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Estudo realizado pela PwC Brasil com fornecedores de bens e serviços para a indústria naval, de óleo e gás e operadoras de blocos exploratórios detectou que 68% dos entrevistados (2/3 da amostragem) são favoráveis à existência do percentual mínimo de Conteúdo Local nas rodadas de licitações promovidas pela ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

A nova regulamentação tem como foco promover mais capacitação de recursos locais, crescimento da indústria nacional, geração de emprego e renda e desenvolvimento tecnológico. Apesar do amplo apoio das empresas, quase 70% dos entrevistados acham que as regras não são claras e precisam sem detalhadas de maneira mais eficaz para garantir não só o cumprimento, mas os resultados desejados pela Agência.

Fonte:Imagem Corporativa

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As fusões e aquisições realizadas pela indústria de Óleo e Gás no Brasil tiveram um aumento de 50% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2011. Foram registradas seis transações em 2012, contra quatro nos três primeiros meses do ano passado. A alta é reflexo do aumento do interesse das empresas pela indústria impulsionada pela descoberta do pré-sal e que colocou o País na rota dos investimentos estrangeiros. Os números fazem parte da Pesquisa de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil realizada trimestralmente.

Das seis operações realizadas em 2012, uma envolvia apenas empresas de capital brasileiro (doméstica); uma foi feita por companhia de capital majoritário estrangeiro adquirindo outra estrangeira estabelecida no Brasil (CB4); duas de estrangeiras comprando brasileiras (CB1); e duas de brasileiras adquirindo de estrangeiras capital de empresas estabelecidas no País (CB3). Com essas transações concretizadas este ano, o setor de Óleo e Gás alcançou a 9ª posição no ranking feito pela KPMG, e que inclui ainda outros 41 segmentos, que juntos totalizaram 204 operações no 1° trimestre de 2012, total recorde para este período do ano.

Para o sócio da KPMG no Brasil, Paulo Guilherme Coimbra, o aumento pode ser um sinal de recuperação do setor, que se mostrou estagnado no ano passado. “Alguns fatores contribuíram para manter represadas transações em 2011, sendo que o setor só voltou a registrar aumento no segundo semestre. Um deles diz respeito à espera do anúncio do leilão de campos de exploração de petróleo pela ANP. Até agora, o governo não acenou com uma data em que serão feitas as concessões no pré-sal, e não se sabe quando ocorrerá a licitação para a camada pós-sal. Mas os investidores sabem que será uma grande oportunidade para realizar investimentos diretos no setor”, analisou o executivo.

De acordo com o sócio, o setor foi tomado por uma onda de investimentos bilionários, que está movimentando a cadeia produtiva de negócios e impulsionando a busca por novas tecnologias. “A euforia dos investidores, principalmente estrangeiros, é grande, e podemos conferir isso na movimentação de compra e venda das empresas. O movimento de investimentos internacionais é uma tendência que prevalecerá nos próximos anos já que a descoberta do pré-sal representa para eles uma perspectiva de longo prazo interessante”, conclui.

Para o coordenador da pesquisa, Luis Motta, sócio-líder da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil, o que chama a atenção neste trimestre é a forte participação das empresas estrangeiras no número total de operações. “Das 204, 99 envolveram organizações de fora do país na ponta compradora, sendo 74 de operações do tipo CB1 (veja legenda logo abaixo) e 25 do tipo CB4. E, apesar das turbulências internacionais percebidas nos últimos meses, prevíamos de fato que a atividade de fusões e aquisições seguiria aquecida e essa diferença foi mesmo determinada pelo apetite das empresas estrangeiras”, explica.

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No post Demandas do setor de óleo e gás, publicado em 4 de janeiro neste Blog, o artigo do diretor executivo do Plano Nacional de Qualificação Profissional, PNQP, Joaquim Passos Maia, aborda justamente a necessidade iminente de mão de obra especializada em função da descoberta de petróleo na camada pré-sal e sua consequente exploração. Não por outro motivo, o Instituto Mauá de Tecnologia, ITM, acaba de lançar o MBA Engenharia e Negócios do Gás e Petróleo, com o objetivo de abrir oportunidades para o País e para profissionais de diversas áreas.

O curso é direcionado a profissionais graduados interessados em uma especialização técnica e formação ampla, em nível estratégico e operacional. E para atender às necessidades do profissional da área e capacitá-lo a criar modelos e metodologias suficientemente competitivas e eficientes, o programa foi elaborado a partir da identificação das exigências do mercado, mediante consulta a empresas de grande porte do setor, para identificar as habilidades e competências imprescindíveis ao entendimento da real dinâmica do modelo de negócios do setor de Gás e Petróleo, conforme afirma o IMT em seu comunicado de divulgação do curso.

Entre outras disciplinas, o programa do curso inclui Regulamentação e Legislação para Atividades de Exploração e Refino de Petróleo e Distribuição de Petróleo e Gás, Gestão Ambiental, Geopolítica e Usabilidade do Gás Natural, Mercado do Gás Natural e Desenvolvimento Tecnológico, Fundamentos da Geologia do Petróleo e Gás; Dinâmica do Processo de Exploração de Petróleo e Gás, Tecnologia de Perfurações de Poços e Sistemas de Distribuição Mercado Internacional: Trading de Petróleo e Gás.

Serviço

Início do Curso: 03 de março de 2010

Duração do curso: 18 meses

Dias de aulas: segundas e quartas-feiras, das 19h às 22h30

Término do Curso (aulas presenciais): junho de 2011

Carga horária: 360 horas

Informações: Campus do Instituto Mauá de Tecnologia – Praça Mauá 1, São Caetano do Sul, São Paulo
Telefone: (11) 4239.3401 das 11 horas às 20 horas
Endereço eletrônico – posgraduacao@maua.br

Outras informações no site www.maua.br/posgraduacao

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Com o início da exploração da camada pré-sal, as demandas, de todos os gêneros, do setor de gás e óleo deverão crescer sobremaneira. Tanto é verdade que, no artigo abaixo, o autor já chama a atenção para a necessidade de mão de obra especializada. Acompanhe!

Prominp, PNQP e formação de mão de obra especializada

Joaquim Passos Maia*

O setor de óleo e gás é o que mais cresce na economia brasileira. Livre da crise e com promessas de investimentos públicos e privados que devem passar dos 200 bilhões de dólares – principalmente devido à descoberta da camada pré-sal – já há alguns anos a área demanda mais profissionais especializados do que o mercado oferece, trazendo à tona a necessidade urgente de formação de mão de obra. De acordo com consultores de recrutamento na área, a falta de talentos é percebida em todo o mundo, e o aquecimento do mercado deve continuar até 2020.

Para preencher essa lacuna foi criado o Plano Nacional de Qualificação Profissional (PNQP), em 2006. O plano faz parte do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), criado pelo Governo Federal em 2003 com o objetivo de tornar a indústria nacional de bens e serviços mais competitiva na implantação de projetos de petróleo e gás no Brasil e no exterior.

O PNQP realiza cursos gratuitos em 80 entidades de ensino, distribuídas em 17 estados do país, e já beneficiou cerca de 45 mil pessoas. Estão contempladas 175 categorias profissionais, do nível básico ao nível superior.

Uma empreitada dessa magnitude não poderia sair do papel sem o comprometimento das grandes representantes do setor. O PNQP conta com a participação de nove entidades: ABEMI – Associação Brasileira de Engenharia Industrial; Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP); Associação Brasileira de Consultoras de Engenharia (ABCE); Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB); Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ); Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE); Associação Brasileira da Indústria de Tubos e Acessórios de Metal (ABITAM); Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (SINAVAL) e Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP).

A ABEMI foi escolhida para representar essas entidades na gestão do PNQP. Entre nossas atribuições, estão a verificação de turmas, acompanhamento de freqüência, notas, pagamento de bolsa-auxílio, produção e envio de material didático, vestuário e material escolar e a emissão de certificados, entre outros.

Mas talvez a mais importante atribuição da ABEMI seja mediar a relação entre empresa e escola, adequando o conteúdo programático dos cursos às necessidades do mercado, para permitir que os profissionais formados saiam dos bancos escolares prontos para começar a trabalhar. Tal esforço mostra-se eficaz: em pesquisa recente realizada junto ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged), constatou-se que 81% dos profissionais treinados estão empregados.

A meta da primeira fase do plano é capacitar 112 mil profissionais até março de 2010 para os segmentos de construção e montagem, operação e manutenção, engenharia e construção civil. Com isso, acreditamos que os profissionais e, consequentemente, as empresas que os empregam, poderão acompanhar as exigências e prioridades nos parâmetros das transformações das forças do mercado, que atualmente está vendo simultaneamente a saída gradual do Estado dos vários setores e a abertura do país às tendências globalizantes.

*Joaquim Passos Maia é diretor executivo do Plano Nacional de Qualificação Profissional (PNQP) pela ABEMI – Associação Brasileira de Engenharia Industrial

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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