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Vice-presidente da Aben ministrará palestra sobre segurança no IV Seminário Internacional de Energia Nuclear, programado para abril

Embora a proporção de acidentes no setor nuclear seja ínfima se comparada à proporção de outras áreas, eles tornam-se marcos para a evolução da segurança nuclear nacional e internacional. “Infelizmente, os acidentes são as referências de eras. Pode-se notar claramente nas publicações da AIEA a ênfase em emergência e proteção ambiental após o acidente de Chernobyl, em 1986, além da forte recomendação de defesa em profundidade. Após o acidente radiológico em Goiânia, a ênfase incluiu o controle de fontes radiativas e o reforço aos órgãos reguladores. Com o atentado terrorista de 11 de setembro de 2001 (evento não nuclear), a segurança física aumentou de importância. Naturalmente, o Brasil acompanhou essas eras. Entretanto, falta ao país atualizar a legislação que rege a atuação regulatória da segurança nuclear”.

A análise é 1ª vice-presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), Patricia Wieland, que vai representar a entidade no durante o IV Seminário Internacional de Energia Nuclear, que acontece nos dias 24 e 25 de abril, no Rio de Janeiro, em parceria com a ELETROBRAS ELETRONUCLEAR, AREVA Brasil, GENPRO e outras empresas públicas e privadas do setor de energia. O evento conta com o apoio da ABEN como parceira institucional, além da ABDAN, CNEN, ABCE, apoio de mídia da Brasil Energia e Petronotícias e participação de diversos convidados e profissionais de organismos brasileiros e estrangeiros ligados ao setor nuclear.

Patricia Wieland, que é pesquisadora titular e Diretora Adjunta do Instituto de Engenharia Nuclear (IEN/Cnen), com experiência profissional na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ministrará uma palestra sobre segurança nuclear, comunicação em situação de crise e a necessidade de articulação e cooperação entre agências reguladoras, órgãos e unidades de pesquisa.

Segundo a vice Presidente da ABEN “A partir do acidente na central nuclear japonesa de Fukushima Daii-chi, houve um grande interesse entre os órgãos reguladores de segurança nuclear de todo o mundo de extrair as lições para a melhora contínua da segurança nuclear. É importante analisar todas as questões importantes que falharam em Fukushima para garantir a atuação de dispositivos de segurança em qualquer situação de ameaças internas ou externas”, argumenta.

“Os acidentes nucleares podem ultrapassar fronteiras e, portanto, países colaboram mutuamente. Em junho de 2011, os representantes das autoridades regulatórias,  membros do Foro Iberoamericano de Organismos Reguladores Radiológicos y Nucleares (Foro) que possuem centrais nucleares (Brasil, Argentina e México), propuseram a realização de uma avaliação de resistência em suas centrais, considerando o acidente de Fukushima, para detectar eventuais debilidades e implementar as correspondentes melhorias. Para tal, tomaram por base os stress tests implementados pela Western European Nuclear Regulators Association (Wenra), European Nuclear Safety Regulatory Group (Ensreg) e Consejo de Seguridad Nuclear de España (CSN). O relatório do Brasil foi entregue ao Foro em maio de 2012”, completa.

Em relação ao Brasil, Patricia Wieland crê que a segurança nuclear é uma preocupação constante. “Segurança nuclear sempre foi um elemento estratégico no país.  Pode-se notar sua importância desde a criação da Cnen e pela escolha dos modelos e fabricantes das usinas nucleares brasileiras.  O Brasil ratificou todos os acordos e convênios internacionais que visam à segurança nuclear.  Atualmente, o Brasil tem representante em todos os comitês de segurança da AIEA e é convidado para ser perito em várias missões”, explica.

Ela também detalha os mecanismos utilizados pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) para garantir a maior segurança possível de fontes e instalações radiativas e nucleares. “A Cnen está organizada em duas diretorias técnicas e uma administrativa. A Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear (DRS) atua como a parte regulatória, no controle de materiais nucleares e de fontes radiativas; licenciamento de instalações; certificação de pessoas para determinados tipos de atividade, como operadores de reator nuclear e supervisor de proteção radiológica; inspeções; auditorias; atualização das normas nucleares; comunicações com os regulados sobre boas práticas e lições aprendidas; capacitação dos reguladores; e intercâmbio de informações com outros reguladores e com a AIEA. A outra diretoria técnica é a Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD), na qual sete instituições de pesquisa vinculadas realizam pesquisas em várias áreas, inclusive em segurança nuclear, proteção radiológica, dosimetria e metrologia das radiações. Várias delas possuem programas de pós-graduação stricto sensu e oferecem cursos de capacitação”, informa a 1ª vice-presidente da Aben.

“A Cnen-DRS segue acompanhando as ações pós Fukushima dentro do programa de licenciamento das instalações nucleares. Imediatamente após o acidente, a comissão abriu no site <www.cnen.gov.br> um espaço para atender à demanda de informações e esclarecimentos, principalmente dos milhares de brasileiros que moram no Japão. Além disso, o Brasil integra um seleto grupo de treze países que utilizam um sistema computacional (Argos) para o acompanhamento de situações de emergência com liberação de material radioativo. O Argos possibilita avaliar a intensidade e o deslocamento da radioatividade liberada e as possibilidades de liberações futuras, fazendo previsões sobre o nível de radioatividade ambiental. Com isso, permite um planejamento mais preciso das medidas a serem adotadas para proteção da população, restrições ao uso de áreas afetadas, cuidados na produção de alimentos, entre outras ações necessárias. Nesta atividade, a Cnen conta com a colaboração de especialistas do Inpe”, finaliza.

Com a construção de  Angra 3 em andamento e o consenso da necessidade da construção de novas centrais nucleares, o debate sobre novas tecnologias, soluções, equipamentos e mão de obra para atender o Programa Nuclear Brasileiro, se torna muito oportuno. O IV Seminário Internacional de Energia Nuclear prevê palestras, painéis e debates sobre gestão, prevenção de riscos e respostas rápidas a desastres naturais, com ênfase na comunicação e informação para a rápida mobilização, além de trazer experiências do Brasil e do exterior sobre planos de emergência, monitoramento climático etc.

Outra discussão importante que está programado no evento envolve a flexibilização do setor nuclear, já em estudo no governo, de forma a permitir uma participação maior do setor privado, com a possível quebra do monopólio estatal, e dessa forma suprir a carência de recursos externos ao programa de instalação de novas usinas nucleares brasileiro, que se acirrou depois do acidente de Fukushima.

SERVIÇO – As inscrições para participação no evento podem ser feitas pelo email inscricao.planeja@gmail.com, além dos telefones (21) 2262-9401 / 2215-2245. As empresas de engenharia, tecnologia, fabricantes de materiais e equipamentos e prestadores de serviços interessados em patrocinar ou apresentar palestras técnicas sobre soluções e tecnologias para o setor nuclear podem entrar em contato com a área comercial da Planeja & Informa Comunicação e Marketing, através do telefone (21) 2244-6211.

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A 27ª edição da FIEE (Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação) vai abrigar eventos simultâneos para aprofundar o conhecimento dos profissionais dos setores econômicos representados na feira. O objetivo é abrir possiblidades de maior participação no desenvolvimento de novas tecnologias de produtos e fabricação, alternativas de geração de energia, de transporte entre outros temas importantes para o desenvolvimento da indústria nacional. A FIEE 2013 terá eventos simultâneos como o Espaço Senai de Nanotecnologia e o Espaço de Tecnologia Embarcada, além do ABINEE TEC, principal fórum de debates do setor no País. A FIEE 2013 será realizada entre os dias 1º e 5 de abril de 2013, em São Paulo, no Anhembi, e é o maior evento da indústria eletroeletrônica da América Latina, sendo realizada e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado com o apoio oficial da Abinee.
Nanoalfabetização – Para divulgar as mais recentes técnicas de miniaturização em fabricação de componentes e produtos, a FIEE aliou-se ao Sesi e Senai para apresentar o “Espaço Senai de Nanotecnologia”. Com ele, os visitantes e interessados terão a oportunidade de introduzir-se nas tecnologias modernas de nanociência e nanotecnologia, em um trabalho de esclarecimento, informação tecnológica e nanoalfabetização. A iniciativa vai apresentar estudos, design e aplicação de estruturas, dispositivos e sistemas em escala nanométrica. O objetivo é disseminar o estudo de objetos cujo tamanho seja entre 1 a 100 nonometros e que incidem de forma altamente positiva na inovação necessária ao setor eletrônico.
Espaço de Tecnologia Embarcada – Por fim, o Espaço de Tecnologia Embarcada vai expor lançamentos de meios de transporte elétricos com alto grau de novos recursos embarcados. Essa ilha de novas tecnologias automotivas servirá para demonstrar as últimas novidades em elétrica e eletrônica na área de transporte alternativo.

Inscrições gratuitas até o dia 28/03 através do site www.fiee.com.br.

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A Economia do Brasil cresceu 0,9% em 2012, em relação a 2011, de acordo com dados divulgados nesta manhã pelo IBGE. “Esse número reflete o processo de perda de competitividade da economia brasileira ao longo dos últimos dois anos e deixa claro o fraco desempenho do Brasil em relação à economia mundial, que deve apresentar crescimento de 3,2%. A América Latina deve ter crescido 3,0% e a média dos países em desenvolvimento deverá ficar em torno de 5,1%, em 2012”, informa o presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf.

Para Skaf, o Brasil já vinha dando sinais ao longo do ano de que não conseguiria crescer de forma mais vigorosa: “Com a indústria de transformação caindo 2,5%, em 2012, depois de ficar estagnada em 2011, não há PIB no Brasil que consiga crescer”, diz.

“Estudo que acaba de ser concluído pela Fiesp mostra que o produto brasileiro tem um custo 34% maior ao consumidor que o mesmo produto importado. Esse custo adicional vem unicamente das dificuldades estruturais do país: o chamado Custo-Brasil. Com esse peso nas costas e real valorizado, fica muito difícil competir com os importados. Com menor perspectiva de venda, acontece um processo de redução do investimento por aqui.”

“É preciso reduzir essa desvantagem que temos na partida e encontrar soluções que aumentem a competitividade da economia brasileira, em várias áreas, a exemplo do que o governo fez em energia elétrica. Temos de buscar agora a ampliação da competitividade brasileira por meio da redução de custos nos portos do nosso país, além do combate constante à alta carga tributária, burocracia elevada, juros ainda entre os mais altos do mundo, câmbio instável, infraestrutura deficiente e o preço do gás.”

Para 2013, a Fiesp calcula que a Indústria de Transformação vai crescer 2,4% e o PIB avance 3,0%.

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Por Reginaldo Gonçalves*

O crescimento da China, segunda maior economia do mundo, ao longo dos anos e o volume de negócios efetuados pelo país em meio às crises da Zona do Euro e Estados Unidos indicavam que a receita de bolo estava blindada em relação ao mercado internacional. O PIB chinês é de dar inveja a muitos países e qualquer mudança de comportamento poderá a afetar várias nações, principalmente aquelas que são grandes exportadoras, principalmente de produtos primário em grande volume.

A partir de 1985, o PIB chinês girou em torno de US$ 306,7 bilhões; em 1995, US$ 728 bilhões; em 2005, US$ 2,26 trilhões; e em 2011, US$ 7,3 trilhões, segundo dados do Banco Mundial. No ano passado, chegou a US$ 8,28 trilhões, com crescimento de 7,8%, índice considerado baixa em relação à expansão observada em anos anteriores. A preocupação, em 2012, era que houvesse uma desaceleração da economia em virtude da necessidade de controlar o boom imobiliário e as taxas crescentes de inflação, além dos declínios da exportação Chinesa.

O crescimento significativo do PIB, nos últimos anos deve-se, além do consumo interno relativo à maior população do Planeta, também as exportações de diversos produtos industrializados. Essa expansão fez com que grandes empresas internacionais se instalassem na China, buscando melhores resultados, na conjugação de custos baixos de produção e da logística local para distribuição dos produtos, maximizando a renda e o lucro.

O contínuo crescimento do PIB, mesmo que em porcentagens menores a cada ano, está levando as empresas a se preocuparem com o custo logístico, principalmente transportes. O custo de mão de obra também tem acelerado no país, prejudicando globalmente o resultado de algumas empresas.

Um exemplo é a Mattel, uma das maiores empresas norte-americanas na produção de brinquedos, que tem uma planta no Brasil e já estuda transferir para cá parte da produção suprida hoje pela China. A transferência deve-se aos custos do país asiático, que vêm crescendo e fazendo reduzir a importância de manter uma fábrica lá. Isso não significa a saída, mas um sinal de que as empresas terão de realinhar seu planejamento estratégico à nova realidade. Com a mudança iminente,  poderá dobrar a produção de brinquedos e ocorrer a criação de mais empregos em nosso país.

Decisões como essa já devem estar sendo pensadas por diversas empresas. É preciso colocar na ponta do lápis as vantagens e desvantagens no custo, na logística e no aspecto tributário, para que a empresa com o pé no chão possa tomar a melhor atitude e adotar as cautelas em novos investimentos em países de alto crescimento. Tudo tem um limite, e o mercado chinês já pode estar chegando a uma situação de aproveitamento pleno de suas atividades sem ociosidade. As melhores estratégias poderão vir de unidades que possuem essa ociosidade e poderão expandir sua produção sem aumento dos custos fixos.

*Reginaldo Gonçalves é coordenador de Ciências Contábeis da FASM (Faculdade Santa Marcelina).

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Na contramão da Argentina, tradicional parceiro comercial do Brasil, que reduziu em 18,8% suas compras de produtos eletroeletrônicos, em 2012, os Estados Unidos ampliaram suas aquisições em 32%, na comparação com 2011, segundo dados da Abinee. No ano passado as vendas para os Estados Unidos somaram US$ 1,59 bilhão, enquanto para a Argentina, ficaram em US$ 1,61 bilhão.

De acordo com estudos da entidade, a participação norte-americana no total das exportações da indústria eletroeletrônica passou de 14,7% para 20,6%, enquanto a participação argentina recuou dos 24,3% para 20,9%. “A prosseguir esta tendência, os Estados Unidos voltarão a ocupar a liderança das nossas exportações, o que não acontecia desde 2006”, afirma Humberto Barbato, presidente da Abinee.

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Consumidor poderá checar redução de preço que terá após queda na tarifa

O Presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf, lança hoje (19) um simulador que permite ao consumidor conferir o desconto na conta de luz conquistado com a entrada em vigor da Lei 12.783, que prevê redução tarifária de energia. Essa redução é resultado da campanha “Energia a Preço Justo”, lançada pela Fiesp, há dois anos, e que mobilizou a sociedade em prol da queda de preço nas contas de luz, tanto das famílias quanto das empresas.

A ferramenta disponível no site permite que cada um compare o valor que pagava antes da medida e o que passará a pagar a partir de agora. Além disso, será possível também conhecer o percentual desse desconto. O simulador funciona apenas com dados do Estado de São Paulo.

Para simular o desconto, basta acessar o sistema em www.fiesp.com.br. Com a conta de luz na mão, é só escolher o nome da concessionária fornecedora de energia, o nível de tensão da sua conta e a modalidade da tarifa. O sistema vai gerar um campo em branco onde é preciso digitar o consumo em kWh, que aparece em destaque na conta. A partir daí, será apresentado o resultado com o percentual de desconto e o valor em reais.

A iniciativa de lançar o simulador é mais uma ação da campanha “Energia a Preço Justo”. Lançada em 2011 pela Fiesp, a campanha para a redução do preço da conta de luz ganhou rapidamente as ruas e chegou à Presidencia da República, no final do ano passado. Em janeiro de 2013 entrou em vigor a Lei 12.783, que promove a redução estrutural nas tarifas de energia de 20,2%, em média, em todo o Brasil.

Para o consumidor residencial, esse desconto é de, no mínimo, 18%. Para consumidores de médio e grande porte, o valor pode chegar a 32%.


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Por Cláudio Gonçalves dos Santos*

A economia brasileira, com pouca diversificação, ainda é fortemente dependente da exportação de commodities, especialmente de recursos minerais e do agronegócio. Agora, surge a potencial oportunidade de exploração do petróleo da camada pré-sal que, ao que tudo indica, será uma grande riqueza no futuro próximo.

A questão que se coloca é como o Brasil vai administrar esta riqueza. Como diz o economista Edmar Bacha, corremos o risco da “maldição dos recursos naturais”, na qual já caíram países como Argentina e Venezuela.

Quando surge uma riqueza súbita que não é fruto do trabalho, da qualificação da mão de obra (através da educação) ou da acumulação de capital, mas sim da descoberta de recursos minerais ou do aumento de preços das commodities agrícolas, é uma benesse. O grande perigo das benesses é a tentação de parar com o  trabalho e viver de rendas, gozando a vida. No Brasil, isso não é difícil de ocorrer, basta olhar para nossa história.

Um conjunto de países asiáticos, com grande população, como China, Índia e Japão, possue boa renda e elevados índices de poupança. Neste grupo, denominado pelo ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso de “asiáticocêntrica”, estão os principais compradores das commodities produzidas no Brasil.

É preciso entender que o País precisa aproveitar as oportunidades dadas pelas riquezas naturais e pelo  aumento nos preços das commodities para (i) melhorar o nível de educação de sua população; (ii) aumentar a taxa de poupança interna; (iii) investir em infraestrutura e (iv) diversificar sua economia.

Uma das grandes soluções é utilizar as benesses para aumentar a taxa de poupança e investir não somente em infraestrutura, mas também na diversificação da economia e na melhoria da educação.

O Brasil tem grandes desafios para enfrentar. A qualidade da educação pública é péssima. Em seu livro “Basta de Histórias”, Andrés Oppenheimer traça um perfil da educação no Brasil e em outros países da America-Latina.  Andrés diz que “não foi por acaso que a Coréia do Sul passou da pobreza a uma surpreendente prosperidade nas últimas décadas. Os coreanos apostaram em cheio na educação e elevaram seu nível de vida num ritmo vertiginoso.” Enquanto isso, “os países latino-americanos se dedicaram a vender matérias-primas como petróleo e produtos agrícolas. A Coréia do Sul, assim como fariam China e Índia anos mais tarde, se dedicou a investir na educação de seu povo a fim de criar produtos cada vez mais sofisticados, e vendê-los nos maiores mercados do mundo”.

Os ingredientes para o Brasil ter um crescimento sustentável passam necessariamente por melhoria na educação, aumento no nível de poupança e investimento em tecnologia, sem o qual, corremos o risco de continuar anos a fio com crescimento econômico pífio.  Países como Coréia do Sul, Finlândia e Suécia não têm dependência exclusiva de recursos naturais, mas os utilizaram bem para promover o desenvolvimento através de educação de qualidade, poupança doméstica e tecnologia.

* Cláudio Gonçalves do Santos é economista e professor da Trevisan Escola de Negócios.

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Para o ano de 2013, segundo a Austing Rating, a estimativa é que haja recuperação da produção industrial com expansão de 3,5% em decorrência da maior concentração dos efeitos positivos da política monetária e fiscal expansionistas, além da relativa estabilidade no ambiente financeiro no exterior que impacta positivamente na percepção dos consumidores e investidores, bem como as necessidades de acelerar o ritmo de investimentos nas áreas de infraestrutura logística e mobilidade urbana para atender aos grandes eventos esportivos que ocorrerão em 2014 e 2016.

O péssimo desempenho do setor industrial em 2012 pode ser explicado ao menos por três fatores: i) persistência dos efeitos deletérios produzidos pela crise internacional deflagrada em 2008; ii) baixo nível de investimentos na expansão, renovação e inovação do parque fabril; e iii) aumento da concorrência externa em virtude tanto da valorização do Real frente ao Dólar, como pela redução de oportunidades de negócios nos países desenvolvidos, além do baixo nível em P&D.

A retomada da atividade industrial esperada no segundo semestre de 2012 se concretizou de maneira não linear e muito mais lenta que as expectativas. No entanto, como antecipamos, o segundo semestre foi melhor que o primeiro em 2012. Enquanto o primeiro semestre do ano houve resultado negativo mais intenso, apresentando queda de 3,8%, o segundo apresentou queda mais moderada de 1,6% (comparações contra igual período do ano anterior).

CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO

A confiança do empresário industrial revela que após dois anos de resultados pífios, a indústria de transformação aguarda por tempos melhores em 2013, motivada pela expectativa da recuperação econômica no âmbito doméstico e internacional. Tal melhora nas expectativas projeta bom cenário para os investimentos ao longo deste ano, pois o otimismo tem sido refletido em dois principais setores industriais: bens de capital e materiais de construção.

Fonte:Austin Rating

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O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China pretende acelerar a consolidação de setores industriais, incluindo o aço, tecnologia da informação e construção naval.

O ministério disse que pretende aumentar os níveis de concentração da indústria para uma série de grandes produtores, incluindo os do cimento, automotivo, transporte, alumínio, terras raras, medicina e agricultura.

No setor de aço, o ministério planeja que as 10 principais siderúrgicas representem cerca de 60% da produção total de aço até 2015 e formem empresas globalmente competitivas.

O setor de tecnologia da informação deve ter entre 5 e 8 empresas com vendas acima de 100 bilhões de yuans, cada uma, até 2015, disse.

Em alumínio, os 10 maiores produtores devem responder por 90% da produção da indústria em 2015, declarou o ministério. Já em transporte, os 10 principais estaleiros devem responder por 70% ou mais da produção total de navios em 2015.

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O Índice de Confiança da Indústria (ICI) ,na prévia da Sondagem da Indústria de janeiro, apontou um aumento de 0,2% em relação ao resultado de dezembro, com 106,6 pontos, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Conforme índice,mesmo com a relativa estabilidade, este é o maior patamar para o ICI desde junho de 2011 (107,1 pontos).A prévia de janeiro mostra melhora na avaliação sobre o presente.Porém,o Índice de Expectativas (IE) registrou piora, com queda de 0,6%, para 105,6 pontos.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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