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O Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) assinaram nesta terça (3), um acordo de cooperação com a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) para a promoção de acesso a linhas de financiamento que deverão beneficiar micro, pequenas e médias empresas. O objetivo é fomentar investimentos que aumentem a inovação, a produtividade, a sustentabilidade e a competitividade.

O acordo foi assinado durante o 15º Congresso da Micro, Pequena e Média Indústria promovido pelo Ciesp e pela Fiesp. O evento, que aconteceu na sede das duas casas em São Paulo, teve a participação do ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, e do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
O acordo de cooperação oferece o apoio da Finep para programas, projetos e investimentos que se relacionem com o desenvolvimento econômico e social do país. A entidade, que é empresa pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, tem como uma de suas ações prioritárias apoiar micro, pequenas e médias empresas.

A formalização do acordo de cooperação entre a Finep e as duas entidades representativas da indústria paulista deverá possibilitar o desenvolvimento de ações conjuntas. “A troca permanente de informações sobre o meio empresarial e a Finep é instrumento relevante para viabilizar a decisão de investir, por parte do empresariado, e a construção de novas políticas operacionais, por parte da Finep”, afirma o documento.
De acordo com o presidente do Ciesp, Rafael Cervone, o acordo prevê ações como a divulgação permanente e atualizada das políticas e programas, o intercâmbio de informações para aprimorar as políticas operacionais e processos da Finep, a capacitação de colaboradores indicados pelo Ciesp e pela Fiesp para a divulgação das linhas da Finep e a realização de rodadas de negócios, seminários e palestras que ajudem a promover o acesso das MPMEs (Micro, Pequenas e Médias Empresas) às linhas de financiamento.

“É um convênio para estimular a inovação e tecnologia em busca de novas soluções. Também foi lançado o cartão do BNDES. Tudo isso para ajudar as empresas menores a crescerem, investirem e inovarem, ou seja, a buscarem uma ‘nova pegada’ com um custo acessível”, disse Cervone.
Durante seu discurso, Cervone chamou de corajosos e valorosos os micro, pequenos e médios empresários e ressaltou que ninguém mais do que eles sentiram os efeitos econômicos ruins provocados pela pandemia de covid-19.
Já o presidente da Fiesp, Josué Gomes, afirmou que esta “é a década do Brasil” e que o país oferece a solução que o mundo precisa quando o tema passa pela energia limpa e pela segurança alimentar, por exemplo.

Estatísticas positivas

O ministro Márcio França disse acreditar que com a reforma tributária, novos micro, pequenos e médios empresários poderão ser mapeados pelo Estado, visto que muitos se mantém afastados por medo de serem tributados. Na sua avaliação, essa reaproximação poderá permitir ações de digitalização que deem suporte à essas empresas.

Já Alckmin citou vários programas do Governo Federal que buscam promover o que chamou de “neo industrialização” do país. “Antes se perguntava se onde eu fabrico, os produtos são bons e baratos. Hoje a pergunta é se é bom, barato e se compensam as emissões de carbono. O Brasil passou de 5º para 2º país que mais tem atraído investimentos no mundo. Estamos num momento positivo, com estatísticas positivas”, disse o vice-presidente, citando a queda gradativa nos juros, redução do desemprego, o câmbio competitivo, a aprovação da reforma tributária e do arcabouço fiscal, como exemplos.

Macrotendências
Na sequência, o presidente do Ciesp, realizou a palestra “Macrotendências Mundiais – Um Olhar Estratégico para o Futuro” e participou de um debate com consultora especialista no assunto da Universidade de São Paulo, Elaine Coutinho Marcial.

Em sua palestra, Cervone mostrou a análise feita sobre mais de 400 bancos de dados do Ciesp e da Fiesp. Ele abordou nove temas: saúde, infraestrutura, trabalho e qualificação, alimentos, urbanização, segurança, energia, perfil do consumidor e entretenimento e turismo. Foi a primeira vez que Cervone apresentou a palestra à empresários paulistanos. Ele tem percorrido todo o estado de São Paulo com a palestra.

“O importante é a gente ficar conectado a essas tendências para não ser atropelado por elas e, sim, surfar nessa onda”, disse Cervone.
Elaine Coutinho Marcial foi na mesma linha de pensamento e disse achar importante despertar o olhar da sociedade para as mudanças. “Nós precisamos enriquecer a capacidade de olhar para a frente. O mundo de hoje é completamente diferente do que o que teremos no futuro”, disse. Ela ainda citou alguns temas complementares à palestra de Cervone como física quântica, diversidade cultural e políticas aeroespaciais. A especialista da USP também trouxe uma preocupação com o desemprego que as novas tecnologias podem gerar para alguns nichos profissionais. Novos debates sobre macrotendências deverão ser realizados pelo Ciesp em São Paulo em breve.

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Danfoss, Google, Microsoft e Schneider Electric – juntamente com a Danish Data Center Industry (Associação da Indústria de Data Centers da Dinamarca) – estão lançando uma nova iniciativa pan-europeia chamada Hub de Inovação de Zero Emissões Para Data Centers, localizado em Fredericia, Dinamarca. O objetivo é promover soluções comuns para a transição verde dos data centers.

A computação na nuvem exerce um papel fundamental na transformação digital e verde da sociedade – permitindo que as pessoas tirem proveito de ferramentas e negócios digitais para trabalhar e crescer de forma mais eficiente. Apenas na última década, dobrou o número de usuários da Internet – e o tráfego global aumentou 25 vezes, de acordo com a AIE (Agência Internacional de Energia).

Conforme a adaptação digital continua a avançar e, para alcançar as metas de zero emissões, a indústria de data centers está trabalhando para reduzir sua pegada energética em várias áreas, tais como eficiência energética, refrigeração, cadeia de suprimentos e aperfeiçoamento da rede elétrica.

Com o lançamento hoje do Hub de Inovação de Zero Emissões, a Danish Data Center Industry, Danfoss, Google, Microsoft e Schneider Electric estão reunindo as principais partes interessadas do setor europeu de data centers – incluindo agências reguladoras, pesquisadores, operadoras, provedores de serviços públicos, ONGs, e serviços de malha/rede elétrica.

O consórcio funcionará como ponto de encontro onde os principais atores poderão estabelecer colaborações e desenvolver novas soluções inovadoras que possam ser implementadas rapidamente em prol da transição verde. Ao mesmo tempo, ele oferecerá uma oportunidade para compartilhar as melhores práticas e obter orientações e suporte de proeminentes pesquisadores. Inicialmente, o foco será desenvolver soluções que reduzam ou equalizem as emissões de carbono dos data centers e contribuam para a estabilização da malha elétrica.

O Hub será dedicado a projetos incluídos nos Escopos 1, 2, e 3, que são os diferentes tipos de emissões de gases de efeito estufa que uma empresa ou organização produz. Mais especificamente, para reduzir as emissões (Escopo 1), o Hub analisará projetos de alternativas para a geração de diesel e combustíveis substitutos e reutilização de calor. Quanto às emissões indiretas (Escopo 2), o Hub terá como objetivo melhorar o uso de fontes de energia livres de carbono, tais como eólica e solar, para a geração de energia. E para as emissões incorporadas (Escopo 3), o Hub estabelecerá parcerias com fornecedores, provedores de serviços e universidades para pesquisar como descarbonizar matérias primas como concreto, aço, e alumínio, permitindo que data centers sejam construídos de forma mais sustentáveis no futuro.

A Danish Data Center Industry atuará como destaca o Secretariado da iniciativa e o CEO da associação, Henrik Hansen: “Essa iniciativa reflete o nível de comprometimento e responsabilidade que a indústria de data centers está disposta a assumir para superar os desafios que temos pela frente. O caminho para data centers carbono zero requer soluções que vão além da capacidade da indústria de solucionar problemas de forma independente. A abordagem de código aberto com relação às partes interessadas, tanto dentro quanto fora da indústria, acelerará significativamente o passo da indústria em direção ao marco de zero emissões, em linha com as ambições da UE para data centers até 2030”, afirma Hansen.

O lançamento do novo Hub de Inovação de Zero Emissões foi realizado dia 29 de setembro em Fredericia.

Depoimentos dos parceiros:

Danfoss

Jürgen Fischer, Presidente da Danfoss Climate Solutions:

Queremos revolucionar o modo como construímos data centers! A Danfoss já está trabalhando com nossos clientes para construir data centers descarbonizados, mas precisamos agilizar as coisas e fazer isso através de parcerias para além das fronteiras e indústrias. É por isso que a Danfoss tem a satisfação de lançar o Hub de Inovação de Zero Emissões para Data Centers, um local de reunião neutro onde os principais atores do setor poderão estabelecer colaborações para construir data centers melhores e mais sustentáveis.”

Google

JP Clausen, VP de Engenharia e Inovação em Data Centers :

O ritmo rápido da digitalização, possibilitado pela indústria de data centers, traz muitos benefícios para pessoas e empresas – do acesso rápido a informações a uma maior conectividade. Esse desenvolvimento, porém, também requer que a indústria de processamento de dados como um todo eleve seus padrões de sustentabilidade o mais alto possível e estabeleça uma ponte com o resto de sociedade. A Dinamarca é um corredor verde para a Europa e o resto do mundo. É por isso que estou tão feliz e orgulhoso por termos sido bem-sucedidos em trazer o Hub de Inovação para Fredericia.”

Microsoft

Sean James, Diretor Sr. de Pesquisas para Data Centers:

A Microsoft está entusiasmada por poder juntar-se a essa iniciativa com a Danfoss, Google e Schneider Electric. Nosso compromisso é claro: conforme vamos atendendo a demanda de nossos clientes e expandindo a capacidade de nossos data centers, isso deve ser feito sem aumentar nossa pegada de carbono. Acreditamos que parcerias como essa são essenciais para impulsionar inovação em eficiência energética e promover fontes de energias renováveis. Ao alavancar nossa expertise conjunta em soluções para computação na nuvem, e energia e arrefecimento sustentáveis, desejamos transformar o projeto e as operações dos data centers para promover um futuro mais verde.”

Schneider Electric

Mic Seremet, Desenvolvedor de Produto, Schneider Electric Kolding:

Nossa rede elétrica está sob pressão enquanto realizamos a transição de algumas poucas plantas centralizadas movidas por combustíveis fósseis para um cenário energético decentralizado com um grande número de fontes renováveis. Isso significa que devemos repensar nosso horizonte energético. Como parte do Hub, estamos olhando mais à frente para contribuirmos para essa transformação com soluções concretas, tais como uma plataforma tecnológica que transforme os data centers em atores ativos do esforço de descarbonização, ofereça flexibilidade para implementar tecnologias inovadoras para recursos energéticos e acelerando ao mesmo tempo a construção de data centers para ajudar a facilitar essa transformação. O NZIH está perfeitamente alinhado com o nosso compromisso de sermos uma Empresa de Impacto, reunindo nossas forças para impulsionar a agenda de sustentabilidade.”

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  • Por Angela Gheller*

A quinta geração de rede móvel, o famoso 5G, está revolucionando diversos setores da economia global, e a indústria não é exceção. No Brasil, um país com uma economia diversificada e um setor manufatureiro relevante significativo, a chegada e evolução do 5G promete trazer impactos significativos e transformar a maneira como as operações industriais são conduzidas.

Segundo o estudo “Tecnologia 5G – Impactos econômicos e barreiras à difusão do Brasil”, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a rápida implementação do 5G acrescentará R$ 81,3 bilhões no PIB potencial per capita de 2030, considerando a projeção do valor (R$) do PIB de 2021 e o crescimento populacional estimado pelo IBGE, que impacta diretamente na força de produção brasileira.

Avaliando o panorama do 5G no Brasil, levantei os principais pontos de atenção em relação aos benefícios e desafios aos quais as indústrias brasileiras devem ficar atentas com a evolução e expansão dessa nova geração de rede móvel.

Manufatura Inteligente

Faz bastante tempo que falamos sobre Indústria 4.0 aqui no Brasil, mas a realidade é que esse conceito ainda não é realidade para todas as empresas. Ainda encontramos muitas indústrias que controlam o chão de fábrica de forma manual, por meio de planilhas e papéis. Com a chegada do 5G, essas empresas terão ainda mais vantagens em investir em digitalização da operação, já que poderão registrar e transmitir uma série de informações de forma mais rápida.

A confiabilidade das informações, e consequente mitigação de erros, propiciada pela digitalização somada à agilidade de transmissão de dados promovida pelo 5G permite à liderança tomadas de decisões mais assertivas e estratégicas, impulsionando os resultados.

Conectividade em alta

Já mencionei o quanto a rede 5G permite ampliar a conectividade entre dispositivos. Estima-se que uma rede 4G permite 100 mil conexões por metro quadrado, enquanto uma a 5G possibilita 100 milhões de conexões por metro quadrado. Ou seja, uma ampliação em 10x das conexões entre aparelhos, tornando os processos ainda mais inteligentes e rápidos, aumentando ainda mais a produtividade dos negócios.

Esse cenário, sem dúvidas, pode ser um impulsionador do uso de Internet das Coisas (IoT) na indústria nacional. A nova rede móvel permite melhor conexão e agilidade para a adoção de sensores em equipamentos industriais que possibilitam a coleta e análise de dados em tempo real. A IoT avançada facilita a monitorização das operações, manutenção preditiva e otimização da eficiência, tudo de forma rápida e com baixa latência.

Mobilidade da operação

A evolução do 5G também poderá impulsionar outro aspecto que há algum tempo afirmo ser fundamental para a modernização da manufatura brasileira e um dos pilares da Indústria 4.0: a mobilidade.

Na indústria, o conceito de mobilidade se refere à capacidade de gerir dados em tempo real de onde quer que se esteja, o que representa um importante passo no avanço da digitalização. Dispositivos móveis (smartphones, tablets etc.) já fazem parte do nosso dia a dia, e é urgente que passem a integrar também a rotina da indústria no chão de fábrica. Essa mobilidade apoia muito o processo de tomada de decisão, já que quando uma decisão precisa ser tomada, basta acessar um dispositivo móvel, consultar os dados e executar aquilo que é necessário, de acordo com a estratégia do negócio.

Automação sem erros

Relacionada ao último ponto, com a baixa latência da rede 5G, as operações de manufatura podem ser automatizadas com ainda mais precisão. As máquinas podem ser controladas remotamente e em tempo real, permitindo ajustes imediatos em caso de variações, problemas ou até mesmo por uma necessidade de demanda. Essa possibilidade resulta em uma produção mais consistente, rapidamente adaptável e mais rentável.

Segurança cibernética

Este ponto pode ser um desafio para diversas indústrias brasileiras avançarem em sua jornada de transformação digital. Com o provável aumento no volume de informações sendo transacionadas de forma rápida pelo 5G, a segurança cibernética precisa de uma atenção especial, com investimento em medidas de segurança e proteção aos sistemas e dados.

Outro ponto relacionado à segurança é a capacitação dos times. Conforme a maior adoção de tecnologias no dia a dia da indústria, é preciso que haja uma capacitação contínua dos colaboradores quanto a utilização destas ferramentas. Quanto mais os funcionários forem capacitados sobre toda a digitalização, mais seguras serão as atividades, ao mesmo tempo em que melhor será o aproveitamento produtivo.

O investimento em tecnologia, beneficiado pelo avanço do 5G, proporciona ganhos não só para os processos industriais, como também para os resultados do negócio. O uso ampliado de tecnologia qualifica a produção, mitiga quebras e perdas financeiras, gera mais competitividade e atrai investimentos. É uma evolução que favorece e potencializa toda a cadeia nacional, elevando o patamar de eficiência e inovação da indústria brasileira.

*Diretora de produtos de Manufatura da TOTVS

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A Be8 anunciou na segunda-feira (02/10) um produto exclusivo que vai revolucionar o mercado de biocombustíveis. O Be8 BeVant é um metil éster bidestilado resultado de um processo que gera ganhos de qualidade e de desempenho, que permite que o produto seja adicionado 100% ou misturado ao óleo diesel, antecipando vários dos benefícios do diesel verde – HVO (sigla em inglês para Hydrotreated Vegetable Oil) em condições comerciais mais competitivas.

“Essa grande inovação é fruto da experiência que conquistamos em mais de 18 anos de atuação e, claro, com nossos investimentos na Europa (onde a empresa opera uma fábrica de biodiesel na Suíça) e os conhecimentos adquiridos nos Estados Unidose na fase de estudos do projeto de biocombustíveis avançados”, celebra Erasmo Carlos Battistella, presidente da Be8.

A empresa vai investir R$ 80 milhões considerando a pesquisa, desenvolvimento e a ampliação de uma linha de produção na unidade existente em Passo Fundo (RS) com capacidade de 150 milhões de litros/ano. A previsão de início da produção é de 12 meses e pode ter a capacidade ampliada rapidamente para a unidade de Marialva (PR). “Não descartamos estabelecer também licenças de produção para que o Be8 BeVant possa atender toda a demanda que surgir”, explicou Battistella.

Produto será ofertado a um custo estimado de cerca de 50% inferior* ao praticado hoje no mercado internacional para o Diesel Verde (HVO).

Oportunidade de descarbonização

O Be8 BeVant é ideal para empresas consumidoras de grandes volumes de óleo diesel tradicional e que tem o compromisso de reduzir suas emissões no curto prazo. O produto poderá abastecer equipamentos geradores de energia e a linha de máquinas pesadas para processos nas áreas de construção civil, agronegócio e terraplanagem. A empresa atuará para atender também as demandas dos setores de logística para produção de minérios, de transportes coletivo e de cargas nos modais rodoviário, marítimo e ferroviário.

O produto chega no mercado justamente quando muitas empresas buscam meios para atender os compromissos de Sustentabilidade/ESG para reduzir ou zerar a emissão de gases do efeito estufa. Os biocombustíveis são o caminho mais efetivo para a descarbonização da frota circulante no Brasil hoje, considerando que, segundo a ANFAVEA, 99,55% dos caminhões com três anos são movidos a diesel, e não chega a 1.500 as unidades movidas a eletricidade ou a gás.

“Estamos falando de uma solução imediata, que não depende de investimento em infraestrutura ou troca de motor comparado com outras rotas tecnológicas como hidrogênio, biometano e veículo elétrico, com alto impacto para a despoluição dos grandes centros urbanos no curto prazo”, destaca Battistella. 

Patente deferida

A Be8 já teve deferida a Patente de Invenção n° BR 102022019345-2 do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para Processo de Produção de novo produto. A Fase de testes em motores Euro V em banco de provas foi superada e comprovou as vantagens e características do produto.

Com maior teor de éster, ele reduz até 50% as emissões de CO (monóxido de carbono), até 85% a emissão de materiais particulados e em até 90% de fumaça preta. A qualidade é comprovada com maior lubricidade considerando ULSD (Ultra Low Sulfur Diesel) máximo de 2 ppm, o teor de monoglicerídio é abaixo de 0,25%, a contaminação total residual fica abaixo de 2 ppm e apresenta 35% menos teor de água.

Como as especificações são superiores aos requisitos mínimos aceitos atualmente (ANP 920/2023), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vai apenas autorizar misturas superiores a B12 para a realização de uma Prova de Conceito (PoC) em parceria com fabricantes de motores e frotistas.

“Não descartamos oferecer o produto para exportação, mas nosso foco preferencial é o mercado nacional que precisa de uma solução 100% renovável. Assim reforçamos nosso compromisso de ser uma empresa de energias renováveis que implementa novas matrizes energéticas por meio de um ecossistema circular de inovação, contribuindo para espaços menos poluídos e populações com mais saúde, ainda no presente, e reinventando o futuro”, finaliza Battistella.

 Vantagens do Be8 BeVant 

  • A mistura pode ser aumentada até 100 %;
  • Be8 BeVant não altera a cor do combustível final, pois é um produto limpo e transparente (resquícios de amarelo);
  • Produto considerado como ULSD (Ultra Low Sulfur Diesel);
  • Combustível com baixo índice de acidez;
  • Livre de contaminantes;
  • Alto conteúdo de éster, melhorando a combustão;
  • Excelentes propriedades de escoamento a frio;
  • Dada a ausência de contaminantes no Be8 BeVant, ele pode ser dosado em maiores quantidades no diesel fóssil conferindo maior lubricidade e dispensando o uso de aditivos químicos.

*Cotação Argusmedia – 26 de setembro de 2023

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A parceria entre Verallia e Massfix, no Programa Vidro Vira Vidro, está ganhando força em todo o Brasil, com resultados impressionantes em termos de coleta de vidro, conscientização ambiental e benefícios econômicos para as cidades participantes. Desde o lançamento, a iniciativa tem se expandido significativamente e alcançado resultados que estão fazendo a diferença para o meio ambiente e as comunidades locais.

“Vidro Vira Vidro” se estabeleceu firmemente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, abrangendo estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. O programa tem contribuído significativamente para a sustentabilidade ambiental dessas áreas e uma das principais conquistas refere-se à capacidade de coletar vidro nas diversas regiões participantes. Até o momento, em todo Brasil já foram recuperadas 2.349 toneladas de vidro nas áreas envolvidas com o projeto. A Região Sul registrou a coleta de 1.535 toneladas, enquanto o Sudeste contribuiu com 108 toneladas, e a Região Centro-Oeste surpreendeu com 706 toneladas. É evidente que as regiões Sul e Centro-Oeste lideram em termos de quantidade de vidro coletado, refletindo o comprometimento das comunidades locais em aderir ao projeto e adotar práticas mais sustentáveis.

Quintin Testa, diretor geral da Verallia para América Latina, ressalta os resultados expressivos conquistados: “O Programa Vidro Vira Vidro foi criado dando continuidade ao nosso propósito: Reimaginar o vidro para um futuro sustentável. Os resultados desta ação estão sendo muito positivos,representamos uma parte importante na cadeia de reciclagem como uma das maiores produtoras globais de embalagens de vidro para alimentos e bebidas, desta forma, temos o compromisso de avançar na agenda sustentável com ações de impacto positivo ao meio ambiente. Contamos com parceiros importantes para que o programa se desenvolva ainda mais, seja na logística, conscientização da população sobre o correto descarte do vidro, entre outros desafios”, afirma o executivo.

A iniciativa tem trazido inúmeros benefícios para as cidades envolvidas, além do descarte adequado do vidro e da redução dos custos de gestão do resíduo, o programa estimula a população a adotar práticas mais conscientes. Com relação aos planos futuros, a iniciativa pretende continuar ampliando a quantidade de PEVs nas regiões onde já está implementado. A meta estabelecida para 2023 de 500 PEVs foi superada, com 627 pontos instalados atualmente. E, com o objetivo de estendê-lo a novas regiões do Brasil, o foco se concentrará em áreas densamente povoadas, onde a logística sustentável seja viável e promissora.

“Estamos muito felizes em ver o Vidro Vira Vidro colhendo resultados tão significativos. Ver a coleta de vidro aumentar gradativamente em todas as regiões participantes é uma confirmação real do compromisso das comunidades em abraçar práticas sustentáveis. Esses resultados nos impulsionam a continuar avançando, expandindo nosso impacto e promovendo uma transformação positiva em todo o país”, comenta Juliana Schunck, CEO da Massfix.

Apesar dos ótimos resultados, o projeto enfrenta desafios significativos, como a logística eficiente e a conscientização da população sobre a importância da reciclagem. Uma das estratégias para lidar com a logística é a otimização das rotas, utilizando veículos de transporte adaptados às necessidades específicas da coleta e reciclagem. O principal objetivo da iniciativa é desempenhar um papel vital na transformação da maneira como as comunidades encaram o descarte e a reciclagem do vidro.

“É importante reconhecer que ao longo do caminho, enfrentamos desafios significativos. A logística de transporte eficiente do vidro coletado é, sem dúvida, um dos nossos maiores obstáculos. A coleta requer uma infraestrutura adequada e rotas otimizadas, o que tem sido uma tarefa complexa. Além disso, a conscientização e a participação da comunidade, embora em crescimento, ainda são áreas onde buscamos melhorias constantes. Apesar desses desafios, estamos comprometidos em superá-los para alcançar nosso objetivo de um futuro mais sustentável e consciente”, acrescenta Juliana.

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valmet2A Valmet acaba de assinar seu primeiro Contrato de Performance no segmento de bioetanol (etanol de segunda geração E2G) com a Meliora Bio ApS, em Kalundborg, na Dinamarca. O contrato engloba serviços de suporte ao cliente durante as operações e paradas de manutenção e compreende também a alimentação do reator e descarga da produção de bioetanol e açúcar C-5 da moderna biorrefinaria.

“A importante parceria abre um novo segmento de atuação fora dos tradicionais segmentos de celulose, papel e energia. Estamos muito felizes em trabalhar com a Meliora Bio, ajudando-os a desenvolver sua operação e fornecendo-lhes serviços de manutenção e peças de reposição para manter a produção com alta disponibilidade”, diz o gerente de contratos de serviços da Valmet na Europa, Mikael Fröberg.

“O sistema de pré-tratamento da Valmet é essencial para a operação estável da fábrica. Temos o prazer de trabalhar com a Valmet, acessando o seu know-how em planejamento de manutenção e acesso rápido a peças de reposição críticas”, ressalta o diretor administrativo na Meliora Bio ApS, Henrik Maimann.

Representação brasileira no promissor mercado de biocombustíveis

O Brasil desponta em posição de destaque na produção de biocombustíveis, posicionando-o como um dos protagonistas do mercado mundial de E2G. A relevância do etanol de segunda geração se deve, principalmente, ao seu potencial sustentável, tendo em vista que dados do BNDES indicam que o etanol de segunda geração permite uma redução de 80% na emissão de CO2, podendo alcançar uma taxa de 90% em 2025. Em relação aos combustíveis fósseis, como a gasolina comum, a pesquisa revela que o etanol 2G pode emitir até 15 vezes menos carbono na atmosfera. Cabe destacar também que sua produção é feita por meio do reaproveitamento de resíduos, já que utiliza subprodutos do etanol comum e do açúcar.

Comprometida com o propósito de converter recursos renováveis em resultados sustentáveis, a Valmet oferece tecnologias, automação e serviços de ponta que elevam os processos bioenergéticos a um novo patamar em termos de eficiência e produtividade. Sua oferta abrange sistema de hidrólise para otimização de processos e testes de matérias-primas à base de biomassa, válvulas e controladores de fluxo, analisadores de sólidos totais para tratamento de efluentes, soluções de automação para processos produtivos e turbinas, software de gerenciamento de malhas de controle e controles avançados de processos para caldeiras e balanço de vapor de fábrica, além de contratos de serviços e suporte remoto.

Detalhes da entrega

A parceria firmada entre a Valmet e a Meliora Bio ApS cobre o equipamento para alimentação e descarga do reator da produção de bioetanol de segunda geração e açúcar C-5 da Meliora Bio, além de serviços como avaliações de processo, conectividade, Valmet Performance Center, para suporte especializado ativo, avaliação de condições de equipamentos mecânicos, recomendações de peças de reposição, estoque de segurança e treinamento.

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pexels-magda-ehlers-1300975Atualmente a redução do desperdício de alimentos tornou-se um dos desafios mais importantes que a população mundial enfrenta. Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), todos os anos, quase um terço de todos os alimentos produzidos para o consumo humano – cerca de 1,3 bilhão de toneladas – são perdidos ou desperdiçados. Enquanto isso, existem mais de 820 milhões de pessoas que ainda vivem em um estado de desnutrição. Para evitar isso, indústrias vêm buscando soluções tecnológicas que ajudam a reduzir o número de desperdício de alimentos em suas produções.

Hoje, a tecnologia desempenha um papel fundamental no fornecimento de modelos sustentáveis e ferramentas úteis que ajudam a criar maneiras cada vez mais eficazes e eficientes de operar em diferentes setores, incluindo gestão de alimentos e resíduos. A Loomi – empresa de Recife especializada em aceleração digital, tem ajudado os mais diversos segmentos a planejar suas demandas – nem produzir mais e desperdiçar, mas também não produzir menos e ter seu lucro afetado.

Segundo Gabriel Albuquerque, Ceo da Loomi, é preciso uma análise inicial feita por meio da tecnologia, usando diversos dados que vão desde o histórico da empresa até dados do mercado externo. “Entender o comportamento do consumidor e auxiliar na tomada de decisões diretamente ligadas à produção é o principal ponto. Via tecnologia agora é possível entender a real demanda, mas caso o indicador não seja fiel, ocorre uma auto calibração”, revela.

Cada operação é única e merece uma análise cautelosa e individual para encontrar os pontos em que valem um aperfeiçoamento .  “Toda fábrica tem potencial para melhorias, a introdução de tecnologias mais novas é importante para gerar maior eficiência na produção. A Transformação digital é um processo de mudança de mentalidade nas empresas que passam a usar a tecnologia para cumprir o objetivo de se tornarem mais modernas, melhorarem os seus desempenhos, aumentarem o alcance de mercado e ampliarem os avanços tecnológicos que impactam pessoas do mundo todo.”, finaliza Albuquerque.

Foto: Magda Ehlers

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EpsonA Seiko Epson Corporation (TSE: 6724, “Epson”) lançou uma parceria internacional de três anos com o WWF, organização mundial de conservação focada na restauração e na conservação de florestas em todo o mundo. É a primeira vez que uma empresa japonesa do setor de eletrônica e instrumentos de precisão faz este tipo de parceria, a qual é baseada no relacionamento existente entre as duas organizações, que começou em março de 2022 com o trabalho na conservação marinha no Sudeste Asiático.

Com base na ambição compartilhada por tratar questões ambientais de interesse comum, a parceria vai abranger três objetivos:

1. atender a pegada ambiental da Epson;

2. apoiar os projetos de restauração e de conservação de florestas do WWF em sete países de quatro regiões; e

3. fornecer informações sobre assuntos ambientais.

Para isso se tornar possível, a Epson planeja contribuir com 240 milhões de ienes japoneses (aproximadamente 1,6 milhões de euros) durante os próximos três anos a partir de março de 2023, que serão alocados para projetos florestais do WWF.

Através da parceria, a Epson vai apoiar as atividades de conservação florestal, bem como os esforços de recuperação da natureza implementados pelo WWF em várias “frentes de desmatamento”1, e visará à melhoria da sustentabilidade em sua cadeia de fornecimento enquanto participante do programa Forests Forward2 do WWF. A fim de atingir juntos um mundo positivo para a natureza, a parceria também vai promover o uso responsável dos recursos florestais (papel) nas empresas, além das futuras considerações sobre a preservação dos ecossistemas de água doce e sobre as atividades que contribuem para uma economia circular3.

“Ficamos muito contentes pela assinatura deste acordo com o WWF”, comenta Yasunori Ogawa, presidente executivo da Epson. “O mundo enfrenta uma catástrofe ambiental, e nossa atuação atual é essencial para preservarmos a biodiversidade do nosso planeta antes de que seja tarde demais. Esta parceria reflete o compromisso da Epson com a conservação do meio ambiente, a diminuição dos resíduos e a garantia de sustentabilidade na utilização dos recursos naturais. Visando à conquista de um futuro onde as pessoas possam viver em harmonia com a natureza, o WWF coincide perfeitamente com a Epson”.

Em 2021, a Epson anunciou sua Visão Ambiental, segundo a qual a empresa fez o compromisso de se tornar carbono negativo e de eliminar o uso de recursos subterrâneos não renováveis até o ano de 2050. A fim de atingir tais objetivos, a Epson está implementando uma série de iniciativas que visam à descarbonização, ao fechamento do ciclo de recursos, ao oferecimento de produtos e serviços que reduzem o impacto ambiental, e ao desenvolvimento de tecnologias ambientais. A Epson reconhece que é preciso participação de toda a comunidade para alcançar uma sociedade sustentável, e está trabalhando com parceiros que compartilham seus ideais, tais como o WWF, a fim de criar consciência e adotar medidas firmes com o intuito de resolver os problemas ambientais enfrentados pelo nosso planeta.

“O WWF aprecia esta ambiciosa parceria com a Epson para o futuro da floresta”, declara TOBAI, Sadayosi, diretor-geral do WWF-Japão. “Não é apenas o compromisso de um empresa só, mas também representa um passo importante para a aceleração dos esforços do setor privado e para o impedimento da degradação da natureza, particularmente das florestas, de que todos nós dependemos”.

A proteção e a gestão responsável dos ecossistemas florestais ocuparam um lugar destacado na pauta de debates mundiais recentes, como a conferência COP27 das Nações Unidas sobre o clima e a conferência COP15 das Nações Unidas sobre a biodiversidade. É fundamental aproveitarmos este impulso assumindo um forte compromisso e implementando mudanças transformadoras urgentes, necessárias para reverter a perda de biodiversidade e construir uma sociedade mais sustentável.

Através da parceria e da participação no programa Forests Forward, a Epson e o WWF comprometem-se juntos a salvar as florestas ameaçadas em paisagens vitais, tanto dentro quanto fora da cadeia de fornecimento da Epson, mediante o aprimoramento da gestão florestal e a restauração da natureza.

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ETE-EkmaO Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março, é tempo de refletir sobre as questões relacionadas à importância e preservação deste importante recurso para os seres vivos do planeta e movimentar a economia. Em muitos segmentos da indústria, como o de alimentos, o uso consciente da água se tornou vital para produzir cada vez mais e com menos custo, além de assegurar a produção para futuras gerações.

Na Ekma,  a água move toda a cadeia de produção, desde higienização da instalação e dos equipamentos até movimentação de maquinários e no processamento de produtos. A empresa reaproveita 100% da água usada na produção de 3 mil toneladas de cerca de 40 itens do seu portfólio.

A sua planta industrial de Taquaritinga, interior de São Paulo, conta com dois poços artesianos e Estação de Tratamento de Água (ETA) e de Efluentes (ETE), de onde vem a água potável para higienização da matéria-prima, como o tomate in natura, e também utilizados na preparação dos molhos e atomatados. “Toda água de reúso e do poço artesiano passam por um rigoroso controle de qualidade, atendendo as legislações da Cetesb e do Ministério da Saúde”, afirma Dauto Azarite Jr., diretor comercial da Ekma.

Essa água ainda é reutilizada na movimentação de caldeiras, maquinários da linha de produção e higienização da instalação e equipamentos. E toda a água gerada no processo produtivo é encaminhada para a Estação de Tratamento de Efluentes, onde a água é tratada com lodo biológico, e passa ainda por um novo tratamento na Estação de Tratamento de Água, para se tornar potável.

A produção sustentável  com o uso consciente da água já proporciona à fábrica uma economia de 70% na captação de água do poço artesiano.

Além de investir na infraestrutura, a empresa também vem adotando práticas para promover economia de água, principalmente a conscientização do quadro de colaboradores.

“Acreditamos na importância do papel da indústria na preservação dos recursos naturais para futuras gerações. E hoje sabemos que investir em produção responsável é um caminho para ganhar competitividade, reduzindo desperdício. E nesse processo, todos os atores envolvidos – a sociedade, meio ambiente e a indústria – saem ganhando”, conclui Dauto José Azarite Junior, diretor comercial da empresa.

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thyssenkruppA thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo,  segue investindo em inovação e tecnologia para a destinação correta e tratamento adequado dos resíduos gerados na unidade, que está localizada em Campo Limpo Paulista (SP) e é a maior operação fabril do grupo thyssenkrupp na América do Sul. Como parte das iniciativas que permitiram que a fábrica alcançasse a meta de ser “Zero Aterro”, foi instalado um biodigestor que trata os resíduos orgânicos gerados nos refeitórios. Antes, esse material era coletado por uma empresa terceirizada e seguia para compostagem.

“Esta é uma tecnologia inovadora, 100% brasileira, que ainda é utilizada por poucas empresas no país. O funcionamento dela consiste na combinação de um processo eletromecânico com um composto biológico, em que os micro-organismos transformam o resíduo orgânico na chamada “água cinza”, totalmente segura para ser descartada no sistema de esgoto. No caso da unidade, nós já realizamos o tratamento dos efluentes na própria planta, por meio de nossa ETEI (Estação de Tratamento de Efluentes Industriais)”, explica Amadeu Crodelino, COO da thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo.

De acordo com Carolina Sicari, analista de sustentabilidade responsável pela implantação do biodigestor na unidade, há uma série de benefícios obtidos com a adoção dessa solução. “Além de evitar a emissão de poluentes, como o metano e o CO2, por não depositar os resíduos em aterros sanitários, também evitamos a emissão do CO2 que ocorreria durante o transporte do material até o local em que era processado anteriormente”, explica Carolina.

A especialista destaca a redução do consumo de energia elétrica, uma vez que o resíduo orgânico não precisa ser mais armazenado em câmaras frias e que o biodigestor oferece baixo consumo, além de eliminar o mau odor e a presença de vetores como pombos e insetos. “O resíduo orgânico dos nossos refeitórios vai sendo tratado assim que é gerado, 24 horas por dia e sete dias por semana”, reforça.

Com o uso da tecnologia aplicada no biodigestor, a thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo deixou de emitir, em um mês, mais de 17 toneladas de CO2 equivalente, o que corresponde a 290 árvores plantadas ou quase 8 mil litros de diesel que deixaram de ser consumidos. “Em um ano, nossa expectativa é reduzir a pegada de carbono em mais de 200 toneladas de CO2 equivalente”, prevê Carolina, com base nas metodologias WARM Model e GHG Calculator utilizadas pela Bioconverter, empresa que desenvolveu a tecnologia do biodigestor.

“Nosso compromisso é oferecer à thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo todo o suporte para que este projeto atinja 100% das suas expectativas do ponto de vista operacional e de sustentabilidade, de forma que estimule a expansão dessa tecnologia a outros setores e unidades do grupo, o transformando em uma referência neste setor”, destaca Arthur Oliveira, diretor comercial da Bioconverter.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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