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Alexandre XavierPor Alexandre Xavier*

Um programa setorial de longo prazo começa a ser desenhado com o propósito de fomentar a competitividade do mercado da reparação automotiva, inicialmente, no Estado de São Paulo. Trata-se do Rota 45, cuja finalidade é preparar, capacitar, qualificar e certificar as oficinas de reparação mecânica de veículos e lojas de autopeças – empresas cadastradas com a CNAE 45, em preparação para as profundas mudanças do setor automotivo que já estão em curso, sinalizadas pelo programa federal Rota 2030 e por legislações federais como Lei da Liberdade Econômica, nova legislação trabalhista, nova previdência social, desburocratização da máquina pública e, principalmente, o novo perfil de cliente com a conexão por meios digitais. São mudanças significativas que certamente terão impacto direto no aftermarket automotivo.

O Rota 45 foi idealizado pelo Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios) e pelo Sincopeças-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Veículos, Peças e Acessórios para Veículos), em parceria com o IQA (Instituto da Qualidade Automotiva) e o Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), além de contar, no momento, com o apoio da Automec Feiras e as consultorias do Cesvi Brasil e do IAA (Instituto da Administração Automotiva).
Nesta parceria, o IQA, organismo acreditado pelo INMETRO, oferece serviços de qualificação e certificação que fomentam a melhoria contínua da qualidade de cada empresa na medida em que ampliam o conhecimento em relação aos novos processos de gestão e proporcionam condições de competitividade e maior visibilidade junto ao mercado. O IQA, atento às mudanças do mercado e na vanguarda dos processos da gestão da qualidade com foco na eficiência do negócio, entendeu o quão importante é esta iniciativa para o setor. Todo o trabalho se inicia com o diagnóstico sobre a situação da empresa, a partir do qual o gestor da oficina mecânica de veículos ou loja de autopeças recebe orientação sobre ações necessárias para melhoria dos processos, indicadas para a qualificação ou a certificação da qualidade.
Assim, o Rota 45 representa a ampliação do trabalho de incentivo à qualidade realizado no aftermarket por meio do PIQ (Programa de Incentivo da Qualidade), dedicado à certificação de oficinas, uma vez que agrega também lojas de autopeças, que terão mais possibilidades de serem certificadas com diversos benefícios, promovendo a qualidade de dois atores – oficinas e autopeças – fundamentais da cadeia, que precisam trabalhar em sinergia e estar preparados para as novas tecnologias automotivas e os avanços nos processos de gestão, a fim de proverem serviços de qualidade e com agilidade para um mercado cada vez mais exigente e qualificado.
Uma empresa certificada tem todas as condições de desenvolver negócios sustentáveis. Da mesma forma que a oficina de reparação mecânica de veículos precisa ter eficiência desde a recepção do cliente até a entrega do veículo, o varejista de autopeças precisa investir na melhoria contínua dos processos internos, do registro de produtos ao atendimento no balcão, de modo que possa entregar as autopeças corretas com a devida agilidade às oficinas para redução de erros nos processos de reparação automotiva.
Esta é uma oportunidade para o empresário revisitar o negócio com base nos pilares que sustentam um sistema de gestão orientado para a qualidade. Com a empresa certificada, o gestor passa a ter o controle dos processos com métodos de trabalho mais eficientes e colhe uma série de resultados, como aumento da produtividade, redução de custos e desperdícios, ampliação do faturamento e participação em licitações e tomadas de preço de organizações públicas e privadas.
Do Estado de São Paulo para o Brasil. Esta é a expectativa para o Rota 45, cujo movimento de inclusão será progressivo, de modo que microempresas de reparação de veículos e varejistas de autopeças de todo País serão inseridas e preparadas para a competitividade do setor automotivo, com reflexos positivos em toda cadeia de valor e sociedade, a partir da adequada manutenção dos veículos em circulação.
Superintendente do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva*

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A Synatec, com sede próxima a Stuttgart, na Alemanha, oferece produtos e soluções para aprimoramento da flexibilidade e qualidade das operações de montagem em empresas de manufatura, orientação do operador, bem como coleta e análise de dados. A empresa tem 120 funcionários e teve receita em de 12 milhões de euros em 2012.
“A Synatec desempenha um papel fundamental em proporcionar às empresas da indústria automobilística a viabilização de sua ambição por uma produção mais flexível e mais ágil em relação aos novos modelos de automóveis, bem como uma resposta ao aumento das exigências em relação à qualidade”, afirma Mats Rahmström, presidente da área de negócios Industrial Technique. “Esta aquisição se encaixa em nossa estratégia de fortalecimento do portfólio de soluções de produtividade que oferecemos para indústria automobilística, e também para outros segmentos”.
A Synatec ficará sob propriedade da Atlas Copco Holding, na Alemanha. A Synatec fará parte da área de negócios Industrial Technique na Atlas Copco. A aquisição deverá ser concluída durante o quarto trimestre de 2013.

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A decisão do Governo de elevar o IPI (Imposto sobre produtos industrializados estrangeiros e nacionais) para veículos importados e montadoras nacionais que não atenderem à exigência de ter ao menos 65% de componentes nacionais e de fazer investimentos em inovação tecnológica desagradou o presidente da ABIMEI (Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais), Ennio Crispino: “Apesar de embutir um possível aumento de investimentos em máquinas-ferramenta, inclusive importadas, já que impacta diretamente na produção de mais automóveis e autopeças no país, a medida configura-se como a volta do protecionismo e a prática comum de aumento de impostos”, afirma.

Para Crispino, o Governo demonstrou falta de sensibilidade ao alterar as regras da importação de automóveis sem se preocupar com os importadores que estão com estoques elevados e veículos já embarcados para o país: “Quem nos garante que esta postura protecionista não será empregada para resguardar outros setores da competição dos produtos importados, já que a questão crucial do dólar barato é que está causando este desequilíbrio? Parece mais simples aumentar impostos e assim afetar o câmbio, artificialmente”.

Para o presidente da ABIMEI ainda não está claro como o Governo irá avaliar o índice de nacionalização de veículos fabricados no Brasil, além do que chamou de  “investimentos em inovação tecnológica”. “Sem máquinas e equipamentos importados de alta tecnologia, dificilmente as montadoras, grandes fabricantes de autopeças e seus principais fornecedores conseguirão oferecer veículos e componentes de qualidade, com custos competitivos. Somente a indústria nacional de bens de capital não é capaz de suprir essas necessidades”.

Segundo Crispino, a vocação brasileira é para produzir máquinas de média complexidade tecnológica. “É uma questão de escala, o Brasil não tem volume para fabricar máquinas de alta tecnologia ou de baixa complexidade, porque o preço destas máquinas é ditado pelo mercado internacional”. Ele lembra ainda que a manutenção das taxas especiais do programa Finame PSI já defende o fabricante nacional de bens de capital, dada à grande diferença para os juros de mercado que regulam financiamentos daqueles que necessitam adquirir equipamentos importados (taxas subsidiadas de 5,5% ao ano pelo Finame PSI contra 25% em média para máquina importada). E diz que quem fabrica bons equipamentos, com tecnologia aceitável, é capaz até de exportar os seus produtos: ”Não podemos esquecer que muitos componentes das máquinas feitas no Brasil são importados, o que melhora a qualidade tecnológica destes produtos”, comenta.

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De acordo com dados da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, entre fevereiro e novembro de 2010, 75% dos veículos reprovados na Inspeção Veicular tiveram as causas justificadas pelas emissões de hidrocarbonetos (HC) e monóxido de carbono (CO) acima do permitido. Além disso, 5% dos carros verificados apresentaram problemas no catalisador. “Esses dados são expressivos e comprovam que a população não dá a devida atenção às emissões nocivas de seu veículo”, comenta Carlos Eduardo Moreira, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Umicore, principal fabricante de catalisador automotivo do País.

Até chegar ao catalisador, onde são convertidos em gases inofensivos ao meio ambiente, os gases gerados pelo motor do veículo percorrem todo o sistema de exaustão.

Portanto, é importante verificar outros sistemas do veículo que influenciam na emissão de gases poluentes, como o de ignição, que engloba velas, cabos e bobinas; o de arrefecimento do motor e, por fim, o sistema de alimentação de ar e combustível.

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A Pósitron, marca da PST Electronics, apresenta novos kits de vidros elétricos para os veículos Fiat Uno e Ford Ka. Com esses lançamentos, a Pósitron passa a fornecer vidros elétricos para todos os carros populares comercializados no país. “Estamos ampliando a nossa gama de vidros elétricos, principalmente para atender aos veículos que saem de fábrica menos equipados.

Os novos kits possuem acionamento expresso, tecnologia que permite que o vidro suba ou desça por meio de um toque rápido (para cima ou para baixo) nos interruptores. Além disso, o acionamento funciona pelo período de um minuto mesmo após desligar a ignição. Outro diferencial dos produtos é a integração com o alarme Pósitron, permitindo acionar os vidros automaticamente ao pressionar o controle do dispositivo.

Os kits são equipados com acionador, interruptores, chicotes, manual de instalação e módulo de automoção.

Os kits de vidros elétricos da Pósitron também são os únicos no mercado de reposição que atendem às regras do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito). Segundo o órgão, os produtos devem ser equipados com a função antiesmagamento, que proporciona mais segurança ao motorista e aos passageiros. Esse sistema percebe qualquer resistência e interrompe a subida do vidro quando encontra um obstáculo.

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Embora meu post de hoje não esteja diretamente ligado ao setor de máquinas e equipamentos, resolvi publicá-lo por alguns motivos:

– O produto pode não estar diretamente ligado ao segmento de bens de capital, mas, em algum momento, faz parte da cadeia. Existe uma máquina que produz o para-brisa, fornecedores que abastecem a máquina que produz o para-brisa, empresas que fornecem para a indústria que produz o para-brisa e assim vai…

– Toda e qualquer movimentação na indústria automobilística representa, de modo geral, um comportamento de mercado. Então, poder divulgar que uma empresa do porte da Saint-Gobain Sekurit continua investindo em suas fábricas no Brasil e lançando produtos para o mercado interno diante da atual conjuntura é realmente muito animador.

– O Luiz Carlos Secco, mais conhecido como Seccão, uma sumidade em assessoria de imprensa, principalmente para a indústria automobilística, área na qual atua há muitos anos, me é uma figura muito querida e me deu a notícia com exclusividade. Como não publicar, não é mesmo?

Por essas e outras…segue o mail enviado a mim pelo Seccão:

Querida Erica:

Fiquei muito contente com o lançamento do Blog Industrial, o que mostra muita competência e criatividade de vocês.

Só que ainda não sei como enviar mensagens ao blog e, por isso, transmito esta diretamente ao seu e-mail.

Tenho uma notícia que ainda não divulgamos e que consideramos muito importante para o setor industrial e, principalmente, para este momento.

Há alguns dias, a Saint-Gobain Sekurit, fabricante de vidros para a indústria automobilística, produziu as primeiras unidades do para-brisa antiembaçante em sua fábrica, localizada em Mauá, região do Grande ABC.

São os primeiros para-brisas produzidos no Brasil, de projeto semelhante ao vidro traseiro com resistência elétrica para desembaçar em dias de baixa temperatura ambiente ou de chuva.

O destino desses para-brisas será as montadoras que tiverem interesse em submetê-los a testes e, em futuro breve, lançar nos carros brasileiros.

O para-brisa antiembaçante é produzido como um vidro laminado, com duas lâminas de vidro e uma camada intermediária de plástico, do tipo PVB (polivinil butiral), com uma resistência elétrica de filetes de tungstênio, com espessura de um fio de cabelo. Esses filetes são praticamente invisíveis e não alteram a visibilidde do motorista.

Esse tipo de vidro é utilizado principalmente em automóveis de luxo na Europa, Estados Unidos e países do Oriente para derreter o gelo formado no para-brisa em dias de baixa temperatura.

Aqui no Brasil o foco será para os automóveis básicos, que não contam com ar-condicionado e nos quais o desembaçamento é complicado, porque o sistema de ventilação forçada não é capaz de eliminar.

Os novos para-brisas foram produzidos na nova linha da Saint-Gobain Sekurit, inaugurada em novembro do ano passado, mas que teve início real de atividade em fevereiro último. De acordo com a direção da companhia, é a mais moderna linha de produção do Brasil, com tecnologias aplicadas somente nas mais modernas unidades industriais da empresa na Alemanha, na Coreia e no Japão.

Bom, espero que seja útil.

É que a notícia ainda não foi divulgada e eu reputo como muito importante para o segmento automobilístico.

Beijos

Luiz Carlos Secco

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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