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Carlos Maurício de Paula Barros*

A palavra que definirá os novos investimentos do ano de 2010 será, provavelmente, infraestrutura. Cifras bilionárias são indispensáveis para preparar o Brasil para sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, e tais investimentos vão beneficiar empresas de engenharia e deflagrar uma onda de contratações de profissionais especializados.
As obras prioritárias para a realização dos jogos no Brasil incluem melhorias nas áreas de mobilidade urbana, rede aeroportuária, hotelaria, saúde, saneamento e telecomunicações, entre outras. Haverá ainda a necessidade de reformar ou construir estádios para a realização das competições, bem como a adaptação do entorno dessas edificações. Os recursos que viabilizarão as obras estão previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) criado para a Copa pelo governo federal, e deverão bater a casa dos R$ 21,8 bilhões.

Com o país transformado em um grande canteiro de obras, o setor poderá enfrentar o percalço da falta de mão de obra, principalmente a especializada. Os engenheiros serão necessários em todo o processo produtivo, do projeto à manutenção, mas a profissão já está desfalcada antes mesmo desse aumento da demanda.

A Federação Nacional de Engenheiros (FNE) calcula que quase 30% dos alunos de engenharia abandonam o curso antes da formatura. Os motivos são variados: desde a defasagem de alguns currículos universitários em relação à demanda do mercado até a dedicação exigida ao estudante. Nas últimas décadas, a forte razão para tantos jovens desencorajados foi o desaparecimento das perspectivas profissionais, pela falta de investimentos.

No início dos anos 80, as grandes obras que até então pipocavam em todo o Brasil foram canceladas em função da falência do Estado e da crise internacional de crédito. Um retrato da época foi a lanchonete “O Engenheiro que Virou Suco”, aberta na capital paulista por um engenheiro que decidiu aposentar o diploma, após muitas tentativas frustradas de encontrar emprego na profissão. Ser engenheiro não era mais sinônimo de sucesso profissional e a área deixou de despertar o interesse dos jovens.

Apenas recentemente, a partir do crescimento dos investimentos na indústria do petróleo, e agora, com as descobertas de grandes fontes de petróleo no Brasil, como a camada pré-sal, a engenharia voltou a atrair os estudantes. Com os investimentos da Petrobras e a necessidade de deixar o país pronto para receber os dois maiores eventos esportivo do mundo, é possível que tenhamos uma nova era de ouro da engenharia.

Foi a engenharia nacional que permitiu as grandes descobertas de petróleo no mar, levando o país à auto-suficiência. O controle de todas as fases do processo produtivo, passando pelo projeto básico e detalhado – fabricação de materiais e equipamentos, construção civil, montagem e manutenção – deu autonomia ao setor.

Sempre que houve investimentos conduzidos com seriedade, as empresas de engenharia nacional deram as respostas adequadas. Com formação de pessoal especializado sintonizada com as exigências do mercado acreditamos que os profissionais e, consequentemente, as empresas que os empregam, terão condições de desempenhar o seu papel, contribuindo para o crescimento econômico nacional.

* Carlos Maurício Lima de Paula Barros é engenheiro e presidente da ABEMI – Associação Brasileira de Engenharia Industrial

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Abimaq tem nova câmara setorial

Icone Iniciativa,Mudança | Por em 15 de janeiro de 2010

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Em setembro último, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, ganhou mais uma câmara setorial: dos fabricantes de vedações (CSVED). Criado pela resolução nº. 014/08, de 10 de dezembro de 2008, em princípio como Grupo de Trabalho dos Fabricantes de Vedações, agora, por meio de pleito atendido pela diretoria do departamento de Mercado Interno, Câmaras Setoriais e Sedes Regionais, torna-se câmara.

O pleito, encaminhado à diretoria no dia 4 de agosto por Carlos Gaigher, então coordenador do grupo, destacou o desenvolvimento, durante os meses de trabalho na associação, das atividades que preenchem os requisitos estabelecidos no § 3º, do art. 42 do Estatuto Social. Além disso, ressaltou a constante busca do GT pelo desenvolvimento, em conjunto com empresas fabricantes de selos, juntas, anéis de vedações, entre outros componentes e com outros fabricantes de vedações ainda não associados da entidade, de atividades e ações em defesa de interesses comuns.

Carlos Gaigher, da EagleBurgamann do Brasil, assumiu a presidênica, com Jesus Quintero, da Smiths Brasil – Divisão John Crane, como 1º vice-presidente, Benito de Domenico Junior, da Flowserve, como 2º vice-presidente, e Ana Maria Buschinelli, da Hallite do Brasil, como 3ª vice-presidente.

 Também compõem a CSVED as empresas Aesseal do Brasil, Chesco do Brasil, Flex-a-Seal do Brasil, Freudenberg Nok Componentes Brasil, Teadit Juntas, Du-O-Lap Indústria e Comércio.

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No post Demandas do setor de óleo e gás, publicado em 4 de janeiro neste Blog, o artigo do diretor executivo do Plano Nacional de Qualificação Profissional, PNQP, Joaquim Passos Maia, aborda justamente a necessidade iminente de mão de obra especializada em função da descoberta de petróleo na camada pré-sal e sua consequente exploração. Não por outro motivo, o Instituto Mauá de Tecnologia, ITM, acaba de lançar o MBA Engenharia e Negócios do Gás e Petróleo, com o objetivo de abrir oportunidades para o País e para profissionais de diversas áreas.

O curso é direcionado a profissionais graduados interessados em uma especialização técnica e formação ampla, em nível estratégico e operacional. E para atender às necessidades do profissional da área e capacitá-lo a criar modelos e metodologias suficientemente competitivas e eficientes, o programa foi elaborado a partir da identificação das exigências do mercado, mediante consulta a empresas de grande porte do setor, para identificar as habilidades e competências imprescindíveis ao entendimento da real dinâmica do modelo de negócios do setor de Gás e Petróleo, conforme afirma o IMT em seu comunicado de divulgação do curso.

Entre outras disciplinas, o programa do curso inclui Regulamentação e Legislação para Atividades de Exploração e Refino de Petróleo e Distribuição de Petróleo e Gás, Gestão Ambiental, Geopolítica e Usabilidade do Gás Natural, Mercado do Gás Natural e Desenvolvimento Tecnológico, Fundamentos da Geologia do Petróleo e Gás; Dinâmica do Processo de Exploração de Petróleo e Gás, Tecnologia de Perfurações de Poços e Sistemas de Distribuição Mercado Internacional: Trading de Petróleo e Gás.

Serviço

Início do Curso: 03 de março de 2010

Duração do curso: 18 meses

Dias de aulas: segundas e quartas-feiras, das 19h às 22h30

Término do Curso (aulas presenciais): junho de 2011

Carga horária: 360 horas

Informações: Campus do Instituto Mauá de Tecnologia – Praça Mauá 1, São Caetano do Sul, São Paulo
Telefone: (11) 4239.3401 das 11 horas às 20 horas
Endereço eletrônico – posgraduacao@maua.br

Outras informações no site www.maua.br/posgraduacao

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Por Raquel Corrêa

A 7ª edição do Projeto Volkswagem Route, que teve como tema “180 dias para mudar o seu mundo”, premiou o trabalho de dois alunos do curso de engenharia de produção mecânica do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia. Andréa Regina de Souza Moraes, aluna do 4º ano, e Thiago Marzullo de Carvalho, do 5º, orientados pelo professor Eduardo Linzmayer, foram os grandes vencedores deste ano.

Eles desenvolveram um projeto que integra o despertar da consciência socioambiental de funcionários e a implementação de medidas sustentáveis nas atividades diárias de uma empresa. A viabilidade da implantação norteou todo o desenvolvimento do trabalho, intitulado Projeto TIME – Treinamento Integrado em Medidas Ecoeficientes. Como prêmio, a dupla ganhou uma viagem de uma semana para a Alemanha, país de origem da VW. Lá, eles conhecerão a cultura do automóvel e passarão por cidades como Berlim, Potsdam, Wolfsburg, Munich e Salzburg.

Além do primeiro lugar, outra dupla, desta vez do curso de engenharia química do Instituto Mauá, formada pelos alunos Desirée Cristine Ramos e Victor Ariel de Carvalho, conquistou o terceiro lugar no concurso com o projeto Água Limpa. O segundo lugar coube ao estudante Daniel Alves de Oliveira Filho, da Universidade de Pernambuco, pela criação do Manual do Motorista Ecológico. A Universidade de Pernambuco também ficou com o quarto lugar com o projeto Pegada Ecológica. E, em quinto, a Universidade Salgado de Oliveira (Universo) com o projeto Iluminação Inteligente.

A edição deste ano do VW Route recebeu mais de 400 projetos. A proposta era desafiar os estudantes a desenvolverem soluções sustentáveis, viáveis e práticas para melhorar a qualidade de vida no planeta. O concurso é direcionado a universitários de todo o País.

Mais informações no site www.vwroute.com.br

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Parceria que gera frutos

Icone Iniciativa | Por em 8 de dezembro de 2009

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Por Raquel Corrêa

Alunos recebendo os certificados

Alunos recebendo os certificados

Foram entregues ontem, dia 7 de dezembro, os certificados de conclusão do primeiro curso voltado para o segmento industrial realizado graças à parceria de Editora Banas, Instituto Mauá de Tecnologia e Escola Senai Suiço-Brasileira.

Realizado três vezes por semana, no período de 31 de agosto a 28 de setembro, o curso inaugural teve como tema a Cronoanálise e contou com a participação de 17 alunos.

Antes da cerimônia de entrega alunos e convidados puderam assitir a palestra “A importância da Cronoanálise para o Aumento da Produtividade”, ministrada pelo professor e especialista em cronoanálise, Damião Motta. Um dos destaques da apresentação foi a questão da valorização humana. Segundo Motta, ninguém consegue nada com sua equipe se não tiver consideração por ela: “E isso envolve comunicação transparente, ética e motivação”.

Aproximadamente trinta pessoas comparecerem ao Campus de São Caetano do Sul do Instituto Mauá para a cerimônia. Também estiveram presentes ao evento os professores Claudia Maria Moreira Castagnino e José Antônio Ghilardi, do IMT.

Para 2010, os parceiros estão preparando um cronograma especial de cursos para ser ministrado durante todo o ano. Os temas abrangerão produtividade, competitividade, qualidade, organização e otimização de processos, bem como assuntos de interesseque do mercado industrial.

Qualquer pessoa pode participar. Fique ligado que divulgaremos em breve aqui, no Blog Industrial, o cronograma completo.

Palestra do especialista em Cronoanálise, Damião Motta

Palestra do especialista em Cronoanálise, Damião Motta

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O objetivo é simples: transformar dois mil colaboradores em dois mil vendedores. Para isso, a Ferramentas Gerais lançou a Academia FG. Trata-se de uma das ações que a empresa está aplicando para alcançar um dos objetivos do seu Planejamento Estratégico. Em seu plano de ação, estão previstos treinamentos estruturados e estratégicos, em aulas presenciais, realizadas de forma mais dinâmica e focadas.

Além disso, a Academia FG também possui treinamentos na forma de e-learning, ou seja, o conhecimento é disseminado pela internet, proporcionando mais liberdade de tempo e local para o colaborador.

O projeto foi apresentado nesta semana no 2º Universidades Corporativas, encontro que tem como objetivo implantar turmas in company, além das estratégias adotadas para o treinamento e aperfeiçoamento dos colaboradores.

A Academia FG foi criada a partir do aprimoramento do Centro de Desenvolvimento da Ferramentas Gerais, com o objetivo de adquirir, produzir e gerenciar o conhecimento para capacitar e qualificar os colaboradores. “Com a Academia FG estamos atuando de forma mais estratégica e buscando novos resultados, como o aumento da competitividade e a retenção dos profissionais da empresa”, declara o Gerente Corporativo da Área de Gestão de Pessoas, Auri Filho.

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Seminário em Piracicaba mostra que Brasil está na vanguarda da sustentabilidade em cana
Na sexta-feira, 13, Piracicaba foi cenário do seminário Encontro de Sustentabilidade em Cana-de-açúcar – Realidades que Substituem Mitos. Os participantes puderam verificar nas apresentações que os novos tempos da produção brasileira de etanol e açúcar estão baseadas nos pilares da sustentabilidade.
A Basf, organizadora do evento, dividiu com os presentes as ações sustentáveis dentro das unidades produtivas da empresa como, por exemplo, a redução de 16% no consumo de energia e 14% no de gás, nos últimos anos, sem prejuízo da produção.
Segundo Redson Vieira, gerente de Marketing de Cana-de-açúcar, houve ainda uma queda de 32% no consumo de água nas áreas industriais da empresa.
Foi apresentado também o Settmill, um sistema químico de limpeza de industrial, que substitui a limpeza mecânica de evapores e de outros equipamentos da produção de açúcar. Esta é uma alternativa importante a ser adotada por possibilitar a retirada de pessoas de um ambiente confinado de alto risco. “Nas conquistas sustentáveis está ainda o desenvolvimento de um plástico biodegradável (Ecobras) que se degrada no período de seis meses”, explicou o agrônomo.
O programa Mata Viva da Basf também serviu de exemplo. Ele promove a recuperação de mata ciliar nas propriedades rurais, e a metodologia Seebalanceâ, um estudo de sócioecoeficiência que avalia processos produtivos tomando por base pilares ambientais, sociais e econômicos.
A União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) tambpem participou do seminário e levou a vertente social de seus associados. Segundo seu Relatório com base no Global Reporting Inititative (GRI), no ano base 2007/2008, o grupo de 125 usinas registrou 618 projetos de sustentabilidade com ações em 95% das usinas associadas. “Neste trabalho foram mobilizadas mais de 480 mil pessoas em projetos culturais, de qualidade de vida, educação, esportes e outros, com investimentos de quase R$ 160 milhões”, disse Maria Luisa Barbosa, consultora para Responsabilidade Social Corporativa da Unica.
Já a Usina São Manoel apresentou a metodologia de seu Programa de Adequação Ambiental, cujo objetivo é diagnosticar as regularidades e irregularidades ambientais no campo e o que é preciso para se adequar a legislação em Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal. O trabalho envolve restauração florestal desses espaços e complementação com a educação ambiental, implementada por meio de visitas nas áreas de mata das usinas. “Demonstramos que é possível fazer agricultura da melhor forma junto com a conservação nas áreas de APPs, e ainda com ganhos da adequação legal da propriedade”, relatou André Gustavo Nave, gerente do programa de adequação ambiental do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal, que faz trabalho conjunto com a Usina São Manoel.
O Grupo Cosan apresentou as realizações da Fundação Cosan que investe em cultura, saúde e educação possibilitando a inserção de crianças, jovens e adultos em regiões menos favorecidas e prepara adolescentes para o mercado de trabalho. “Atualmente, são mais de 600 crianças e adolescentes, filhos de funcionários da empresa e também da comunidade, atendidos pela fundação nos municípios de Piracicaba, Barra Bonita e Dois Corrégos, todos no interior paulista. Os trabalhos beneficiam crianças e adolescentes que, em períodos complementares ao escolar, recebem acompanhamento pedagógico e complementação educacional, e realizam ações sócio-educativas e culturais“, explicou Lúcia Helena Mariconi Teles, coordenadora de Responsabilidade Social e Sustentabilidade do Grupo Cosan.
O representante do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), Luis Mazzon,  ministrou palestra sobre descarte e processamento de embalagens, sendo uma atividade  de  essencial  contribuição  para  o setor.  O InpEV é referência mundial  por recolher por ano 95% do total das embalagens de defensivos agrícolas vendidos em 2008. “A partir das embalagens recicladas são produzidos condutos, caixas de papelão e outros produtos que podem ser consumidos pelo mercado”, informou Luis Mazzon, coordenador de operações do instituto. Ele reforça ainda que o Brasil é uma referência mundial e líder em destinação de embalagens de defensivos.

Na sexta-feira, 13, Piracicaba, no interior paulista,  foi cenário do seminário Encontro de Sustentabilidade em Cana-de-açúcar – Realidades que Substituem Mitos. Os participantes puderam verificar nas apresentações que os novos tempos da produção brasileira de etanol e açúcar estão baseadas nos pilares da sustentabilidade.

A Basf, organizadora do evento, dividiu com os presentes as ações sustentáveis dentro das unidades produtivas da empresa como, por exemplo, a redução de 16% no consumo de energia e 14% no de gás, nos últimos anos, sem prejuízo da produção.

Segundo Redson Vieira, gerente de Marketing de Cana-de-açúcar, houve ainda uma queda de 32% no consumo de água nas áreas industriais da empresa.

Foi apresentado também o Settmill, um sistema químico de limpeza de industrial, que substitui a limpeza mecânica de evapores e de outros equipamentos da produção de açúcar. Esta é uma alternativa importante a ser adotada por possibilitar a retirada de pessoas de um ambiente confinado de alto risco. “Nas conquistas sustentáveis está ainda o desenvolvimento de um plástico biodegradável (Ecobras) que se degrada no período de seis meses”, explicou o agrônomo.

O programa Mata Viva da Basf também serviu de exemplo. Ele promove a recuperação de mata ciliar nas propriedades rurais, e a metodologia Seebalanceâ, um estudo de sócioecoeficiência que avalia processos produtivos tomando por base pilares ambientais, sociais e econômicos.

A União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) tambpem participou do seminário e levou a vertente social de seus associados. Segundo seu Relatório com base no Global Reporting Inititative (GRI), no ano base 2007/2008, o grupo de 125 usinas registrou 618 projetos de sustentabilidade com ações em 95% das usinas associadas. “Neste trabalho foram mobilizadas mais de 480 mil pessoas em projetos culturais, de qualidade de vida, educação, esportes e outros, com investimentos de quase R$ 160 milhões”, disse Maria Luisa Barbosa, consultora para Responsabilidade Social Corporativa da Unica.

Já a Usina São Manoel apresentou a metodologia de seu Programa de Adequação Ambiental, cujo objetivo é diagnosticar as regularidades e irregularidades ambientais no campo e o que é preciso para se adequar a legislação em Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal. O trabalho envolve restauração florestal desses espaços e complementação com a educação ambiental, implementada por meio de visitas nas áreas de mata das usinas. “Demonstramos que é possível fazer agricultura da melhor forma junto com a conservação nas áreas de APPs, e ainda com ganhos da adequação legal da propriedade”, relatou André Gustavo Nave, gerente do programa de adequação ambiental do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal, que faz trabalho conjunto com a Usina São Manoel.

O Grupo Cosan apresentou as realizações da Fundação Cosan que investe em cultura, saúde e educação possibilitando a inserção de crianças, jovens e adultos em regiões menos favorecidas e prepara adolescentes para o mercado de trabalho. “Atualmente, são mais de 600 crianças e adolescentes, filhos de funcionários da empresa e também da comunidade, atendidos pela fundação nos municípios de Piracicaba, Barra Bonita e Dois Corrégos, todos no interior paulista. Os trabalhos beneficiam crianças e adolescentes que, em períodos complementares ao escolar, recebem acompanhamento pedagógico e complementação educacional, e realizam ações sócio-educativas e culturais“, explicou Lúcia Helena Mariconi Teles, coordenadora de Responsabilidade Social e Sustentabilidade do Grupo Cosan.

O representante do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), Luis Mazzon,  ministrou palestra sobre descarte e processamento de embalagens, sendo uma atividade  de  essencial  contribuição  para  o setor.  O InpEV é referência mundial  por recolher por ano 95% do total das embalagens de defensivos agrícolas vendidos em 2008. “A partir das embalagens recicladas são produzidos condutos, caixas de papelão e outros produtos que podem ser consumidos pelo mercado”, informou Luis Mazzon, coordenador de operações do instituto. Ele reforça ainda que o Brasil é uma referência mundial e líder em destinação de embalagens de defensivos.

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Os eventos de meio ambiente e sustentabilidade voltados para a indústria estão crescendo a passos largos – surgem novos a cada ano, o que é muito positivo, diga-se. Efeito da globalização (leia-se competitividade, produtividade), as empresas têm percebido a importância de se “encaixar” nesse contexto, por isso o aumento na quantidade de acontecimentos referentes ao tema.

Bom exemplo é a Feira de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade, Fimai, que termina hoje, 6 de novembro, em São Paulo, SP. Em sua 11ª edição, os organizadores trabalharam para reforçar a posição de destaque e referência do Brasil no cenário internacional em gestão de resíduos, multiplicando não só o aprendizado como a importância da valorização ambiental e, principalmente, a interatividade dos visitantes que puderam ver, por meio do projeto Estação de Reciclagem, como é feito um processo de reciclagem.

A atração, que foi operada na feira pela primeira vez, é comandada por uma Cooperativa de Catadores, associada ao Compromisso Empresarial para a Reciclagem, Cempre, que faz o processo de triagem, operação de prensa e encaminhamento do material e se tornou responsável por realizar a gestão dos resíduos gerados durante os dias da feira. Todo o material arrecadado será doado para a Cooperativa Vila Maria, a qual também é responsável pela operacionalização da Estação.

O diretor executivo do Cempre, André Vilhena, ressaltou a importância da iniciativa no evento: “É muito importante termos ações como esta da Estação de Reciclagem numa feira do porte da Fimai. O resultado disso é um projeto que acaba sendo ambiental, econômico e social. E, além de ser importante para divulgar o trabalho que está sendo feito pela cooperativa, todos querem saber como funciona, o que acaba fazendo parte da vida de todo mundo”.

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Aproveitando o gancho da Erica Munhoz com seu mais recente post sobre sustentabilidade (Parceria em prol da sustentabilidade), quero comentar uma parceira muito interessante da Syngenta com a Fundação Abrinq. Na última semana, elas se reuniram em São Paulo para oficializar o Projeto Escola no Campo (PEC).

Com o objetivo de incentivar o aumento da prática da agricultura sustentável, através de atividades com estudantes da zona rural, esse projeto já existe há 18 anos e beneficiou mais de 460 mil crianças e jovens no período. Com o apoio da Fundação Abrinq, o PEC pretende alcançar o número de 50 mil crianças e jovens atendidos ao ano, em comparação aos 25 mil atendidos até 2008.

“O Projeto Escola no Campo foi desenvolvido para criar uma geração de agricultores mais consciente da necessidade de preservação ambiental e da importância do uso da tecnologia para a produção de alimentos saudáveis. Através de palestras e atividades nas escolas, conscientizamos as crianças e também os pais e a comunidade sobre o uso correto e seguro de defensivos agrícolas”, comentou Antonio Carlos Guimarães, da Syngenta, em nota.

A partir dessa parceria, o conteúdo do projeto aplicado nas escolas passa a incluir também o tema “Direitos da Criança e do Adolescente”. “A partir de agora, participaremos do desenvolvimento das ações do Projeto Escola no Campo, como a formação dos professores e voluntários, sempre com foco nos temas relacionados aos Direitos da Criança”, completou Synésio Batista da Costa, da Fundação Abrinq.

Os resultados do Projeto Escola no Campo, associados a outras iniciativas, levaram a Syngenta a conquistar, neste ano, o selo Empresa Amiga da Criança, concedido pela Fundação Abrinq às empresas que promovem o exercício de cidadania entre crianças e adolescentes.

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Embora já tenham divulgado parceria para realizar os inventários de emissão de Gases de Efeito Estufa, GEE, das empresas associadas à Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, o Brazilian Carbon Bureau, BCB, e a entidade só oficializarão a iniciativa durante a Feira e Seminário Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade, XI Fimai / Simai, que acontece de 4 a 6 de novembro, no Pavilhão Azul do Expo center Norte, em São Paulo, SP.

Como lançamento da proposta, a Abimaq apresentará, entre outras novidades ligadas a área socioambiental, o projeto-piloto que foi desenvolvido para a RTS Ind. e Com. de Válvulas, por meio do Inventário Corporativo de Emissões de GEEs, das divisões válvulas e usinagem, com sede em Guarulhos, SP. Com este modelo, as empresas interessadas poderão verificar os procedimentos e os resultados alcançados por meio do projeto e como fazer a compensação voluntária das suas emissões.

Segundo Alessandra F. Bernuzzi, Diretora Estratégica de Responsabilidade Socioambiental da ABIMAQ, o objetivo dos inventários de GEEs, que serão realizados voluntariamente, é de que as empresas tenham a oportunidade de desenvolver ações gerais e localizadas em prol da sustentabilidade: “Aderindo aos inventários, as empresas demonstram que estão pensando no futuro do planeta”.

No estande da entidade na feita os associados contarão com o auxílio técnico de especialistas do BCB para tirar dúvidas e para demais informações técnicas sobre o tema.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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