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Você já deve ter percebido que quando o mês se encerra todas as pessoas nas empresas ficam ansiosas esperando os relatórios da contabilidade para ver o lucro obtido, não?

Não deve lhe causar espanto o fato que com certa freqüência, após a divulgação números, frases como “só isso” sejam pronunciadas! Soa estranho, principalmente,  quando  as vendas são  as mesmas meses seguidos e  há  a expectativa de resultados melhores.

Um amigo, passando por um momento delicado de prestação de contas, uma vez me perguntou: “Você que gosta de matemática, estatística e de trabalhar com índices, não conhece uma fórmula para melhorar os cálculos dos lucros?”.

Antes de responder, pedi-lhe que me explicasse como era o processo de planejamento econômico e financeiro da empresa, estabelecimento de metas, comprometimento com estas e acompanhamento.

Objetivamente me contou que a empresa havia trocado seus profissionais mais experientes, envolvidos no processo de planejamento empresarial, por profissionais com menos bagagem profissional e salários mais “acessíveis”. Com isso, os planos preparados no início do ano praticamente eram uma repetição do que havia sido estabelecido no ano anterior. A comparação era superficial e praticamente ninguém olhava.

A primeira colocação a ser feita é que a empresa trocou planejadores por planilhadores, profissionais sem a qualificação necessária, que poderão dar uma boa contribuição em outros assuntos, mas não em aspectos estratégicos.

Colocar profissionais despreparados para tratar de questões complexas é como colocar acender lenha verde, produzirão muita fumaça e pouco fogo.

A segunda colocação é quanto à forma de avaliação do lucro. A empresa está tratando de  lucro  obtido ( Lo) e não de lucro gerado ( Lg). Parece a mesma coisa, não?

Sim, mas é substancialmente diferente.

Quando tratamos do lucro obtido, o fazemos depois que todos os eventos se encerram e usamos a Fórmula Lo=R–I–C-D.

Notem que é uma seqüência de subtrações, onde Lucro é resultado da Receita obtida (R) deduzidos os impostos (I), os custos (C) e as despesas (D).

O lucro gerado tem outra constituição, Lg =P+C+A. Para os supersticiosos um destaque, a primeira formulação segue aspectos negativos, dedutivos, a segunda aspectos positivos, adição.

Nesta condição o lucro é gerado, produzido pelo direcionamento e não pelas consequências. A segunda é muitas vezes do fator sorte.

Analisando cada componente, observamos que o lucro gerado (Lg) é resultado do planejamento e estabelecimento de metas (P), adicionado do comprometimento (C) e das atitudes (A).

A mudança a ser feita não é no seu cálculo, mas na forma de sua geração, na nossa cultura de planejamento e comprometimento com metas.

O nosso país é e será a soma daquilo que fizermos como agentes econômicos e financeiros nas nossas empresas, portanto o mundo avaliando a lucro através de Lg e nós de Lo perderemos de goleada essa disputa no mundo globalizado.

Tenho visto muitas empresas sucateando seu o valor mais importante, a experiência, sem se dar conta que esta traz segurança, credibilidade e continuidade.

O aspecto interessante neste processo é que a escolha é sua!

Ivan Postigo – 

Diretor de Gestão Empresarial

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O senador Clésio Andrade alega que o estado de Minas Gerais sofre esvaziamento no cenário nacional nos últimos anos

O senador Clésio Andrade reclama perda de espaço político institucional de Minas na última década e relaciona uma série de fatos que justificam esta situação, assim como possíveis soluções. Andrade diz que, enquanto outros estados receberam grandes empreendimentos e obras públicas, como a instalação do Porto de Suape em Pernambuco, a Usina Nuclear Angra 3 no Rio de Janeiro, entre outros, em Minas tiveram apenas obras médias, como a duplicação da BR-050, entre Uberaba e Uberlândia, e a duplicação da BR-262, entre Betim e Nova Serrana.

O parlamentar também cita montadoras como Nissan, Honda, Peugeot, Ford, Hyundai  terem se instaladas em várias regiões do País, exceto Minas, que inclusive perde a segunda fábrica da Fiat, cujo novo endereço será Pernambuco. Em seu manifesto enviado para a imprensa, fala também da dívida do Estado com a União, que nos últimos anos passou de R$11 bilhões para R$64,5 bilhões (2010).

A área de agronegócios também é lembrada com preocupação. Andrade afirma que neste setor, em especial o cultivo de café, Minas produz mais de 50%da produção nacional e  perdeu muito do apoio que tinha, ficando sem direcionamento desde a extinção do IBC (Instituto Brasileiro do Café).

Alternativas

Como propostas de melhoria, o senador cita a instalação de seis empreendimentos de grande porte no estado, a compensação financeira pela exploração de recursos minerais(CFEM), que inclui elevar o percentual dos royalties do minério de ferro de 2% para 4%.

Uma alternativa citada também é a renegociação da dívida do Estado com a união, além da criação da Empresa Brasileira do Café (EBC), com sede em Minas, para fomentar a cultura do café e incentivar políticas industriais que agreguem valor ao café para exportação, entre outras.

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O Brasil é um dos países que menos vem sofrendo com a crise econômica mundial desde 2007, a estabilidade financeira e as boas expectativas para 2012 tem atraído grandes investimentos nacionais e estrangeiros em diversos setores, especialmente na construção civil. Segundo Tercio Luis presidente da Construtora Costa Feitosa “O Brasil tem se tornado cada vez mais um grande canteiro de obras, basta cruzar qualquer rodovia para ver grandes construções em execução”.

Em 2011 o setor da Construção Civil no Brasil registrou um crescimento de 4,8% em relação ao ano anterior e acredita-se que esse setor será “o grande player de 2012”, segundo a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria de Construção). Este crescimento deve-se também a entrada de investimentos de empresas multinacionais no país, que encontraram no Brasil um mercado estável, ou seja, uma oportunidade para expandir seus negócios.

Além da estabilidade do mercado nacional, recentemente o governo brasileiro adotou uma medida que beneficia a vinda de investimentos estrangeiros, reduzindo de 6% para 0% a alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), para as aplicações de estrangeiros em titulo privados (debêntures) de longo prazo, com prazo de vencimento superior a quatro anos.

A construtora do segmento de construção Industrial, Construtora Costa Feitosa, viu neste ano um crescimento de 38,76% em relação a 2010, e acredita em um crescimento ainda maior para 2012. Segundo o presidente da Construtora Costa Feitosa houve uma grande inversão no perfil do negocio, que a três anos tinha 70% de seus clientes brasileiros e hoje tem uma carteira quase que exclusivamente estrangeira.

Não é exagero dizer que o Brasil é a “bola da vez”, e com a proximidade de grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016), isso tem se tornado cada vez mais evidente. É valido lembrar que o setor da construção civil, é um dos elementos da economia, que tem ajudado e continuará a ajudar o país a não sofrer todos os efeitos negativos da crise mundial.

As expectativas do setor de construção civil para 2012 são otimistas no Brasil, e com a estagnação dos mercados Europeus e Norte Americanos, grandes investidores têm apostado fortemente em nossa economia, gerando divisas e encontrando no Brasil uma forma de continuar seus investimentos e obter lucros.

Segundo o presidente da Construtora Costa Feitosa, “Os orçamentos em andamento apontam para um faturamento de mais de 100 milhões em 2012”.

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Consulado está presente em 20 Estados brasileiros, beneficiando mais de 2300 mulheres mpreendedoras Os empreendimentos populares assessorados pelo Instituto Consulado da Mulher, ação social da marca Consul, alcançaram faturamento de R$ 5,8 milhões em 2011, valor 38% maior do que em 2010. Atualmente, 2306 mulheres geram renda a partir de projetos e com a assessoria de profissionais do Instituto. Esse número é 28% superior à meta estipulada para o ano e 64% maior do que o de 2010.

O Consulado está presente em 20 Estados brasileiros e 77 municípios, por meio do Programa Mulher Empreendedora, que atua nas quatro cidades onde o Instituto Consulado da Mulher possui equipes de trabalho – Manaus, Rio Claro, Joinville e São Paulo -, e do Programa Usinas do Trabalho, que objetiva fortalecer a atuação de instituições parceiras que já trabalham com o incentivo à geração de renda em pequenos empreendimentos em todo o Brasil. Somente na região Nordeste são 1315 empreendedoras, individuais e coletivas, assessoradas, que atuam nas áreas de alimentação, artesanato, costura, lavanderia, reciclagem, imagem pessoal, entre outros.

Em Manaus, por meio do Programa Mulher Empreendedora, o faturamento acumulado dos 24 empreendimentos assessorados na região foi de R$719.983, com renda média mensal de quase R$500 por assessorada. Já em São Paulo, os empreendimentos lucraram no último ano quase um milhão de reais.

 “Por meio dos nossos programas de assessoria às mulheres de baixa renda, para que encontrem oportunidades de geração de recursos para a melhoria da qualidade de vida, alcançamos resultados bastante significativos. Fazer com que a mulher seja o agente de transformação, por meio da geração de renda, também propicia a mudança do seu entorno. Ao entender as oportunidades para ampliação de sua renda, ela percebe uma nova forma de viver e relacionar-se com o mundo, multiplicando esse conhecimento para a família”, destaca Leda Böger, diretora executiva do Instituto Consulado da Mulher.

Mulheres Empreendedoras

No Programa Mulher Empreendedora, 80% dos empreendimentos assessorados nesse ano iniciaram a assessoria em 2010 e, em comparação com o ano passado, a renda foi ampliada em mais de 200%. “A renda média em novembro de 2010 era cerca de R$200 e em dezembro de 2011 a renda está próxima de R$400, um grande avanço, que mostra o amadurecimento dos empreendimentos e das mulheres assessoradas, que já poderão ser emancipadas no próximo ano, gerindo o negócio independentemente, alcançando, então, o objetivo principal de nossa assessoria”, destaca a diretora.

Também houve melhora significativa nos indicadores qualitativos, que mostram os índices de desenvolvimentos dos empreendimentos assessorados. Com relação à organização do trabalho, por exemplo, de fevereiro de 2010 a setembro de 2011, houve uma melhora no indicador de quase 15%; valor similar na questão de autogestão. Outro fator também acompanhado são as relações de gênero, ou seja, ao trabalhar com mulheres de baixa renda, a atuação do Consulado da Mulher considera as necessidades e questões que fazem parte do cotidiano dessas mulheres, como cuidados com os filhos, acúmulo de atividades e, inclusive, relações de poder estabelecidas dentro do âmbito familiar. São fatores que se não considerados, de acordo com Leda, dificultam ou impedem a participação das mulheres no processo de assessoria para geração de renda.

 “A Educação em Gênero está presente em todas as atividades do Consulado e visa transpor essas situações, ao envolver as mulheres assessoradas e suas famílias no processo de geração de renda. Trabalhamos com as assessoradas questões como divisão igualitária de tarefas domésticas, relações de poder entre homens e mulheres, entre outras, para que as práticas adotadas nos empreendimentos possam também fazer parte das práticas das famílias, contribuindo com a melhoria das relações e da qualidade de vida dessas pessoas”, ressalta. Nas relações de gênero, os índices qualitativos apontam uma melhora de 5% de fevereiro de 2010 a setembro de 2011.

Outro dado importante é que houve aumento, também, nas questões ligadas à responsabilidade ambiental: em setembro deste ano, 20% dos empreendimentos já haviam implantado melhores práticas ambientais e questões ligadas à segurança trabalho. Fonte:Imagem Corporativa

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Segundo pesquisa do Banco Central, perspectiva antes estava em 3,48%

A previsão para o crescimento da economia brasileira em 2012 fechou em 3,30%, conforme dados da pesquisa semanal realizada pelo Banco Central e analistas de mercado, a Focus.

A pesquisa diz que a expectativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 3,40% para 3,30%.

Com a economia mais fraca, todos os setores são influenciados, assim como a indústria. Para 2011, a expectativa de expansão do segmento caiu de 0,82% para 0,78%. Há um mês, o mercado apostava em avanço industrial de 0,94% em 2011. Para 2012, os números não foram alterados, com a previsão de crescimento de 3,43%, ante 3,46% de um mês atrás.

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Tarifas de produtos vendidos no bloco poderão subir para 35%  a partir de 2012

Os presidentes do Mercosul querem criar nova lista de até 100 produtos que poderão ser taxados com a Tarifa Externa Comum (TEC) mais elevada permitida pela Organização Mundial do Comércio, de 35%, conforme pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, durante a Cúpula do Mercosul, ontem, 20 de dezembro. A lista começará a vigorar em 2012, com prazo até 2014.

A secretária de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Lacerda, argumentou à Agência Estado(conforme Estadão online) que “a lista dá maior poder de manobra” aos países do bloco para lidar com uma situação de crise internacional, que pode provocar uma invasão de produtos estrangeiros nesta região.

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O baixo crescimento do PIB em 2011, estimado pela CNI em 2,8%, em muito se deve à perda de ritmo de crescimento da indústria de transformação

Se não for ampliada a competitividade para permitir aos produtos brasileiros enfrentar os asiáticos tanto internamente quanto nas exportações, a economia brasileira vai repetir em 2012 o fraco desempenho deste ano. O alerta é do Informe Conjuntural Economia Brasileira, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O baixo crescimento do PIB em 2011, estimado pela CNI em 2,8%, em muito se deve à perda de ritmo de crescimento da indústria de transformação. O segmento crescerá 1,1% no ano e o PIB industrial (que também leva em conta os setores extrativo-mineral, construção civil e de serviços industriais), 1,8%. Nas estimativas da CNI, o PIB deverá crescer 3% em 2012 e a indústria, 2,3%.

As causas da desaceleração do setor industrial este ano foram a menor demanda dos países desenvolvidos, a queda na competitividade dos produtos brasileiros por conta dos juros altos e do câmbio sobrevalorizado e a invasão do mercado interno por produtos asiáticos.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, que divulgou o Informe Conjuntural em entrevista coletiva, disse acreditar que a economia irá melhorar em 2012 comparativamente a este ano, mas considerou um aumento do PIB de 3% no próximo ano muito baixo. Entre os fatores que alinhou para um melhor desempenho da economia em 2012 estão os investimentos em obras para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016, a queda na inflação e o arrefecimento da valorização cambial.

Destacou, contudo, que permanecem intocáveis os gargalos à maior competitividade das empresas brasileiras, como juros elevados, infraestrutura deficiente, legislação trabalhista cara e anacrônica. .Andrade defendeu maior agilidade do governo na execução de medidas para ampliar a competitividade. “Existe uma insegurança da Receita Federal em avançar. O tempo do governo, muitas vezes, não é o tempo real da economia”, declarou.

O presidente da CNI lembrou, como exemplo da lentidão do governo, que a regulamentação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), criado no Plano Brasil Maior, só foi regulamentado no último dia 1º, quatro meses depois. O Reintegra prevê a devolução em espécie de 3% do valor das exportações de manufaturados.

Perda de dinamismo – O Informe Conjuntural assinala que a perda de dinamismo das economias avançadas e a mudança do “eixo dinâmico” da economia mundial para a Ásia se refletem negativamente na indústria brasileira. Significa menor demanda por manufaturados brasileiros, porque a Ásia é concorrente direta do Brasil nesses produtos. “Não apenas encolheu o mercado externo para nossas exportações industriais como aumentou a penetração de produtos estrangeiros no atendimento do mercado brasileiro”, diz o documento.

Internamente, a equação macroeconômica de juros altos, câmbio valorizado e os poucos avanços na eliminação dos entraves à melhoria da competitividade foram, segundo a CNI, as principais razões para a baixa performance da economia este ano.

“Para a indústria voltar a ser o centro dinâmico da economia brasileira e o país sustentar um ciclo de expansão maior do que a média mundial, é essencial mudar nossa estratégia de crescimento e encarar dois desafios: de um lado, aumentar a competitividade brasileira; de outro, mudar o padrão de expansão doméstica e eleger o investimento, e não o consumo, como a alavanca do crescimento”, recomenda a CNI. “Em um modelo de crescimento sustentável, o consumo não pode crescer mais que o PIB”, constata.

Em 2010, ano de forte crescimento da economia, a formação bruta de capital fixo, que mede os investimentos, cresceu 21,3% ante 2009. Neste ano, segundo projeção da CNI, os investimentos crescerçao bem menos, 4,8% ante 2010.

Nas previsões da CNI para 2012, mais uma vez não será a indústria o motor do crescimento. De acordo com o Informe Conjuntural, o consumo das famílias terá aumento de 4%, mantendo a equação atual de crescimento, desaprovada pela entidade.

Para a CNI, o investimento, que poderia ser uma forte alavanca para a retomada do crescimento sustentável, também se manterá em 2012 nos mesmos patamares deste ano. O aumento será de 5% no ano que vem, conforme a projeção do documento.

 Fonte:CNI

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Com grande área de pastagens, rebanho de 28,7 milhões de cabeças e mais de cem mil produtores rurais com atividades ligadas à bovinocultura, o Estado do Mato Grosso consolida sua importância como grande pólo da pecuária brasileira. Atualmente, esse estado é o segundo maior exportador brasileiro de carne bovina, responsável por 15,4% do total exportado, com 15,6 mil toneladas por ano, ficando atrás apenas do Estado de São Paulo, conforme dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agrícola (Imea) e da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
 
Porém, as pastagens sem manejo adequado podem sofrer, ao longo do tempo, um processo de degradação visualizado pela perda de produtividade e vigor da forrageira, reduzindo a produção animal, degradando os solos e inviabilizando os custos de produção. Uma das técnicas que podem ser utilizadas para a recuperação das pastagens é a integração da atividade pecuária com a agrícola, resultando no aumento da eficiência econômica, biológica e ambiental do sistema.
Atualmente no Brasil, o capim BRS Piatã é uma excelente alternativa de forrageira para a integração lavoura/pecuária. Essa cultivar é um dos resultados obtidos a partir da parceria entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto).
 
A cultivar BRS Piatã (Brachiaria brizantha), possui elevado valor nutritivo para o gado, sendo indicada para solos de média a alta fertilidade, onde produz forragem de boa qualidade e grande acúmulo de folhas. Tem, ainda, alta taxa de crescimento e rebrota e resistência às cigarrinhas típicas das pastagens. Ela produz, em média, 9,5 toneladas por hectare de matéria seca, com 57% de folhas, sendo 36% dessa produção obtida no período seco. É, com isso, uma boa opção para a diversificação das pastagens e, como possui florescimento concentrado nos meses de janeiro e fevereiro, é também indicada com sucesso no uso como pasto vedado para a seca.
 
Segundo Ronaldo Andrade, gerente geral interino da Embrapa Transferência de Tecnologia, responsável pela gestão do contrato da Embrapa com a Unipasto, o capim BRS Piatã, que vem crescendo na preferência dos agropecuaristas brasileiros, é também uma realidade como alternativa de uso em sistemas de integração lavoura-pecuária e formação de pastagens no Brasil Central. Essa cultivar e outras já lançadas demonstram junto com as que também serão lançadas num futuro próximo o sucesso e a capacidade de inovação tecnológica resultante da parceria público-privada entre a Embrapa e a Unipasto, uma associação que congrega 28 empresas e produtores de sementes de forrageiras dos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Bahia.

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A ServMelt, empresa que prestadora de serviços da Inductotherm, Grupo que atua em processos de fusão e aquecimento por indução, anunciou hoje,06 de dezembro, sua transferência para Indaiatuba,interior de São Paulo, após 13 anos sediada em Diadema. A empresa investiu um montante de US$ 2,5 milhões nesta nova instalação e prevê gerar 50 empregos diretos.

A unidade da Inductotherm Group está no Brasil desde 1972 e mudou-se para Indaiatuba em 1998. A escolha da cidade deu-se, entre outros motivos, ao acesso fácil às principais rodovias do País, proximidade do aeroporto de Viracopos. O presidente da Inductotherm Group Brasil, Edison da Cunha Almeida ainda ressalta que a cidade tem boa estrutura urbanística.  

Para o próximo ano, a ServMelt projeta crescimento de 10% na demanda, até 30% nos próximos 3 anos. “Esperamos este aumento devido à elevação da produção de automóveis, equipamentos agrícolas e ainda a aceleração das obras do PAC, com vista para a Copa de 2014”, completa Almeida.

Com as duas unidades do Grupo ocupando o mesmo espaço, Grupo prevê redução de custos, além do aumento de produtividade e qualidade de seus processos/produtos.

Meio ambiente

Preocupada com a questão ambiental e base na implantação do Sistema A ServMelt ISO 14001, a empresa trabalha a gestão de seus resíduos praticando ações como coleta de lixo seletivo, descarte de materiais líquidos, política ambiental com a conscientização de seus colaboradores e sistema de reuso de água nas duas unidades.

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Empresa caxiense será responsável por tornar o Estado referência em transporte público no Brasil

O Grupo Voges entregou na última sexta-feira, 2 de dezembro, o painel de controle do Aeromóvel. O projeto, que fará a ligação direta entre a Estação Aeroporto e o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, apresenta um sistema rápido, seguro, confortável, econômico e sem prejuízo para o meio ambiente. A Voges participa no projeto com uma solução de acionamento que une motor elétrico e inversor de frequência. A entrega do painel, na sede da Voges Motores, em Caxias do Sul, contou com a presença do diretor-presidente do Aeromóvel e idealizador do projeto, Oskar Coester, do diretor-presidente do Trensurb, Humberto Kasper, e do diretor-presidente do Grupo Voges, Osvaldo Voges, entre diretorias e gerências de projetos, engenharias e equipes técnicas das três empresas.

Para o projeto, a Voges forneceu um motor de 500 HP, 2 polos, carcaça 355. O motor, de alto rendimento, customizado e desenvolvido especificamente para a aplicação, é o responsável por acionar o ventilador que promove o fluxo de ar que impulsiona o Aeromóvel. Na parte de inversores, a linha Unidrive SP, desenvolvida em parceria com a Emerson Control Techniques, aciona eletronicamente o motor, controlando a velocidade e o fluxo de ar do sistema.

A participação da Voges no Aeromóvel está acertada desde o surgimento da ideia, quando o engenheiro Oskar Coester, na década de oitenta, contatou a ainda Eberle Motores Elétricos, fabricante do primeiro motor brasileiro, para integrar o projeto. “A opção pela solução Voges deu-se pela referência histórica muito positiva dos 27 anos de operação da Linha Piloto do Aeromóvel em Porto Alegre, operada com os motores da então Eberle, tradicionalmente associados com robustez e confiabilidade em aplicações de alto compromisso”, comenta Coester.  O engenheiro faz ainda referência à pujança da cidade em engenharia e soluções de projetos e do pioneirismo na captação e inovação de produtos. “Caxias do Sul, como um polo industrial de referência nacional, tem se destacado na composição do arranjo produtivo da empresa Aeromovel Brasil S.A., com geração de empregos e renda no Rio Grande do Sul, reafirmando o potencial deste estado em desenvolver soluções tecnológicas competitivas e inovadoras”, diz Coester.

O diretor-presidente da Trensurb,  Humberto Kasper, ficou surpreso com a potência das fábricas Voges e parabenizou o presidente pela tecnologia e investimentos em inovação e novos negócios. “ É um orgulho ter uma empresa gaúcha deste nível sendo a responsável por fazer voar nosso aeromóvel”, comentou Kasper.

Para o diretor-presidente do Grupo Voges, Osvaldo Voges, participar de um projeto de vanguarda como é o Aeromóvel, que está em plena sintonia com a sustentabilidade, a inovação e a eficiência energética, missões do Grupo Voges, é um orgulho. “Nestes anos que estamos à frente da segunda maior fábrica de motores elétricos da América Latina, herdeira de uma tradição centenária e referência em todo o setor, conseguimos impulsionar a Voges para que participe cada vez mais de projetos que ofereçam soluções em energia. E entregar o painel que vai ser o responsável por colocar o Aeromóvel  em movimento é motivo de orgulho, ainda mais na semana em que conquistamos a ISO 14001, que reconhece o nosso Sistema de Gestão Ambiental.”

O projeto do Aeromóvel vai possibilitar uma maior integração para o transporte público da região Metropolitana de Porto Alegre, colocando o estado do Rio Grande do Sul como referência no transporte público brasileiro.

O projeto Aeromóvel e seus benefícios

O Aeromóvel é um meio de transporte 100% automatizado (sem condutores a bordo) que funcionará em via elevada, ligando a estação da Trensurb ao aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS). Os veículos suspensos, movidos a ar, permitirão percorrer 944 metros em apenas 90 segundos. Estão previstos modelos para 150 e 300 passageiros por viagem, cuja escolha dependerá da demanda do período. A tecnologia que será utilizada no projeto foi desenvolvida no Brasil e demonstra excelente aplicação na capital da Indonésia, Jacarta, onde funciona há 21 anos.

A ligação direta entre a Estação Aeroporto e o Aeroporto Salgado Filho, feita em um sistema rápido, seguro, confortável, econômico e sem prejuízo ao meio ambiente foi idealizada em um projeto que trará mais integração para o transporte público da região metropolitana de Porto Alegre, e que demonstra o compromisso da Trensurb na melhoria da infraestrutura da cidade para a Copa de 2014.

Seus principais diferenciais e vantagens se concentram nos quesitos a economia e segurança.

Economia pois a tecnologia de construção e operação é 100% nacional, com baixo custo de energia e possuirá veículos leves com capacidade para 150 e 300 passageiros.

Segurança justificada por ter veículos totalmente automatizados, sem condutores a bordo, funcionamento em via elevada com veículos trafegando em diferentes trechos, sistema de propulsão a ar movido por ventiladores elétricos e tecnologia “limpa”, sem a emissão de poluentes, preservando o meio ambiente.

Além disso, o sistema de freio pneumático de alta confiabilidade, oferece mais conforto no deslocamento, com veículos silenciosos, sem ruído de motores, acessibilidade universal, com espaço para cadeirantes e idosos.

Outro foco do aeromóvel também é o cuidado com o meio ambiente. Além de e atender às legislações ambientais vigentes, o aeromóvel trabalhará com tecnologia “limpa”, com motores elétricos e sem a emissão de poluentes gasosos. Suas estruturas serão elevadas e menos espessas, motores dispostos em casas de máquinas acusticamente isoladas evitando poluição sonora;

Em suma, um projeto que eleva a qualidade de vida e do transporte público da Grande Porto Alegre, pensando na melhoria da infraestrutura da cidade para a Copa de 2014.

*Crédito da Foto Grupo Voges. Na foto Coester,Voges e Kasper.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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