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Após três anos de operação no Paraná, na região de Telêmaco Borba, o Harbunk Ponsse acumula benefícios para operações de colheita florestal, principalmente em áreas pequenas. Os dados apurados pela Klabin apontam que o equipamento é mais eficiente que os outros métodos de colheita em áreas de até 10 mil toneladas de madeira. “Tivemos aumento de produtividade e redução de custos de operação em 30%”, disse Darlon Orlamunder, diretor de Planejamento e Projetos Florestais da Klabin. 

Segundo Darlon, esse resultado é devido a uma soma de fatores, desde a menor mobilização do equipamento, tanto para a operação em si, quanto para o deslocamento dessas máquinas, até o período em que a máquina fica em cada talhão. “Isso porque o Harbunk permanece mais tempo em cada floresta, dispensando o transporte dos outros dois maquinários [necessários] no sistema antigo de colheita”.

O processo também reduz o impacto na comunidade e a emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE). “O Harbunk reduz a emissão de carbono por ter uma produtividade (t/ha) maior que o sistema anteriormente adotado (CTL). Com a economia de operações, o impacto ambiental é de uma redução de 10% na emissão de CO2 para o conjunto da obra”, disse o diretor da Klabin.

O ano era 2019 e, para a Klabin, a realidade do campo desafiava a competitividade (custo por tonelada) da colheita florestal em algumas regiões do Paraná. Eram áreas florestais menores, onde o custo de deslocamento das máquinas de colheita florestal no sistema Cut-to-Length (CTL) estava inviabilizando a operação.

A Ponsse Brasil, subsidiária da fabricante finlandesa de máquinas florestais, tendo conhecimento dessa situação, buscou em seu portfólio de produtos um equipamento que pudesse receber uma adaptação, para que apenas uma máquina pudesse fazer a colheita, arraste e processamento dessa madeira, promovendo, com isso, maior eficiência para os processos operacionais do cliente. 

Como surgiu o Harbunk Ponsse

“Encontramos no nosso Harvester PONSSE Bear a máquina ideal. Nele, foi implantada uma pinça ClampBunk, um cabeçote PONSSE H8 e o guincho auxiliar. Dessa junção nasceu o Harbunk, uma máquina versátil capaz de realizar todas as etapas de colheita florestal, seja em áreas planas ou declivosas”, disse o gerente executivo Comercial e de Marketing da Ponsse, Rodrigo Marangoni.

Futuro do Harbunk

“No Brasil, existem sete Harbunks da Ponsse operando em áreas de colheita florestal e outros cinco devem entrar em operação ainda este ano. É importante acrescentar que a máquina se mostra produtiva não apenas para áreas pequenas, mas também para outras oportunidades de colheita”, disse Marangoni. 

Todos esses resultados positivos demonstram que é possível expandir as áreas de colheita florestal, mantendo a competitividade. “O Harbunk é uma ferramenta que gera novas aplicações em sistemas de colheita que já são consolidados com o Full Tree; se encaixa em outras oportunidades que estão em fase de estudo atualmente, por ser uma máquina que faz todas as operações sem depender de outra (derruba, arrasta e processa a madeira) e que, com o guincho acoplado, é capaz de operar também em áreas íngremes”, apontou Darlon. 

Para a Ponsse, criar uma máquina produtiva e inovadora está diretamente relacionado com o seu propósito de entregar soluções sustentáveis para o benefício de seus clientes e para o meio ambiente. “Nossa missão é alcançar o sucesso junto de nossos clientes. Neste caso e em outros desenvolvimentos da marca, ouvimos a real necessidade do campo e procuramos alternativas que possam realmente agregar valor à colheita florestal no Brasil e no mundo”, finalizou Marangoni.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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