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carlos jungPor Carlos Jung*

O mundo está em busca de alternativas para se recuperar da crise econômica. Para países com redução do consumo interno, como os da América Latina, uma das melhores alternativas para retomada do crescimento econômico é a exportação. A exportação cria demanda para a volta da atividade nas fábricas, gera empregos e capta investimento estrangeiro para a retomada da economia.

Dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da agência da ONU para agricultura e alimentação (FAO) comprovam essa tendência. A América Latina e o Caribe responderão por 25% das exportações mundiais de produtos agrícolas e pesqueiros na próxima década. Até 2028, estas nações deverão consolidar sua posição de maior região exportadora de produtos agropecuários do mundo, projetando 15% de crescimento.

A maior parte dos países está aberta para o comércio e o crescimento da exportação gera muitas oportunidades para diversas empresas, independente de seu tamanho. Os países da América Latina têm como principal fonte de produção matérias-primas e commodities, sendo que os alimentos são o mais forte segmento devido à multicultura privilegiada pela geografia e condições climáticas. Também somos grandes produtores de máquinas industriais, com uma participação importante na economia e presente em todas as cadeias produtivas, fortalecendo a produção nos parques fabris instalados em diversos países latino-americanos.

A competitividade faz parte do cotidiano de uma empresa e, para integrar um mercado, é preciso estar presente nos principais canais de visibilidade do segmento. Esse é um dos motivos pelo qual lançamos a Expo América Latina Negócios, feira que acontecerá de 13 a 16 de outubro de 2020, em São Paulo.

Ao reunir compradores e clientes em potencial do mercado de alimentos e máquinas industriais com foco na indústria alimentícia da América Latina, temos o objetivo de criar uma oportunidade em que compradores e fornecedores dos principais mercados latino-americanos interajam e fomentem a economia, gerando negócios entre os países. Quando uma empresa está pronta para exportar o melhor a se fazer é estar onde seus potenciais clientes possam te ver.

* Diretor presidente da Diretriz Feiras e Eventos e idealizador da Expo América Latina Negócios.

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exportaçãoTer uma empresa com a marca reconhecida internacionalmente significa ter um atestado de competência e qualidade conferido pelos mais exigentes mercados do planeta. Esse é o caso da Schioppa, que exporta suas rodas e rodízios para diversos países, dentre eles Estados Unidos, Argentina, Colômbia, Equador, Espanha, México, Reino Unido, Índia, Uruguai e diversos outros.

O superávit da balança comercial em maio atingiu um novo recorde histórico mensal, de US$ 7,6 bilhões, e levou a um saldo acumulado no ano de US$ 29 bilhões. Os dados são do Indicador do Comércio Exterior – Icomex, divulgado 20 de junho, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com a FGV, o bom desempenho das exportações na comparação entre os acumulados do ano até maio de 2017 e 2016 foi liderado pelo aumento nos preços (+13%), seguido de uma variação positiva ( 9%) no volume exportado. Este resultado denota uma reação positiva do mercado e mantém a tendência de um ano superavitário.

Vera Bites, Gerente de Vendas Internacionais da Schioppa, explica como funciona o processo de exportação. “As negociações tomam como base a identidade de cada mercado com relação à compatibilidade e competitividade em termos de oferta de produtos e preços. A elaboração de uma política comercial consistente e a oferta e uma gama variada de soluções, atraem a atenção dos compradores. Porém, o processo de uma venda internacional é geralmente muito mais longo, pois exige a maturação da credibilidade entre os parceiros.”

Exportar significa uma mudança de imagem:

“Para ser uma empresa exportadora é preciso estar comprometida com uma nova visão, estar alinhada com padrões de gestão atuais, manter constante processo de melhoria em produtos e qualificação de sua força de trabalho, estar atenta às oportunidades do mercado mundial em suas tendências e anseios. Isto significa que a empresa tem que absorver e se adequar aos mais exigentes padrões internacionais, produzindo produtos cada vez melhores e altamente competitivos”.

Além da gerente, o Departamento de Marketing da Schioppa revelou que após três anos de quedas nas exportações, devido às instabilidades nos grandes mercados, o cenário começa a mudar e mostrar sinais de recuperação. A expectativa é que 2017 seja um ano de retomada e crescimento para a marca.

 

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Pela segunda vez no ano, média diária das vendas foi superior a US$ 1 bilhão


Em setembro de 2012, as exportações brasileiras somaram US$ 19,9 bilhões e alcançaram a segunda maior média diária para os meses, com US$ 1,053 bilhão. Esta média somente foi ultrapassada pelo resultado de setembro do ano passado (US$ 1,109 bilhão). As médias de setembro e de maio deste ano (US$ 1,055 bilhão) foram também as únicas acima do patamar de US$ 1 bilhão verificadas em 2012.

No resultado das importações (US$ 17,4 bilhões), o desempenho médio diário de setembro (US$ 918 milhões) foi o segundo maior da série histórica, inferior apenas à média de setembro de 2011 (US$ 963 milhões). O saldo da balança comercial no mês foi de US$ 2,6 bilhões e a corrente de comércio somou US$ 37,4 bilhões.

Em entrevista coletiva para analisar os dados da balança comercial mensal, realizada hoje no auditório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres, destacou a recuperação entre os produtos de maior valor agregado da pauta de exportações brasileira.

“As vendas de produtos manufaturados tiveram crescimento de 2,9% na comparação com setembro do ano passado, o que foi importante para conter a queda no mês”, disse Tatiana. Neste comparativo, as exportações mensais tiveram redução de 5,1%, provocada pelas retrações nas vendas de produtos básicos (-7,9%) e de semimanufaturados (-15,6%).

As exportações de produtos manufaturados que se destacaram, no comparativo, foram: máquinas para a fabricação de celulose (com crescimento de 1.235% e vendas de US$ 145 milhões), óleos combustíveis (183,7%, US$ 325 milhões), etanol (149,4%, US$ 331 milhões), motores e geradores elétricos (52,7%, para US$ 215 milhões),

Os principais mercados de destino das exportações brasileiras em setembro foram: China (US$ 3,145 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,021 bilhões), Argentina (US$ 1,480 bilhão), Países Baixos (US$ 1,086 bilhão) e Japão (US$ 774 milhões).

Já em relação às origens das importações mensais brasileiras, os principais países foram: China (US$ 2,913 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,496 bilhões), Argentina (US$ 1,323 bilhão), Alemanha (US$ 1,063 bilhão) e Coreia do Sul (US$ 828 milhões).

Fonte:Assessoria de Comunicação Social do MDIC

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Com grande área de pastagens, rebanho de 28,7 milhões de cabeças e mais de cem mil produtores rurais com atividades ligadas à bovinocultura, o Estado do Mato Grosso consolida sua importância como grande pólo da pecuária brasileira. Atualmente, esse estado é o segundo maior exportador brasileiro de carne bovina, responsável por 15,4% do total exportado, com 15,6 mil toneladas por ano, ficando atrás apenas do Estado de São Paulo, conforme dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agrícola (Imea) e da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
 
Porém, as pastagens sem manejo adequado podem sofrer, ao longo do tempo, um processo de degradação visualizado pela perda de produtividade e vigor da forrageira, reduzindo a produção animal, degradando os solos e inviabilizando os custos de produção. Uma das técnicas que podem ser utilizadas para a recuperação das pastagens é a integração da atividade pecuária com a agrícola, resultando no aumento da eficiência econômica, biológica e ambiental do sistema.
Atualmente no Brasil, o capim BRS Piatã é uma excelente alternativa de forrageira para a integração lavoura/pecuária. Essa cultivar é um dos resultados obtidos a partir da parceria entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto).
 
A cultivar BRS Piatã (Brachiaria brizantha), possui elevado valor nutritivo para o gado, sendo indicada para solos de média a alta fertilidade, onde produz forragem de boa qualidade e grande acúmulo de folhas. Tem, ainda, alta taxa de crescimento e rebrota e resistência às cigarrinhas típicas das pastagens. Ela produz, em média, 9,5 toneladas por hectare de matéria seca, com 57% de folhas, sendo 36% dessa produção obtida no período seco. É, com isso, uma boa opção para a diversificação das pastagens e, como possui florescimento concentrado nos meses de janeiro e fevereiro, é também indicada com sucesso no uso como pasto vedado para a seca.
 
Segundo Ronaldo Andrade, gerente geral interino da Embrapa Transferência de Tecnologia, responsável pela gestão do contrato da Embrapa com a Unipasto, o capim BRS Piatã, que vem crescendo na preferência dos agropecuaristas brasileiros, é também uma realidade como alternativa de uso em sistemas de integração lavoura-pecuária e formação de pastagens no Brasil Central. Essa cultivar e outras já lançadas demonstram junto com as que também serão lançadas num futuro próximo o sucesso e a capacidade de inovação tecnológica resultante da parceria público-privada entre a Embrapa e a Unipasto, uma associação que congrega 28 empresas e produtores de sementes de forrageiras dos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Bahia.

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O Ministério da Fazenda aumentou em 50% o limite de faturamento bruto anual das empresas que se enquadram no regime do super Simples, sistema que permite pagamento de seis tributos em apenas um único imposto. O Simples Nacional, ou Super Simples, é uma ação do Governo Federal de incentivo à Indústria, tendo como base o reajuste do novo teto, o parcelamento de devedores, o incentivo à exportação, a substituição tributária, a inclusão novos segmentos e a adequação ao programa Brasil Maior.

Com o reajuste, o limite anual de faturamento para o empreendedor individual vai passar de R$ 36 mil para R$ 60 mil. No caso das chamadas microempresas esse teto passa de R$ 240 mil para R$ 360 mil, e das pequenas empresas de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. As alíquotas aplicadas dependem do ramo de atuação da empresa, indo de 4% a 11,6%.

Segundo especialistas de mercado, um avanço significativo é a possibilidade de parcelamento em até 60 meses de dívidas tributárias para empresas enquadradas no Simples Nacional.

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Associação é recebida em audiência na Secretaria de Comércio Exterior, do Mdic, e na diretoria de Operações da CNI

O presidente da ABIMEI (Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais) Ennio Crispino, e o diretor Daniel Dias de Carvalho, estiveram em Brasília, na última quarta-feira, 27 de abril, onde foram recebidos pela Secretária de Comércio Exterior (Secex),  Tatiana Lacerda Prazeres, e pelo diretor de Operações de Comércio Exterior daquela Secretaria, Albertino Antonio da Costa Filho. Em encontro separado, estiveram também com o diretor de Operações da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Eduardo Abijaodi. Em ambas as reuniões, os representantes da ABIMEI reforçaram a importância das máquinas-ferramenta e equipamentos industriais importados para o crescimento e aumento da competitividade do Brasil e se colocaram à disposição para colaborar com o Grupo de Aceleração da Competitividade (GAC) na elaboração da lista de produtos que passarão por critérios mais rigorosos de importação.  “O Governo compreende  que não adiantará impor barreiras de importação às máquinas, porque o problema está na importação de componentes e peças já manufaturados”, diz Crispino.

O presidente da ABIMEI alertou os representantes da Secex e da CNI para o perigo de medidas excessivamente protecionistas levarem a uma desaceleração do crescimento, prejudicando ainda mais os fabricantes nacionais.  “A importação de bens de capital é necessária para o Brasil continuar competitivo no mercado internacional. A questão que atinge o fabricante atualmente é que boa parte da indústria ou as multinacionais estão deixando de produzir peças e componentes no Brasil, preferindo trazer manufaturados do Exterior”.  Segundo Crispino, o Governo demonstrou ver com cautela a imposição de barreiras tecnológicas à importação dos meios de produção, “por meio de certificações que a indústria nacional terá dificuldade em se adequar”, em sua opinião. “ A ABIMEI participa do grupo do Inmetro/ ABNT que discute normas de segurança para prensas  e está em negociação com o grupo de tubos e conexões de ferro. Sabemos quão rigorosas podem ser estas certificações”, afirma o presidente da ABIMEI.

Crispino diz que tanto os diretores da Secex como o diretor de Operações da CNI mostraram-se receptivos à proposta de ter a colaboração da ABIMEI na elaboração da lista de especificações técnicas de produtos que vão sofrer restrições de importação – uma das grandes reivindicações do GAC.Crispino lembra ainda que a ABIMEI sempre defende, através de seus associados, a boas práticas de importação. “As máquinas importadas são imprescindíveis para garantir o crescimento sustentado do país e temos muito a contribuir neste processo”, sustenta.

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A Comissão Econômica do Parlamento bávaro se encontrará com entidades e autoridades de São Paulo e Rio de Janeiro para debater temas como energia renovável e eficiência energética

Comissão formada por 22 parlamentares da Baviera, segundo maior parceiro comercial do Brasil na Alemanha, chega ao Brasil no dia 29 De abril para encontro estratégico com autoridades políticas e representantes de entidades do estado de São Paulo e Rio de Janeiro.

Na cidade do Rio de Janeiro (29/04 a 01/05), a comissão de Economia, Infraestrutura, Transporte e Tecnologia da Assembleia Legislativa do Estado da Baviera, chefiada pelo Sr. Erwin Huber, terá agenda com a FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), para discutir a situação da indústria no Estado do Rio. O grupo tem encontro marcado também com autoridades da Agência Alemã GIZ para troca de informações sobre energias renováveis e eficiência energética.  Em seguida, visitas à empresa Schott e à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro estão agendadas.

Em São Paulo (02/05 e 03/05), estão previstas reuniões com o Secretário de Energia de Estado, José Aníbal,  para intensificar a cooperação São Paulo-Baviera na área de gerenciamento de resíduos sólidos. Os dois governos mantêm uma parceria no âmbito das energias renováveis desde 2004. Ainda na cidade, a delegação visitará a NürnbergMesse Brasil e a Messe München (as maiores empresas organizadoras de feiras na Baviera), o Centro Alemão de Inovação e Ciência, a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e a Allianz Seguros,  que tem a sua sede na capital bávara Munique. O encontro na União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) finalizará a presença do grupo em São Paulo.

Em 2010 a Baviera exportou € 1,4 bilhões em produtos para o País e importou € 435 milhões em mercadorias brasileiras. O Estado responde por 13,8% das exportações alemãs para o Brasil. Entre os principais itens comercializados entre a Baviera e o Brasil estão as máquinas, autopeças, semi-manufaturados e manufaturados. Grandes grupos bávaros como Faber-Castell, MTU, MAN, Siemens, Brose, Kathrein ou Scherdel estão instalados no Brasil.

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Números atestam exportações crescentes do setor, em relação ao mesmo período em 2009

 
De janeiro a julho deste ano o saldo comercial do agronegócio paulista cresceu 19,8%, para US$ 6,34 bilhões, em comparação a 2009, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Estes números resultam exportações crescentes do setor (24,5%), atingindo US$10,63 bilhões, ainda que as importações tenham mostrado maior acréscimo (32,0%), para US$4,29 bilhões.

As importações nos demais setores da economia paulista (exclusive o agronegócio) somaram US$32,81 bilhões, para exportações de US$17,20 bilhões, gerando um déficit externo desse agregado de US$ 15,61 bilhões. “Assim, conclui-se que o déficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho dos agronegócios estaduais, cujos saldos ainda se mantiveram positivos e crescentes”, dizem os pesquisadores José Roberto Vicente e José Sidnei Gonçalves.

O desempenho do agronegócio sustentou a balança comercial brasileira, segundo os técnicos do IEA. O superávit do setor, em janeiro-julho, foi de US$31,82 bilhões (7,8% superior ao do mesmo período de 2009). As exportações cresceram 12,7% (para US$44,17 bilhões) e as importações elevaram-se em 27,7% (para US$12,35 bilhões). Nos demais setores da economia brasileira, as exportações atingiram US$ 62,69 bilhões, abaixo das importações (US$ 85,28 bilhões), gerando no período um déficit de US$ 22,59 bilhões.

No que diz respeito ao agronegócio nacional, a participação paulista nas exportações setoriais subiu 2,3 pontos percentuais, representando 24,1%, em relação ao período janeiro-julho de 2009. Já a participação das importações foi 1,1 ponto percentual superior a do período anterior, representando 34,7%.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria do Governo do Estado de São Paulo de Agricultura e abastecimento

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Entenda todo o funcionamento da parceria firmada entre a Abimaq e a Apex para promover as exportações do setor de máquinas e equipamentos.

ABIMAQ E APEX: PROJETO AMBICIOSO DE PROMOÇÃO DE EXPORTAÇÕES DO SETOR

 “Em uma parceria que teve início em 1999, mas que só veio a se firmar como um projeto efetivo de promoção de exportações a partir de meados de 2007, estamos anunciando um projeto que tem nos próximos (três) dois anos uma previsão orçamentária de R$ 8 milhões e prevê a participação do setor em (45) 24 feiras no exterior, beneficiando diretamente mais de 200 empresas”, com essas palavras, o diretor estratégico de Comércio Exterior da ABIMAQ, Nelson Delduque, anunciou no último dia 18 o projeto

ABIMAQ/APEX 2010-2012.

Luiz Aubert Neto, presidente da ABIMAQ, em seu pronunciamento na ocasião da assinatura do novo projeto de incremento às exportações do setor, lembrou que há três anos houve um efetivo comprometimento no sentido de fazer o projeto acontecer. “E – argumenta – o projeto que finalizamos esse mês, reflete as mudanças previstas, e é o primeiro que chega ao final tendo alocado o total dos recursos previstos na ordem de R$ 15 milhões, dos quais a APEX participou com R$ (7,9) 8 milhões”. Para Delduque, foi a boa gestão das finanças do projeto que permitiu a expansão das atividades previstas, que evoluíram de 42 para 54 ações, sendo que  o projeto teve início com 76 empresas e, ao final, verificou-se que as suas ações beneficiaram um total de 175 empresas. “Nesse período – explicou – foram 31 feiras realizadas, 8 projetos comprador, 5 projetos vendedor e 8 projetos Imagem”. Lamentavelmente, na opinião do diretor de mercado externo, embora o projeto tenha produzido resultados mais do que satisfatórios do ponto de vista da promoção de exportações e de sua gestão administrativa, as exportações das empresas apoiadas refletiram os problemas que afetaram todo o setor de bens de capital durante a crise que se instalou entre 2008 e 2009 e que até hoje faz sentir seus resultados.

 TRANSIÇÃO

Delduque chama a atenção para o fato de que a APEX esteve sempre atenta às necessidades das empresas exportadoras que foram atingidas pela crise econômica e disponibilizou aos seus parceiros produtos inovadores para reforçar as ações promocionais das empresas brasileiras:”a ABIMAQ se empenhou na incorporação dessas inovações ao novo projeto, em um processo de transição entre o que está sendo concluído e o que terá início a partir da assinatura para o novo período”. Dentro dessa linha, os setores de inteligência comercial da APEX e da ABIMAQ desenvolveram um importante trabalho de identificação de mercados prioritários com as (26) 27 Câmaras Setoriais, com base em dados quantitativos e qualitativos que avaliaram percepção de mercado, ambiente de negócios, adequação de produto e barreiras não tarifárias, e que permitirá, na execução do novo projeto, focar as ações e concentrar os recursos nos nichos de mercado que garantirão os melhores retornos.

Klaus Curt Muller, diretor executivo de comércio exterior da ABIMAQ, elencou países como África do Sul, (Alemanha), Angola, Argentina, Chile, (China), Colômbia, Peru, Venezuela, México, Estados Unidos, India e Russia (Itália) como mercados(-alvo) prioritários para o novo projeto e informou que com a finalidade de dotar o novo projeto de um instrumento de comunicação eficaz, a ABIMAQ desenvolveu, com o apoio técnico e recursos da APEX um novo site para abrigar, com exclusividade, o elenco de informações relativas ao projeto e aos mercados (-alvo) selecionados, em espanhol e inglês (http://www.brazilmachinery.com). Para dar mais visibilidade ao projeto, investiu-se também na construção de uma (logo) marca para o setor de máquinas e equipamentos “Com esse trabalho, espera-se posicionar o setor brasileiro no mercado internacional como um parceiro competente, criativo e profissional, diferenciado pela qualidade dos produtos que oferece. Tentou-se desvincular a imagem dos produtos brasileiros dos estereótipos criados em torno de certas características do País, desfavoráveis à promoção de produtos de alta tecnologia”, considerou Delduque.

Brazil Machinery Solutions Delduque concluiu dizendo que estão desenvolvendo um trabalho junto à ABNT para que ela incorpore essa marca como selo de qualidade Brasil, principalmente porque o grande desafio consiste em promover no mundo a ideia de um Brasil tecnológico. A Top Brands foi a criadora da imagem que passa a identificar o setor brasileiro de bens de capital. A partir de entrevistas com 30 exportadoras e de várias sessões de trabalho conjunto, a empresa chegou a algumas conclusões.

Embora o Brasil seja um mercado exportador e estável, com amplo e diversificado tecido industrial (o segundo maior das Américas), disponibilidade de matéria-prima de primeira linha e grande capacidade de customizar soluções, existem fragilidades importantes que arranham a imagem do País: o “custo Brasil”levantado pela ABIMAQ e a falta de investimentos mais consistentes em pesquisa e desenvolvimento representam entraves aos fabricantes de bens de capital.

 Outro aspecto identificado

O setor brasileiro de bens de capital é altamente pulverizado, com empresas de perfis muito diversos. O mercado carece também de empresas com postura exportadora. “A intensa demanda interna absorve a atenção dos fabricantes. A exportação acontece na exceção, sem estratégia de médio prazo, o que gera uma imagem negativa no exterior quanto à prestação de serviços pós-venda”, diz a sócia consultora da Top Brands, Valerie Engelsberg. Para ela, há oportunidades inquestionáveis para o desenvolvimento do setor brasileiro no cenário mundial. “Políticas de desenvolvimento na América do Sul e na África vêm transformando os mercados, abrindo possibilidades de investimentos estrangeiros. A baixa e pouco diversificada produção de bens de capital nessas regiões também incentiva a intervenção do Brasil como país exportador”, diz Valerie. “O setor de bens de capital do Brasil é desconhecido para o mundo. A imagem do País que predomina no exterior é a da festividade, da riqueza de flora e fauna, além de outras características. Por isso devemos promover este outro Brasil: industrial, técnico, inovador, eficiente e confiável”, analisa Valerie.

 AÇÕES

As ações sugeridas na estratégia desenvolvida pela Top Brands prevê gerar, em três nos (prazo de duração do PSI), um diferencial de crescimento de 5% nas exportações das empresas participantes em relação às que não são apoiadas pelo projeto. Espera-se ainda registrar igualmente au mento de 5% sobre o atual market share de bens de capital nos países prioritários da América do Sul e elevar em também 5% o montante de  exportadoras consideradas intermediárias (iniciantes) e a inclusão de novas empresas no PSI. Estabeleceu-se a meta de subir, em cinco anos, cinco posições no ranking mundial de países exportadores de bens de capital.

 METAS

O presidente da ABIMAQ, Luiz Aubert Neto, falando sobre os objetivos e metas lembrou que programas como o PSI ajudam especialmente a pequena e a média empresa, que correspondem a cerca de 80% das associadas da ABIMAQ. “Não existe país desenvolvido que não tenha um setor de bens de capital consolidado. Temos um grande potencial de inclusão desse universo de empresas na atividade exportadora”.

Aubert afirmou que a associação tem como meta reverter a queda de 40% registrada nos volumes exportados. “Na década de 1980 éramos o quinto maior fabricante de bens de capital do mundo. Hoje somos o 14º, mas acredito que, com a as novas circunstâncias externas, podemos voltar a ter condições de competir. O mais importante é que as empresas não percam o interesse no mercado lá fora, o que seria muito prejudicial ao País”. Aubert foi contundente ao afirmar que o setor não deve “perder o viés  exportador”. Ele continua: “Do nosso faturamento, 30% são gerados pela exportação. No ano de 2008 exportamos quase US$ 13 bilhões. Desses embarques, metade seguiu para países do primeiro mundo, mostrando que temos qualidade”. Segundo ele, neste primeiro quadrimestre, o volume de exportações do setor caiu 38% e o das importações aumentou 8%. “Perdemos mercado lá fora e aqui dentro; temos que agir para reverter essa situação”.

Nesse momento, ele lembrou o projeto chamado ABIMAQ 2022, que tem por objetivo conseguir a desoneração total sobre o investimento. “O Brasil é o único país que tributa quem compra uma máquina. Queremos ter linhas de financiamento de longo prazo e fomentar, além da exportação, a inovação tecnológica”. O presidente da APEX-BRASIL, Alessandro Teixeira, acrescentou que, “na atual conjuntura internacional, com esse projeto pretende- se fazer a manutenção de mercados já conquistados pela indústria de máquinas e ampliá-los. Se não contássemos com iniciativas como a da ABIMAQ, que insistentemente participa de eventos internacionais, em dois ou três anos estaríamos deslocados dos nossos mercados de atuação.

Vários países que não produziam máquinas e equipamentos ou que tinham um market share pequeno vêm fazendo um esforço para entrar em mercados nos quais éramos players importantes.

Precisamos fortalecer o setor e nos posicionar de forma definitiva no cenário internacional. Pela primeira vez estamos com uma marca, com uma imagem unificadora e com uma estratégia comum”.

Durante entrevista coletiva à imprensa, o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, assinalou que o grande desafio será encorajar as exportações das empresas de pequeno e médio porte, que correspondem a 80% dos associados da entidade. “Nós pedimos para que essas empresas participem dessas feiras”, disse. De acordo com ele, a iniciativa é um passo direcionado a mitigar a baixa nas exportações do setor, que sente uma perda de competitividade no exterior devido à valorização do real e à carga tributária elevada. “Não podemos deixar que as empresas [de fora] percam o interesse no Brasil”, disse o presidente da entidade.

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O déficit da balança comercial preocupa. Este foi o tema mais comentado pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, na quarta-feira, 23 de junho, durante coletiva de imprensa para divulgação do balanço do setor nos cinco primeiros meses do ano. Enquanto as exportações registraram alta de 6,6%, para US$ 3,3 milhões no período em comparação com mesmo intervalo do ano passado, as importações alcançaram US$ 8,7 milhões, expansão de 9,9%.

“É a desindustrialização do segmento de máquinas e equipamentos crescendo a cada dia. O câmbio e a taxa de juros esgotam qualquer esforço. Sou uma voz no deserto, mas não deixarei de falar sobre isso sempre que puder. Não tem condição uma máquina produzida no Brasil custar 36% mais em relação a uma importada. Isso acaba com a indústria”, argumenta Aubert afirmando que a solução está no remodelamento dos tributos e no incentivo à produção local.

E mesmo o faturamento do setor tendo registrado aumento de 15,9% nos primeiros cinco meses do ano sobre igual período de 2009 (R$ 27,8 milhões), o presidente da entidade teme que o crescimento para o ano não chegue aos anunciados 15%. No comparativo dos meses de maio deste e do ano anterior, houve aumento de 12,9% (R$ 5,9 milhões), e dos cinco primeiros meses de 2008, antes da crise economica, e de 2010, o faturamento do setor obteve retração de 11,64%.

O crescimento de 2010, para o executivo, dá apenas uma falsa sensação de melhora no setor. “Comparado aos péssimos resultados de 2009, qualquer ano comum significaria crescimento.”

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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