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pexels-pavel-danilyuk-8439094Cada vez mais robôs estão sendo introduzidos e utilizados para automação industrial. Segundo o relatório World Robotics 2020 Industrial Robots, lançado pela International Federation of Robotics (IFR), o uso de robôs industriais bateu recorde em 2019, com 2,7 milhões em operação.

China, Japão, Estados Unidos, Coréia do Sul e Alemanha são os cinco maiores mercados de robôs industriais. Na América do Sul, o Brasil é o País com maior número de instalações, mas ainda distante de países desenvolvidos. De acordo com levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a China, por exemplo, possui cerca de 300 robôs para cada 10 mil trabalhadores industriais, enquanto no Brasil essa relação é bem menor, com cerca de uma dezena de robôs para os mesmos 10 mil trabalhadores.

Segundo análise da organização, a perspectiva é de que a pandemia deve acelerar projetos de modernização e digitalização da produção. A automação permite que os fabricantes mantenham a produção em economias desenvolvidas, ou restaurem-na, sem sacrificar custos.

A Schmersal Brasil  aponta algumas informações para proteger robôs e células robôs.

Quais são as primeiras coisas que tenho que considerar quando penso em proteção de robôs?
Entender as normas e padrões relevantes que são exigidas para suas operações. Você precisará entender também a funcionalidade e limitações do robô. O que seu robô está fazendo e quais são os perigos associados a ele? Saiba quais princípios de guarda você quer usar que criarão a maior segurança para as pessoas a partir dos perigos associados ao manipulador robô, bem como qualquer equipamento adicional na área, não apenas o robô. No Brasil, a NR-12 dispõe de determinações que se referem à segurança para estes equipamentos, mais especificamente em seu item 12.1.12. Nele, consta que “Os sistemas robóticos que obedeçam às prescrições das normas ABNT ISO 10218-1, ABNT ISO 10218-2, da ISO/TS 15066 e demais normas técnicas oficiais ou, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis, estão em conformidade com os requisitos de segurança previstos nessa NR.”.

O que você quer dizer com funcionalidade e limitações?
Robôs industriais convencionais são definidos em espaços. Certifique-se de considerar isso de uma maneira tridimensional. Então pense no espaço em três níveis. Há um espaço máximo, que inclui a extremidade do braço. Há o espaço restrito, que é onde os limites de segurança são configurados com base em onde o robô está definido para operar: suas limitações de hardware ou software. E há o espaço operacional, que consiste no que você programa o robô para fazer e o espaço em que ele tem que trabalhar.
Para robôs industriais fixos, considere que a esgrima de qualquer tipo deve ser localizada completamente fora do espaço máximo do robô. Isso protege as pessoas da extensão total do sistema robô no caso de uma condição defeituosa. Para robôs colaborativos, entenda os diferentes tipos de sistemas colaborativos, pois alguns fornecem a segurança adequada com o controlador, enquanto outros precisam de mais considerações de guarda.

O que existem de mais modernos em recursos de segurança?
Cercas duras para proteção de perímetro, portas de acesso com interruptores de intertravamento de segurança, cortinas e grades de segurança, tapetes de segurança, três dispositivos de habilitação de posição, scanners a laser, sistemas de câmera de segurança e funções de reset duplo (para entrar e sair da área) são alguns dos mais usados. Novas tecnologias, como sistemas de radar tridimensional, estão surgindo, e sendo testadas e comprovadas em sistemas robôs. Com alguns robôs colaborativos, os recursos de segurança são incorporados no controlador que limita a velocidade e a força através das configurações do parâmetro de segurança.

Os controles robôs não estão equipados com funções de segurança?
Robôs mais antigos podem não ter as mesmas funções que os controles mais novos têm, o que significaria que você teria que cumprir os requisitos padrão de segurança usando uma variedade de outros métodos. Controles mais novos têm alguns elementos de segurança disponíveis, mas nem todos os controladores oferecem a mesma funcionalidade.

Robôs colaborativos são mais seguros em comparação com robôs industriais?
O pensamento geral é que eles são mais seguros por causa de todos os elementos e controles de segurança incorporados, mas você também tem que considerar as ferramentas que estão ligadas ao robô colaborativo. Por exemplo, uma ferramenta padrão de baixa pressão pode ser segura, mas uma lâmina de faca usada para abrir pacotes pode não ser. Considere ser cutucado ou raspado por uma ferramenta final com bordas afiadas ou saliências pontiagudas.

Considere também o que a ferramenta está manuseando. Por exemplo, se for o manuseio de um item quente, você não gostaria que isso tocasse sua pele. O ISO/TS15066 afirma que as operações colaborativas podem incluir um ou mais dos seguintes recursos de segurança: uma capacidade de monitoramento monitorada por segurança; operação limitante de energia e força; e/ou capacidades de orientação manual. Em um esforço para comparar um robô colaborativo versus um robô industrial, ele realmente está mais olhando para um sistema robô colaborativo em comparação com um sistema de robôs industriais. Em ambos os sistemas, uma avaliação efetiva de risco precisa ser realizada.

Imagem: Pavel Danilyuk

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Captura-de-Tela-2020-05-28-a-#768s-14.13.55A Baumer  lança sistema de esterilização de ar para hospitais, clínicas, consultórios, lojas de varejo, shoppings, escolas e demais espaços que queiram  oferecer segurança para pacientes e clientes com os planos de reabertura dos comércios municipais e estaduais que começam a ser apresentados pelo país. O sistema Baumer Purifica é um equipamento de captura e tratamento de ar que reduz a carga viral e microbiana do ambiente, garantindo uma saída de ar 99,97% mais limpo do que em seu processo de entrada. A tecnologia complementa as medidas de combate à Covid-19.

O sistema conta com uma série de sensores para identificação da qualidade do ar, funcionamento do sistema de ventilação e do gerador de plasma, revelando informações importantes para o uso correto e seguro das unidades. “Não se trata de um sistema de purificação de ar simples e sim um sistema de esterilização de ar desenvolvido por uma empresa brasileira com quase 70 anos de experiência na prevenção e controle de infecções”, esclarece Maria Eduarda Baumer, diretora da Baumer.

Em termos tecnológicos, Maria Eduarda explica que o sistema Baumer Purifica atua no controle da dispersão de partículas no ambiente, reduzindo a carga microbiana, sem atuar diretamente nas pessoas e sem aplicação de substâncias químicas que possam agredir o usuário. “Com isso, o ambiente se torna livre de microrganismos viáveis e quando uma pessoa dispersa algum agente no ambiente, seja por gotícula ou partícula, ele é capturado e retirado de circulação”.

Basicamente, a tecnologia capta, purifica e esteriliza o ar do ambiente no qual está instalado. O ar contaminado entra no equipamento através de um sistema de sucção e passa por mais quatro etapas de purificação e esterilização, sendo: pré-filtração, filtro absoluto, filtro catalítico e câmara de plasmas. “O alinhamento perfeito entre as etapas garante que o módulo de captura e tratamento do ar reduzindo a quantidade de particulados e a carga microbiana no ambiente quando comparado à carga microbiana de entrada. Essa troca constante de ar faz com que o ambiente esteja livre das impurezas ou agentes que podem propagar os vírus”, reforça a diretora da Baumer.

Com o sistema Baumer Purifica é possível monitorar a qualidade do ar. Sensores informam no display do aparelho os parâmetros de partículas e sinalizam se a qualidade do ar se encontra ruim, regular ou boa. Essa medição permite posicionar as unidades do sistema em pontos que demandam maior filtração e o acompanhamento da evolução da ‘limpeza do ar’ durante a operação, além de produzir alarmes caso a eficiência de esterilização esteja dentro dos padrões estabelecidos.

“O equipamento pode ser programado em termos de funcionamento, sendo possível definir o horário de partida e parada do sistema de ventilação. Também é possível programar o sistema para situações onde se pretenda, por exemplo, ionizar o ar em períodos específicos em função da aglomeração de pessoas”, acrescenta Maria Eduarda, sobre as funcionalidades do Purifica.

O Sistema Baumer Purifica foi originalmente planejado para atender a área da saúde, sendo adaptado para outros diferentes segmentos, como varejo, e educação, para complementar as medidas de combate à covid-19, entre outros vírus, bactérias e fungos. “A tecnologia não se sobrepõe a todas medidas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como o uso obrigatório de máscaras. Trata-se de uma solução que visa promover segurança das pessoas que circularão em ambientes públicos e privados após a retomada das atividades econômicas no país. O ‘novo normal’ exige disciplina, adaptações, métodos preventivos e a promoção da segurança da população”, conclui.

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bombawatsomHá muitos desafios associados às aplicações de mineração de metais preciosos. Por exemplo, existe um elevado grau de dificuldade no manuseio da
pasta abrasiva com densidade variável, através de longas distâncias e sem quebras frequentes. Essa dificuldade é agravada quando substâncias químicas são adicionadas à pasta.

No entanto, um artigo técnico publicado pelo Watson-Marlow Fluid Technology Group (WMFTG) conclui que  a mais recente tecnologia de bomba de mangueira peristáltica pode ajudar a superar esses obstáculos. O artigo técnico enfoca a implantação da tecnologia Bredel de bombas de mangueira em aplicações de mineração de metais preciosos. Os custos de mercado de metais preciosos e minérios, ao lado de locais remotos e condições desafiadoras, significam que a seleção otimizada de bombas para transferência segura e responsável de pasta e rejeitos nunca foi tão importante, não apenas para operações eficientes de minas, mas também para o meio ambiente.

O artigo, de autoria dos especialistas em aplicações de mineração do WMFTG, conclui que, para maximizar a rentabilidade por meio de maior tempo de disponibilidade, redução dos custos de manutenção e maior segurança no local, os operadores da mina devem aproveitar os benefícios das bombas de mangueira peristálticas.

Tecnologia certa, aplicação certa

As minas costumam usar pelo menos duas bombas por tanque, uma para levantar do tanque e outra para alimentar um filtro até 300 metros de distância. Wilfried Staijen, gerente de contas da Bredel Hose Pumps no WMFTG explica o foco do artigo técnico: “Tradicionalmente, as bombas centrífugas foram adotadas amplamente na mineração de metais preciosos, especialmente para aplicações de underflow de espessante, mas elas têm muitas deficiências notáveis. A título de exemplo, a quantidade de sólidos secos que podem ser acomodados pelas bombas centrífugas é
limitada. Em inúmeras aplicações, os impulsores da bomba duram apenas algumas semanas devido a fatores como forte acidez e/ou teor abrasivo.”

As bombas de mangueira peristálticas como as da linha Bredel são praticamente livres de manutenção. A única peça de desgaste é a mangueira, que pode ser substituída no local, sem a necessidade de ferramentas especiais.

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FLIR0004---rainbow-c-JPEG--Print---300-dpi-Reparar dispositivos eletrônicos pode ser uma tarefa complicada e que exige um grande orçamento quando a manutenção é identificada tardiamente, especialmente para fábricas e indústrias, que contam com um maquinário extenso e de alto custo. No entanto, a evolução da tecnologia faz com que, com apenas uma fração do que a empresa teria que gastar para consertar um dispositivo, seja possível identificar aparelhos que necessitam de manutenção antes que, de fato, aconteça uma falha.

Isso acontece por meio de imagens termográficas, ferramentas poderosas na manutenção de sistemas e aparelhos elétricos por seus poderes de identificar de antemão problemas e falhas através do aumento de temperatura de cada dispositivo.

Toda corrente elétrica naturalmente gera calor enquanto flui através de um circuito e sistemas eletrônicos e mecânicos tendem a aquecer antes de apresentarem falhas. Esse calor é geralmente perceptível muito antes de o circuito falhar, portanto, inspeções regulares com uma câmera de imagem térmica podem detectar tais falhas em um estágio inicial. Isso ajudará a evitar danos caros e evitar situações perigosas.

Uma câmera como a FLIR E75 ou a CM275, da FLIR Systems, líder global em imagens termográficas, oferece medições precisas de temperatura sem precisar entrar em contato direto com os objetos para isso – o que facilita em casos de perigo.  E encontrar falhas é fácil: basta apontar a câmera, observar a imagem de perda de calor gerada e identificar os pontos superaquecidos ou sobrecarregados (em tons de vermelho) que precisam de reparos.

Sistemas de ventilação e aquecimento, por exemplo, têm muitos elementos elétricos e mecânicos e todos devem ser inspecionados regularmente para evitar falhas, de acordo com Macson Guedes, diretor geral da FLIR Systems para a América Latina. “Um scan rápido com uma câmera termográfica pode mostrar muito sobre a saúde desses sistemas e, caso eles se sobrecarreguem, será fácil identificar circuitos e fusíveis quentes que podem indicar um possível curto-circuito”, afirma.

Outras falhas elétricas que podem ser visualizadas com câmeras de imagem térmica incluem danos no fusível interno, falhas no disjuntor e possíveis curtos-circuitos.

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????????????????????????????????????A Danfoss apresenta a nova unidade condensadora Optyma™ Plus INVERTER, dotada do compressor de velocidade variável VLZ e do drive CDS-803. A novidade oferece o melhor Índice de Desempenho de Energia Sazonal (SEPR) para aplicações de refrigeração em temperaturas médias para capacidades de refrigeração que variam de 3 kW a 9 kW.

Essa condensadora atende as três principais exigências do mercado das aplicações de refrigeração comercial mais frequentes: modulação da capacidade, alta eficiência energética e conformidade com F-Gas e Eco Design. “Na Danfoss, continuamos a desenvolver unidades condensadoras que atendem às expectativas do mercado. Recentemente estendemos a linha Optyma™ Slim Pack R134a para a necessidade da F-Gas. Agora, com a Optyma™ Plus INVERTER vamos um passo além, oferecendo modulação de capacidade sem comprometer a eficiência energética e a conformidade com as novas regulamentações. A Optyma™ Plus INVERTER possui o melhor SEPR de 3,84 no mercado, atualmente com o R407F”, afirma Gustavo Asquino, gerente de desenvolvimento de negócios da Danfoss.

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PaleteirasHysterA Hyster® iniciou em janeiro de 2018 a produção no Brasil das paleteiras elétricas P2.0 e P2.2 Power Plus, esta última somente na versão premium, com acessórios de série que privilegiam a produtividade e a segurança. Ambos os modelos são para aplicações de alta intensidade (heavy-duty) onde há limitações de espaço físico.

A paleteira P2.0, que possui relação custo-benefício, têm capacidade de carga de 2.000 quilos e chega ao mercado com preços de aquisição  competitivos no segmento “value”. Entre as principais funcionalidades deste modelo está o posicionamento central do timão, que permite uma operação mais próxima do equipamento, proporcionando visibilidade da carga e das pontas dos garfos do equipamento, o que facilita manobras de acesso ao palete.

Os modelos P2.0 e P2.2 Power Plus contam com chassi articulado e varões dos garfos reforçados, que contribuem para uma vida útil  superior a equipamentos similares disponíveis no mercado, reduzindo o balanço ou o tombamento em movimentos de subida de rampas na diagonal, ou em pisos ou docas niveladoras irregulares. Além disso, o P2.2 Power Plus dispõe da opção “creep speed”, que permite a operação com o timão na vertical, o que facilita o processo em condições de espaço limitado e a redução de velocidade nas curvas.

Os produtos apresentam alta performance, excelente estabilidade, estrutura reforçada e extrema durabilidade.

“As novas paleteiras P2.0 e P2.2 Power Plus chegam ao mercado para atender todas as necessidades dos nossos clientes. A versão premiumdas paleteiras, a P2.2  Power Plus, trará acessórios de série que irão proporcionar às operações níveis de segurança e de produtividade ainda maiores”, explica Edson Nascimento, Gerente de Engenharia e Marketing da Hyster-Yale do Brasil.

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feimecOs visitantes do estande exclusivo do Instituto Mauá de Tecnologia na FEIMEC 2018 – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos, que acontece de 24 a 28 de abril, no São Paulo Expo, poderão vivenciar a demonstração do processo de integração de máquinas antigas com as mais modernas do mercado, robótica e equipamentos para controle de qualidade e gestão dos processos produtivos.

Para que a experiência dos participantes seja ainda mais completa, a linha de produção montada exclusivamente pela Mauá produzirá e personalizará uma caixa de ferramentas que será entregue aos convidados.

“Desmistificar a aplicação dos conceitos de manufatura avançada no âmbito nacional, inclusive para pequenas e médias empresas, é essencial para a economia do País. Acreditamos que esse estande na FEIMEC seja uma oportunidade de apresentar – de forma não comercial – esses recursos, bem como suas vantagens e os caminhos para implementar e obter os ganhos da adoção deles nos ambientes produtivos”, destaca o coordenador do curso de Engenharia de Controle e Automação do Instituto Mauá de Tecnologia e também, coordenador do projeto, prof. Fernando Silveira Madani.

O Instituto Mauá de Tecnologia participa também do Parque de Ideias, um espaço que reúne algumas das principais universidades do País. Com o projeto “Padrões de comunicação para manufatura inteligente”, em parceria com a AMT – American Manufacture Technology e Beckhoff, o instituto vai mostrar como uma empresa consegue visualizar e quantificar a produção de seu negócio de forma remota. Para isso, serão apresentados quais os padrões de comunicação utilizados pelos equipamentos nas fábricas, como utilizá-los e quais benefícios trazem para as companhias.

Além disso, a participação da Mauá na FEIMEC será uma oportunidade de deixar os alunos da instituição cada vez mais próximos das ações do mercado de trabalho. E, em ações conjuntas, alunos dos cursos das Engenharias e Design serão responsáveis por fases importantes da montagem do estande e programação dos equipamentos.

 

FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos

Data: 24 a 28 de abril de 2018, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center

Horário: Das 10h às 19h (dia 28, das 9h às 17h)

Iniciativa: ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos

Promoção e organização: Informa Exhibitions

Patrocínio Oficial: Romi

Mais informações: www.feimec.com.br

 

 

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O conceito da Indústria 4.0 (ou manufatura avançada) precisa chegar às pequenas e médias empresas brasileiras para que possam ter sucesso em acompanhar esse processo de evolução que atinge o mundo todo. A opinião é do vice-presidente da Schneider Electric, Cristiano dos Anjos, que será um dos palestrantes durante o Encontro de Líderes da Indústria, que acontece entre os dias 24 e 27 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo, durante a MECÂNICA  Manufacturing Experience.

“A Schneider fala há 50 anos sobre automação. Sempre estivemos atentos ao que ocorre no mundo e buscamos nos atualizar”, lembra o executivo. Cristiano defende  a “democratização” dessa evolução. “No Brasil, assim como nos demais países, uma parte considerável da produção industrial está concentrada nas médias e pequenas indústrias, sendo que em vários seguimentos é a maior parte. Então, não podemos pensar em Indústria 4.0 sem incluí-las nesse processo”, garante.

Para Cristiano, é preciso ter um plano de digitalização – olhando para dentro, “para o chão de fábrica”, antes de pensar na internet, nas conexões com o restante do mercado. “A digitalização, com a interconexão dos processos e equipamentos internos, é o primeiro passo”.

Por esse motivo que o executivo garante que é possível o engajamento de todos nestas mudanças. “Se olharmos o conceito como um todo ele pode demandar um grande investimento inicial, mas se houver um planejamento bem definido, a implantação poderá ser feita em etapas”, garante.

Para Cristiano, todo o processo se resume em sustentabilidade, conexão com o mundo digital e planejamento com cyber segurança. “Inovar não é só colocar um produto no mercado, mas também é a maneira como se faz gestão, a maneira que se controla. Utilizar um recurso e tecnologia de uma maneira diferente é algo inovador dentro da indústria”, afirma. Para ele, a gestão de pessoas também tem que ser incluída nessa discussão. “O tema é válido porque é extremamente relevante preparar a população que trabalha dentro das fábricas ou que está conectada à indústria de modo geral, para que saiba lidar com a inovação.  A inovação é necessária em nosso dia a dia, seja em termos de tecnologia ou de fazer novos negócios, novas maneiras, novos modelos de gestão. Orientar, preparar, treinar e capacitar o pessoal de indústria é fundamental.”

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A primeira apresentação de um Demonstrador de Manufatura Avançada numa feira setorial no Brasil se deu na edição inaugural da FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos, em 2016. Desde então, o conceito de Indústria 4.0 continuou avançando em termos de novas tecnologias integradas e se tornou uma realidade no processo industrial de uma série de setores que buscam ganhos de competitividade.

Toda essa evolução se fará presente na FEIMEC 2018, de 24 a 28 de abril, no São Paulo Expo. Em sua terceira edição – a segunda foi na feira EXPOMAFE, no ano passado – o novo Demonstrador de Manufatura Avançada, liderado pela ABIMAQ (Associação Brasileira dos Fabricantes de Máquinas e Equipamentos), volta ainda mais moderno.

A principal novidade deste ano são os clusters de empresas, universidades e institutos de pesquisa, que permitirão ao público vivenciar de forma mais detalhada os conceitos e tecnologias envolvidos na Indústria 4.0. Entre outras experiências imersivas, os clusters oferecerão uma visão de Realidade Aumentada, Comunicação Máquina a Máquina, Internet das Coisas, Inteligência Artificial e Realidade Virtual que reproduz uma célula idêntica à física por meio de óculos HTC VIVE/WS.

Outra novidade desta edição é que a célula fabril instalada no pavilhão vai produzir um porta gadgets composto de três módulos. O principal (módulo fixo) é uma luminária de led acrílica, em que os convidados poderão incluir um texto personalizado – como o nome da sua empresa, por exemplo. A ele são agregados dois outros módulos, ligados por imãs, entre quatro opções disponíveis: porta-celular, relógio, porta-trecos (clipes, borracha) ou porta lápis e caneta, sendo estes módulos também passíveis de customização por meio da escolha da cor (azul ou vermelho).

O Demonstrador de Manufatura Avançada da FEIMEC 2018 é composto pela linha de produção propriamente dita, um cockpit com os sistemas de controle e gestão do processo produtivo, e os clusters para apresentação das tecnologias empregadas.

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

A linha de produção é dividida nos seguintes módulos/etapas:

  1. Cadastro e Identificação por Reconhecimento Facial: é nesta etapa que, por meio de identificação com biometria facial, o convidado faz o “pedido” para dar start ao processo produtivo, introduz o texto a ser impresso na luminária e seleciona os dois módulos opcionais do porta gadgets.
  2. Usinagem: um centro de usinagem, um sistema inteligente de armazenamento de matérias-primas e um robô de alimentação e retirada customizam as peças de acordo com o pedido do convidado.
  3. Controle de qualidade: Uma máquina de Medição Tridimensional CNC verifica com exatidão as dimensões críticas do produto, analisa estatisticamente os dados e gera informações para controle e melhoria de processo.
  4. Manufatura Aditiva: A partir de uma Impressora 3D, os acessórios para compor o porta gadget são fabricados.
  5. Gravação a laser: alimentada por robô, a máquina faz a gravação do texto personalizado na peça acrílica que compõe a luminária.
  6. Montagem do produto: dois robôs e um sistema de armazenamento de acessórios montam o módulo de acordo com a configuração escolhida pelo convidado.
  7. Embalagem: uma solução de automação com sistema de manipulação eletropneumático, sensores de presença e rastreabilidade por RFID (Identificação por Radiofrequência) embala o produto.
  8. Entrega do produto por robótica colaborativa: Ao final da linha, é feita a identificação por meio da biometria facial e o convidado recebe seu produto diretamente de um robô colaborativo.

SISTEMAS INTEGRADOS

O cockpit mostra uma série de sistemas integrados à planta que visam ao controle do processo produtivo, compartilhamento das informações gerenciais, ganho de produtividade, economia de recursos, testes em ambiente virtual, entre muitos outros. São eles:

ERP (Enterprise Resource Planning): controla, integra e gerencia os dados, recursos e processos para melhorar a tomada de decisão;

MES (Manufacturing Execution Systems): gerencia as atividades de produção e estabelece a ligação entre planejamento e chão de fábrica;

PLM (Product Lifecycle Management): integra desde a concepção do produto, design, projeto detalhado, simulação, fabricação, uso, manutenção, descarte ou reciclagem dos produtos;

Comissionamento Virtual: permite testar uma linha de fabricação no ambiente virtual para validação;

Sistema de Medição e Gerenciamento de Energia: visa à otimização do consumo de energia;

Realidade Aumentada: tecnologia utilizada para inserir objetos virtuais no ambiente físico em tempo real;

Sistema de Manutenção Inteligente: plataforma de gestão de manutenção com Mobilidade, Histórico e Inteligência, que integra sinais analógicos e digitais em IoT (Internet das Coisas); e

Inteligência Artificial: Modelo com machine learning aplicado e também um sistema dirigido de inteligência artificial orientado para as principais respostas demandadas pelos diferentes segmentos de negócio.

COMUNICAÇÃO DE DADOS

Da mesma forma que em uma planta fabril real com conceitos da Indústria 4.0, no Demonstrador de Manufatura Avançada um dos pontos cruciais é a Comunicação de Dados.

O projeto instalado na FEIMEC 2018 vai evidenciar esse recurso pelo uso de redes seguras e flexíveis com cabeamento de fibra óptica, Wi-Fi e firewall para garantir a segurança (Cyber Security). O protocolo de comunicação para a integração de todos os equipamentos de diversos fabricantes parceiros do projeto é o OPC-UA. As mensagens trocadas entre as máquinas utilizam o conceito desenvolvido pela OMAC (Organization for Machine Automation e Control), que padroniza o chamado “Estado de Máquina”.

 

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Superbid, empresa de tecnologia que oferece soluções de e-commerce para bens de capital e de consumo duráveis, está promovendo a venda de diversas máquinas e equipamentos industriais da Newton, empresa pioneira em fabricação de máquinas para indústria em geral no Brasil. Os bens estão disponíveis para arremate até o dia 10 de abril.

 Entre os lotes destaca-se um torno convencional Romi ES-40, com lance inicial de R$ 25 mil, além de uma prensa dobradeira HB-1031, com valor inicial de R$77 mil. O leilão ainda conta com lotes de mandriladoras, plainas de mesa, brunidoras, fresadoras, entre outros equipamentos industriais.

 O acesso a todas as informações do leilão, bem como os lances podem realizados pelo site https://www.superbid.net/.

                

SERVIÇO

Leilão de bens da Newton

Data e horário: 10 de abril, às 11h.

Link: https://www.superbid.net/leilao/lista/ofertas.htm?pager.offset=0&auction_id=65032

 

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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