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flukeA energia é um dos custos mais significativos em instalações industriais. Embora muitos gerentes vejam a energia como uma despesa inevitável, na realidade é um custo variável que pode ser monitorado e gerenciado, melhorando significativamente a lucratividade das indústrias.

Os novos registradores de energia elétrica trifásica Fluke 1732 e 1734 são ferramentas poderosas projetadas para identificar mais facilmente as fontes de desperdício de energia elétrica. Além de fáceis de configurar e usar, os novos equipamentos da Fluke capturam medições chave – tensão, corrente, potência, fator de potência e outras variáveis como temperatura – para permitir que os gerentes entendam seu consumo de energia e o correlacionem com suas atividades. Os novos registradores também são compatíveis com Fluke Connect®. Os dados podem ser vistos de qualquer lugar através do aplicativo móvel Fluke Connect, podendo reduzir o número de vezes que um técnico deve abrir um painel enquanto estiver usando o equipamento completo de proteção.

Com o Fluke 1732 e 1734, os eletricistas e gerentes de instalações podem:

– Descobrir facilmente a energia desperdiçada para reduzir a conta

– Realizar estudos de energia sobre uma variedade de parâmetros de energia e energia elétrica

– Realizar estudos simples de corrente de carga

– Utilizar o 1734 para realizar estudos avançados de energia e carga com dados conectados aos módulos do Fluke Connect.

“O uso da energia em plantas industriais é uma das áreas mais importantes na qual os custos podem ser reduzidos, mas a maioria dos gerentes de instalações nem sequer sabem como sua energia é consumida”, disse Rodrigo Cunha, gerente de produto e aplicação da Fluke do Brasil. “Os registradores de energia Fluke 1732 e 1734 fornecem uma imagem completa que identifica oportunidades de economia e dados acionáveis para reduzir os custos de energia para melhorar a tomada de decisão”, completa.

Os registradores de energia da Fluke:

– Mede todas as três fases dos condutores: Com três sondas de corrente flexíveis incluídas.

– Registro abrangente: Mais de 20 sessões de registro separadas podem ser armazenadas nos instrumentos e todos os valores medidos são registrados automaticamente para que você nunca perca as tendências da medição.

– Alimentação prática do instrumento: Pode ser alimentado pelo circuito de medição, eliminando a necessidade de encontrar uma tomada elétrica e executar extensões de cabo de alimentação.

– Registro totalmente integrado: Conecte outros dispositivos Fluke Connect ao Fluke 1734 para registrar simultaneamente até dois outros parâmetros de medição, praticamente qualquer parâmetro disponível em um módulo ou multímetro digital Fluke Connect.

– Complete a configuração “em campo” pelo painel frontal ou pelo aplicativo Fluke Connect: Sem necessidade de voltar para a estação de trabalho para fazer download, configurar ou levar o computador ao painel elétrico, pois os dados podem ser baixados diretamente para o cartão de memória USB ou via Wi-Fi local. A configuração gráfica rápida e guiada garante que os dados corretos são capturados a cada vez e a função de verificação inteligente indica que as conexões corretas foram feitas, reduzindo a incerteza do usuário.

O 1732 e 1734 também incluem o novo software aplicativo Energy Analyzer Plus que oferece capacidades de análise mais avançadas para melhor correlacionar dados e tomar melhores decisões. Com isso, é possível baixar e analisar cada detalhe do consumo de energia e o estado de integridade da qualidade de energia com a criação automatizada de relatórios.

Os registadores têm uma classificação de 600 V CAT IV / 1000 V CAT III – a mais alta classificação de segurança da indústria – para uma utilização segura na entrada de serviço e na rede interna.

Para mais informações sobre os registradores de energia elétrica trifásicos Fluke 1732 e 1734 envie um email paramarketing@fluke.com.br ou acesse www.fluke.com.br

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blogindustrialEscrito por Richard Landim,

 Especialista de Produtos da Fluke Networks Brasil

 

O antigo ditado “tempo é dinheiro” se aplica em grande medida aos testes de cabos. Nos últimos 20 anos, o setor corporativo de  se beneficiou dos avanços das ferramentas e tecnologias de teste e certificação. Esses avanços reduziram o tempo de teste e certificação de cada enlaçe de cabo a apenas alguns segundos. Testadores mais rápidos certamente reduziram também os custos envolvidos. Ainda assim, há etapas adicionais em qualquer instalação que consomem um tempo valioso e que resultam em custos adicionais. Desta forma, empresários experientes e fornecedores de dispositivos compreenderam que ainda existem oportunidades reais para a redução do tempo gasto em muitas funções relacionadas com o teste, ajudando assim os integradores a obter novos lucros durante o processo.

Uma recente pesquisa da Fluke Networks realizada com instaladores de cabo sobre o tempo gasto para a realização das várias funções relacionadas aos testes revelou resultados surpreendentes. Um grande aprendizado: lidar efetivamente com os problemas e as ineficiências durante o processo de testes definitivamente aumenta a margem de lucro. De fato, algumas empresas relataram um aumento de até 10% no lucro final. Elas conseguiram isso utilizando sistemas que reduzem os elementos que desperdiçam tempo de teste. Esse lucro adicional significa mais receita para os instaladores de cabo ou, se eles optarem por repassar a economia aos possíveis clientes, ofertas mais competitivas.

Um estudo realizado com instaladores dos EUA relatou que 63% do tempo foi gasto efetivamente na instalação de cabos. Após o término da instalação, 14% do tempo normal de projeto envolviam tarefas relacionadas a testes, 6% se relacionava à elaboração de relatórios, 8% a retrabalho e 9% a contingências e outras atividades. As partes do trabalho não relacionadas à instalação, ou seja, testes, elaboração de relatórios, retrabalho e resolução de problemas, representam um terreno fértil para o corte de custos mediante a implantação de sistemas de testes com recursos expandidos.

As ações que as empresas citaram para reduzir os custos e aumentar os lucros foram reduzir os erros durante o planejamento e a configuração, eliminar os erros de teste causados por funcionários inexperientes, evitar os atrasos causados quando instaladores menos experientes estão ociosos e esperando mais ajuda de gerentes experientes, reduzir o tempo de resolução de problemas, reduzir a necessidade de novos testes, agilizar os processos ineficientes de elaboração de relatórios e evitar tempo de viagem desnecessário.

Testadores avançados melhoram a produtividade

Os instaladores de cabo que usaram testadores padrão relataram uma média de 20 horas gastas na resolução de problemas durante a conclusão de um trabalho habitual de 1000 links. Porém, eles conseguiram reduzir a média de horas gastas na resolução de problemas a apenas sete, com o uso de  sistemas de teste avançados, o que representa um ganho de produtividade de 65%.

A melhoria do planejamento e da configuração é um primeiro passo essencial para reduzir tempo e custos. Um sistema de testes que ofereça uma função única de gestão de tarefas para controlar todos os requisitos do trabalho desde o início pode proporcionar grandes dividendos durante o trabalho. Esse sistema pode definir eficientemente os requisitos e o andamento do trabalho, da configuração à aceitação dos sistemas, assegurando que todos os testes sejam concluídos com precisão.

Quando os parâmetros de teste podem ser configurados em um ponto central e transmitidos pela nuvem tanto por técnicos quanto pela equipe administrativa, temos como resultados economia de tempo e redução de erros. Os sistemas de teste avançados eliminam a ida e volta ao escritório para elaborar relatórios de teste, o que resulta em relatórios mais precisos e fechamento mais rápido do projeto.

Escassez de trabalhadores qualificados exige novos métodos para os testes de cabos

Os instaladores definitivamente não querem erros no campo e utilizam uma série de abordagens para minimizá-los. Um método é contratar mais funcionários habilitados. Entretanto, há escassez de trabalhadores que compreendam as nuances dos testes de cabo e fibra. 78% dos proprietários entrevistados na pesquisa da Fluke Networks relataram que é um desafio global encontrar bons trabalhadores.

Como o treinamento desses funcionários é caro e a contratação de trabalhadores mais experientes e mais gerentes de projeto para supervisioná-los consome grande parte dos lucros, uma abordagem melhor é projetar sistemas de teste, diminuindo espaço para erros.

Projetar e automatizar de modo mais inteligente algumas das funções de teste para evitar erros são ações essenciais para tornar o processo de teste mais eficiente. Mais de 800 instaladores em todo o mundo foram questionados e quase metade informou que tem de voltar a testar as ligações porque elas foram testadas com os limites errados. 37% relataram que lidam com medições de fibra de perda negativa (uma perda negativa em uma fibra é como registrar um tempo negativo em uma corrida de 100 metros rasos – evidentemente algo está errado).

Corrigindo a causa principal de muitos problemas de teste: a configuração inadequada

Definir os níveis de referência de fibra corretamente é essencial para fazer boas medições, mas é um processo relativamente complexo. Se alguma das etapas for realizada de forma inadequada, toda leitura feita a partir daquele ponto com o testador será incorreta. O próprio dispositivo de teste pode eliminar os erros, conduzindo o operador passo a passo pelo processo de configuração e verificando se ele está correto. A sequência de telas abaixo mostra algumas das etapas do processo. Assim que cada uma é concluída, o testador verifica e apresenta a próxima etapa. Observe que a utilização de um código de cores no cabeamento ajuda ainda mais a reduzir as chances de erro.

Outra etapa do processo de certificação de cabo que exige mais tempo do que o necessário é a resolução de problemas quando eles se acumulam. Segundo mais de 300 prestadores de serviço que participaram de nossa pesquisa, um dos maiores fatores de desperdício no processo de teste é o tempo que as equipes têm que esperar até que o técnico mais experiente resolva o problema: em média, 4,6 horas por mês para cobre e 3,8 horas por mês para fibra.

A pesquisa da Fluke Networks apontou que apenas 30% dos técnicos conseguiam configurar os limites personalizados para testes de fibra; e 64% das empresas relataram atrasos nos seis meses anteriores enquanto aguardavam que um técnico configurasse os limites personalizados para fibra.

Tornando mais eficiente a elaboração de relatórios

Outro grande fator de desperdício de tempo é a elaboração ineficiente de relatórios. Um grande problema para muitas empresas é o tempo que gastam todos os meses para transportar os testadores até os PCs para que os resultados possam ser baixados para criar os relatórios necessários. Elas informam que 4,4 horas por mês são gastas simplesmente fazendo com que as informações sejam colocadas no local adequado. Um sistema de testes que gerencie todos os resultados de vários testadores através da nuvem pode acessar facilmente os dados do testador para monitorar o andamento e gerar relatórios. Os custos totais dos relatórios foram reduzidos à metade pelas empresas que usaram sistemas de teste com recursos avançados de elaboração de relatórios – de 4% do custo total do projeto para 2% em relação a um trabalho habitual de 1000 links.

 

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ferramentasAs Ferramentas de Calibração de Processos (PCT) constituem uma família de ferramentas Fluke que possibilitam aos usuários calibrar manômetros, sensores, transmissores e indicadores de temperatura, pressão, vazão e eletricidade, em campo ou em bancadas de Instrumentação e Elétrica.

Um sistema completo de calibração da pressão inclui componentes para gerar, controlar e medir a pressão (e, normalmente, para registrar dados a partir de algumas ou de todas essas funções). Alguns sistemas incluem duas ou todas essas funções em uma única unidade. Um procedimento para ajustar a unidade também é normalmente requerido.

Monitores de pressão e referências são leitores ou manômetros digitais que convertem a pressão em unidades de pressão numérica.

Fontes de pressão geram ou pressão pneumática (gás) ou hidráulica (óleo, água ou álcool, normalmente).

Para as aplicações PCT em campo, uma bomba de pressão manual ou uma bomba comparativa podem ser usadas em conjunto com um manômetro de referência; geralmente, isso proporciona controle suficiente para aplicações de campo. Na bancada, para pressões mais elevadas e onde um maior grau de controle ou automação é requerido, um cilindro de gás ou ar padrão da oficina pode ser usada com um controle.

Balanças de peso morto e Balanças de peso morto eletrônicas são sistemas portáteis que proporcionam as três funções – geração, controle e medição – em uma única unidade e são apropriados para uso em campo e na bancada.

Manômetros análogos e digitais são usados frequentemente para monitorar pressões em processos. Os manômetros dispõem de um mecanismo mecânico ou eletromecânico interno para converter a pressão de entrada em uma leitura.

Sensores e transmissores compreendem um sensor para detectar e medir a pressão e um transmissor, que converte a pressão medida em sinal elétrico, normalmente um sinal de 4-20 mA que pode se transmitido para um painel de controle, PLC ou outro leitor. Neste caso, há dois itens para serem calibrados.

O primeiro e mais importante passo reside em calibrar a relação entre pressão e resistência (ou pressão e voltagem) do sensor, e o segundo passo reside em calibrar e verificar a linearidade e desvio da conversão do sinal elétrico do sensor em um sinal de 4-20 mA.

A calibração do sensor requer uma fonte de pressão como de uma bomba de pressão manual e um manômetro de referência como o Fluke 700G se o sensor puder ser removido do circuito, ou um manômetro de referência situado no circuito adjacente ao sensor. A calibração do transmissor requer um calibrador multifuncional ou um calibrador de processo de documentação.

Se for constatado que o sensor ou transmissor está fora da tolerância, a amplitude e o desvio devem ser ajustados no transmissor. Se o transmissor usa um protocolo de comunicação digital, a amplitude e o desvio são ajustados através de um comunicador digital ou de um calibrador de processo de documentação capaz de realizar comunicação digital. De outra forma, são utilizados trimpots (potenciômetros em miniatura) no transmissor para ajustar a amplitude e o desvio.

Por que calibrar?

A necessidade de atingir resultados consistentes constitui um dos motivos mais importantes para a calibração. A exatidão é um importante recurso de um calibrador. Você poderá necessitar de um nível específico de exatidão para atender a padrões que especificam uma razão de exatidão de teste (TAR) ou uma razão de incerteza de teste (TUR). Por exemplo, muitos padrões requerem uma razão de 4:1 entre a tolerância especifica do equipamento sob teste (DUT) e a exatidão ou incerteza do equipamento de calibração.

Entretanto, a exatidão também é importante porque, quando padrões de alta exatidão são empregados, o tempo de inatividade precisa ser longo o suficiente apenas para verificar se os instrumentos ainda estão dentro da tolerância. Por contraste, com padrões de calibração de pouca exatidão, mais indicações de limites extremos e de fora da tolerância são constatados. Como resultado, uma verificação de rotina se transforma em um procedimento de ajuste adicional e em uma verificação final em cada um dos pontos de teste para provar que a condição “as left” está dentro da tolerância. Isto mais que duplica o tempo de inatividade e o tempo do técnico envolvido na conclusão da calibração. Isto ocorre porque padrões de pouca exatidão tendem a não ser consistentes entre si, o que nos obriga a realizar mais ajustes para corrigir erros fantasmas.

 

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flukeFluke 6270A oferece uma ampla faixa de calibração pra manômetros e sensores de pressão em um único instrumento, muito fácil de usar

A Fluke Calibration, empresa do setor de instrumentação de precisão e software para calibração, apresenta o calibrador/controlador de pressão modular Fluke 6270A, equipamento de fácil utilização, com um design modular que pode ser rapidamente configurado para atender a uma ampla variedade de aplicações de calibração de pressão pneumática. É ideal para fabricantes de sensores de pressão que querem evitar o tempo de inatividade na linha de produção; laboratórios de calibração; e lojas de instrumentos que necessitam de precisão e exatidão em uma ampla faixa.

O 6270A apresenta faixas de pressão a partir de baixa pressão diferencial até 20 MPa (3000 psi), que abrange as especificações da maioria dos medidores e sensores, com dois níveis de precisão (0,02% da escala total ou 0,01% da leitura) para equilibrar as necessidades de precisão e orçamento. O desenho modular do Fluke 6270A é flexível o suficiente para que possam ser instalados módulos com classes de precisão diferentes no mesmo chassi. Desta forma, os técnicos podem utilizar o nível mais alto de precisão para as faixas de pressão que exigirem isso e um nível de precisão mais baixo, mais econômico, onde for aplicável.

Além disso, o calibrador é de fácil manuseio graças a uma interface gráfica com opções de nove idiomas que dispõe de uma estrutura de menu intuitivo que dá acesso a qualquer recurso em quatro toques ou menos.

O calibrador de pressão trabalha com o Fluke Calibration COMPASS®. O software permite automatizar e executar sequências de calibração de pressão completas em uma ou diversas unidades sob teste. O COMPASS elimina dúvidas geralmente associadas à disponibilização online de sistemas automatizados. O Fluke 6270A possui ainda uma interface remota completa que permite aos técnicos usá-lo com um software personalizado ou outro equipamento de aquisição de dados.

O Fluke 6270A foi desenvolvido para oferecer facilidade de manutenção, reduzindo o custo de propriedade. O equipamento inclui um manual de calibração e manutenção com instruções detalhadas sobre como substituir válvulas e componentes. Os módulos de controle e de medição são separados permitindo o reparo rápido e fácil. Basta puxar o módulo e substitui-lo, sem que nenhum ajuste automático seja necessário.

 

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Por René Guiraldo

flukeAo adquirir um alicate amperímetro eficiente para o seu dia a dia é necessário que o equipamento ofereça resultados precisos e consistentes.

Imagine que você passou o dia inteiro solucionando um problema com um motor apenas para descobrir que o problema não é realmente o motor, mas o alicate que você estava usando para medi-lo. Se você aposta toda sua reputação na sua habilidade para terminar o trabalho, tenha certeza de que seu alicate está trabalhando para você e não contra você.

Em primeiro lugar, verifique se o seu alicate relata a leitura True-RMS. Caso contrário, o ruído de tudo, incluindo uma unidade de frequência variável para lâmpadas fluorescentes compactas, pode resultar em uma leitura menos precisa.

Além disso, é necessário certificar-se que o alicate trabalhe onde e como você quer. Fazendo resultados precisos e consistentes em um laboratório é um bom começo. Mas nem sempre você trabalha em um ambiente limpo e controlado. Antes de fazer uma compra, confira se o alicate é específico para trabalhar no ambiente em que você está.

Tenha certeza de que não comprou um alicate específico para uso interno com um alcance operacional mínimo mais quente do que -10°C, se você acha que pode precisar fazer medições externas. Se o alicate não é desenvolvido para trabalhar externamente, as medições obtidas podem não ser precisas.

Finalmente, tenha certeza de que o alicate é resistente o suficiente para continuar a dar resultados confiáveis após anos de medição, após cair de escadas e balançar em torno da parte traseira de seu caminhão.

Suas ferramentas de teste e medição são uma barreira crítica entre você e o perigo. Elas são literalmente uma extensão do seu corpo em um ambiente muito perigoso que podem comprometer sua segurança. Antes de tudo, é necessário certificar-se da escolha de um alicate amperímetro com uma classificação de categoria apropriada para o trabalho que está sendo realizado.

Em segundo lugar, escolha uma marca com reputação no fornecimento de equipamentos de testes seguros e confiáveis. Qualquer um pode comprar um alicate amperímetro e colocar sua marca nele. Apenas alguns fabricantes projetam, constroem e testam seus próprios equipamentos para exceder os padrões nacionais de segurança.

Seu alicate amperímetro é parte de um sistema de segurança que inclui equipamento de proteção pessoal (PPE). Além de ter o PPE correto, certifique-se de que você pode operar facilmente seu equipamento de teste e medição com seu equipamento de proteção pessoal.

Em relação às características de seu equipamento, a melhor escolha é qualidade ao invés de quantidade, senão você pode estar desperdiçando dinheiro e funcionalidade. Hoje em dia é possível obter quase tudo compilado em um alicate amperímetro. Porém quanto mais recursos, mais difícil se torna o uso e pior se torna a execução. Em vez de tentar obter o máximo de recursos possíveis, escolha um medidor que tenha as funções de medição que você precisa para ter seu trabalho finalizado, sem nenhum recurso irrelevante que não faça sentido. Além disso, você acaba não pagando por funções irrelevantes para o trabalho em questão.

René Guiraldo é Gerente Nacional de Vendas da Fluke do Brasil

 

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Além de conhecer as regras de segurança e testes elétricos e quem as estabelece, é imprescindível saber se o medidor é eficiente

Por René Guiraldo

Não há dúvida de que a segurança em medições elétricas é uma questão importante para eletricistas, engenheiros, funcionários, sindicatos e o governo.  Todos os dias, em média, nove mil operários sofrem lesões incapacitantes no trabalho, nos EUA. E no Brasil não é diferente. Seguir e conhecer todos as normas e padrões internacionalmente estabelecidos e utilizar equipamentos devidamente certificados são aspectos primordiais para garantir e maximizar a segurança em medições elétricas, tanto para quem as realiza, como para quem usufrui das instalações.

É preciso que tanto empregadores como empregados tenham uma boa compreensão das regras e dos padrões que regem o trabalho seguro com eletricidade.  Alguns órgãos governamentais, como a Administração de Segurança e Saúde Ocupacional dos EUA (OSHA) e o Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional (NIOSH), e organizações independentes, como Associação Nacional de Proteção Contra Incêndios (NFPA), o Instituto Nacional de Padrões dos EUA (ANSI), o Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) e a Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC), supervisionam a segurança no ambiente de trabalho.

Além desse conhecimento técnico, com o objetivo de colaborar para que o trabalho seja realizado com segurança, existem no mercado uma série de ferramentas e equipamentos de testes. E para que estes realmente protejam de possíveis lesões, algumas vezes letais, devem funcionar corretamente. Infelizmente, apenas olhando na caixa não é possível reconhecer se uma ferramenta foi projetada para cumprir com padrões de segurança e se proporcionará o desempenho correspondente ao seu custo. A IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional), por exemplo, desenvolve e propõe padrões, mas não é responsável pelo cumprimento dos mesmos.

Outro ponto de atenção é que expressões como “Projetado para cumprir com a especificação…” talvez não signifiquem que a ferramenta tem, de fato, um desempenho de acordo com as especificações. As intenções do projetista nunca substituem um teste verdadeiramente independente. Merece destaque ainda o fato de que a marca CE (Conformité Européenne, ou seja, Conformidade Europeia) indica que ele cumpre com os requisitos de saúde, segurança, meio ambiente e proteção ao consumidor que foram estabelecidos pela Comissão Europeia. Entretanto, os fabricantes têm permissão para certificar a eles mesmos, indicando que cumpriram com os padrões, e emitir a sua própria Declaração de Conformidade e colocar a marca “CE” no produto.

Desta forma, para ter certeza de que essas ferramentas de teste elétrico estejam proporcionando toda a proteção demandada, é preciso certificar-se se foram testadas e certificadas por pelo menos dois ou mais laboratórios de testes independentes, o que é atestado se levarem o símbolo e o número de listagem do UL, nos Estados Unidos; da CSA, no Canadá ou da TUV, na Europa.  Esses símbolos só podem ser usados quando o produto passa nos testes de acordo com o padrão da agência, que é baseado em normas nacionais/internacionais.

Outro ponto de atenção é com relação ao cumprimento do padrão 70E da Associação Nacional de Proteção Contra Incêndios (NFPA, que estabelece que as ferramentas de teste devem passar frequentemente por uma inspeção visual para detectar danos e garantir a operação adequada. É preciso verificar se a caixa está quebrada, as pontas de prova estão desgastadas ou o visor está apagado; inspecionar as pontas de prova, procurando fios desgastados ou quebrados; e certificar de que tenham conectores reforçados, proteção para os dedos, classificações de CAT iguais ou superiores às do medidor, isolamento duplo e o mínimo de metal exposto nas pontas de prova.

Inspeções complementares, como procurar a classificação de 600 volts ou 1000 volt, CAT III ou 600 volts, CAT IV na parte frontal dos medidores e testadores e o símbolo de “isolamento duplo” na parte posterior, também são importantes. Além disso, é uma boa garantia adicional sempre consultar o manual para ter certeza de que os circuitos de resistência e continuidade têm o mesmo nível de proteção que o circuito de teste de tensão e certificar-se de que a corrente e a tensão dos fusíveis do medidor estão de acordo com as especificações. A função de teste do próprio medidor também pode ser utilizada para procurar quebras internas e saber se os fusíveis estão em ordem e funcionando corretamente. As ferramentas que forem reprovadas em qualquer uma dessas inspeções devem ser trocadas por ferramentas novas de um bom fabricante.

Concluindo, é muito importante estar atento a todos esses regulamentos e especificações, mencionados acima, pois foram criados da mesma forma, ou seja, a partir da experiência e de princípios baseados no bom senso. Entretanto, merece ser ressaltado que nenhuma ferramenta, por maior qualidade e número de certificações que tenha, faz o trabalho sozinha. Cabe ao usuário, aprender os regulamentos e padrões de segurança e usá-los com eficiência no trabalho. Afinal de contas, é a segurança dele, principalmente, que está em jogo.

René Guiraldo, Gerente Nacional de Vendas da Fluke do Brasil

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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