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Em 2010 a queda do dólar impactou diretamente as exportações brasileiras, tornando ainda maiores os desafios para os produtores em 2011, principalmente para os de carnes e seus derivados.

A expectativa é de crescimento, de 8,1%, para as exportações de carne bovina neste ano. A notícia é positiva, pois mesmo com o câmbio desfavorável, cada vez mais investimentos em tecnologia, rastreabilidade, controle sanitário e preservação ambiental, há oportunidade de exportar mais para atender o comércio mundial, que comprará 2,1% a mais de carne bovina, segundo projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

As exportações brasileiras de couros e peles também estão sendo afetadas pela queda do dólar. Registraram US$ 141,1 milhões em janeiro deste ano, uma queda 12% em relação a dezembro, segundo cálculo do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O prejuízo causado pela queda do dólar no Brasil chega ao Governo, que perde arrecadação com a queda nas exportações, e ao consumidor, que paga preços cada vez mais elevados.

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O BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, terá um novo aporte do Tesouro Nacional, que deve ficar entre R$ 45 bilhões e R$ 55 bilhões.

Os recursos serão usados nas linhas de financiamento do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), criado para financiar a aquisição de máquinas e equipamentos, de caminhões e projetos de inovação tecnológica com taxas de juros subsidiadas pelo governo.

O anúncio das novas linhas do programa deve ser feito dia 22, pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

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A projeção para o mercado siderúrgico em 2011 é de 9,9% para aços planos e 10,3% para longos. O desempenho da siderurgia nacional está alinhado com as perspectivas para os principais setores – Construção Civil, Bens de Capital e Indústria Automotiva -, que apresentaram resultados expressivos em 2010. As projeções são de crescimento de 12,6% para a Construção Civil (ICC), de 20% para a produção industrial de Bens de Capital e de 7,3% na fabricação de automóveis frente a 2009. Para 2011, as projeções são de 5%, 6% e 8%, respectivamente.

Empresas ao redor do mundo estão atentas para atingir metas de qualidade e aumentar sua concorrência no mercado. A Spraying Systems, por exemplo, vem desenvolvendo produtos que visam diretamente o aumento da qualidade dessas empresas, também atentos à questão ambiental. Um dos sistemas desenvolvidos e que se adequam ao segmento é o VacuRoll System ®, que utiliza-se de laminação a frio.

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Indicadores são favoráveis e há projeção de crescimento econômico para a próxima década, mesmo assim, a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) analisa se realmente o Brasil tem condições plenas para ter uma fábrica de trilhos.

Segundo a Entidade, com a retirada dos impostos sobre a importação dos trilhos nos últimos dois anos, o mercado reagiu bem e tem mantido uma relação equilibrada. Contudo, montar uma fábrica de trilhos não é algo simples, pois exige alta tecnologia, investimento pesado e garantia de que haverá demanda.

Por meio da empresa Valec, o governo também tem mantido conversas com multinacionais chinesas para estimular a entrada de fabricantes no Brasil, mas até o momento as negociações não avançaram.

Para os fabricantes locais, um mercado passa a ser interessante quando atinge a marca de 500 mil toneladas de trilhos por ano. O Brasil chegou a 496 mil toneladas em 2010 e neste ano a projeção é de crescimento. Mesmo assim, a ANTF, atenta cautela, pensando no cenário atual e futuro.

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Segundo Cledorvino Bellini, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) as vendas de máquinas agrícolas no mercado interno não têm previsão de crescimento este ano em comparação com 2010. Porém, esta situação pode ser considerado um resultado positivo. “O ano de 2010 já foi um ano muito robusto, o melhor deste 1976 para o setor. Já é muito bom manter o nível de 2010.”

No ano passado, as vendas de máquinas agrícolas cresceram 23,8% na comparação a 2009. Foram comercializadas 68,5 mil unidades. O crescimento das vendas de máquinas nacionais foi de 26,1% na comparação com 2009. Já as vendas de máquinas importadas recuaram 49,5%.

O resultado de 2009 ficou acima das expectativas por conta do encerramento do programa de incentivo PSI-Finame do BNDES, fato que não se concretizou. Por isso, explicou Milton Rego, diretor da entidade ao jornal DCI, as vendas foram mais elevadas e não houve o recuo natural do setor que ocorre entre outubro a fevereiro.

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CNI faz a proposta ao governo Dilma com o intuito de controlar a inflação

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) faz a proposta de corte de R$ 40 bilhões no orçamento da União para este ano de 2011, aprovada pelo Congresso Nacional, como decisiva para o governo controlar a inflação sem precisar elevar a taxa de juros no médio prazo.

Conforme dados da Instituição, o Congresso elevou receitas e despesas em R$ 25,5 bilhões sobre a proposta original do governo, em parte porque superestimou a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano.

Segundo a CNI, “depois da política de expansão fiscal necessária para combater os efeitos da crise internacional, o momento é de reduzir o ritmo de crescimento dos gastos públicos para adequá-los ao crescimento da economia”.

A CNI defende que sejam poupados da redução de gastos 28 projetos e programas, nas áreas de logística de transporte, energia, infraestrutura social e urbana e de política industrial, pois considera tais empreendimentos fundamentais “para a garantia da competitividade futura da indústria”.

Em política industrial, a sugestão é que fiquem livres dos cortes, entre outros programas, o estímulo às empresas de base tecnológica, que estabelece recursos de R$ 77,8 milhões, e o fomento à pesquisa e inovação tecnológica, com R$ 120 milhões.

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O Banco Central brasileiro anunciou medida para conter a desvalorização do dólar na última semana, ação esta que foi considerada positiva, porém insuficiente para a indústria recuperar a competitividade perdida com a valorização do real diante da moeda norte-americana, segundo visão do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.

O presidente da CNI acredita que o depósito compulsório para os bancos que apostam na valorização do real atestam que o Banco Central está atento à questão do câmbio. Ele explicou que a decisão reduzirá o impacto de eventuais aumentos dos juros para controlar a inflação no mercado de câmbio. “Sem a medida anunciada hoje, as operações de arbitragem pressionariam a moeda brasileira com o aumento do diferencial entre os juros no Brasil e no exterior”, afirmou o presidente da CNI.

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Os rumos da indústria no Brasil

Por Nara Faria

A indústria brasileira sentiu os efeitos da crise internacional em 2009. Logo em seguida, percebeu a alavancagem causada pelo período de recuperação pós-crise, período que, de acordo com os dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), resultou no aumento no faturamento na indústria em 11,9% nos sete primeiros meses deste ano, se comparado com o mesmo período de 2009.
Após a fase de recuperação, chegou o momento em que o país terá de encontrar o equilíbrio econômico para dar continuidade ao desenvolvimento. Para isso, o setor espera por medidas de incentivo, como a redução de impostos, taxas, controle cambial, incentivos à instalação de novas indústrias e à exportação, fatores que interferem no desenvolvimento do setor no país.

Para dar a sua opinião sobre os caminhos da indústria diante deste cenário, a Revista P&S entrevistou com exclusividade o analista de Políticas e Indústria, da Unidade de Política Econômica (PEC) da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Marcelo de Ávila. O especialista faz uma análise dos recentes dados e dá um panorama da atual situação econômica do país e das estratégias para os próximos anos.

De acordo com dados publicados pela CNI, o faturamento da indústria iniciou o segundo semestre em alta, com um crescimento de 3,6% de junho para julho e avançou 11,4% nos sete primeiros meses deste ano contra igual período de 2009. Como você avalia esses dados?

Tivemos um primeiro trimestre de intensa atividade, por conta de medidas anticrise, como as desonerações tributárias. O mês de março – último mês de vigência da redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) – foi, de fato, um mês além do normal em termos de produção e vendas na indústria, justamente pela antecipação de consumo. Após o mês de março, a atividade industrial perdeu ritmo e acredito que a indústria voltará a crescer, mesmo que em ritmo inferior ao registrado no primeiro trimestre do ano.

Mesmo com a retomada da produção, a utilização da capacidade instalada recuou pelo terceiro mês consecutivo. Você poderia explicar esse fato? Como o cenário deverá ficar para os próximos meses?

Logo após a forte queda da produção industrial no final de 2008, os investimentos começaram a retomar o crescimento. Esse movimento se deu de forma rápida e contínua: a produção de bens de capital, setor que oferta bens para fins de investimento, cresceu de abril de 2009 a maio de 2010 de forma ininterrupta. Assim, no segundo trimestre de 2010, mesmo com a acomodação da atividade industrial, os investimento cresceram 26,5% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Essa foi a maior taxa de expansão em 14 anos. Parte desses investimentos está maturando, o que amplia a capacidade produtiva da indústria. Nesse sentido, acredito que a utilização da capacidade instalada deverá flutuar entre 82% e 83% nos próximos meses, o que não resulta em descompasso entre demanda e oferta de produtos industriais.

Os setores que se destacaram pelo maior ritmo de crescimento em julho foram o de veículos automotores, material eletrônico e de comunicação, máquinas e materiais elétricos, máquinas e equipamentos, produtos de metal e química, outros equipamentos de transporte e minerais não-metálicos, o que demonstra um aumento não somente de bens intermediários, mas também de bens duráveis. Em sua opinião, essa constatação é positiva para ambos os setores?

A recuperação da atividade industrial ocorre de forma diferenciada de setor para setor. Os setores que ofertam bens duráveis foram os que sentiram primeiro – e de forma mais intensa – a crise internacional, justamente pela falta de crédito. Assim, quando olhamos os números de 2010, as taxas de crescimento de dois dígitos desses setores podem impressionar, mas ocorrem também por se darem em uma base de comparação muito baixa, pois a queda da atividade nesses setores também foi mais intensa no final de 2008. Os setores que ofertam bens intermediários estão se recuperando bem na esteira dos setores de bens duráveis, ou de construção civil, no caso de minerais não-metálicos. Acredito que entre o terceiro e quarto trimestres desse ano, a recuperação setorial estará mais homogênea e já superando o patamar pré-crise, ou seja, setembro de 2008.

Quer conferir a entrevista completa? Acesse a edição online da Revista P&S edição 430 pelo site: www.ps.com.br ou solicite um PDF pelo e-mail nara.faria@banas.com.br

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A associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) manifestou medidas que espera serem priorizadas no primeiro semestre do governo Dilma Roussef. Entre elas está a desoneração total dos investimentos, a redução da taxa Selic e, principalmente, a desvalorização do Real frente ao dólar. A Abimaq manifestou durante o ano de 2010 o seu receio com o processo de desindustrialização que vem ocorrendo no Brasil, agravado pelo câmbio valorizado.

“A carga tributária sobre o investimento no Brasil é de 35% enquanto o capital especulativo é premiado com a maior taxa de juros do mundo”, enfatiza o presidente da Abimaq Luiz Aubert Neto.

O segmento de máquinas e equipamentos é um dos mais expostos à concorrência chinesa. Entre os segmentos que também estão passando por elevação no nível das importações, como os da área têxtil, de calçados e autopeças, o de bens de capital é o que tem registrado os maiores níveis de importações.

Segundo a Abimaq, a participação dos importados no total do mercado interno, que representava fatia de 15,7% em 2009, deverá atingir participação de 20% neste ano, alta de 4,3 pontos percentuais.

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Valor já é 38% maior que os R$ 13 bilhões destinados ao Bolsa-Família em 2009

Segundo cálculo feito pelo pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Mansueto Almeida, contribuintes brasileiros vão gastar quase R$ 21 bilhões ao ano com os subsídios embutidos nos empréstimos do Tesouro Nacional para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Este valor já é 38% maior que os R$ 13 bilhões destinados ao Bolsa-Família em 2009.

Dados do Banco Central mostram que o BNDES recebeu R$ 236 bilhões em repasses do Tesouro entre 2008 e 2010 para combater a crise e financiar os investimentos. Somados aos R$ 60 bilhões que podem ser repassados em 2011 (o valor ainda não foi divulgado, mas fontes informam que esse é o montante solicitado pelo banco), os recursos chegariam a R$ 296 bilhões.

Esses empréstimos embutem um subsídio para as operações do BNDES, porque o Tesouro consegue esse dinheiro no mercado pagando juros entre 10,75% (Selic) e 12,5% (NTN-F, título prefixado de longo prazo), mas empresta ao BNDES cobrando 6% (TJLP, taxa de juro de longo prazo). O diferencial entre os juros são os subsídios.

O levantamento feito pelo economista do Ipea mostra que os subsídios variam entre R$ 11,6 bilhões (se o dinheiro for captado pelo Tesouro pagando Selic) e R$ 15,9 bilhões (se o Tesouro emitir título de longo prazo). Também foi incluído no cálculo os R$ 5 bilhões de custo do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que financia a compra de máquinas. Portanto, os subsídios totais variam entre R$ 16,6 bilhões e R$ 20,8 bilhões.

Segundo a assessoria de imprensa do BNDES, os benefícios são mais facilmente mensuráveis porque estão concentrados no curto prazo, enquanto os custos incidem ao longo dos anos e não houve consenso sobre a convergência entre TJLP e Selic.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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