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Bruno Sacute IorioPor Bruno Iório*

O setor de alimentos e bebidas representa uma fatia importante na indústria brasileira e, em 2021, segundo dados da Abia (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), registrou um crescimento de 16,9% em seu faturamento e de 1,3% na produção em 2021 em relação a 2020.

O aumento do faturamento do setor foi puxado pelo crescimento de 1,8% da receita no varejo doméstico e de 18,6% nas vendas externas. As vendas para o mercado interno representam 73,5% do faturamento da indústria e geraram R$ 678,5 bilhões ano passado. As exportações, que representam 26,5% do faturamento, cresceram 18,6% e atingiram o patamar recorde de US$ 45,2 bilhões.

Mas para chegar a esses resultados, desafios precisaram ser superados. Em 2021, o setor de alimentos e bebidas enfrentou a alta dos preços das commodities agrícolas, com impacto no custo de produção dos alimentos industrializados e, também, aumentos de até 100% no custo de aquisição das embalagens e de 43% no custo da energia. Assim, o setor precisou buscar soluções para otimizar e reduzir o desperdício em máquinas embaladoras e linhas de encaixotamento, e aumentar a eficiência energética em toda a cadeia.

Mercado apresenta crescimento global

O consumo de alimentos tem aumentado nos últimos anos, com a crescente chegada ao mercado de novos produtos alimentícios, como o segmento de alimentos funcionais, entre eles pães, iogurtes, leites vegetais, entre outros. E, também, com a oferta de diversos produtos premium destinados aos novos cozinheiros amadores que surgiram durante a pandemia, o que gerou diversas parcerias entre marcas e chefs renomados.

Por conta dessa diversificação, a tecnologia teve que ser adaptada para atender às demandas do público consumidor. A automação industrial, em particular, é fundamental para garantir que as empresas de alimentos e bebidas sejam capazes de lidar rapidamente com novas demandas.

Para acompanhar essas demandas, os fabricantes de alimentos e bebidas precisam aumentar sua eficiência e flexibilidade de produção. Além de garantir total segurança alimentar, os fabricantes também precisam reduzir seu custo de produção e antecipar as demandas futuras.

Segundo a consultoria Industry DataAnalytics, nos próximos cinco anos, o mercado de automação industrial no setor de alimentos e bebidas registrará uma taxa de crescimento anual (CAGR) de 8,4% em termos de receita, e o tamanho do mercado global atingirá US$ 298,71 bilhões até 2027.

Automação otimiza cadeia de produção

A automação industrial tem levado maior eficiência a diversas etapas na cadeia produtiva do setor de alimentos e bebidas, principalmente com aplicações em esteiras transportadoras, misturadores, fornos, enchedoras, embaladoras até o encaixotamento. Já nos centros de distribuição, sistemas automatizados manipulam materiais de forma repetitiva e em alta velocidade, garantindo fácil rastreio.

Com a automação, é possível ter uma linha inteira de produção sem intervenção humana. É possível, por exemplo, automatizar todas as etapas de produção de uma cerveja, com qualidade e segurança.

Para encantar seus clientes em um mercado altamente competitivo, as empresas do setor precisam ser ágeis, eficientes e seguras. A integração de equipamentos automatizados em áreas críticas de produção melhora a qualidade, eficiência e higiene.

Ao final, a grande questão que precisa ser solucionada pelo setor de alimentos e bebidas é a seguinte: como produzir produtos de alta qualidade em alto volume e, ao mesmo tempo, conter custos. A resposta? Investir em soluções de automação industrial e sistemas de eficiência energética.

Especialista de produto da Mitsubishi Electric*

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por Daniela Coelho*
ESG

Imagine a seguinte situação: você frequenta um determinado restaurante fastfood. Um belo dia, este restaurante não abre por falta de produto. Você não entende, visto que o único trabalho, no seu entendimento, seria preparar e vender aquela refeição. Você fica chateado e vai desabafar nas redes sociais da rede de restaurante.

Essa situação não foi inventada. De fato, ocorreu há alguns anos na Inglaterra, onde uma rede de fast food, após a troca do operador logístico, precisou fechar metade de suas lojas por um dia em decorrência de uma ruptura na distribuição dos insumos para preparar as refeições.

Esse é só um exemplo, mas existem outras notícias de interrupções causadas por fornecedores, como nos setores automobilístico e de transporte público – só para citar alguns casos que tiveram repercussão na mídia.

Mas o que esses exemplos têm a ver com o objetivo deste artigo? A ideia é explicar cada ponto para responder à pergunta.

  1. Gestão de Fornecedores: a troca de fornecedores estratégicos é algo que pode ser motivado por má qualidade na prestação do serviço, instabilidade financeira do parceiro ou a identificação de um prestador de serviço mais qualificado. A desmobilização de um fornecedor é algo que nem sempre é simples e pode envolver meses de planejamento, com a participação das áreas de negócios, compras e jurídico. A transição para o novo parceiro deve considerar uma estratégia de desligamento para minimizar os riscos de interrupção – o que nos leva ao próximo tópico.
  2. Continuidade de Negócios: os fornecedores, assim como os processos, os sistemas e outros recursos são um pilar fundamental em um mapeamento de BIA (em português, Análise de Impacto ao Negócio), assim como processos, sistemas e outros recursos. Um BIA bem executado permite a identificação dos processos primordiais para a continuidade das operações, mesmo em uma situação de contingência e ruptura. Mapear os fornecedores que impactam os processos-chave de uma empresa é etapa fundamental para a construção dos planos de continuidade dos negócios. A definição da estratégia a ser adotada pode incluir a necessidade de se buscar e homologar um fornecedor alternativo. E, também, ter cláusulas contratuais com o fornecedor em que ele se comprometa a submeter um plano de continuidade ao contratante, sendo inclusive ponto de auditoria.Dentro do pacote da Gestão de Continuidade dos Negócios, temos uma abordagem específica de Gestão de Crise, que envolve a preparação e a resposta em caso de incidentes ou crises corporativas. Dependendo da magnitude do evento, os impactos na imagem e na reputação da empresa podem ser gigantescos. E é óbvio que os fornecedores serão lembrados aqui também. Quem não se recorda dos casos de grandes marcas de moda envolvidas em trabalho análogo à escravidão? Pois bem, geralmente esta condição absurda estava ocorrendo na sua cadeia de fornecedores, em confecções terceirizadas ou quarteirizadas. Ou seja, uma crise causada pelo parceiro – ou pela má gestão deste parceiro.
  3. ESG (em português, Meio ambiente, Social e Governança): a satisfação do consumidor é um dos itens do pilar Social, o S do ESG. Quando uma empresa interrompe a prestação de serviço ao seu consumidor, ela está impactando na satisfação do seu cliente. Para algumas empresas isso pode ser tema material, isto é, um tópico relevante que impacta o negócio, e também é relevante aos stakeholders. Inclusive, questões relacionadas à satisfação do cliente podem ser encontradas no questionário de avaliação das empresas que querem ser reconhecidas pelo Sistema B, um modelo de negócio que equilibra propósito e lucro, ou seja, que considera o impacto das decisões nos trabalhadores, clientes, fornecedores, comunidade e meio ambiente.

Iniciamos este artigo com um problema de fornecimento que acabou deixando clientes de um restaurante insatisfeitos, possivelmente com fome. Porém, a troca de fornecedores pode ir além do descontentamento do consumidor. Pode ser um caso de segurança. Veja este outro exemplo: uma administradora de shopping (mas poderia ser um hospital, ou lugares com grande circulação) decide otimizar seus custos de manutenção trocando o fornecedor responsável. Nessa transição, as vistorias e os laudos relacionados à infraestrutura não são feitos ou atrasam, por exemplo. O que pode acontecer? Risco de incêndio? Vazamento de gás? Pane elétrica? Como fica o público (e funcionários) que frequenta este lugar? A segurança do cliente não deixa de ser um ponto do pilar social também.

Poderíamos trazer inúmeros outros exemplos. Vale cada gestor refletir sobre tais riscos e agir preventivamente para evitar as rupturas e os impactos aos negócios e stakeholders.

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pexels-sonya-livshits-9825875A Schneider Electric,  e a MSCI, anunciam uma nova colaboração com a MSCI para ação climática.

Com essa nova iniciativa, as duas empresas colaborarão para desenvolver serviços integrados de benchmarking, relatórios e análise de risco climático. A colaboração acelerará os próprios esforços de descarbonização da MSCI e permitirá que os serviços de consultoria em mudanças climáticas da Schneider Electric sejam alimentados por dados ESG da MSCI.

Impulsionada principalmente por investidores, a demanda do mercado por ações climáticas e soluções de descarbonização cresceu substancialmente desde 2017. À medida que o desempenho dos investimentos em ESG se acelerou – mesmo através de grandes interrupções globais – as expectativas de grandes investidores para que as companhias identifiquem e atuem frente aos riscos correlatos têm crescido.

“Como uma empresa pública que convidou os participantes do mercado de capitais para conduzir a transição para o net-zero e uma fornecedora líder de soluções que ajudam os investidores a tornar a sustentabilidade parte de suas estratégias de investimento, é fundamental que conduzamos nossa própria ação climática. As divulgações climáticas tornaram-se um diferencial para os investidores e a parceria com a Schneider Electric em nossos próprios relatórios de carbono e definição de metas reflete nosso compromisso de ser líder na transição net-zero”, afirmou Diana Tidd, diretora de responsabilidade da MSCI.

As transformações das mudanças climáticas e seus riscos associados é uma preocupação crescente para empresas de todos os setores. Uma pesquisa conduzida pela Schneider Electric descobriu que 75% das empresas respondentes já desenvolveram ou estão em processo de desenvolvimento de um plano de ação climática que aborda esses riscos. O risco climático também foi classificado como o segundo maior motivo pelo qual as empresas estão se comprometendo com a descarbonização.

“Os riscos físicos e econômicos representados pelas mudanças climáticas começaram a afetar todas as empresas – levando a um “ponto de inflexão” na ação corporativa sobre mudanças climáticas e ESG”, apontou Steve Wilhite, vice-presidente sênior de Sustainability Business da Schneider Electric. “Tanto a MSCI quanto a Schneider Electric desempenharam papéis importantes na aceleração dessa conscientização e nas ações resultantes – e estou muito satisfeito por desempenharmos um papel ainda maior juntos como parceiros.”

Com os  Serviços de Consultoria em Mudanças Climáticas, a Schneider Electric apoiará a MSCI na identificação dos próprios riscos climáticos da empresa e na criação de um plano para lidar com isso. O programa incluirá o uso do EcoStruxure™ Resource Advisor, a solução de software empresarial premiada da Schneider Electric para coleta e gerenciamento de dados de recursos. A parceria também significa que as soluções climáticas da Schneider Electric agora serão alimentadas por dados MSCI que formarão a base para promover a parceria.

Foto: Sonya Livshits

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termoTermomecanica, em parceria com a Fundação Salvador Arena, acaba de realizar a 11ª edição do processo seletivo para o programa Jovem Aprendiz, para ocupar 93 vagas em 2023. As atividades serão presenciais, com início em fevereiro do próximo ano e contrato de 11 meses.

A ação faz parte da tradição da Termomecanica na criação de novos talentos para o mercado de trabalho. Atualmente, a companhia conta com 85 aprendizes atuantes. Nos últimos anos, o programa registrou a participação de 639 jovens, dos quais 234 foram efetivados, o que corresponde a um percentual superior a 36%.

De acordo com o diretor geral  Luiz Henrique Caveagna, o programa é uma importante oportunidade para impulsionar a qualificação profissional, e a capacitação da mão de obra para o mercado, visando à formação cidadã. “Nosso principal objetivo é contribuir para a inclusão social de jovens e adolescentes, oferecendo oportunidades de aprendizagem teórica e prática para iniciarem sua carreira profissional, acelerando a formação no primeiro emprego e o tornando competitivo no mercado de trabalho”, explica.

Programa Jovem Aprendiz 2023

Para a edição de 2023, mais de 639 jovens realizaram as inscrições, até julho, seguindo os requisitos de terem nascido entre janeiro de 2000 e dezembro de 2005, contar com renda familiar comprovada de até 1,5 salário-mínimo por pessoa, e não terem sido aprendizes anteriormente.

Os jovens atuarão de segunda à sexta-feira, cumprindo carga horária total de 7 horas por dia, necessitando da disponibilidade das 7h às 17h. Além da remuneração, os aprendizes recebem uma série de benefícios, como assistências médica e odontológica; auxílios farmácia e fretado; vale-transporte e seguro de vida, bem como restaurante interno e vale-alimentação.

As atividades são divididas em operacionais e administrativas, seguindo as demandas pertinentes de cada área da empresa. Para o setor operacional, incluem as áreas de Vergalhão de Alumínio; Linha Tubos de Alumínio; Linha Barramentos de Alumínio; Controle da Qualidade; Escolha e Recebimento de Metais; Grafite; Konform; Laminados; Logística; Matrizaria; Serra Prensa; Trefila Rotativa; Trefila Tubos; Trefila Vergalhão; Tubos e Usinagem de Casquilho.

Entre as atividades administrativas estão Administração de Pessoal; Administração de Vendas; Almoxarifado; Benefícios; Contabilidade; Crédito; Escolha e Recebimento de Metais; Exportação; Financeiro; Fiscal; Garantia da Qualidade; Infraestrutura de TI; Jurídico; Laboratório; Logística; Marketing; Meio Ambiente; Segurança do Trabalho; Treinamento e Desenvolvimento.

Comprometimento com a formação profissional

Durante o processo seletivo, os jovens passaram por uma etapa teórica no Colégio Engenheiro Salvador Arena, cumprindo o total de 400 horas, que englobam atividades com conteúdos programáticos. Já a fase prática é realizada na empresa Termomecanica, dividida pelos diversos setores da companhia.

Além disso, os aprendizes realizam treinamentos de NR12 (máquinas e equipamentos) e NR11 (paleteira e talha elétrica/ponte rolante) cumprindo o total de 30 horas, cursos teóricos de “Alimentador de linha de produção”, com noções de Metalurgia e Metrologia, com total de 30 horas, e de “Auxiliar de escritório”, com noções de informática básica, totalizando 20 horas.

O programa faz parte do compromisso da Termomecanica para o desenvolvimento social, econômico e educacional da região do ABC Paulista e de São Bernardo do Campo, cidade que no primeiro semestre liderou a criação de empregos e renda no ABC. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência, entre janeiro e junho de 2022, o município gerou 7.019 vagas formais de empregos com carteira assinada.

Para Caveagna, o programa gera benefícios tanto para o progresso da companhia, quanto para o desenvolvimento social. “Ao mesmo tempo em que o jovem aprendiz contribui para o avanço da Termomecanica, seja para estratégias de contratação futura, resultados econômicos e gestão de conhecimento, o programa é uma importante iniciativa para geração de empregos, fomento da educação corporativa e, consequentemente, para a transformação social”, finaliza.

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Fabio MeloFabio Melo*

O consumidor está cada vez mais exigente e de olho no comportamento das empresas e de suas ofertas; no setor alimentício não poderia ser diferente. E o que mais vem chamando atenção é a busca das novas gerações por conveniência: um relatório da McKinsey mostrou que mais de 84% dos consumidores no Brasil mudaram seu comportamento de compra durante a Covid-19 e (adivinhem só) a conveniência foi citada como uma das principais razões para isso.

 

Neste contexto, a tecnologia empregada nas embalagens nunca foi tão importante para a indústria alimentícia. Ela tem sido um recurso fundamental para avançar e atender as expectativas de consumo das novas gerações – tanto dos millennials, quanto da geração Z. Anos atrás, por exemplo, o consumidor estava habituado a comprar peças de carnes de três a quatro quilos, sobretudo porque se fazia muito mais refeições em casa.  Hoje, os novos consumidores preferem comprar carnes em menor quantidade, visando mais praticidade e menos desperdício.

 

A inovação, sem dúvida, acaba sendo a mola propulsora desta mudança. Ela é base para a criação de embalagens cada vez mais práticas e funcionais, trazendo quantidades porcionadas e proporcionando alta durabilidade ao alimento, o que possibilita que dure mais tempo na geladeira. Tudo em nome da conveniência.

 

Para exemplificar, os sistemas a vácuo representam uma das soluções da indústria capazes de manter todas as propriedades do produto. Fomos pioneiros na utilização de sacos a vácuo que garante vida útil de até 90 dias para cortes de carnes refrigerados e no chamado efeito SKIN, que melhora o apelo visual do produto.  São sistemas tão inovadores que aumentam a vida útil da carne bovina e ainda possibilitam a maturação da carne, elevando sua maciez e sua suculência, uma vez que tais embalagens evitam a fuga de líquidos.

 

Atualmente, as soluções de mercado são capazes de produzir embalagens que diminuem as perdas por avaria em até 24%, e estendendo a validade do produto em 44%. Sabemos que as carnes que estão expostas sem embalagens nos açougues perdem umidade e peso. Isso não é interessante para ninguém: nem para o consumidor, nem para os supermercadistas. Afinal os açougues localizados dentro dos supermercados possuem peso importante no faturamento das lojas, e ninguém deseja arcar com esse prejuízo.

 

Mais um ponto positivo para as embalagens tecnológicas: o potencial de faturamento dos supermercados tende a aumentar, uma vez que, com menos perdas, os preços tendem a cair. Ou seja, preços mais em conta nas gôndolas é mais uma conveniência – ainda mais quando falamos em proteínas, principalmente a bovina, que apresentam preços mais elevados.

 

Muitos lojistas já perceberam a importância de oferecer embalagens de alto valor agregado, conquistando a confiança de quem compra e garantindo fidelização. Podemos citar redes como o Oba Hortifruti, que estão desenvolvendo uma vasta linha de produtos com embalagens completamente inovadoras, visando praticidade com fácil abertura, sem precisar de um objeto cortante (além de promover maior vida útil, maturação e suculência para o produto). São histórias de empresas que já perceberam o comportamento do consumidor e desejam estar um passo à frente.

 

O varejo de alimentos, como qualquer business nos tempos atuais, tem que estar em constante renovação, buscando experiências que se traduzam em conveniência ao consumidor. Ao longo do tempo, a embalagem se tornou responsável pela potencialização das vendas, e como especialistas, precisamos enfatizar isso. No varejo do futuro, não há como ser diferente. Se hoje embalar é tão estratégico quanto qualquer outra forma de impulsionar o consumo, daqui para a frente esta tendência só tende a crescer. Estamos preparados para evoluir neste desafio.

Diretor de marketing Brasil da Sealed Air * 

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durrrrA neutralidade climática, o aumento dos custos das emissões de CO2 e as incertezas ligadas ao fornecimento de gás natural estão levando os fabricantes de carros a intensificar a busca por alternativas às plantas de produção a gás. Em resposta, a Dürr se tornou o primeiro fornecedor a eletrificar todas as estufas da carroceria em seu portfólio. O primeiro projeto de referência com eletricidade ecológica, em uso desde 2018 em uma linha de pintura na Escandinávia, prova que não há mudança na qualidade do processo de secagem, que permanece no mais alto nível.

O maior consumidor de energia no processo de pintura é a da secagem da carroceria. E a sua participação na pegada de CO2 é, portanto, alta. Ao alternar de gás natural para energia regenerativa como a eletricidade ecológica, é possível reduzir as emissões de COde uma linha de pintura convencional em cerca de 40%, o que é um enorme avanço em direção à produção neutra para o clima e a maior segurança de abastecimento.

Todas as estufas da Dürr – da tradicional até a compacta EcoSmartCure e a inovadora EcoInCure com secagem da carroceria de dentro – podem funcionar com as fontes de energia do futuro. Além de favorecer a eletricidade ecológica, a conversão para hidrogênio e biogás também é possível. Como pioneira em estufas elétricas, a Dürr demonstra sua experiência não apenas na eletrificação de novas estufas, mas também em retroajustes em instalações existentes. A empresa de engenharia de maquinário e instalações oferece avaliações individuais para as plantas existentes, com o objetivo de desenvolver um conceito de conversão ideal para que os fabricantes possam alcançar tempos de conversão menores e uma excelente eficiência de custos.

Redução de custos através da eficiência de energia

Aumentos adicionais nos preços dos combustíveis fósseis são esperados a médio prazo, ao passo que os custos das plantas regenerativas estão caindo à medida que sua instalação aumenta.

“Nós desenvolvemos um conceito completo com diversos módulos de eficiência energética, para que os fabricantes de carros já possam aproveitar a eletricidade ecológico para uma produção econômica”, explica Heiko Dieter, gerente de Produto da Dürr Systems AG. “Com um moderno conceito de isolamento, tecnologia de transporte sem skids e nosso sistema de controle de estufa EcoSmart VEC, estamos dominando este tópico a partir de muitas direções”.

Temperaturas mais baixas do ar de exaustão

O sistema de controle de poluição do ar Oxi.X.RV funciona eletricamente de acordo com o princípio de oxidação térmica regenerativa (RTO). A Dürr é o único fornecedor que pode oferecer um conceito completo que consiste em estufas aquecidas eletricamente e ar de exaustão elétrico após o tratamento. O aquecimento elétrico utiliza o método RTO, que desacopla o aquecimento e o controle de poluição do ar. As unidades individuais descentralizadas e compactas fornecem calor. As unidades têm o benefício adicional de simplificar o layout, pois grandes sistemas de dutos para fornecimento de calor não são mais necessários. A recuperação de calor altamente eficiente significa que os fabricantes podem utilizar a energia no fluxo de ar de exaustão quase completamente para aquecer ar fresco. Isso reduz as perdas de energia por meio do ar de exaustão a um nível baixo sem precedentes.

Controle da alimentação elétrica com base nas necessidades

Outra ferramenta de eficiência de energia é o preditivo sistema de controle de ar fresco e de exaustão EcoSmart VEC. O software inteligente regula o consumo de eletricidade da estufa, adequando a demanda de energia ao número exato de carrocerias na estufa, reduzindo o consumo durante o funcionamento com uma carga menor. A mudança para a tecnologia de transporte sem skids como a tecnologia transversal da Dürr também economiza energia, já que a estufa aquece menos material que necessita esfriar mais tarde.

Nenhuma alteração no processo de pintura com a secagem elétrica de carroceria

A Dürr observa um aumento forte na demanda de estufas elétricas. “Atualmente, temos vários projetos em fase de elaboração. Como único fornecedor de linhas de pintura, nós podemos oferecer um pacote completo para a eletrificação de secadores e controle de poluição do ar, combinados com as tecnologias de eficiência de energia para reduzir os custos operacionais”, afirma Heiko Dieter. “Estamos colocando tudo isso em prática com os produtos do nosso portfólio. Para nossos clientes, alternar para a secagem elétrica de carroceria é completamente sem risco. Sem alteração na conhecida qualidade da Dürr e sem mudanças nas condições de secagem, o que muda é somente a fonte de energia”.

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scheiderA Schneider Electric, destacou que governos, empresas e pessoas em todo o mundo devem tomar medidas a fim de desempenhar um papel na construção de um futuro mais elétrico, digital e resiliente em termos de energia.

“É essencial que o mundo se afaste dos combustíveis fósseis, mas levará tempo, que está se esgotando quando se trata de mudanças climáticas”, disse Gwenaelle Avice-Huet, vice-presidente Global de Estratégia e Sustentabilidade da Schneider Electric. “A boa notícia é que existem soluções que podemos aproveitar hoje. Em primeiro lugar, podemos fazer muito mais para otimizar a forma pela qual a energia é consumida, já que a demanda energética é uma poderosa ferramenta, que merece muito mais ação e atenção do que está recebendo.”

A  Climate Week New York 2022  (19 a 25/09)  Reuniu líderes influentes, incluindo representantes da Schneider Electric e outras empresas, governos e a comunidade climática.

“A insegurança energética é uma realidade global e crescente que não podemos ignorar”, alertou Avice-Huet, membro do comitê executivo da Schneider Electric. “Como uma empresa de impacto, temos plena consciência de que não estamos aqui simplesmente para alertar sobre os problemas, mas precisamos utilizar o nosso conhecimento e experiência para oferecer soluções reais e conduzir para o caminho da sustentabilidade.”

A Schneider Electric é uma empresa amplamente reconhecida como líder e capacitadora ambiental, social e de governança corporativa. Tanto que foi duplamente reconhecida pela Vancouver Economic Commission e pela Climate Leadership  durante o International Global Handprint Awards na Climate Week New York 2022.

Em um dos reconhecimentos, o Altivar Variable Speed Drive (VSDs) foi escolhido o produto com pegada de carbono mais positiva para o clima. Ele aumenta a eficiência energética, assegurando que os motores funcionem na velocidade ideal para cada condição de carga, ajudando a reduzir em até 30% o consumo de energia nos processos industriais.

Além disso, o AirSeT recebeu um certificado honorário pela “High Potential Carbon Handprint Innovation”. Esse produto é completamente livre de SF6, um potente gás de efeito estufa. A instalação do AirSeT elimina a necessidade de até 3 kg de gás SF6, o equivalente a mais de 75 mil kg de CO2. Ambas soluções estão disponíveis no Brasil.

Esses reconhecimentos, junto com a fundação do seu Instituto de Pesquisa em Sustentabilidade em 2020, demonstram ainda mais o compromisso da empresa com a sustentabilidade. Reforçam as contribuições para o debate sobre o clima e a energia e os esforços para fornecer tecnologias verdes e digitais da próxima geração.

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honeywellUma das principais líderes globais no fornecimento de tecnologia para a indústria de O&G, a Honeywell (NASDAQ: HON) apresenta na Rio Oil & Gas novas soluções avançadas para a produção de biocombustíveis e para o futuro da refinaria. A Rio Oil & Gas é o maior evento do setor da América Latina, reunindo 350 expositores, durante quatro dias, no Rio de Janeiro, entre os dias 26 e 29 de setembro.

A Honeywell está presente no processo de refino de mais da metade da gasolina consumida diariamente no mundo. Por isso, vem reforçando seu comprometimento com a maximização da eficiência energética, aliada a uma constante preocupação em minimizar emissões e criar ferramentas para que seus clientes atinjam maior sustentabilidade em suas operações.

Por meio do processo Honeywell UOP EcofiningTM é possível transformar ativos subutilizados em lucro, desenvolvendo combustíveis verdes. Já a Honeywell UOP SeparexTM permite maximizar a monetização do gás natural com menor custo de implementação e operação. São exemplos de uma série de soluções que vêm moldando a evolução do setor num mundo sustentável.

“A refinaria do futuro só pode existir com digitalização integrada à segurança e sustentabilidade aliada à alta tecnologia, e a Honeywell está equipada para impulsionar seus parceiros nessa direção, de forma integrada”, diz Jose Fernandes, presidente da Honeywell Materias de Performance e Tecnologias para a América Latina.

No Brasil há mais de 50 anos, a Honeywell acompanhou a história da indústria de O&G e hoje está presente nas operações mais avançadas do setor na América Latina. A Petrobras é responsável por cerca de 25% de todo o carbono capturado anualmente no planeta, usando tecnologia Honeywell. Já o Grupo ECB, que constrói a biorrefinaria Omega Green, no Paraguai, com 100% tecnologia Honeywell, já tem contratos para fornecimento de biocombustíveis avançados para a BP e a Shell.

“Graças a décadas de expertise global, a Honeywell pode hoje oferecer aos maiores players da indústria de O&G soluções que geram aumento de eficiência, segurança e rentabilidade e, ao mesmo tempo, reduzem impacto ambiental por meio de tecnologias avançadas de redução de emissões e captura de carbono”, complementa Fernandes.

As soluções criadas pela Honeywell em suas diferentes unidades de negócios somaram USD 34,2 bilhões em vendas globais no ano passado, sendo as operações no setor de energia responsáveis por USD 10 bilhões deste total. Comprometida com o ambiente, a Honeywell tem hoje 60% de seus investimentos em desenvolvimento de novos produtos e soluções direcionados a valores de ESG. Desde 2004, a Honeywell já reduziu a sua emissão de carbono em mais de 90%.

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basfA BASF, em parceria com a Jungheinrich — fornecedora de equipamentos intralogísticos – implementa projeto para troca de empilhadeiras e rebocadores de combustão por máquinas elétricas, em busca de uma logística interna mais eficiente, sustentável e segura. As unidades Demarchi, localizada em São Bernardo do Campo (SP), e Jaboatão dos Guararapes (PE) receberam os novos equipamentos com zero emissões diretas de CO2.

Movidas à bateria de lítio, as máquinas contribuem para o meio ambiente por meio do uso de energia limpa uma vez que não utilizam combustível fóssil. Os 78 equipamentos distribuídos entre as fábricas Demarchi e Jaboatão dos Guararapes contribuirão para redução de emissão de mais de 600 toneladas de CO2 ao ano nas operações, segundo a Fundaço Espaço ECO, consultoria em sustentabilidade instituída e mantida pela BASF desde 2005. As empilhadeiras têm capacidade para carregar até 2 toneladas de material e os rebocadores, 12 toneladas de carga em inclinações de até 9%.

“Esse investimento faz parte da iniciativa Demarchi&Jaboatão+Ecoeficiente, que nos move a buscar soluções que combinem eficiência e produtividade. Com a mensuração de dados realizados pela Fundação Espaço ECO com base na análise de ciclo de vida, conseguimos tomar melhores decisões considerando tanto os impactos ambientais, sociais como econômicos”, explica Ricardo Gazmenga, diretor de operações de tintas da BASF para a América do Sul.

Nas unidades Demarchi e Jaboatão dos Guararapes são produzidas tintas decorativas das marcas Glasu! e Suvinil. A unidade Demarchi também produz tintas automotivas utilizadas pelas maiores montadoras do país.

As empilhadeiras possuem componentes de automação inteligentes, como a tecnologia de telemetria, um sistema de monitoramento que armazena todos os dados da operação e que possibilita comandar, medir ou rastrear um equipamento remotamente. Por serem mais ergonômicas, com menor trepidação e geração de ruídos, oferecem mais segurança e contribuem para a saúde dos operadores.

Benefícios ambientais para além das fronteiras da BASF

O investimento nas novas máquinas também incentiva a revitalização ambiental por meio do projeto “O Meio Ambiente Ganha em Dobro”. Para cada empilhadeira elétrica comercializada em substituição a um equipamento de combustão, a BASF e a Jungheinrich irão plantar 20 mudas de árvores com a ajuda da Associação Ambientalista Copaíba, organização sem fins lucrativos, que atua na preservação da Mata Atlântica. Ao todo, serão plantadas 1.120 árvores para a BASF na Mata Atlântica.

“O compromisso efetivo da BASF com os seus objetivos focados na redução da emissão de gases e na busca da eficiência energética são diferenciais cada vez mais valorizados pelo mercado” afirma Vigold Georg VP da Jungheinrich para a América Latina, “e ficamos muito orgulhosos de sermos escolhidos como parceiro para esta iniciativa” finaliza.

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bmwNovidade para a indústria automotiva, os modelos do NEUE KLASSE do BMW Group, que serão lançados a partir de 2025, apresentarão algumas peças de plástico cuja matéria-prima contém cerca de 30% de redes e cordas de pesca recicladas.
A caminho de um futuro mais sustentável, por meio de um processo de reciclagem exclusivo, o material residual da indústria marítima é utilizado para produzir peças de acabamento adequadas para o exterior e interior dos veículos.
Os componentes resultantes representam, aproximadamente, 25% a menos de impacto na emissão de carbono quando comparado com peças feitas de plásticos convencionais. O BMW Group vem explorando diferentes abordagens para utilizar os resíduos plásticos da indústria marítima como matéria-prima para componentes de veículos, visando conservar recursos valiosos e reduzir as emissões de CO2. Esta forma de reciclagem torna possível diminuir a necessidade de plásticos primários à base de petróleo e, ao mesmo tempo, combater a poluição oceânica.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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