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O Pacto Global da ONU no Brasil, em parceria com a Stilingue e a consultoria Falconi, conduziu um estudo com 190 organizações, incluindo empresas privadas, setor público e terceiro setor, para avaliar o momento da agenda ESG no país. Os resultados revelaram que 78,4% das organizações incluíram o ESG em suas estratégias de negócios. Esse dado reflete uma crescente conscientização sobre a importância de considerar fatores ambientais, sociais e de governança na tomada de decisões. 

A agenda ESG é um dos principais pilares no pipeline de negócios das empresas brasileiras. No cenário nacional, a Valmet, uma empresa líder no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias, sistemas de automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia, destaca-se como uma das empresas mais responsáveis em ESG. Uma das principais iniciativas é a Agenda Sustentabilidade 360°, uma iniciativa essencial na construção do reconhecido histórico de sustentabilidade da multinacional finlandesa ao longo dos anos. Essa agenda engloba projetos e ações ambientais, sociais e de governança (ESG), estendendo-se por toda a cadeia de valor da empresa, abarcando desde a cadeia de suprimentos e operações até as ofertas de tecnologia e serviços aos clientes. As iniciativas de desenvolvimento estão divididas em quatro áreas: matérias-primas sustentáveis, redução de resíduos e eficiência de recursos, eficiência energética e redução da pegada de carbono. 

Inclusão no Índice Dow Jones de Sustentabilidade revela progresso sistemático em sustentabilidade 

A Valmet alcançou uma conquista notável ao ser incluída pelo décimo ano consecutivo no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), mantendo sua presença tanto no índice mundial quanto no europeu. O DJSI World é composto por empresas globais líderes em sustentabilidade, sendo um reconhecimento significativo para aquelas que demonstram excelência em práticas ESG (Ambiental, Social e Governança). 

O Índice Dow Jones de Sustentabilidade avalia o desempenho atual das empresas nessas áreas e a capacidade de melhoria contínua ao longo do tempo. Nesse contexto, a multinacional finlandesa recebeu altas pontuações, especialmente em gestão de inovação, eficiência de recursos, circularidade, emissões e relatórios sobre água.

“Trabalhamos consistentemente em todas as frentes da nossa Agenda Sustentabilidade 360º, que tem sido a espinha dorsal do nosso compromisso sustentável ao longo da última década. A partir de 2021, intensificamos nosso foco nas ações climáticas com o lançamento do programa climático ‘Rumo a um futuro neutro em carbono’ – que estabelece metas ambiciosas de redução de emissões em toda a nossa cadeia de valor até 2030. Temos a satisfação de anunciar que já atingimos uma das metas do programa, que consiste em permitir uma produção totalmente neutra em carbono para os nossos clientes da indústria de celulose e papel. Este marco demonstra mais uma vez nosso compromisso com a inovação e melhoria contínua. Aproveito para agradecer os colaboradores por seu persistente trabalho em tornar as nossas operações mais sustentáveis e impulsionar avanços em toda a indústria”, afirma a vice-presidente sênior de Marketing, Comunicação, Sustentabilidade e Relações Corporativas da Valmet, Anu Salonsaari-Posti. 

Valmet atinge marcos significativos no Programa Climático “Rumo a um futuro neutro em carbono”

O Programa Climático da Valmet visa reduzir em 80% as emissões de CO2 nas próprias operações e 20% na cadeia de suprimentos da empresa até 2030. Em 2023, a multinacional finlandesa atingiu dois marcos significativos. “No que diz respeito à primeira meta, fizemos um progresso excelente. A Valmet já proporciona oportunidades de produção neutra em carbono para seus clientes nos setores de celulose, papel, cartão e tissue, com a condição prévia de que o cliente utilize bioenergia ou eletricidade neutra em carbono. A produção neutra em carbono pode ser alcançada por meio da combinação das melhores tecnologias disponíveis, otimização do design da fábrica e seleção das soluções certas de automação, Internet industrial e serviços”, afirma o vice-presidente de P&D da Valmet, Janne Pynnönen. 

Além disso, muitas fábricas de celulose química já utilizam tecnologias autossuficientes em bioenergia, possibilitando a produção de celulose neutra em carbono e, em alguns casos, a comercialização do excedente de energia renovável. 

“Os fornos de cal costumam ser a maior fonte de CO2 fóssil em fábricas de celulose. Ao longo dos anos, desenvolvemos e fornecemos vários fornos de cal que operam sem o uso de combustíveis fósseis, seja por meio da gaseificação de biomassa ou da queima de pó de madeira”, afirma o vice-presidente de Estratégia e P&D, Celulose e Energia da Valmet, Ari Saario. Para os clientes no setor de energia, a Valmet permite a produção de calor e energia neutra em carbono com soluções de energia baseadas em biomassa.

Compras de eletricidade 100% neutras em carbono na Finlândia e na Suécia

Nas suas próprias operações, a Valmet tem como meta reduzir as emissões de CO2 em 80% até 2030. As emissões provenientes de combustíveis, aquecimento e eletricidade já foram reduzidas em 50% desde 2019. No final de 2023, a Valmet alcançou um marco significativo ao atingir compras de eletricidade 100% neutras em carbono na Finlândia e na Suécia.

“O impacto é significativo, uma vez que esses países representam 60% do consumo total de eletricidade da Valmet e cerca de 30% das emissões totais de CO2 da empresa provenientes do uso de eletricidade. Com isso, estamos economizando um total de 32 mil toneladas de CO2 anualmente, o que equivale a dirigir quase 223 milhões de quilômetros de carro”, finaliza a vice-presidente de HSE da Valmet, Victoria Larsson. 

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No dia 8/12/2023, a União Europeia (UE) chegou a um acordo provisório em relação à proposta de lei, que visa regular o desenvolvimento e o uso da Inteligência Artificial (AI Act) naquele continente. Ela é considerada a primeira do mundo a estabelecer um quadro jurídico abrangente e harmonizado para a IA, e tem como intenção garantir que o uso da tecnologia dentro do bloco econômico seja seguro e esteja em conformidade com as leis existentes sobre direitos fundamentais, normas e valores.

A Al Act classifica os sistemas de inteligência artificial em diferentes categorias de risco e estabelece requisitos de qualidade, transparência, supervisão humana e responsabilidade para cada uma delas. A nova norma proíbe o uso de sistemas de IA que podem acabar violando os direitos fundamentais, como a manipulação comportamental ou a vigilância em massa, e cria um sistema de governança e de fiscalização para monitorar o cumprimento das regras e prevê sanções para os infratores.

A nova regulamentação vem sendo alvo de críticas de alguns setores e empresas, que a consideram muito restritiva e prejudicial à competitividade e à inovação. Eles apontam que ela cria uma burocracia excessiva e desincentiva o investimento e a pesquisa em IA na Europa. Além de que a lei não aborda adequadamente os desafios e as oportunidades da IA generativa.

Segundo Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp, especialista em inteligência artificial, “as normas devem buscar equilibrar os riscos e os benefícios da IA generativa e as especificidades dos modelos de fundação. A lei deve garantir que a IA generativa na Europa seja usada de forma ética, segura e responsável que respeite os valores e as regras europeus, e que contribua para o bem-estar e o progresso da sociedade.”

Para Wallace Souza, professor de Direito do Centro Universitário Newton Paiva, “a criação de uma lei para regular o desenvolvimento e o uso de sistemas de inteligência artificial na Europa é importante para se criar padrões éticos para o desenvolvimento e uso da tecnologia. Esta legislação pode servir como um modelo global, estabelecendo diretrizes para a transparência, a responsabilidade e a proteção de dados, essenciais para manter a confiança do público e assegurar uma evolução tecnológica alinhada aos direitos humanos e à democracia.”

A IA generativa é uma das áreas mais promissoras e controversas da IA, pois pode gerar conteúdos realistas e personalizados, que podem ter diversas aplicações, como entretenimento, educação, saúde, arte e outros. No entanto, a IA generativa também pode ser usada para fins maliciosos, como a produção de desinformação, a falsificação de identidades, a violação de direitos autorais e a invasão de privacidade.

A Inteligência Artificial (IA) tem sido amplamente utilizada no Brasil para os diversos fins, como análises de dados, melhorias na experiência do usuário e desenvolvimento de soluções altamente personalizadas. Porém, também vem enfrentando alguns desafios, especialmente em relação a golpes usando deepfakes, que têm se tornado cada vez mais comuns e sofisticados, com um aumento de 3000% em 2023. Os criminosos usam ferramentas de inteligência artificial para simular a voz e até o rosto de uma pessoa para aplicar o golpe.

“No Brasil, já foram propostos alguns projetos de lei visando à regulamentação da inteligência artificial, sendo um exemplo o Projeto de Lei 759/23 que tramita na Câmara dos Deputados. Essa proposta busca o estabelecimento de padrões éticos e morais na utilização da IA, capacitação de profissionais da área de tecnologia em IA e estímulo ao investimento em pesquisa e desenvolvimento da IA, ou seja, debates semelhantes aos propostos pela União Europeia”, destaca o professor Wallace.

Para o especialista na tecnologia, o AI Act é um marco importante na regulamentação global da inteligência artificial, pois estabelece regras claras para o uso responsável e ético da IA, com ênfase na transparência e responsabilidade. “No Brasil e em todo o mundo, a IA está sendo cada vez mais adotada em diversos setores. Este ato é um passo crucial para garantir que a IA seja usada de maneira que beneficie a todos, sem comprometer a segurança ou a privacidade. Ele sinaliza um futuro em que a tecnologia e a humanidade podem coexistir. “finaliza.

Foto: cottonbro studio

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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