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A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, divulgou na segunda-feira, 15 de junho, sua carta de repúdio sobre a questão do aumento da tarifa de importação do aço. Segue a íntegra do documento:

A ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) manifestou reprovação em relação ao aumento da tarifa de importação do Aço, que passou essa semana de zero para 12% (em alguns casos14%). De acordo com José Velloso, diretor de mercado interno e vice-presidente da ABIMAQ, a associação considera a medida desnecessária e prejudicial ao país e acredita que o governo deveria ter ouvido toda a cadeia produtiva antes de adotar esse aumento.

A ABIMAQ defende que não deveria haver imposto de importação sobre as matérias-primas, como o aço. O Brasil é um país rico em minério de ferro (principal matéria prima do aço) e tem mão-de-obra barata. No entanto, sem qualquer justificativa, produz aço de forma ineficiente. “O Aço nacional é de 30% a 60% mais caro do que no resto do mundo”, afirma Velloso.

O vice-presidente da ABIMAQ explica, ainda, que o setor de máquinas e equipamentos, tem muita dificuldade em importar o aço pois é composto por 4500 empresas, em sua maioria de pequeno porte. Individualmente estas empresas têm consumo baixo para justificar a importação. Portanto o setor de máquinas e equipamentos importa muito pouco desta matéria prima. Os números utilizados para justificar a redução das tarifas é composto na sua maioria de material sem produção nacional.

“O país está protegendo a indústria siderúrgica, que é um setor que emprega pouco e gera pouca riqueza, pois tem pouco valor agregado, em detrimento de indústrias como as de máquinas e equipamentos, construção civil e automobilística, que empregam mais e geram mais riqueza e renda para o país”, disse.

Além disso, Velloso citou as diferenças entre as tarifas de importação de máquinas e as de matérias-primas como um exemplo da desvantagem sofrida pelo setor de máquinas e equipamentos. “A tarifa média de importação de máquinas é de 6%, e o aço, que é matéria-prima, tem maior proteção do que o produto acabado”, afirma, acrescentando que o governo deveria incentivar a exportação de produtos manufaturados, que possuem valor agregado e beneficiam toda a cadeia produtiva.

Para Velloso, a medida foi tomada em função do forte lobby político exercido pelo setor siderúrgico e perpetua a ineficiência deste setor no país.

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Marcelo de Assis Garcia, da Alimaq, e Carlos Parreira, executivo de negócios da Revista P&S

Marcelo de Assis Garcia, da Alimaq, e Carlos Parreira, executivo de negócios da Revista P&S

Marcelo de Assis Garcia, diretor comercial da Alimaq Máquinas e Ferramentas, foi o felizardo que levou para casa o único carrinho de ferramentas sorteado na Feira Internacional da Indústria Elétrica, Energia e Automação, FIEE 2009, realizada de 1º a 5 de junho, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, SP.

Exposto durante todos os dias do evento no estande da Revista P&S, o carrinho chamava tanto a atenção do público, que teve até chinês querendo comprá-lo. Quando explicado que não estava sendo vendido, que seria sorteado dentre aqueles que visitaram nosso espaço na feira e deixaram seus cartões de visitas, o oriental não teve dúvidas: abaixou-se e começou a abrir todos os compartimentos do carrinho, olhando cada detalhe, juntamente com um colega conterrâneo. Fuçaram tudo!

Como não entendemos mandarim, a única língua que utilizavam nas observações ao objeto de desejo, apenas pudemos supor – diante da fama dos chineses em copiar tudo – que estavam fazendo justamente isso: registrando na mente o modelo para que pudessem fazer o seu próprio carrinho.
 
Acontece que os chineses ficaram na saudade….quem tirou a sorte grande foi mesmo o Marcelo. Parabéns! Esperamos que seja presente dos mais úteis.

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O Manual da Inovação

Icone Lançamento | Por em 10 de junho de 2009

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logo_anpei_blog_industrialO secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia, Guilherme Henrique Pereira, lançou na terça-feira, 9, o Manual Prático de Inovação, durante a IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica.

O guia foi elaborado pela Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras como atividade do Programa Nacional de Sensibilização e Mobilização para Inovação – Pró-Inova.

“O processo de inovação é um processo social, abrangente, de toda a sociedade”, afirmou o secretário durante o lançamento.

Guilherme Henrique Pereira (Foto: Dudu Leal)

Guilherme Henrique Pereira (Foto: Dudu Leal)

O Manual apresenta, de forma acessível, os mecanismos de apoio à inovação com seu detalhamento bem como as agências e organismos e os critérios para ter acesso aos instrumentos de natureza financeira e também tecnológica e de gestão.

O jornalista viajou a convite da ANPEI.

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logo_anpei_blog_industrialA Celulose Irani foi um dos cases de destaque da IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica, em Porto Alegre (RS) nesta terça-feira, 9. Representantes da fabricante de papel kraft e papelão ondulado anunciaram que a empresa tem 63 projetos de inovação tecnológica em andamento e que criou um núcleo para administrar as iniciativas de seus colaboradores.

Uma das ações que a Irani divulgou com fervor foi redução significativa de emissão de CO2 na atmosfera. Em 2008, por exemplo, a empresa emitiu 18.084 toneladas de CO2, contra 78.551 toneladas em 2006. O feito aconteceu depois de um estudo interno que mapeou as fontes de emissão de gás carbônico, desde o transporte dos colaboradores para o trabalho até a fabricação de celulose e sua logística. “Com isso, desenvolvemos a economia local e reduzimos o consumo de energia, sem contar os benefícios para o meio ambiente”, contou Leandro Alexis Faria, gerente de gestão de qualidade ambiental da Irani.

Representante da Irani, Leandro Faria e Carlos Calmanovici (Foto: Dudu Leal)

Representante da Irani, Leandro Faria e Carlos Calmanovici (Foto: Dudu Leal)

Faria comentou ainda que desde que a Celulose Irani apostou em sustentabilidade, a confiança de investidores na empresa aumentou, assim como as certificações e os planos de gestão ambiental.

A IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica, está sendo realizada em Porto Alegre (RS) até a quarta-feira, 10.

O jornalista viajou a convite da ANPEI.

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logo_anpei_blog_industrialA Dedini apresentou sua proposta para as usinas sucroalcooleiras serem sustentáveis e inovadoras. A empresa com capital 100% nacional, seis fábricas espalhadas pelo Brasil e faturamento anual de R$ 1,8 bilhão, acredita que pequenas ações podem evitar maiores estragos ao meio ambiente e ainda gerar economia.

Fernando César Boscariol, gerente engenheiro de desenvolvimento de novas pesquisas da Dedini, explicou durante sua palestra na Conferência que para o setor sucroalcooleiro ser sustentável é preciso:

1) redução de custos;
2) otimização energética;
3) otimização hídrica;
4) e maior eficiência no projeto de planta.

Fernando César Boscariol, da Dedini (Foto: Dudu Leal)

Fernando César Boscariol, da Dedini (Foto: Dudu Leal)

“O que se usa da cana-de-açúcar para gerar energia é muito pouco. É preciso repensar o setor e como utilizar a biomassa de maneira eficiente”, pontuou ele, que apresentou a Usina Sustentável Dedini (USD).

A USD preza pela redução do consumo de energia e emissão de CO2, redução de desperdício, separação do palhiço da cana para geração de energia, além de tratamento e reuso da água utilizada na usina. Essas ações foram classificadas pela empresa de “seis bios” (bioaçúcar, bioetanol, bioeletricidade, biodiesel, biofertilizantes e bioágua).

A IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica será realizada até esta quarta-feira, 10, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS).

O jornalista viajou a convite da ANPEI.

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logo_anpei_blog_industrialA atual Secretaria de Tecnologia Industrial deixará de existir, foi anunciado nesta terça-feira, 9, pelo assessor Marcos Vinícius de Souza. Em substituição a esta, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior criou a Secretaria de Inovação Tecnológica, que começa a operar em 30 dias. O anúncio foi a grande notícia de hoje na IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica, em Porto Alegre (RS).

Segundo o assessor, a nova secretaria com foco em inovação é resultado de estudos em que a sustentabilidade é apontada como fator primordial para a sobrevivência da indústria nacional.

Marcos Vinícius de Souza (Foto: Dudu Leal)

Marcos Vinícius de Souza (Foto: Dudu Leal)

A Secretaria de Inovação Tecnológica já nasce com um subproduto: o cartão BNDES para Inovação. Trata-se de uma linha de crédito similar ao cartão BNDES já existente. Para as empresas que solicitarem essa nova linha, será concedido crédito com juros de 1% ao mês, a serem pagos em até 48 vezes pré-fixadas. A condição? Investir em inovação tecnológica. O tamanho dessa linha deve ser anunicado em duas semanas por Luciano Coutinho, presidente do BNDES.

Marcos Vinícius de Souza contou ainda que os funcionários desta nova secretaria trazem no currículo experiência e formação em países como Canadá, Reino Unido e Austrália, onde órgãos semelhantes incentivam a inovação na indústria.

O jornalista viajou a convite da ANPEI.

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logo_anpei_blog_industrialA Braskem exibiu na manhã desta terça-feira, 9, na IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica, em Porto Alegre (RS), o case de inovação do polietileno verde. Luis Fernando Cassinelli, diretor de inovação tecnológica da companhia, explicou os processos de emissão e absorção do CO2 e mostrou seu case.

Segundo Cassinelli, a utilização do CO2 na fabricação de polímeros é uma realidade na Braskem e o material produzido oferece a mesma qualidade do plástico feito com petróleo. “Trabalhamos para que as pessoas entendam que a reciclagem e a absorção do CO2 são necessárias já. Não sabemos até quando o planeta suportará apenas a emissão de gás carbônico”, pontuou.

Luiz Fernando, da Braskem (Foto: Dudu Leal)

Luiz Fernando Cassinelli, da Braskem (Foto: Dudu Leal)

O polietileno verde absorve o CO2 durante o processo de fixação do polímero. Para cada tonelada de polietileno verde fabricada são utilizadas 2,5 toneladas de CO2. “O polímero verde é um produto 100% reciclável”.

Sobre os resíduos sólidos jogados em aterros, o diretor ofereceu como solução a queima dos mesmos para geração de energia. “Assim aumentaremos a vida útil dos aterros e salvaremos o planeta. Acredito que no futuro teremos apenas absorção de CO2 ao invés de emissão. Sou muito otimista nesse sentido”.

Luis Fernando Cassinelli encerrou sua participação na conferência mostrando que apenas 4% do consumo total de petróleo vai para a indústria do plástico. “É preciso rever nossos conceitos e criar soluções mais sustentáveis”.

O jornalista viajou a convite da ANPEI.

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logo_anpei_blog_industrialKip Garland, da Innovation Seed, provocou os conferencistas na manhã desta terça-feira, 9, durante a palestra “Inovando Conceitos e Negócios”. O executivo questionou a todos sobre o que viam nas figuras que apresenta no telão. Foram imagens abstratas, fotos de bombas nucleares e retratos do universo.

Depois de receber como resposta o óbvio, Garland bradou: “é preciso mudar a perspectiva como vemos as coisas. Só assim se inova”.

Ele propõe que empresários, executivos, engenheiros e preocupados com o planeta em geral parem de reinventar respostas e refaçam suas perguntas. Na visão de Kip Garland, “é preciso mudar as perguntas para se encontrar as respostas corretas”.

Kip Garland em sua palestra (Foto: Dudu Leal)

Kip Garland em sua palestra (Foto: Dudu Leal)

Um exemplo usado por ele foi o trânsito na capital de São Paulo. “Vemos sempre engenheiros e políticos discutindo como transportar mais pessoas e criar mais alternativas para o tráfego”. Na visão dele, a pergunta deveria ser diferente: “Por que se transporta tanto em São Paulo? Por que uma pessoa gasta seis horas diárias no transporte?”. E conclui: “neste caso, é preciso rever não a quantidade de transporte oferecido, mas o porquê das pessoas precisarem se transportar tanto. Por que não criar meios das pessoas fazerem suas atividades em locais próximos, ou mesmo soluções mais racionais e sustentáveis?”

Fica a dica – e a dúvida – para os pensadores de plantão.

A IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica será realizada até esta quarta-feira, 10, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS).

O jornalista viajou a convite da ANPEI.

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logo_anpei_blog_industrial“Inovação sustentando sua empresa e seu planeta”. Essa é a ideia divulgada na IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica, realizada aqui em Porto Alegre (RS) desde a segunda-feira, 8. Neste ano, o evento trouxe uma série de cases de inovação tecnológica que primam pelos cuidados com o meio ambiente.

De acordo com a organização da conferência, mais de 90 cases foram apresentados quando a Anpei começou a receber projetos para a conferência. Destes, 48 foram selecionados e serão apresentados desta tarde até a manhã de quarta-feira, 10. São empresas dos setores automotivo, metal mecânico, químico e energético apresentando soluções sustentáveis e possíveis. Empresas como Fiat, Braskem, Vale e Pirelli estão na lista. Quatro cases foram destacados: Rhodia, Dedini, Fiat e Celulose Irani.

Somente no primeiro dia foram 662 conferencistas, mas a organização espera chegar a marca de 700 participantes.

O jornalista viajou a convite da ANPEI.

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logo_anpei_blog_industrialDe acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas um terço das companhias brasileiras investem em inovação e, no caso das empresas de pequeno porte, o grau de inovação é ainda mais baixo o que, em parte, explica as causas da “mortalidade” das empresas que não chegam a atingir cinco anos de atividade. 

A pesquisa do IBGE foi apresentada na segunda-feira, 8, durante o workshop “Como a pequena empresa pode lucrar com a inovação”, promovido pelo Sebrae em parceria com a ANPEI, na IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica, em Porto Alegre.

Consultor do Sebrae, José Miguel Chadadd, salientou que “inovar é introduzir algo novo em qualquer atividade humana”. Coordenador do workshop, ele esclareceu que nem toda invenção transforma-se em inovação. “ O importante para a microempresa não é inventar, e sim, inovar”, observou.

Chaddad exemplificou que a inovação radical é aquela que introduz uma nova referência no mercado e desbanca o produto anterior, como no caso dos CDs em relação aos discos de vinil. Mas quando a inovação é estrutural, apenas agrega vantagens e melhorias, sem tirar o antigo produto ou serviço de circulação.

O consultor salientou  que “empreendedorismo e inovação caminham juntos” e que inovar, acima de tudo, é uma atitude comportamental. “É o empresário que tem de ter essa iniciativa”, acrescentou. Segundo ele, “quanto maior a ousadia da inovação, maior o risco, mas também maior será o lucro”.

A IX Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica será realizada até esta quarta-feira, 10, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS).

O jornalista viajou a convite da ANPEI.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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