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A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) estimou para baixo sua perspectiva para o crescimento do Indicador de Nível de Atividade( INA) da Indústria de 2010. A entidade acredita que a indústria paulista de transformação terá uma expansão de 10% neste ano, depois do desempenho abaixo das expectativas em agosto.

Os 11%, número estimado anteriormente, foi descartado, já que para isso o setor teria que crescer nos últimos quatro meses do ano a uma taxa de 1,7%, que para o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Paulo Francini, não é possível.

“De qualquer forma, os números são positivos e mostram um crescimento disseminado por todos os setores da indústria”, afirmou Paulo Francini.

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A tecnologia usada no MCR-H (Hyper), centro de usinagem dupla coluna de alta velocidade e alta precisão da Okuma, tradicional fabricante de máquinas operatrizes de origem japonesa, recebeu o Prêmio de Tecnologia no 20º Japanese Society of Die / Mold Technology Awards.

Alcino Bastos, diretor da Okuma no Brasil, diz que o MCR-H (Hyper) foi desenvolvido com um motor linear que opera sob um novo princípio e um projeto de design que permite a compensação de alta precisão em resposta às deformações térmicas. Com isso, reduz o tempo de acabamento pela metade e atinge alta velocidade e alta precisão de alimentação devido ao uso de motores lineares PREX da Okuma sobre os eixos X e Y. “Com a utilização do conceito Thermo-Friendly, os efeitos da deformação térmica a partir de mudanças em temperatura ambiente e aquecimento da máquina são minimizados durante longos tempos de usinagem. A usinagem de precisão é aprimorada e o tempo de produção de moldes e matrizes drasticamente diminuído.  As variações dimensionais das máquinas em função das deformações térmicas são reduzidas em um quinto”, explica Bastos.

A premiação anual Japanese Die/Mold Technology Awards foi criada com o objetivo de promover avanços na tecnologia de moldes e matrizes.  Os prêmios são concedidos a tecnologias que contribuam de forma significativa para o setor. “Para a Okuma, é um orgulho receber novamente esta premiação em 2010”, afirma Bastos.

A Okuma já havia recebido a premiação em sua 15ª edição, pela tecnologia da ferramenta de análise de dados NC, que facilita e reduz o tempo de preparação da máquina e aumenta a produtividade e a precisão de posicionamento.

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira que o mundo vive uma “guerra cambial”, com os países buscando desvalorizar as suas moedas. Para Mantega, o Brasil tem mecanismos para impedir que haja uma valorização cambial exagerada no país.

“Vivemos hoje uma guerra cambial internacional, uma desvalorização cambial generalizada. Isso nos ameaça porque tira a nossa competitividade”, disse durante evento da Fiesp.

“Os países estão procurando desvalorizar as suas moedas para terem mais competitividade. Quando falo em países, falo também da União Européia, do Japão. Então os países avançados também estão empenhados em medidas para desvalorizar as suas moedas”.

Mantega disse que há outras medidas que podem ser tomadas caso seja necessário para impedir que haja uma sobrevalorização excessiva da nossa moeda. “Não pretendemos taxar investimento estrangeiro, que é muito positivo para o país. Continuaremos estimulando isso”, afirma o ministro.

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Presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apresentou o Plano Decenal de Energia aos membros do Conselho Superior de Infraestrutura (Coinfra) da Fiesp

A perspectiva de crescimento da economia brasileira vem acompanhada do desafio de garantir energia para o desenvolvimento. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério de Minas e Energia, é responsável pelo planejamento do setor no País e prevê investimentos de quase R$ 1 trilhão até 2019.

Na próxima década, o setor passará por transformações significativas, de acordo com informações do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Para atender à demanda, a geração de energia elétrica terá de crescer 63 mil Megawatts em dez anos e o Brasil passará de importador para exportador de petróleo e derivados. “Até 2019 o Brasil vai priorizar fontes hidroelétricas e alternativas, como as eólicas”, exemplificou Tolmasquim.

Entretanto, ele explicou que 60% do potencial hidroelétrico encontram-se no bioma amazônico e dois terços dele não poderá ser utilizado por conta dos impactos ambientais. “É preciso compatibilizar o aproveitamento do potencial com a preservação do meio ambiente”, pontuou.

A decisão de o país investir na construção de novas usinas hidroelétricas não significa que as termoelétricas estão descartadas. “Se as licenças ambientais não saírem, teremos de recorrer às térmicas”, alertou.O governo prevê maior geração de bioeletricidade, com aproveitamento do bagaço da cana.

Fonte: Indusletter FIESP

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“PIB de 2010: quem dá mais?” Com este título o economista Vinicius Torres Freire, editor de Economia da Folha, resume a retrospectiva dos avanços que a economia brasileira passou durante os últimos 15 anos, e seus respectivos governos.

Abaixo, segue a análise do economista, um breve retrato deste panorama, que aborda os  principais dados que justificam o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

PIB de 2010: quem dá mais

A consultoria MB Associados acaba de revisar sua estimativa de crescimento do PIB em 2010 para 8%. “Estimativas são estimativas, nada mais do que estimativas”, diria um Odorico Paraguaçu econométrico, mas a MBA é uma das consultorias mais precisas e ponderadas do mercado, além de prestar sempre muita atenção ao mundo da economia real _não vivem apenas de torturar séries de dados em programas de estatística.

Como se dizia, 8%. Com recessão e tudo no ano passado, 8% é colossal.

Ontem mesmo, a “Economist Intelligence Unit” soltou sua previsão nova para o PIB em 2010, 7,8%. Os economistas dos maiores bancos do Brasil prevêem alta de em torno de 7,5%, 7,6%. Na mediana do mercado, segundo a pesquisa Focus do BC desta semana, 7,42%.

As médias do PIB desde 1995 de cada governo até então, são: governo FHC 1 – 2,49%; FHC 2 – 2,13%; Lula 1 – 3,49%; Lula 2 – 4,62%. Os dados para 2010 e para a média de Lula 2 são, obviamente,estimativas.

Menos consumo, mais investimento

Do comentário de Sérgio Vale, da MBA: “Replicando esses cálculos para os oito anos de governo (Lula), nota-se que o consumo de fato foi o maior responsável pelo crescimento da absorção doméstica nesse período, seguido da Formação Bruta de Capital Fixo [investimento ‘na produção’]. A característica do governo Lula foi essencialmente de estimular consumo, o que se viu plenamente com as transferências de renda [como INSS e Bolsas sociais]. Nos próximos anos, essa equação terá de ser revertida na direção de crescimento do investimento em relação ao consumo das famílias para que o crescimento de fato se torne mais sustentável”.

Os números a que Vale se refere são os da participação dos componentes da absorção doméstica (itens do PIB) no crescimento total do PIB:

  • Consumo das Famílias: 56,3%
  • Formação Bruta de Capital Fixo: 32,1%
  • Consumo do Governo: 11,5%

Artigo escrito por Vinicius Torres Freire às 16h51 – 17/09

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Considerado o maior investimento da história da empresa no Brasil, tem como intuito modernizar e aumentar a capacidade da fábrica de Sorocaba

A Johnson Controls,  multinacional fabricante de baterias automotivas, anunciou esta semana que vai investir US$ 51 milhões para expandir as suas operações em Sorocaba, Brasil.

“Este investimento nos permitirá atender ao crescimento previsto para a indústria automotiva e do segmento de motocicletas no Brasil”, disse Carlos Zaim, diretor-geral da América do Sul para a Johnson Controls Power Solutions. “Isso vai proporcionar capacidade adicional de 1,5 milhão de baterias automotivas e 1,5 milhão de baterias para motocicletas até 2013.”

A Johnson Controls possui sua consagrada marca no país de Heliar, entre outras, abastecendo tanto o mercado de peças originais, fornecendo para os fabricantes de automóveis e motocicletas, e também para o segmento de reposição. “O investimento que estamos fazendo no Brasil nos permite continuar a crescer e a consolidar nossa posição de liderança na América do Sul. Ampliaremos nossa capacidade para continuar a atender os requisitos das montadoras e a crescente demanda de peças para a reposição”, disse Zaim.

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Nossa Caixa Desenvolvimento coloca à disposição dos associados da ABINEE, Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, no Estado de São Paulo, uma equipe de profissionais especializados em suas operações.

O objetivo é que os associados da entidade tenham acesso às linhas de financiamento da Nossa Caixa Desenvolvimento de forma proativa. Os representantes da agência agendarão visitas às empresas para detalhar as linhas de financiamentos. Estes especialistas serão responsáveis pelos cadastros e coletas de documentos cadastrais, bem como toda a formalização da operação.

Entre as linhas oferecidas pela agência de fomento está Financiamento ao Investimento Paulista (FIP); Linha Especial de Investimentos (LEI); e a Linha Economia Verde, que financia projetos do setor produtivo que proporcionem a redução de emissões de Gases de Efeito Estufa no meio ambiente. Para capital de giro, a Nossa Caixa disponibiliza duas linhas: Linha Especial de Giro com Recebíveis (LEG) e Linha Parcelada para Capital de Giro (LEP). Esta última, recentemente, teve seu prazo alterado de 12 para 24 meses e incluiu carência de 12 meses.

A Nossa Caixa repassa, também, recursos do BNDES, através dos programas Finame, BNDES Automático e BNDES-PSI. As linhas podem atender, também, os clientes das associadas localizados tanto no Estado de São Paulo como nos Estados limítrofes (Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul).

Fonte: Assessoria ABINNE

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Interbrand divulga Coca como líder do ranking das marcas mais valiosasdo mundo, lugar que mantém há 11 anos

Economia começa a se recuperar e as grandes marcas acompanham esta fase. O ranking anual das cem maiores marcas mundiais é elaborado anuamente pela Interbrand, uma empresa de consultoria em marcas da americana corporação de propaganda, a Omnicom Group Inc., e divulgando o ranking desde 1999. Este ano a Coca foi líder na listagem, posição que mantém há 11 anos.

Esta lista reflete a avaliação da condição financeira de uma empresa, usando o método da fórmula baseada em lucro operacional líquido depois dos impostos e também traz dados de pesquisas com consumidores sobre preferências de marca.

O valor das 100 maiores marcas do mundo subiu para 4 % este ano, para US$ 1,2 trilhão, revertendo declínio de 4,6 % em 2009, reflexo da crise econômica. A Coca-Cola se mantém no primeiro lugar, seguida da International Business Machines Corp. e a General Eletric Co.

Nenhuma das cinco primeiras colocadas é no momento cliente da Interbrand.

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Empresa distribuirá soluções de energia e resfriamento para operações de missão crítica

A Emerson Network Power, uma empresa da Emerson (NYSE: EMR) e líder global em Business-Critical Continuity(tm), firmou parceria com a Delta Cable, para distribuir soluções de energia e resfriamento em aplicações de missão crítica nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Essa iniciativa faz parte da nova estratégia que a Emerson Network Power está desenvolvendo na área de canais, com o objetivo de ampliar sua presença em diferentes segmentos e regiões.

Antonio Oscar Simões, gerente de vendas de canais para os produtos Liebert da Emerson Network Power no Brasil, lembra que “a política de canais da empresa sempre foi pautada de forma a alavancar a oferta com o maior potencial competitivo: a extensão de nosso portfólio”.

Segundo Fernando Gomes, gerente regional da Delta Cable, “essa parceria é muito importante e de grande valia, pois nos coloca em outro patamar de distribuição. O objetivo é oferecer aos clientes produtos de alta qualidade e confiabilidade, suporte técnico e apoio aos diferentes projetos”.

A Delta Cable está no mercado há 16 anos liderando esse segmento na região Sul e acaba de entrar em São Paulo para atender a região Sudeste. Representa as seguintes marcas: ATEN, FURUKAWA, FLUKE, SONY, EDGE-CORE, D-NET, ATTIC, LAN RACK, BRADY E REMASTER.

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Procuramos reproduzir aqui a entrevista cedida ao Brasil Econômico, ao podcast da gestora de recursos Rio Bravo Investimentos, de Luiz Guilherme Schymura por sua relevância ao setor industrial.

O economista comenta o impacto da crise financeira na indústria mundial, além da concorrência que os produtos manufaturados do Brasil enfrentarão com a China durante os próximos anos na América Latina.

Confira os pontos principais desta entrevista:

A última carta do IBRE (que é publicada na Revista Conjuntura Econômica) debate se existe ou não um processo de desindustrialização da economia brasileira. Em primeiro lugar, desindustrialização é sempre vista como uma coisa ruim. Existe alguma circunstância em que ela pode ser um sinal de saúde econômica?

O processo de desindustrialização que aconteceu no Brasil até o ano de 2008 está em linha com o que vem acontecendo no mundo todo.

O setor de serviços cresceu muito por aqui, especialmente na medida em que o país começou a ficar mais rico. A tendência agora é que a população consuma menos bens e passe a consumir mais serviços. E isso tudo gera a desindustrialização.

A dificuldade que a gente tem hoje com relação ao Brasil de 2009 é tentar entender esse processo e averiguar se haverá ou não aceleração da desindustrialização, maior até que o resto do mundo.

Nós temos hoje um player importante a nível global: a China, que é um grande produtor de produtos manufaturados.

Nossas exportações deste tipo de produtos sofreram um baque com a crise – até porque o comércio mundial deu uma parada durante o final de 2008 e início de 2009 -, mas, na retomada, as nossas manufaturas não avançaram conforme o esperado ao nível anterior a crise.

Se nós fizermos uma análise mais detalhada da indústria brasileira, observaremos que o setor de manufaturas ainda está aquém do que se esperaria dele nesse momento de recuperação. Muito disso se deve à China, que está entrando nesse mercado.

Uma curiosidade é que nós exportávamos muitas manufaturas para os nossos parceiros da América Latina, e há fortes indícios de que o gigante asiático já começou a competir com o Brasil na região.

Hoje a gente pensa no PIB como agricultura, indústria e serviços. Essa divisão por categorias ainda é válida num mundo com uma economia tão diferente do que era, por exemplo, há 30 ou 40 anos atrás?

Esta é uma questão que temos que repensar no Brasil. Quando falamos em primarização da pauta de produção, de exportação, de produtos exportáveis e indústria, a impressão que fica é que o setor de agricultura é uma área muito pouca intensiva em capital. É uma área que possui mais mão-de-obra.

Nossa agricultura não tem inovações tecnológicas. Já a agricultura moderna, o agribusiness, é totalmente industrializado.

Um grande exemplo disso é que vemos atualmente apenas uma máquina e um ser humano controlando quase que a produção inteira de hectares e hectares de soja.

Nesse novo contexto, precisamos repensar um pouco o que significa a indústria que nós entendíamos antigamente.

Devemos compreender agora qual é a importância dessa indústria do passado, o que significa esse agronegócio e o que vai significar o setor de serviços neste novo cenário.

Enfim, eu acho que é uma discussão bastante interessante, bastante rica que nós vamos engajar brevemente.

Mas o que poderia ser colocado no lugar, por exemplo, dessas três categorias com as quais a gente lida até hoje?

Eu acho que ficaríamos mais com a discussão dos setores tradables (com produtos comercializáveis que, de modo geral, têm uma dinâmica independente, pois se complementam com o mercado externo, tanto na importação como na exportação) e não-tradables (produtos que, em face de suas características, têm pouca ou nenhuma viabilidade no comércio internacional. São denominados não-comercializáveis).

Perderemos um pouco o sentido dessa caracterização conforme mais tradable for a economia como um todo, incluindo o setor de serviços – o que pode acontecer num momento não muito distante.

Tradable e não-tradable, no fundo, é importante para que nós possamos entender a taxa de câmbio que, por sua vez, é a relação de preços dos produtos comercializáveis e dos não-comercializáveis.

Assim sendo, acredito que é esta separação que começará a fazer sentido, e que já faz sentido hoje em dia.

Vocês fizeram uma análise estatística de vários países para mostrar o que aconteceu no mundo entre 1970 e 2007. O resultado foi que diversas nações se desindustrializaram no sentido em que o setor de serviços cresceu, ou seja, houve uma diluição da participação da indústria nisso. A observação de 2008 pra cá é bem mais recente, mas os sinais empíricos que existem aí são de que o industrial brasileiro deva ficar preocupado?

Eu já começo a sentir um pouco isso e o setor de manufatura também. Não podemos esquecer o processo de crescimento da China de 10% ao ano – onde em três anos o Produto Interno Bruto (PIB) praticamente aumenta 50%.

Se nós imaginarmos a China de três anos atrás, o país era 2/3 do que é atualmente. Então, o impacto da China em 2007, em termos de comércio, era significativamente menor do que o atual. Na margem, já podemos dizer que a China afeta fortemente o mercado de manufaturas.

Os chineses importam minério de ferro e soja, mas eles são superavitários na balança comercial. O superávit deles vem muito das manufaturas, e vai vir também da produção e exportação de automóveis.

A China está ainda muito forte na parte de siderurgia, além de entrar também no fornecimento de equipamentos de telecomunicações.

Enfim, os chineses estão invadindo vários segmentos e, naturalmente, vão tomar um mercado que era cativo do Brasil aqui na América Latina.

Nós temos um estudo que desenvolvemos internamente. Uma professora fez um levantamento sobre quanto nós perdemos de mercado para a China entre 2005 e 2008. Ela calculou algo na faixa de US$ 5 bilhões.

Nós deixamos de exportar porque nossos produtos foram substituídos por manufaturas chinesas, e a tendência é que isso se intensifique, inclusive porque o PIB da China vem crescendo na faixa de 10% ao ano, seus produtos são competitivos e eles querem estar presentes no mercado latino-americano.

No tema de poupança, o governo Lula nos últimos anos abraçou a política industrial com uma intensidade crescente. O BNDES dobrou de tamanho, adquiriu participação em várias empresas e financiou uma série de aquisições. Existe um debate sobre se esse modelo de capitalismo de estado, que alguns chamam até de modelo chinês, é eficiente para a economia brasileira. O que você vê de oportunidades e problemas com esse modelo?

Eu não tenho uma preocupação tão grande com relação ao desequilíbrio das contas públicas. Acredito que isso é uma agenda já conquistada.

O processo hiperinflacionário já foi debelado. A inflação está sob controle. É bom sempre manter a atenção sobre as variações de preços, mas não devemos concentrar todo nosso pensamento nisso. Em relação ao equilíbrio fiscal que ocorre desde 1998, também considero uma conquista do governo.

Já sobre a questão do BNDES, embora tenham sido concedidos recursos significativos – algo na faixa de R$ 180 bilhões, isso é algo que não nos preocupa.

Se imaginarmos que essa conta não será paga, estaremos falando de uma dívida bruta da União que não chega atualmente a 70% do PIB.

O que nos preocupa um pouco é que os empréstimos do BNDES não têm a transparência que nós encontramos nos gastos públicos.

No processo de abertura da democracia, desenvolvemos um fato muito positivo: temos uma transparência nas contas públicas que é fantástica. O Brasil é um dos países mais transparentes em termos de contabilidade do setor público.

Então, gostaríamos que o BNDES deixasse de uma forma mais explícita as razões de um empréstimo ter sido concedido. Falta uma clareza melhor de que tipo de política de incentivo é aquela que está sendo implementada.

As vezes empréstimos são dados e não há uma explicação sobre o propósito do financiamento. Isso é importante para que possamos fazer um debate rico sobre diversas contas e despesas do governo.

Fonte: /www.brasileconomico.com.br

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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