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*Frederico Vilar

O uso da mobilidade no ambiente corporativo nunca esteve tão em alta. De acordo com uma recente pesquisa conduzida pela Check Point, a quantidade de dispositivos móveis conectados às redes corporativas dobrou entre 2009 e 2011. Tanto a maior variedade de smartphones e tablets quanto os esforços dos fabricantes para conquistarem o consumidor têm levado a uma redução nos preços desses dispositivos.

Apenas no último trimestre de 2011, foram 157,8 milhões de smartphones vendidos no mundo, número 54,7% maior que o registrado no mesmo período de 2010, segundo a consultoria IDC. A massificação da mobilidade nas empresas se traduz em inúmeros benefícios para o negócio. Um bom exemplo é o nível de integração e sofisticação já alcançado entre as ferramentas de gestão e o ambiente móvel, fazendo com que as informações estejam disponíveis aos clientes cada vez mais em tempo real.

Todo o sistema de inteligência de negócios (Business Intelligence) já pode ser gerenciado por meio de tablets e smartphones. Isso significa poder acessar uma informação complexa, como relatórios e painéis com indicadores, tudo em tempo real, exatamente no momento da tomada de decisão, algo que antes só era possível nos PCs ou notebooks.

Todo o sistema de inteligência de negócios (Business Intelligence) já pode ser gerenciado por meio de tablets e smartphones. Isso significa poder acessar uma informação complexa, como relatórios e painéis com indicadores, tudo em tempo real, exatamente no momento da tomada de decisão, algo que antes só era possível nos PCs ou notebooks.

É inevitável que os gestores de TI apliquem cada vez mais tempo e recursos na integração de suas aplicações de negócios aos dispositivos móveis. A inovação nessa área será um divisor de águas entre os que querem realmente competir ou apenas ser “mais um” player, pois chega um determinado momento em que não é mais possível crescer sem inovar.

Essa afirmação é corroborada por uma recente pesquisa com mais de 3 mil CIOs feita pela IBM. Para ampliarem a competitividade ao longo dos próximos anos, 83% dos CIOs brasileiros afirmaram ser vital o investimento em sistemas visuais para o gerenciamento das informações corporativas. E as soluções de mobilidade fazem parte dos planos de 74% dos gestores de TI no mundo.

Outro estudo global conduzido pela SAP em 2011 constatou que o grau de utilização dos dispositivos móveis para aplicações e processos funcionais está diretamente relacionado ao maior crescimento de receita por funcionário. Um universo inferior a 25% das empresas contam com alto nível de maturidade em relação à adoção de práticas de mobilidade, o que é totalmente compreensível pelo fato de ser uma área nova, na qual os desenvolvimentos são constantes e as possibilidades ilimitadas.

Outro dado interessante apurado na pesquisa é que 11% dos usuários já acessam remotamente aplicativos para gestão de processos corporativos, seja nas áreas de BI, CRM, finanças, RH, gestão de estoque, gerenciamento de projetos, entre outras.

Em 2012, além da expansão do número de empresas que adotarão essas ferramentas no ambiente móvel como diferencial competitivo, assistiremos também a uma integração de novas tecnologias que chegam para acompanhar de perto a evolução alcançada pelos terminais, como é o caso da plataforma in-memory HANA, da SAP.

Apesar de grande parte das empresas no Brasil ainda se encontrarem em um estágio de experimentação das ferramentas de mobilidade, algumas organizações com histórico de investimentos em inovação já trabalham com projetos mais complexos e começam a colher os frutos: aumento de produtividade, eficiência operacional e obtenção de ROI em um curto espaço de tempo. Mais que realidade, para essas companhias a mobilidade é considerada como a principal chave para o crescimento.  

*Frederico Vilar é presidente da Neoris Brasil

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Por José Carlos Ignácio *

A compra de uma empresa deve ser minuciosamente planejada, executada de forma organizada, sem esquecer nenhum aspecto ou procedimento preventivo que evite prejuízos ou tensões posteriores.
Inicialmente, o ramo de atividade e as características devem ser selecionados conforme a experiência e expertise do comprador, para que o futuro proprietário não se sinta um estranho no ninho. Em resumo: a área e o fato de ser uma indústria, comércio ou outro tipo de atuação não devem significar novidades para o comprador.

A avaliação da empresa-alvo deve ser feita considerando-se critérios técnicos, baseados na expectativa de lucros, e não baseada em chavões de mercado como praxe (número de vezes o faturamento ) ou valor patrimonial, infelizmente ainda bastante comuns.

Além disso, o valor da corporação, na visão de quem está comprando, nunca será a mesma que aquela apurada na visão de quem está vendendo. Isto ocorre porque a correção de deficiências da gestão vendedora e o aproveitamento de oportunidades existentes devem ser considerados apenas pelo comprador, e não pelo vendedor, o qual teria dificuldades de justificar um preço tão alto.
Como costumo dizer: os pontos fortes da empresa avaliada já estão no preço, sendo a correção dos pontos fracos a forma do comprador otimizar o investimento.

Baseado em uma avaliação confiável e seguro do potencial a ser explorado, o comprador deve saber identificar e aproveitar os seus trunfos de negociação, tais como: capacidade de pagamento e fidedignidade, entre outros. Há que se destacar aqui a importância de se enxergar as condições do vendedor, fazendo a leitura do seu perfil de negociador e descobrindo as verdadeiras razões da venda. Tais análises permitirão deduzir a quais aspectos da proposta de compra (valor, prazo, garantia, entre outros ) o vendedor é mais sensível.

Uma vez negociado o valor, o comprador não deve abrir mão da auditoria (ou diligência) de aquisição, a qual, além das verificações de uma auditoria de praxe, tais como exatidão dos valores contábeis e apuração de contingencias fiscais e trabalhistas, deve também verificar a veracidade de informações operacionais relevantes fornecidas pelo vendedor. Entre elas, as características dos principais colaboradores, fidelidade de clientes, relacionamento com fornecedores e vários outros.

Várias negociações já tiveram seus valores reduzidos em função da auditoria, a qual, quando bem realizada, pode identificar problemas relevantes que podem significar reduções do valor final do negócio.

Finalmente, uma aquisição de empresa bem feita não pode prescindir de uma formalização adequada, que deve conter, de forma clara e objetiva, o ressarcimento de todo e qualquer passivo que apareça após a venda e que seja responsabilidade do vendedor.  Além disso, a formalização deve garantir que o vendedor não atue como concorrente por um número de anos pré-negociado, normalmente de 5 anos. Trata-se da famosa “cláusula de não concorrência”.

Os procedimentos descritos acima, os quais não esgotam o assunto, representam passos obrigatórios para atingir excelentes ganhos e realizações, evitando que a compra de uma empresa transforme se em um péssimo negócio.

* Autor: José Carlos Ignácio é sócio-fundador da JCI Acquistion, formado em Administração de Empresas, e possui MBA e Pós Graduação. É também palestrante e já participou de processos de Fusão e Aquisição e de Relacionamento de Sócios em diversas empresas no Brasil. Site: www.jciconsultoria.com.br – Email: jci@jciconsultoria.com.br

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* Claudio Nasajon
Ao sancionar a Lei 12.551/2011, que equipara o trabalho realizado no estabelecimento do empregador ao realizado à distância, o governo federal deu um passo importante no sentido de reconhecer a nova realidade das relações de trabalho e modernizar a CLT. Os teletrabalhadores passam a ter os mesmos benefícios do que aqueles que batem ponto fisicamente na sede das empresas. Essa é a boa notícia.

A má notícia é que ao, fazer isso, criou-se uma sobretaxa sobre o teletrabalhador brasileiro que não incide nos profissionais sediados em outros países e que, por definição, são concorrentes. Na prática, a lei torna mais conveniente contratar pessoas no exterior do que no Brasil para trabalhos à distância. Em vez de gerar empregos mais seguros e estáveis aqui, o governo deu uma canetada que incentiva a contratação de trabalho realizado em outros países, gerando divisas para esses países, não para os brasileiros.

Hoje se pode contratar teletrabalhadores, ou seja, pessoas que trabalham à distância, para uma quantidade significativa de atividades, como redação e revisão de textos, design gráfico, programação de computadores, lançamentos contábeis e até telemarketing ou telessuporte.

Como esse trabalho é realizado essencialmente em frente a um computador (ou a um telefone), não há nada que impeça que seja feito fora do escritório. Existem recursos que permitem “marcar o ponto” ao fazer o login e o logout, bem como monitorar a atividade durante o período de “expediente” enviando para o contratante imagens do monitor e gravações das ligações telefônicas, por exemplo.

Por isso, em termos de relação de trabalho, de fato não existe muita diferença entre esse tipo de empregado e aquele que bate o ponto no escritório, cujo chefe passeia pela sua mesa de tempos em tempos para monitorar a atividade. Ambos têm contrato permanente, mantêm relação de subordinação e recebem remuneração pelo trabalho, pressupostos que configuram a “relação de emprego” a que se refere a lei.

Por outro lado, em termos de conveniência, e ela é mútua, há muitas diferenças. O funcionário economiza horas não-remuneradas para se locomover e pode atender a casa e a família quando a atenção for demandada. Já o empregador economiza espaço, móveis e equipamentos, além de alguns custos como o vale-transporte, por exemplo.

Mas a principal diferença entre o trabalhador presencial e o teletrabalhador é que o primeiro precisa estar no Brasil e o segundo não. Então, se o emprego é para vendedor de loja, motorista de frota ou pintor, o empregado precisa estar aqui. Por mais caro que seja contratá-lo, por maiores que sejam os encargos e os benefícios obrigatórios que incidem sobre a sua contratação, não há alternativa.
Por outro lado, se o emprego é para atividades que podem ser realizadas à distância, por definição, o empregado pode estar em qualquer lugar. Então, se ele custa mais caro no país do que fora dele, a tendência é deixar-se de contratar localmente para buscar profissionais no exterior o que, na prática, significa exportar empregos.
Empresas que necessitam programadores, designers, redatores, revisores, locutores e uma série enorme de serviços que podem perfeitamente ser realizados à distância, em caráter permantente, com relação de subordinação e mediante remuneração, ao comparar o custo de contratar um profissional em Salvador ou em Lisboa, fazem um melhor negócio resolvendo o problema de emprego de Portugal do que o da Bahia.

Lamentavelmente, ao tentar modernizar-se, a legislação trabalhista gerou-se um atraso no desenvolvimento nacional; reduziram-se as oportunidades de emprego e incentivou-se a exportação de divisas.

Não tenho dúvidas sobre os nobres motivos da presidente ao sancionar a Lei, mas lamento as suas consequências.

(*) Claudio Nasajon é Presidente da Nasajon Sistemas, Presidente do Conselho da Micro e Pequena Empresa da Associação Comercial do Rio de Janeiro e Professor de Planejamento de Negócios na PUC-Rio (www.claudionasajon.com.br).

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A Brasil Máquinas de Construção (BMC) anuncia a entrega de um manipulador telescópico da Merlo, marca italiana líder na fabricação de manipuladores telescópicos e betoneiras autocarregáveis, na obra do futuro estádio do Corinthians, o Itaquerão.

Homologado pela Odebrecht, o equipamento modelo P40.17 garante muitas horas de alto desempenho para atuar na elevação e movimentação de cargas. O braço telescópico da máquina atinge altura de 17 metros e a capacidade máxima do equipamento é de quatro mil quilos com ótima dirigibilidade em espaços reduzidos. Além disso, a cabine do operador com ar condicionado assegura excelente conforto ao operador.

“Desde o ano passado estamos trabalhando na comercialização de equipamentos da Merlo e todos os nossos clientes estão satisfeitos com a qualidade e desempenho das máquinas”, afirma Hamilton Bogado, diretor da divisão de telehandlers da BMC. O executivo ainda comenta que “ao longo deste ano, a BMC deve entregar para as obras do Itaquerão cerca de cinco manipuladores telescópicos”.

Presente na Itália, Alemanha, França, Áustria, Reino Unido, Suíça, Noruega, Rússia, Austrália e Nova Zelândia, a Merlo investe pesado em pesquisa de tecnologia, consolidando-se como ponto de referência internacional quando o assunto são manipuladores telescópicos, betoneiras autocarregáveis, coletores e plataformas.

*Fotógrafo: Demian Golovat / Divulgação: Brasil Máquinas 

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O Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação, CETIC, divulgou recentemente levantamento que aponta a falta de aproximação das microempresas no Brasil com a internet. De acordo com o estudo, 73% das que possuem até 10 funcionários não possuem site oficial, tampouco participação em outros canais, como fóruns ou redes sociais. Das pequenas empresas apontadas, 69% possuem conexão com a internet, enquanto 97% das companhias de maior porte estão ligadas à web. Dos microempresários que afirmam utilizar a internet para realizar seus negócios, 97% tem o hábito de trabalhar com email; e 88%, buscas online.

Para Rodrigo Cartacho, co-fundador da Sympla (www.sympla.com.br), primeira plataforma online para o autogerenciamento e organização de eventos no País, a internet precisa ser vista como uma facilitadora para a expansão das empresas de menor porte. “O Brasil tem aproximadamente 80 milhões de internautas atualmente. Seja qual for o segmento de atuação da empresa, é fundamental estar presente ao menos em um canal mais tradicional, como um site institucional”, ressalta o executivo. “Além do site, algumas empresas podem adotar uma postura estratégica, abraçando o uso de redes sociais, ajudando na estabilização do contato com seu público-alvo”, conclui Cartacho.

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Você já deve ter percebido que quando o mês se encerra todas as pessoas nas empresas ficam ansiosas esperando os relatórios da contabilidade para ver o lucro obtido, não?

Não deve lhe causar espanto o fato que com certa freqüência, após a divulgação números, frases como “só isso” sejam pronunciadas! Soa estranho, principalmente,  quando  as vendas são  as mesmas meses seguidos e  há  a expectativa de resultados melhores.

Um amigo, passando por um momento delicado de prestação de contas, uma vez me perguntou: “Você que gosta de matemática, estatística e de trabalhar com índices, não conhece uma fórmula para melhorar os cálculos dos lucros?”.

Antes de responder, pedi-lhe que me explicasse como era o processo de planejamento econômico e financeiro da empresa, estabelecimento de metas, comprometimento com estas e acompanhamento.

Objetivamente me contou que a empresa havia trocado seus profissionais mais experientes, envolvidos no processo de planejamento empresarial, por profissionais com menos bagagem profissional e salários mais “acessíveis”. Com isso, os planos preparados no início do ano praticamente eram uma repetição do que havia sido estabelecido no ano anterior. A comparação era superficial e praticamente ninguém olhava.

A primeira colocação a ser feita é que a empresa trocou planejadores por planilhadores, profissionais sem a qualificação necessária, que poderão dar uma boa contribuição em outros assuntos, mas não em aspectos estratégicos.

Colocar profissionais despreparados para tratar de questões complexas é como colocar acender lenha verde, produzirão muita fumaça e pouco fogo.

A segunda colocação é quanto à forma de avaliação do lucro. A empresa está tratando de  lucro  obtido ( Lo) e não de lucro gerado ( Lg). Parece a mesma coisa, não?

Sim, mas é substancialmente diferente.

Quando tratamos do lucro obtido, o fazemos depois que todos os eventos se encerram e usamos a Fórmula Lo=R–I–C-D.

Notem que é uma seqüência de subtrações, onde Lucro é resultado da Receita obtida (R) deduzidos os impostos (I), os custos (C) e as despesas (D).

O lucro gerado tem outra constituição, Lg =P+C+A. Para os supersticiosos um destaque, a primeira formulação segue aspectos negativos, dedutivos, a segunda aspectos positivos, adição.

Nesta condição o lucro é gerado, produzido pelo direcionamento e não pelas consequências. A segunda é muitas vezes do fator sorte.

Analisando cada componente, observamos que o lucro gerado (Lg) é resultado do planejamento e estabelecimento de metas (P), adicionado do comprometimento (C) e das atitudes (A).

A mudança a ser feita não é no seu cálculo, mas na forma de sua geração, na nossa cultura de planejamento e comprometimento com metas.

O nosso país é e será a soma daquilo que fizermos como agentes econômicos e financeiros nas nossas empresas, portanto o mundo avaliando a lucro através de Lg e nós de Lo perderemos de goleada essa disputa no mundo globalizado.

Tenho visto muitas empresas sucateando seu o valor mais importante, a experiência, sem se dar conta que esta traz segurança, credibilidade e continuidade.

O aspecto interessante neste processo é que a escolha é sua!

Ivan Postigo – 

Diretor de Gestão Empresarial

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O Brasil é o quinto país do mundo em extensão territorial e tem uma imensa capacidade de aproveitamento de seus recursos naturais. Mas qualquer assunto que aborde a competitividade advinda dessa vantagem natural emperra na logística: o País é só o 41º na capacidade de escoar sua produção interna, dentro de suas próprias fronteiras ou para fora. A falta de mão-de-obra em todos os níveis da cadeia é o maior freio para o setor.

Os dados foram apresentados por João Guilherme Araújo, diretor geral de negócios do Ilos (Instituto de Logística e Supply Chain), que falou sobre o panorama do setor em 2012 no comitê de Logística Amcham-São Paulo no último dia 27 de janeiro.

“Para a logística, o maior problema não é a infraestrutura, mas a falta de mão-de-obra”, afirmou. “Há necessidade desde top management (alta gestão) até motorista de caminhão.”

O especialista diz que o setor vem crescendo fortemente desde 2008, com exceção de 2009. Grande parte desse movimento é proporcionada pela expansão do mercado interno. Mas a falta de profissionais capacitados a atuar no ramo tem se apresentado como o maior gargalo.

“Apesar de a infraestrutura ser um problema, a escassez de profissionais afeta a todas as empresas de todos os ramos. Hoje há crédito disponível, mas só o capital não resolve, porque não basta comprar um caminhão se não tiver motorista.”

Segundo Araújo, “hoje há cada vez mais tecnologia numa cabine e não é qualquer um que é capaz de operar”. Ele diz que não é possível sequer estimar o total de vagas de que o setor necessita para ficar competitivo.

Faltam rotas

Uma pesquisa do Ilos mostra que o Brasil tem, hoje, 1.600 quilômetros de estradas (não pavimentadas) e 214 mil de rodovias. No caso de ferrovias, são 29 mil km. Isso significa que há mais de 7 km de estradas para cada quilômetro de linha-férrea em operação.

Os EUA, por exemplo, têm 2,4 km de ferrovias para cada 100 km² de área, enquanto esse índice no Brasil está em 0,33 km. São 4,21 milhões de estradas pavimentadas e 227 mil de trilhos no território americano. A China tem 1,57 milhão de km e 77 mil km, respectivamente.

“O setor tem necessidade de uma capacidade instalada imensa”, afirma. “Porque uma coisa é a economia conseguir produzir mais. A outra é ela conseguir colocar a produção]no mercado.”

Além de estradas e linhas-férreas, o Brasil tem 19 mil km de dutovias e 14 mil km de hidrovias. Os EUA têm 793 mil km e 41 mil km, respectivamente. A China, 58 mil km e 110 mil km de cada um.

Araújo diz que as empresas no Brasil gastam em torno de 8,3% de seu faturamento com custos logísticos, para fazer seus produtos e matérias-primas chegarem aos consumidores. “Há uma agenda do setor público com relação a investimentos, que vem trazendo novas oportunidades, seja por um novo corredor, um marco ferroviário, ou do setor privado, com investimentos em cabotagem e terminais, por exemplo.”

Problemas

Mas Araújo diz que ainda há muito a melhorar. Uma pesquisa sobre o índice de desempenho logístico feita pelo Banco Mundial mostra que o Brasil passou da 61ª à 41ª posição entre 2007 e 2010. O País aparece à frente de Índia (47º em 2010) e da Rússia (94º da lista), mas fica muito atrás de China (27º), EUA (15º) e Canadá (14º).

Perde ainda para pequenas Alemanha (1º), Suécia (3º), Holanda (4º) e Luxemburgo (5º). Cingapura foi o 2º país do ranking de desempenho logístico do Banco Mundial.

“A má conservação das estradas e a falta de malha ferroviária são os principais problemas de infraestrutura na opinião dos profissionais do setor”, afirma. Dados do próprio Ilos mostram que, na avaliação de motorista, gerentes e outros profissionais do setor, 92% reclamam das rodovias ruins – que encarecem o frete e derrubam o dinamismo das entregas.

No top 10 dos principais entraves ainda aparecem malha ferroviária insuficiente (77%), falta de infraestrutura para intermodalidade (72%), má qualidade dos acessos terrestres aos portos (71%), rios sem infraestrutura para navegação (70%), malha ferroviária mal conservada ou insuficiente (68% cada), falta de infraestrutura de armazenagem ou de terminais (67%), poucos portos (67%) e navegabilidade pouco eficiente nas hidrovias (67%).

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À partir da edição de março a Revista P&S contará com mais um espaço dedicado a prestação de serviço ao público leitor.
As dúvidas da empresa relacionadas à manutenção industrial – desde a diretoria até o chão de fábrica -, poderão ser respondidas pelo colaborador Eduardo Linzmayer.
As questões devem ser referentes ao tema especial de que tratará a edição.

Em março a pauta será sobre  Ventilação, refrigeração e aquecimento industrial.
Envie suas perguntas até o dia 10 de fevereiro para o email redação@banas.com.br com o título “Dúvidas Manutenção Industrial”.
Divulgue entre os funcionários e participe! Esta é uma boa oportunidade para corrigir os erros de manutenção e aumentar a segurança e produtividade da sua empresa.
Eduardo Linzmayer  é engenheiro de produção pela Politécnica da USP, professor da Escola de Engenharia Mauá, consultor especialista em manutenção industrial pelo Centro de Pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia e sócio diretor da EBL Consultoria.

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O Brasil é um dos países que menos vem sofrendo com a crise econômica mundial desde 2007, a estabilidade financeira e as boas expectativas para 2012 tem atraído grandes investimentos nacionais e estrangeiros em diversos setores, especialmente na construção civil. Segundo Tercio Luis presidente da Construtora Costa Feitosa “O Brasil tem se tornado cada vez mais um grande canteiro de obras, basta cruzar qualquer rodovia para ver grandes construções em execução”.

Em 2011 o setor da Construção Civil no Brasil registrou um crescimento de 4,8% em relação ao ano anterior e acredita-se que esse setor será “o grande player de 2012”, segundo a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria de Construção). Este crescimento deve-se também a entrada de investimentos de empresas multinacionais no país, que encontraram no Brasil um mercado estável, ou seja, uma oportunidade para expandir seus negócios.

Além da estabilidade do mercado nacional, recentemente o governo brasileiro adotou uma medida que beneficia a vinda de investimentos estrangeiros, reduzindo de 6% para 0% a alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), para as aplicações de estrangeiros em titulo privados (debêntures) de longo prazo, com prazo de vencimento superior a quatro anos.

A construtora do segmento de construção Industrial, Construtora Costa Feitosa, viu neste ano um crescimento de 38,76% em relação a 2010, e acredita em um crescimento ainda maior para 2012. Segundo o presidente da Construtora Costa Feitosa houve uma grande inversão no perfil do negocio, que a três anos tinha 70% de seus clientes brasileiros e hoje tem uma carteira quase que exclusivamente estrangeira.

Não é exagero dizer que o Brasil é a “bola da vez”, e com a proximidade de grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016), isso tem se tornado cada vez mais evidente. É valido lembrar que o setor da construção civil, é um dos elementos da economia, que tem ajudado e continuará a ajudar o país a não sofrer todos os efeitos negativos da crise mundial.

As expectativas do setor de construção civil para 2012 são otimistas no Brasil, e com a estagnação dos mercados Europeus e Norte Americanos, grandes investidores têm apostado fortemente em nossa economia, gerando divisas e encontrando no Brasil uma forma de continuar seus investimentos e obter lucros.

Segundo o presidente da Construtora Costa Feitosa, “Os orçamentos em andamento apontam para um faturamento de mais de 100 milhões em 2012”.

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Consulado está presente em 20 Estados brasileiros, beneficiando mais de 2300 mulheres mpreendedoras Os empreendimentos populares assessorados pelo Instituto Consulado da Mulher, ação social da marca Consul, alcançaram faturamento de R$ 5,8 milhões em 2011, valor 38% maior do que em 2010. Atualmente, 2306 mulheres geram renda a partir de projetos e com a assessoria de profissionais do Instituto. Esse número é 28% superior à meta estipulada para o ano e 64% maior do que o de 2010.

O Consulado está presente em 20 Estados brasileiros e 77 municípios, por meio do Programa Mulher Empreendedora, que atua nas quatro cidades onde o Instituto Consulado da Mulher possui equipes de trabalho – Manaus, Rio Claro, Joinville e São Paulo -, e do Programa Usinas do Trabalho, que objetiva fortalecer a atuação de instituições parceiras que já trabalham com o incentivo à geração de renda em pequenos empreendimentos em todo o Brasil. Somente na região Nordeste são 1315 empreendedoras, individuais e coletivas, assessoradas, que atuam nas áreas de alimentação, artesanato, costura, lavanderia, reciclagem, imagem pessoal, entre outros.

Em Manaus, por meio do Programa Mulher Empreendedora, o faturamento acumulado dos 24 empreendimentos assessorados na região foi de R$719.983, com renda média mensal de quase R$500 por assessorada. Já em São Paulo, os empreendimentos lucraram no último ano quase um milhão de reais.

 “Por meio dos nossos programas de assessoria às mulheres de baixa renda, para que encontrem oportunidades de geração de recursos para a melhoria da qualidade de vida, alcançamos resultados bastante significativos. Fazer com que a mulher seja o agente de transformação, por meio da geração de renda, também propicia a mudança do seu entorno. Ao entender as oportunidades para ampliação de sua renda, ela percebe uma nova forma de viver e relacionar-se com o mundo, multiplicando esse conhecimento para a família”, destaca Leda Böger, diretora executiva do Instituto Consulado da Mulher.

Mulheres Empreendedoras

No Programa Mulher Empreendedora, 80% dos empreendimentos assessorados nesse ano iniciaram a assessoria em 2010 e, em comparação com o ano passado, a renda foi ampliada em mais de 200%. “A renda média em novembro de 2010 era cerca de R$200 e em dezembro de 2011 a renda está próxima de R$400, um grande avanço, que mostra o amadurecimento dos empreendimentos e das mulheres assessoradas, que já poderão ser emancipadas no próximo ano, gerindo o negócio independentemente, alcançando, então, o objetivo principal de nossa assessoria”, destaca a diretora.

Também houve melhora significativa nos indicadores qualitativos, que mostram os índices de desenvolvimentos dos empreendimentos assessorados. Com relação à organização do trabalho, por exemplo, de fevereiro de 2010 a setembro de 2011, houve uma melhora no indicador de quase 15%; valor similar na questão de autogestão. Outro fator também acompanhado são as relações de gênero, ou seja, ao trabalhar com mulheres de baixa renda, a atuação do Consulado da Mulher considera as necessidades e questões que fazem parte do cotidiano dessas mulheres, como cuidados com os filhos, acúmulo de atividades e, inclusive, relações de poder estabelecidas dentro do âmbito familiar. São fatores que se não considerados, de acordo com Leda, dificultam ou impedem a participação das mulheres no processo de assessoria para geração de renda.

 “A Educação em Gênero está presente em todas as atividades do Consulado e visa transpor essas situações, ao envolver as mulheres assessoradas e suas famílias no processo de geração de renda. Trabalhamos com as assessoradas questões como divisão igualitária de tarefas domésticas, relações de poder entre homens e mulheres, entre outras, para que as práticas adotadas nos empreendimentos possam também fazer parte das práticas das famílias, contribuindo com a melhoria das relações e da qualidade de vida dessas pessoas”, ressalta. Nas relações de gênero, os índices qualitativos apontam uma melhora de 5% de fevereiro de 2010 a setembro de 2011.

Outro dado importante é que houve aumento, também, nas questões ligadas à responsabilidade ambiental: em setembro deste ano, 20% dos empreendimentos já haviam implantado melhores práticas ambientais e questões ligadas à segurança trabalho. Fonte:Imagem Corporativa

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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