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A ACE SCHMERSAL, multinacional alemã fabricante de produtos para automação e sistemas de segurança industrial, realizará palestras gratuitas sobre a NR 12 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho para a Segurança em Máquinas e Equipamentos), na 4ª Feira Internacional de Saúde e Proteção no Trabalho (Expo Proteção 2011), de 10 a 12 de agosto, no Pavilhão Verde do Expo Center Norte, em São Paulo, das 13:00 às 21:00 horas.

No stand da empresa, que terá formato de auditório, além de realizar palestras sobre a NR 12, haverá uma equipe de consultores técnicos que darão suporte e apresentarão soluções e produtos para o setor de segurança industrial.

O Coordenador de Gestão de Normas Técnicas da ACE SCHMERSAL, José Amauri Martins, destaca que esta é uma oportunidade para que os visitantes da feira possam ficar por dentro das novas normas sobre segurança em máquinas e equipamentos. “O nosso principal objetivo nesta edição da Expo Proteção é passar informações sobre a NR 12, mostrando as ferramentas para eliminar os riscos dos acidentes, normas, legislação e suas implicações, e como saber identificar e instalar corretamente um produto de segurança”, afirma.

Com duração de uma hora, serão ministradas quatro palestras ao dia, durante a realização da feira, a partir das 14 horas, com capacidade para 48 pessoas para cada apresentação. As inscrições poderão ser feitas antecipadamente no hotsite do treinamento http://academia.schmersal.com.br/pts/datas_locais_especial.php, ou no próprio stand da ACE SCHMERSAL na feira.

A Expo Proteção é um dos maiores eventos de saúde e segurança do trabalho, resgate e emergência no Brasil. Esta edição promete repetir o sucesso das edições anteriores, apresentando as potencialidades econômicas do setor e abrindo espaços para o conhecimento e a atualização profissional tanto pela qualidade do conteúdo, quanto pela abordagem dos seminários, workshops, palestras técnicas e cursos.

Mais informações através do site www.schmersal.com.br.

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 A Braskem,produtora de resinas termoplásticas , a Fundação Espaço ECO e o Instituto Akatu apresentam hoje (02/08), um estudo comparativo sobre o uso de diferentes tipos de sacolas para transporte de compras de supermercado, bem como os impactos econômicos e ambientais de cada alternativa. A análise foi desenvolvida pela Fundação Espaço ECO, entidade que busca o desenvolvimento sustentável por meio do compartilhamento de conhecimento e tecnologias aplicadas em ecoeficiência, educação socioambiental e restauração ambiental. A divulgação do estudo tem o apoio do Instituto Akatu, referência na busca da conscientização a favor do consumo consciente.

 Para que a discussão sobre a melhor alternativa de uso de sacolas passasse a ser baseada em estudos científicos, foi analisado o ciclo de vida de algumas opções de sacolas disponíveis no mercado brasileiro, entre elas algumas descartáveis (de polietileno tradicional, de polietileno de cana-de-açúcar e as aditivadas com promotor de oxibiodegradação) e algumas retornáveis [papel, ráfia, tecido e TNT (tecido não tecido)].

 O estudo é inédito no Brasil e leva em consideração algumas das condições atuais no país quanto à tecnologia, métodos de produção e impactos ambientais decorrentes, quando se considera alguns cenários de uso da sacola e de descarte de lixo pelos consumidores. As alternativas de sacolas englobadas no estudo foram avaliadas para um período de um ano, considerando variados cenários envolvendo maior ou menor volume de compras, maior ou menor frequência de idas ao supermercado, maior ou menor frequência de descarte do lixo, tipo de matéria-prima utilizada na produção das sacolas, capacidade de carga, custo de cada sacola, número de vezes em que é utilizada, reutilização ou não da sacola como saco de lixo e envio ou não da sacola para reciclagem.

 A análise do ciclo de vida (ACV) foi ampliada para considerar o que é chamado de “ecoeficiência”, que avalia cada alternativa quanto ao seu impacto ambiental e seu custo – englobando desde a extração da matéria-prima até o descarte da sacola, passando pela sua produção e uso. Desta forma, toda a cadeia produtiva é considerada e analisada em relação ao impacto ambiental e o custo em cada uma de suas etapas.

 “Com esse estudo, buscamos incentivar uma discussão informada sobre o tema e ao mesmo tempo motivar uma visão abrangente e científica sobre os diversos impactos ambientais associados aos hábitos de transporte de compras de supermercados. Precisamos informar o consumidor para que ele se sinta mais seguro na hora de decidir que sacola utilizar”, diz Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem. “Quem ganha com essa análise e com a decisão correta do consumidor é a natureza e, por decorrência, a sociedade”, afirma.

 O estudo mostra que a melhor opção de sacola depende do cenário em que ela é utilizada, podendo variar segundo o volume de compras, o número de idas ao supermercado e a frequência de descarte do lixo. “Foram feitas análises para diversos cenários e identificadas duas tendências. Por um lado, sacolas descartáveis de plástico apresentaram melhor ecoeficiência nas situações que os consumidores têm menor volume de compras, maior frequência de ida ao supermercado e uma frequência de descarte de lixo maior, que garanta o reuso das sacolas plásticas para o descarte desse lixo. Por outro lado, sacolas retornáveis de tecido ou de plástico apresentaram melhor ecoeficiência nas situações em que os consumidores têm maior volume de compras, menor frequência de ida ao supermercado e uma frequência de descarte de lixo menor, com baixa compra de sacos para condicionar o lixo”, afirma Sonia Chapman, diretora-presidente da Fundação Espaço ECO.

 “O consumo com consciência dos seus impactos ambientais e sociais guia as decisões e os comportamentos do consumidor consciente, que busca sempre aumentar os impactos positivos e reduzir os negativos. Esse estudo serve como parâmetro para que cada consumidor tome suas decisões com informações embasadas cientificamente, levando sua consciência à prática na hora de definir que sacola usar para suas compras de supermercado, escolhendo a melhor alternativa frente aos cenários do estudo que melhor se encaixa à realidade do consumidor”, diz Hélio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu. Sonia Chapman complementa: “é importante que o estudo seja utilizado para que cada agente possa contribuir para reduzir os impactos e isso pode mudar as conclusões no tempo. A melhoria contínua dos impactos socioambientais deve ser o foco e depende tanto dos produtores, nas diversas etapas de produção, como das decisões dos consumidores”.

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José Ricardo Roriz Coelho*

 Neste momento em que a economia nacional começa a sentir os impactos negativos da desindustrialização, provocada pelo câmbio sobrevalorizado, juros e impostos muito elevados e a concorrência desigual de países como a China, é muito importante ficarmos atentos para outro grave problema que reduz a competitividade do País: a corrupção. São muito preocupantes as denúncias recentes, escancaradas pela mídia, relativas a fraudes de licitação na Petrobrás, cuja estrutura produtiva afeta toda a cadeia da indústria do plástico, majoração aparentemente anormal de obras públicas em São Paulo e escândalo no Ministério dos Transportes.  

É preciso entender que notícias como essas e a efetiva e lamentável prática da improbidade no setor público têm duplo efeito nocivo no grau de competitividade de um país. A primeira consequência refere-se, de modo direto, ao custo das obras e serviços, agravado pelo pagamento de propinas a agentes inescrupulosos dos distintos escalões da máquina governamental. Ou seja, faz-se menos com um orçamento que poderia resultar em muito mais. A segunda questão diz respeito à imagem negativa, que inibe investimentos e cria um ambiente cada vez menos propício  à realização de negócios.

Não é sem razão, portanto, que as economias mais corruptas são também as menos competitivas,segundo estudos da Transparência Internacional. E, infelizmente, no rankingmais atual dessa instituição, referente a 2011, o Brasil continua ocupando posição bastante desconfortável, motivada, certamente, pela frequência de notícias como as dos “mensalões”, “anões do orçamento”, “vampiros da saúde”, “sanguessugas” e fatos recentes, como o da Petrobras e do Ministério dos Transportes.

Apenas para lembrar e manter governo e a sociedade vigilantes, o relatório anual 2010 da Transparência Internacional indicava que a percepção de corrupção no setor público brasileiro havia se mantido inalterada desde 2009. A pontuação dada ao país foi de  3,7, numa escala de zero a dez. Nossa baixa nota, dentre 178 nações, nos coloca na 69ª posição. Isto significa que há 68 países menos corruptos do que o Brasil. Não se trata, definitivamente, de algo compatível com uma economia que já figura entre as maiores e dos anseios de 190 milhões de habitantes quanto ao crescimento sustentado e o desenvolvimento.

Os indicadores da Transparência Internacional, que nos colocam ao lado de Cuba, Montenegro e Romênia, são corroborados por percepções e pesquisas de distintos organismos de fomento do intercâmbio econômico, que coincidem em apontar que, dentre os principais inibidores de investimentos estrangeiros no Brasil, estão a corrupção e a burocracia exageradas. De fato, são duas ervas daninhas interligadas, pois faz parte do lamentável processo de improbidade a prática de criar dificuldades para vender facilidades.

O problema – somado aos demais algozes das empresas brasileiras, como os juros mais altos do mundo, o câmbio equivocado, os impostos extorsivos e a concorrência desleal de nações que não se pautam por condutas comerciais civilizadas – está causando grandes danos à competitividade do País. A presidente Dilma Rousseff, que agiu de modo correto no caso do Ministério dos Transportes, antecipando-se aos fatos, apontando sua estranheza com o aumento dos preços das obras e tomando as medidas saneadoras necessárias, tem todo o apoio da sociedade e dos setores produtivos para realizar uma cruzada nacional contra a corrupção. Vencer este inimigo público da competitividade e do desenvolvimento é uma das prioridades nacionais.

 *José Ricardo Roriz Coelho é presidente da AssociaçãoBrasileira da Indústria de Plástico (Abiplast) e da Vitopel e diretor titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia da FIESP.

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Seminário “Solda, Brasil” discute novidades tecnológicas disponíveis no mercado que chegam para dar mais segurança e precisão à atividade

Precisão, produtividade e economia são alguns fatores cada vez mais necessários no setor de soldagem. Para avançar nessa direção, as empresas fabricantes de materiais e equipamentos vêm incorporando novas e modernas “tecnologias”, desenvolvidas no Brasil ou trazidas do exterior, que têm sido responsáveis por uma evolução tão abrangente no maquinário usado pelas indústrias que já provoca mudanças não apenas na construção dos equipamentos, mas também nas demandas das empresas que os utilizam.

Atualmente é crescente a busca por equipamentos com grande tecnologia embarcada que proporcionam maior controle sobre o processo de soldagem. Além do controle, fatores como redução do consumo de energia, ergonomia e menor dimensão física foram grandes motivadores para a implantação de uma tecnologia tão avançada nessas máquinas. Segundo especialistas, o mercado tem buscado mais valor do que preço e, mais ainda, tem reconhecido as soluções apresentadas que focam nos benefícios dos produtos, tais como as fontes inversoras, que oferecem qualidade e integridade nas soldas, utilizando menos energia.

Para os técnicos, o grande desafio dos próximos anos será o desenvolvimento e aperfeiçoamento da mão de obra utilizada nos processos de soldagem, trabalho este que deverá ser feito em conjunto por escolas técnicas, universidades e entidades como a própria Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem (FBTS), SENAI, SEQUI/PETROBRAS e outras, de maneira que todos reconheçam e utilizem estes processos de soldagem com todos os benefícios que apresentam e não somente pelos preços que são oferecidos.

A disponibilidade de mão de obra especializada e a capacidade da cadeia da indústria em absorver estas e outras tecnologias que vêm sendo desenvolvidas para o mercado de soldagem para melhorar a produtividade do setor estarão no centro dos debates do Seminário “Solda, Brasil”, que será realizado nos dias 30 e 31 de Agosto próximo, no Centro Empresarial Rio, no Rio de Janeiro. Idealizado pela Planeja & Informa Comunicação e Marketing, com apoio de diversas entidades que atuam no segmento da soldagem, e da engenharia industrial, tais como a Associação Brasileira de Engenharia Industrial (ABEMI), Associação Brasileira de Consultores de Engenharia (ABCE) e CREA-SP, o evento vai discutir e mostrar experiências, processos, novas tecnologias e soluções que venham contribuir para aprimorar os projetos das principais empresas brasileiras, públicas e privadas, especialmente na cadeia de petróleo e gás, indústria naval, siderurgia etc.

A proposta do Seminário “Solda, Brasil” é promover um grande debate técnico, prático e objetivo, que possa reunir as empresas executoras dos projetos, os empreendedores, fornecedores de materiais e equipamentos e o meio científico, para agregar o componente “desenvolvimento tecnológico” em toda a discussão em torno do mercado e das perspectivas do setor de soldagem no Brasil.

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A Superbid Leilão Oficial Online realizará, no próximo 03/08 o leilão de Máquinas Operatrizes das empresas Schaeffler Group (dona das marcas LUK, INA e FAG, empresa que desenvolve produtos e soluções para o segmento automotivo e industrial) e ZF Sistemas de Direção (Joint Venture entre a ZF e a Bosch e líder em tecnologia de sistemas de direção) devido a renovação do parque industrial de ambas empresas. Todos os lotes estão localizados na cidade de Sorocaba/SP

Serviço

Link Leilão Schaeffler: http://www.superbid.net/home/auction/listOffers.htm?auction_id=8904#barranavegacaoleilao

Link Leilão ZF Sistemas de Direção:

http://www.superbid.net/home/auction/listOffers.htm?auction_id=8805#barranavegacaoleilao

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No próximo dia 29 de Julho a Superbid Leilões irá realizar o Leilão da Eaton, por consquência da desativação da Fábrica no Rio de Janeiro, que transfere suas atividades para Jundiaí/SP.

 Ao total serão leiloados 68 lotes desde: Máquinas Operatrizes, Mobiliários, Plataformas, Empilhadeiras, Transformadores, Estruturas Metálicas para coberturas entre outros.

 Mais informações pelo site http://www.superbid.net/home/auction/listOffers.htm?auction_id=8596#barranavegacaoleilao

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O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) caiu 4,79% na primeira quadrissemana de julho, de acordo com Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Foi puxado pelo índice de preços de produtos de origem vegetal, que apresentou variação negativa de 7,14%, uma vez que o índice de preços de produtos de origem animal subiu 1,54%.

Dos produtos pesquisados, oito apresentaram alta de preços (quatro de origem vegetal e quatro de origem animal), enquanto 12 tiveram queda (10 de origem vegetal e dois da área animal. As quedas mais expressivas ocorreram nos preços do tomate para mesa (19,66%); da laranja para mesa (18,47%); da carne suína (10,82%); da cana-de-açúcar (8,84%) e do café (5,57%).

A normalização da produção do tomate de mesa, após problemas climáticos ocorridos em maio, contribuiu para a reversão da tendência dos preços, que passaram a refletir condições de oferta que atendem à demanda, dizem os pesquisadores Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini, Eder Pinatti, José Alberto Angelo e José Sidnei Gonçalves.

As altas mais acentuadas foram verificadas nos preços dos ovos (7,58%); do leite B (5,59%); do leite C (5,21%); da carne de frango (4,69%) e do milho (4,67%).

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A indústria está perdendo espaço na economia brasileira. Ao longo dos últimos anos, o setor reduziu a participação no Produto Interno Bruto (PIB), no emprego e nas exportações. Mas os instrumentos para frear esse processo estão nas mãos do governo e do Congresso. Essa é a avaliação do diretor executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Fernandes. Ele participou nesta quarta-feira, 6 de julho, da audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), que discutiu os riscos de um processo de desindustrialização no país e a agenda em favor da competitividade industrial.

“Nossa agenda está sob nosso controle”, afirmou Fernandes. Para o diretor executivo da CNI, é preciso trabalhar para reduzir o custo Brasil, desonerando os investimentos e as exportações. Além disso, é necessário eliminar as assimetrias competitivas, como as provocadas pela redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas importações, incentivo concedido por alguns estados em prejuízo de outros.

Fernandes destacou que é também preciso investir na qualidade da educação e na inovação, aperfeiçoar a política macroeconômica garantindo maior controle dos gastos públicos e melhorar os mecanismos de defesa e  negociação comercial. “Tudo isso requer urgência. O tempo econômico é diferente do tempo político e o atraso poderá comprometer a indústria.”

Dados da CNI mostram que a participação da indústria no PIB brasileiro caiu de 35,9% em 1984 para 15,8% no ano passado. O setor que foi responsável por 30,6% de todos os postos de trabalho no país em 1985 hoje emprega apenas  17,4% do contingente de trabalhadores. As exportações industriais, que representavam 60,8% em 1993, hoje participam com 39,4% do total de bens e serviços vendidos ao exterior. Em compensação, as importações industriais aumentaram de 11,4% do total de compras externas do país em 2000 para 18,7% atualmente.

Segundo Fernandes, vários fatores contribuem para a perda de espaço da indústria. Questões macroeconômicas, como a instabilidade econômica dos anos 80 e do início dos 90, o novo padrão de crescimento global e a recente política econômica – que acelerou os gastos públicos, aumentou os juros e fortaleceu o real – contribuíram para a perda de participação da indústria na economia. E fatores estruturais, como o aumento da terceirização, a alta do custo de produção e o crescimento das despesas das famílias com serviços, como o de telecomunicações, que subtrai renda para gastos com outros produtos.

O mesmo diagnóstico também foi feito pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Aguinaldo Diniz Filho, que estimou em mais de 8 milhões os empregos diretos e indiretos na cadeia têxtil e de confecções. “O importador de tecido hoje está importando a peça pronta e matando toda a cadeia da confecção. Precisamos de um regime diferenciado de tributação para ganhar escala”, argumentou Diniz.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, lembrou que o setor emprega 360 mil pessoas e paga bons salários. “Quando o setor de confecção deixa de investir ou fecha uma fábrica, é a nossa indústria que deixa de vender máquinas e equipamentos”, contou Aubert Neto.

Para o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Setor Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados, Sérgio Marques, há 15 anos os sindicatos alertavam para a necessidade de combater a importação de produtos de baixa qualidade. A saída, para ele, é investir em formação profissional e no combate à pirataria.

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A falta de mão de obra no setor de construção civil está acelerando o processo de industrialização dos canteiros. Na Construtora Costa Feitosa, a adoção de sistemas construtivos industrializados foi responsável por reduzir em 50% a necessidade de mão de obra para postos de menor especialização, como pedreiros, carpinteiros, armadores e ajudantes. “Embora haja dificuldades também para os cargos mais técnicos, como engenheiros, o problema é maior para os de menor especialização em função do número de profissionais necessários”, explica o presidente da construtora, Tercio Luis Costa Feitosa.

A Costa Feitosa deve entregar uma unidade da multinacional alemã Big Duchtman em Araraquara nos próximos meses, uma planta de 18 mil metros quadrados onde trabalham cerca de 180 funcionários, sem contar a área técnica. “Se fosse uma obra convencional, precisaríamos de no mínimo 350 pessoas para entregar no prazo exigido, de seis meses”, conta Feitosa.

A construtora, voltada para obras industriais, utiliza elementos pré fabricados em concreto armado (vigas e pilares), lajes e pisos protendidos e estruturas metálicas nas coberturas, um sistema chamado “projeto pré engenhado” pelo empresário.  “Isso tudo chega pronto na obra e deve ser definido ainda no projeto. A laje protendida, por exemplo, é feita com cabos de aço tensionados e depois concretados. Os painéis chegam em carretas ao canteiro e são instalados como se fosse um grande “lego”, com ajuda de “gruas ou guindastes”, explica.

Nas coberturas, além da estrutura metálica, a construtora tem optado por telhas zipadas, que além de reduzirem a necessidade de mão de obra na instalação, aumentam a estanqueidade do telhado. “A siderúrgica envia uma carreta com uma grande bobina de folha de aço que utiliza uma calandra para dar forma à mesma, cobrindo assim a edificação com poucos panos. Este processo só tem imensas laterais, que são soldadas. É possível vencer vãos de até 100 metros de comprimento sem nenhuma ementa”, explica.

Custo
Embora o custo inicial deste sistema seja maior, Feitosa diz que no final há uma economia significativa. “Historicamente, a mão de obra representa 40% do custo total da obra. Com este sistema, a participação cai pela metade em função da redução no número de trabalhadores”, diz. Há ainda redução no tempo necessário para concluir a obra, da infraestrutura e dos gastos secundários. “Menos trabalhadores significa também um gasto menor com a montagem de refeitórios, alojamentos e sanitários. O canteiro fica menor. Economizo ainda com os equipamentos de proteção individual, vale transporte”, ressalta.

A economia fica ainda maior considerando o aumento nos salários, outra conseqüência da grande demanda por trabalhadores. E essa demanda vai crescer mais com as obras do PAC. Uma obra como a usina de Jirau, por exemplo, demanda pelo menos 22 mil trabalhadores”, diz Feitosa. Essa concorrência melhora os salários de trabalhadores mais experientes, como o de mestres de obras. “Tem mestre de obra ganhando até R$ 10 mil, que é um salário de engenheiro com experiência inferior há 5 anos”, conta.

O piso, em geral pago para os postos iniciais e de base, também sobe. Dados do CUB, calculado pela Fundação Getúlio Vargas Projeto para o Sinduscon-SP, mostram que a mão de obra teve uma variação de 7,88% nos últimos 12 meses (fev-2010 a fev-2011) nas construções residenciais, contra 3% nos custos com materiais. A participação da mão de obra no custo total foi de 53%. A variação no mês (janeiro para fevereiro de 2011) no preço do metro quadrado construído foi de 0,21% nas obras residenciais e de 0,13% nas obras de galpões industriais.

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A produção de grãos do Brasil poderá aumentar de 23% até 2021, com a perspectiva de colheita de mais de 175,8 milhões de toneladas. E 2010, a safra foi de 142,9 milhões de toneladas. A estimativa, que leva em conta o cultivo de arroz, feijão, milho, soja em grão e trigo, divulgada em nota do Ministério da Agricultura.

Essa previsão leva em conta a expansão de 9,5% na área plantada até 2021. De acordo com o Ministério, as projeções para os próximos 10 anos foram feitas com base no cenário mais conservador.

Segundo estudo “Brasil – Projeções do agronegócio 2010/11 a 2020/21” projeta a produção de 175,8  milhões de t em 2021. No ciclo 2010/11, a previsão é de que a safra alcance 142,9 milhões de t. A expectativa é de que a produção de soja avance cerca de 25,9% nos próximos 10 anos, para uma colheita estimada de 86,5 milhões de t em uma década.

Até 2021, o governo estima que a área total de lavouras será de 68 milhões de hectares. Atualmente, a área plantada é pouco superior a 62 milhões de hectares. A  expansão deverá ocorrer por consequência do plantio de soja (que passará de 24,74 milhões de hectares pra 30 milhões de hectares,) e da cana, que deve subir de 9,42 milhões de hectares para 11,52 milhões de hectares.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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