brasil no mercado internacional. “Com esse aumento o interesse em exportar voltou. Então, esse câmbio traz dois benefícios: encarece o produto importado e melhora nossa competitividade nas exportações. Não adianta chorar por conta do mercado interno. Aqui, estamos sempre à mercê de investimentos estatais, quando esses vêm”. Mas Goffaux também atenta para movimento interno aquecido pela atualização do parque industrial. “Acredito sim na substituição de máquinas mais velhas. Através de planos como nosso Modermaq, isso pode ser um impulso importante para alcançarmos novamente produtividade”.  O Modermaq é uma modalidade do Finame que permite financiamento de até 90%.

Com esse cenário em vista, Goffaux exalta a importância da Feimafe para o segmento de bens de capitais. “É a feira mais importante de máquinas-ferramenta de toda América Latina. Por isso, esperamos que os empresários se animem para investimentos. Hoje aumento de eficiência e produtividade são grandes desafios, e isso passa pelos meios produtivos mais modernos, máquinas mais precisas, conectadas, etc”.

Exportações foram importantes para indústria em 2014

Pelos dados da Abimaq, de janeiro a julho do ano passado, o faturamento bruto do setor somou R$ 40,68 bilhões. Esse montante é 14,5% menor que o de igual período de 2013. Contudo, no mesmo período, as exportações foram de US$ 7,86 bilhões, aumento de 18,2%. De janeiro a julho de 2014, as vendas para fora do país foram 44,6% do faturamento total do setor, acima da média histórica de 32%. Remessas para os Estados Unidos aumentaram impressionantes 47,8% até julho, em relação a 2013. Para Europa, a alta foi de 32,5%. Para a América Latina, houve recuo de 5,7%.

Serviço

15ª Feimafe – Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura

Data: 18 a 23 de maio de 2015

Horário:  2ª a 6ª feira das 10h às 19h – sábado das 9h às 17h

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi

Mais informações: www.feimafe.com.br

 

 

 

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feiplasticUma das grandes tendências da indústria da construção civil será confirmada na Feiplastic – Feira Internacional do Plástico, que acontece de 4 a 8 de maio de 2015: o uso de materiais plásticos (poliméricos) ganha cada vez mais espaço na arquitetura e engenharia. Com isso, poliestireno, polietileno, PVC e náilon vem conquistando espaço outrora ocupados por materiais mais pesados e de modelagem mais complexa.

A Amut-Wortex, uma das marcas expositoras da feira, destaca algumas das vantagens dos equipamentos de extrusão de membranas impermeabilizantes e chapas pastilhadas para diferentes aplicações na construção civil, para cobertura de telhados (no caso de membranas impermeáveis), por exemplo. “Diversos estudos demonstraram que os sistemas de cobertura para telhados com baixo/médio declives, feitos com membranas termoplásticas, são hoje os mais eficientes e ecologicamente amigáveis com as seguintes características importantes: ecológico; longa duração; excelente reflexo do calor graças às superfícies claras; leve (baixo peso), menor consumo de material e sistema com baixa manutenção”, explica Angelo Milani, diretor comercial da empresa.

Outra aplicação são as chapas pastilhadas em polietileno de alta densidade (HDPE), utilizada para proteger e prover drenagem para paredes subterrâneas.  São utilizadas para proteção e ventilação da manta impermeável entre as fundações de cimento e o solo.

Liliane Bortoluci, diretora da feira organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado explica que a inovação é um dos focos da Feiplastic 2015. “Trata-se de uma indústria muito ágil, que hoje em dia oferece inovações como, por exemplo, o concreto PVC. Por isso, a cada edição a Feiplastic se renova de maneira surpreendente”. Com 85% da feira vendida, a expectativa da Reed é  bater o número de marcas expostas da última edição e receber cerca de 70 mil visitantes/compradores nos 85 mil m² totalmente ocupados do Anhembi.

Serviço

Feiplastic – Feira Internacional do Plástico

Data: 4 a 8 de maio de 2015

Horário: 11h às 20h

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi – São Paulo – SP – Brasil

 

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feimafeEm ano de dificuldades macroeconômicas, indústria de bens de capital registra alta em exportações para Europa (32,5%) e Estados Unidos (47,8%). Resultado pode sinalizar otimismo no parque industrial para próximos anos.

Como ponto de partida de toda a indústria, as máquinas-ferramenta e ferramentas industriais necessitam de constantes renovações e investimentos para quesitos como produtividade e eficiência energética. Trata-se de um dos principais suportes para que a economia do Brasil possa se reestruturar e alcançar a almejada competitividade. Diante desse cenário, a Reed Exhibitions Alcantara Machado organiza e promove em maio de 2015 a 15ª edição Feimafe – Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura, de 18 a 23 de maio no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

Liliane Bortoluci, diretora do evento, explica que a feira “é a principal plataforma de negócios na América Latina com foco em máquinas-ferramenta e controle de qualidade. Aqui, reunimos as principais empresas do setor em um ambiente adequado para o relacionamento comercial. Na Feimafe os profissionais desse segmentos terão oportunidade de realizar pesquisas de produtos, serviços e ver tudo isso de perto, funcionando. Além de estar frente a frente com as principais empresas, marcas e lançamentos do setor”. Por isso, a Feimafe é o local mais adequado para criar oportunidade, buscar e disseminar tecnologia. Mais de 90% da feira já está vendida.

 Exportações brasileiras de máquinas registram alta

Dados da Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – entidade apoiadora do evento, indicam que de janeiro a julho desse ano o faturamento bruto do setor somou R$ 40,68 bilhões. Esse montante é 14,5% menor que o de igual período do ano passado. Contudo, no mesmo período, as exportações foram de US$ 7,86 bilhões, aumento de 18,2%. De janeiro a julho, as vendas para fora do país foram 44,6% do faturamento total do setor, acima da média histórica de 32%.

Remessas para os Estados Unidos tiveram um aumento surpreendente de 47,8% até julho, em relação a 2013. Para Europa, a alta foi de 32,5%. Para a América Latina, houve recuo de 5,7%.

 Dados da última edição

A Feimafe 2013 recebeu 68.170 mil  compradores e profissionais do setor, que tiveram contato com lançamentos e inovações da indústria de bens de capital de 1.466 marcas expositoras que ocuparam os 85 mil m² do Anhembi.

 De acordo com Liliane Bortoluci, diretora da feira, um dos destaques daquela edição foi a presença internacional. “Recebemos 776 marcas nacionais e 690 internacionais, oriundas de países como Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra, Itália, entre outros. Isso demonstra a solidez da economia brasileira, e como o mercado internacional está interessado em fortalecer os negócios e as parcerias com o Brasil.”

Em 2013, 79% dos expositores confirmam interesse em renovar a participação para a próxima edição da Feimafe. Ainda, por volta de 69% consideram que a feira proporciona um retorno sobre investimento no longo prazo, devido a quantidade de visitantes e leads realizados durante o evento.

De acordo com pesquisa de visitação da promotora da feira, praticamente metade dos visitantes de poder de recomendar compras ou tomam decisões de aquisição para suas empresas. A Feimafe 2013 contou com visitantes de 78 países e a próxima edição não deve ser diferente em abrangência e interesse gerado em todo o mundo.

 

 

Serviço:

15ª Feimafe – Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura

Data: 18 a 23 de maio de 2015

Horário:  2ª a 6ª feira das 10h às 19h – sábado das 9h às 17h

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi

Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana – São Paulo – SP

Mais informações: www.feimafe.com.br

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aguaA falta de clareza na destinação e distribuição dos recursos na área do saneamento foi um dos principais problemas apontados pelo presidente da Abes. O tema foi tratado na Reunião Almoço promovida pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Seção Rio Grande do Sul (Abes-RS), na Federasul, em Porto Alegre.

– Não está clara qual a fonte de recursos e como você vai dar melhor condição básica para os operadores efetuarem seus serviços. É uma grande preocupação. É preciso aprofundar estudos climatológicos e mudar a forma de fazer planejamento. O problema em São Paulo foi um aprendizado de que esse tema não é brincadeira. Não sabemos o quanto o desmatamento e alterações no meio ambiente estão influenciando isso, mas é preciso planejar de forma diferente – afirmou o presidente da Abes, Dante Ragazzi Pauli.

O presidente da Abes-RS, Darci Campani, abriu o encontro fazendo um resumo das ações que a entidade realizou ao longo do ano de 2014. Além da atuação das Câmaras Temáticas, a entidade promoveu diversos encontros de capacitação e o Simpósio Internacional de Qualidade Ambiental, realizado em maio que trouxe importantes autoridades nacionais e internacionais da área.

O presidente da Abes, Dante Ragazzi Pauli, fez elogios ao trabalho desenvolvido na seccional Rio Grande do Sul pela intensa atuação no setor e ressaltou o cenário preocupante que existe no Brasil, tanto na área de abastecimento como na destinação de resíduos sólidos.

– Hoje, somente 8% dos municípios arrecadam mais do que gastam. O que mostra a dificuldade estrutural das cidades. A maioria não possui planos de saneamento e não contam com recursos humanos suficientes na área. Eu considero isto a base de tudo. A primeira ação é investir em pessoas para melhorar o saneamento do Brasil – afirmou

A necessidade de investimentos na redução das perdas de água também foi lembrada pelo palestrante. Atualmente a média no Brasil do índice de perdas de água é de aproximadamente 40%.

– Temos que ter esse como um grande indicador de eficiência. Existem bons exemplos que estão fazendo as perdas caírem e é preciso que isso se propague pelo país – completou Dante.

O encontro foi realizado na quarta-feira (17/12) na sede da Federasul, em Porto Alegre.

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brasilO Brasil ficou na 39ª posição em uma lista com 43 países em um ranking que avalia os países de acordo com as condições sistêmicas de concorrência internacional. Os dados foram apurados na pesquisa Índice de Competitividade das Nações, desenvolvida anualmente pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O resultado, de acordo com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, é um sinal de que o Brasil não vem fazendo a lição de casa. “Nós podemos ter até melhorado, mas os outros melhoraram muito mais. Em 13 anos, por exemplo, a China subiu 11 posições e a Coreia 10posições. O Brasil se manteve numa posição muito ruim. Isso significa que estamos sem competitividade com relação a outros países do mundo.”

Uma das saídas, afirma Skaf, é a redução de impostos e dos gastos públicos. “Os impostos no Brasil precisam ser reduzidos. E, em hipótese nenhuma, serem aumentados porque já há uma grande carga tributária. No atual cenário, de baixo crescimento econômico, somente a redução dos gastos públicos, principalmente as despesas de custeio, possibilitaria a folga necessária no lado fiscal para a redução da carga tributária.”

De acordo com José Ricardo Roriz Coelho, diretor titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec) da Fiesp, o persistente arrefecimento da economia brasileira em 2014 é um agravante que pode influenciar em uma piora da colocação brasileira.

“Não são animadoras as perspectivas para melhora do índice em 2014. Até porque não há uma agenda e um conjunto de ações que indiquem um aumento da competitividade brasileira na comparação com a desses outros países. No ano de 2014, provavelmente, nossa situação vai piorar diante dos dados de 2013. Mas isso é uma avaliação preliminar”, esclarece Roriz.

Elaborado anualmente pelo Decomtec/Fiesp, o Índice de Competitividade das Nações identifica os principais avanços e restrições ao crescimento da competitividade brasileira. A pesquisa separa 43 países em quatro quadrantes: competitividade elevada, satisfatória, média e baixa. O Brasil se encontra no grupo de baixa competitividade.

“Quando se mede, percebe-se que os outros estão andando numa velocidade maior que a nossa”, complementa Roriz.

Em 2013, os Estados Unidos permaneceram no topo do grupo de competitividade elevada com a primeira colocação e 86,6 pontos, seguido pela Suíça com 78 pontos, Coreia do Sul com 77,1 pontos e Cingapura com 72,9 pontos.

A nota do Brasil em 2013 – 21,5 pontos – só não foi pior que a de quatro dos 43 países avaliados: Turquia (20 pontos, 40º lugar), Colômbia (19 pontos, 41º lugar), Indonésia (17,4 pontos, 42º lugar) e Índia (10,3 pontos, 43º lugar).

Roriz acredita que comparações como a do Índice de Competitividade são uma boa referência. “Podem nos nortear até para saber se o Brasil está evoluindo de uma maneira positiva com relação a competitividade e também ver o que os outros estão fazendo, principalmente aqueles estão evoluindo numa velocidade maior. E através dessa análise ajudar o país a ficar cada vez mais competitivo.”

Embora os Estados Unidos permaneçam na liderança, Cingapura, Áustria, Hungria e Israel foram os países que, segundo o levantamento, ganharam mais competitividade entre 2012 e 2013.

Cingapura avançou três posições no ranking, chegando ao 4º lugar, com 72,9 pontos, no quadrante de competitividade elevada. A Áustria também subiu três posições, passando a 60,7 pontos, na 14ª colocação, ficando no grupo de competitividade satisfatória.

Israel e Hungria ascenderam duas posições. A nação do Oriente Médio passou a 66,5 pontos, no 11º lugar, na faixa da competitividade elevada. Já o país da Europa Central ficou com 45,6 pontos, na 26ª colocação, no grupo médio.

“Se a gente olhar a maioria dos países que avançaram com velocidade grande com relação a sua competitividade, todos esses países tiveram um plano e disciplina de execução para fazer isso. Não foi por acaso que isso aconteceu”, analisa Roriz.


Urgência

O estudo da Fiesp identifica seis prioridades na agenda de políticas públicas para que o país retome a rota de crescimento. Como urgência, o departamento da Fiesp aponta a simplificação e a redução da carga tributária para o setor produtivo, a redução no custo do financiamento e o alinhamento cambial.

Outras condicionantes que merecem atenção são os investimentos em infraestrutura, Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e educação.

No entanto, Roriz pondera que o efeito positivo dessas medidas – mesmo se tomadas de imediato – leva algum tempo para ser percebido. “Dificilmente uma decisão começa a ser implementada no dia seguinte. E mesmo que seja implementada, suas consequências na economia demoram um tempo. Agora, mais do que a urgência de implementar, nós precisamos de uma política, de uma estratégia, de uma agenda e daí partirmos rapidamente para a sua execução”, reivindica o diretor.

Se o Brasil fizer as várias reformas que precisa, argumenta Roriz, os indicadores de 2015 podem até ser ruins, mas a tendência é que o Índice de Competitividade melhore nos anos seguintes.

Inflação

No combate à inflação, a indústria brasileira precisa de condições para poder aumentar a oferta de produtos. Segundo Roriz, a última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar a taxa básica de juros Selic em 0,25 ponto percentual para 11,25% ao ano “foi uma decisão absurda e improvisada”.

“Para frear a inflação, que foi o objetivo anunciado, é totalmente absurdo, até porque o país já está parado e com baixa demanda. O país precisa ter mais concorrência, principalmente em insumos e matérias primas. Não é aumentando juros que a gente vai frear a inflação hoje”, avalia Roriz.

Fonte: FIESP

 

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O Departamento de Micro, Pequena e Média Indústria (Dempi) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) realizou o Seminário da Micro e Pequena Indústria (MPI), na terça-feira (7). Durante todo o dia, foram realizadas palestras com diversos especialistas da área de vendas, estratégias e inovação.

No painel sobre “Gestão de vendas – como transformar estratégias e resultados”, os palestrantes destacaram a importância de estabelecer processos. “O brasileiro é muito bom em criatividade, mas precisa melhorar os processos”, afirmou a mediadora Martha Gabriel.

Para falar sobre os quatro “Cs” da gestão dos canais de vendas, foi convidado o presidente e fundador da Praxis Business, Adir Ribeiro, que ressaltou as mudanças cada vez mais rápidas do mercado. Ribeiro lembrou Darwin e afirmou que, também nas vendas, o que vai sobreviver é o que melhor se adapta.

“Temos que entender o comportamento do consumidor, que hoje é omni-channel, quer comprar do jeito dele. E tem muita opção de compra hoje”, afirmou, explicando a teoria dos quatro Cs para definir os canais de venda.

O primeiro “C” é o controle, ou seja, como ele vai negociar com o cliente, como vai aplicar sua política comercial. Em seguida vem o “C” de cobertura de mercado, que define a capilaridade. Custo é o terceiro “C”: quanto o empresário está disposto a gastar? E o último “C” é o de convencimento, que se refere às estratégias de engajamento por meio dos canais.

Segundo Ribeiro, o desafio é o equilíbrio entre esses Cs. “Geralmente as pessoas querem controle e cobertura altos e custo baixo, mas isso não existe. Toda decisão acarreta uma perda, o trade-off. É preciso abrir mão de alguma coisa”, explica o especialista.

Como orientações finais, o executivo salientou que a evolução do mercado é muito rápida, por isso o empresário precisa entender o que faz sentido para o seu consumidor. Para ele, também é fundamental o foco em relacionamento e processos.

“No Brasil, a gente tem muito a cultura do ‘deixa a vida me levar’, mas só teve um cara que ganhou dinheiro com isso”, brincou, referindo-se ao sucesso de Zeca Pagodinho.

Ferramentas

Ernesto Costa Santos, professor, palestrante e autor do livro “VAP! – Vendas de Alta Performance”, falou sobre o uso das ferramentas de gestão na realidade das empresas. Entre os exemplos, Santos apresentou o funil de vendas.

“Cerca de 90% das razões de estresse dos profissionais de vendas está na entrega final, na saída do funil. O desafio do líder é tentar olhar a entrada desse funil, conhecendo as etapas de cada um dos produtos, dos mercados e das soluções”, explica.

O palestrante ressalta que, além de fazer prospecção de clientes por meio da análise do funil de vendas, é possível também prospectar oportunidades. “Primeiro, é preciso definir o que é oportunidade, depois rastrear isso por canal, internalizar essa informação e acompanhar a evolução de cada uma delas. Essa é uma forma de buscar as metas da sua empresa.”

No passo a passo, as etapas do processo comercial, que segundo Santos devem ser analisadas e tabuladas, são: prospecção, programação, coleta e registro de informações, otimização das relações e ampliação dos negócios.

Além das informações, o professor também falou da importância da inovação e de agregar valor ao produto, adequando a cada cliente. “Tudo isso pode trazer maior volume de vendas cruzadas, maior incidência de vendas ampliadas, clientes com maior tempo de vida útil, campanhas mais assertivas, políticas comerciais mais competitivas, informação mais ágil e precisa e maiores índices de fidelidade”, garante.

Muito além da inovação

O diretor titular do Dempi/Fiesp, Milton Bogus, concordou com a necessidade de mudança de cenário econômico para estimular as MPIs. “Para sobreviver não basta inovar, produzir mais e reduzir custos, as indústrias devem também vender mais e melhor em um mercado cada vez mais competitivo”, ressaltou.

Para auxiliar nessa busca pela sobrevivência e excelência, o diretor destacou as ações desenvolvidas pelo Dempi/Fiesp para levar propostas e soluções aderentes à realidade das empresas. Segundo ele, foram realizados mais de 48 eventos, além da atuação junto ao poder federal, estadual e o poder legislativo, para buscar a melhoria do ambiente, com bons resultados como a aprovação da revisão da lei geral das MPs.

Bogus destacou ainda a necessidade de inovação, para estar conectado com o mercado de forma global. “Precisamos investir constantemente na inovação e na gestão visando o crescimento da micro para a pequena, da pequena para a média e desta para a grande.

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A Fenasucro 2014 atingiu as expectativas de público, geração de negócios e, principalmente, de troca de conhecimento a que se propôs. A Feira, em sua 22ª edição, promoveu debates e apresentou soluções em inovações, equipamentos, tecnologia e pesquisa para toda a cadeia produtiva da cana-de-açúcar, recebendo grandes nomes em conferências e palestras que apontaram os rumos e os desafios da retomada de crescimento do setor.

Foram 33.240 visitantes, 9% superior à edição passada, entre brasileiros e estrangeiros de mais de 50 países como Arábia Saudita, Dinamarca, Costa Rica, Inglaterra, Estados Unidos, Islândia, Itália, Suíça, Venezuela, entre outros, que geraram um volume de negócios cuja projeção indica alcançar R$ 2,2 bilhões nos próximos 12 meses.

Isto porque, segundo o presidente do Ceise Br, Antonio Eduardo Tonielo Filho, a recente implantação da mecanização da colheita da cana-de-açúcar, com a finalidade de gerar maior produtividade e ligada a questões sustentáveis, foi primordial para uma sequência de outras inovações tecnológicas dentro da indústria de base, responsável pela fabricação de máquinas e equipamentos às usinas. “A própria utilização da biomassa como fonte de energia no processamento da cana estimulou o desenvolvimento de caldeiras cada vez mais eficientes, contribuindo com a redução de custos. Se hoje o Brasil é o principal produtor de derivados da cana-de-açúcar, é graças aos altos investimentos dessa indústria que produz máquinas e equipamentos cada vez mais eficientes, para que as unidades produtoras tenham maior produção e produtividade. O desenvolvimento da indústria sucroenergética brasileira é genuinamente nacional e conquistou o mercado externo pela produção de açúcar, do etanol com eficiência e custos competitivos, e geração de energia”, destacou Tonielo.

A movimentação dos negócios da Fenasucro também atingiu as micro e pequenas empresas que estavam presentes no evento em uma parceria estabelecida com o Sebrae. “Participar de uma feira tão importante como a Fenasucro é fundamental para as micro e pequenas empresas do setor que querem mostrar seus produtos e serviços, estando em contato com os grandes players do mercado. Na edição da feira deste ano, tivemos ainda mais certeza de que apoiar os pequenos negócios é o caminho para manter a cadeia produtiva fortalecida como um todo, ajudando prestadores de serviços e fornecedores a se manterem competitivos”, comenta Rodrigo Matos do Carmo, gerente regional do Sebrae-SP.

Além de ser um vetor de soluções e plataforma de novos negócios para as indústrias, a Fenasucro também trouxe alternativas que impactam no ganho de eficiência e redução dos custos no campo. “A Feira apresentou uma vitrine de produtos e serviços à disposição dos produtores rurais. Nela, encontramos o que há de mais moderno e os principais lançamentos do mercado. São as novas tecnologias que podemos utilizar nas lavouras, ajudando na redução de custos e aumento de produtividade. Esse é o principal impacto da feira para as lavouras de cana-de-açúcar, os benefícios que ela apresenta e que podemos utilizar para melhorar o nosso rendimento”, considera o presidente da Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana), Manoel Ortolan.

De acordo com o diretor do evento, Gabriel Godoy, a apresentação de soluções para o momento vivido pelo setor foi o principal destaque da Feira neste ano e o fomentador dos negócios gerados. “A Fenasucro trouxe soluções customizadas para cada necessidade dos compradores e contribuiu com oportunidades de negócios e de financiamentos para que muitas usinas se preparem para os cenários que se desenham na economia mundial para o setor sucroenergético”, completa.

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Dados constam na pesquisa realizada trimestralmente pela KPMG no Brasil

Com 406 operações realizadas entre janeiro e junho, o número de fusões e aquisições efetivamente concluídas e divulgadas que envolveram empresas estabelecidas ou com presença no País registrou um crescimento de 5% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse aumento foi o suficiente para confirmar o período como o segundo melhor primeiro semestre da história, ficando atrás apenas de 2012, quando foram concretizados 433 negócios. O número de operações também apresenta uma estabilidade em relação ao segundo semestre do ano passado no qual foram observadas 410 operações.

“Apesar da menor expectativa de crescimento no país, o mercado de fusões e aquisições ainda vem mostrando força e confirmando que este tipo de operação ainda é uma das estratégias mais utilizadas para expansão das empresas”, afirma o sócio da KPMG e líder para o setor de Fusões e Aquisições, Luis Motta. “Também é importante destacar que mesmo no cenário atual, as empresas estrangeiras ainda enxergam oportunidades de aquisições de empresas no Brasil. Como exemplo, podemos citar as 192 operações observadas no primeiro semestre de 2014 em relação às 159 concluídas no mesmo período do ano passado. Este número também está bem alinhado ao segundo semestre de 2013 no qual observamos 194 transações.”

Setores

Além dos setores de Tecnologia da Informação e Empresas de Internet que registraram 54 e 43 operações respectivamente e que tradicionalmente  lideram o ranking, os destaques do primeiro semestre de 2014 ficaram por conta de Empresas de Energia (27), Serviços para Empresas (24), Alimentos, Bebidas e Tabaco (21), Telecomunicações e Mídia (16) e Instituições Financeiras (16).

Trimestre

Com relação aos resultados trimestrais, o intervalo entre abril e junho registrou um crescimento de 10% se comparado com o mesmo período de 2013 (213 x 194). Já se confrontarmos os períodos de 2014, o segundo trimestre também registrou aumento de 10% relação ao primeiro (213 x 193).

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A indústria gráfica marcou presença na reunião do Fórum Nacional da Indústria (FNI) com a presidente Dilma Roussef, e os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Mauro Borges, acontecida em 18 de junho, no Palácio do Planalto, em Brasília. Após a reunião, o presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), Levi Ceregato, e o presidente do Conselho Diretivo da entidade, Julião Gaúna, despertaram a atenção da presidente para a importação de serviços gráficos na impressão de livros didáticos adquiridos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) – esses livros entram no País livres de qualquer tributo, enquanto a indústria brasileira, para imprimi-los, seria onerada em 9,25% de contribuições, como PIS e Cofins.

“É um desequilíbrio tributário que diminui a competitividade da indústria nacional e que, em última instância, favorece a‘exportação’ de empregos” , afirma Ceregato. Junto ao ministro Mantega, os empresários expuseram a necessidade de estender o benefício da desoneração da folha de pagamento a todos os segmentos da indústria gráfica – hoje, apenas as empresas de embalagens contam com essa possibilidade.“Fomos ouvidos com benevolência em ambos os casos”, diz Ceregato. O encontro deu continuidade à reunião ocorrida em 22 de maio, quando o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, e 36 empresários do Fórum apresentaram ao governo uma pauta de ações de curto prazo em seis áreas estratégicas (infraestrutura, políticas setoriais, legislação trabalhista, tributação, comércio exterior e política industrial) para a recuperação da produtividade industrial e o estímulo a novos investimentos.

Na foto, o presidente da Abigraf, Levi Ceregato, cumprimenta a presidente Dilma

Foto: Roberto Stuckert Filho/Divulgação

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O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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