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O aumento da taxa de importação da borracha nitrílica em 2010 – matéria prima utilizada na fabricação de anéis de borracha, tubos e mangueiras, correias, solas de calçados, entre outros – começa a cobrar seu preço da indústria nacional de artefatos de borracha.

Desde que a Câmara de Comércio Exterior (Camex) passou o imposto de importação da nitrílica de 12% para 25% por meio da Resolução 13/2010, de 11 de fevereiro, tem sido mais vantajoso importar o produto acabado do que adquirir o produto nacional.

Resultado: fechamento de fábricas e a perda de 8 mil postos de trabalho nos últimos 30 meses, confirmando o processo de desindustrialização do País.

Esta é a principal bandeira da entidade que reúne fabricantes e fornecedores de artefatos de borracha numa feira que acontece em São Paulo até o dia 13, no Expo Center Norte: a Expobor 2012 – 10ª Feira Internacional de Tecnologia, Máquinas e Artefatos de Borracha.

Segundo a entidade, este cenário foi diretamente responsável pelo baixo desempenho do setor em 2011, que fechou em US$ 2,72 bilhões, crescimento de apenas 1,9% sobre o ano anterior, descontada a inflação.

Atualmente, existem cerca de 1,9 mil indústrias de artefatos de borracha instaladas no Brasil, sendo 1.274 no Estado de São Paulo. O setor fechou 2011 com 89 mil empregos diretos e indiretos.

SERVIÇO:

EXPOBOR 2012 – 10ª Feira Internacional de Tecnologia, Máquinas e Artefatos de Borracha

Data: 11 a 13 de abril

Horário: 10h às 20h

Local: Expo Center Norte

Organização: Francal Feiras

Patrocínio: Abiarb – Associação Brasileira da Indústria de Artefatos de Borracha

Apoio: Sindibor – Sindicato da Indústria de Artefatos de Borracha no Estado de São Paulo; ABTB – Associação Brasileira de Tecnologia da Borracha; e Apabor – Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha

Evento paralelo: Pnewshow-Recaufair 2012 – 10ª Feira Internacional da Indústria de Pneus

Informações pelo telefone: (11) 2226-3100

Site: www.expobor.com.br

Twitter: @expoborfeira

Facebook: feiraexpobor

ENTRADA GRATUITA E RESTRITA AOS PROFISSIONAIS DO SETOR. PROIBIDA A ENTRADA DE MENORES DE 14 ANOS.

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O governo publicou no Diário Oficial da União do dia 4 de abril, duas medidas provisórias e sete decretos, referentes ao pacote de medidas de estímulo à indústria, anunciado no dia anterior. A ABINEE elaborou uma síntese destas medidas separada em Medidas Tributárias (MP 563/12) e Medidas de Estímulo ao Investimento (MP 564/12).

A entidade destaca que a MP 563/12, dentre outras disposições, substitui a base de cálculo da contribuição ao INSS para inúmeros códigos NCMs, que passa a ser o valor da receita bruta, com a alíquota de 1%. A relação dos produtos constantes da MP contempla todos os códigos NCMs correspondentes ao setor eletroeletrônico que foram objeto dos pleitos da ABINEE, elaborados com base nas informações das associadas que responderam, em tempo hábil, a consulta feita pela entidade.

A MP 564, entre outros mecanismos, promove uma redução significativa do custo de financiamentos do BNDES para máquinas e equipamentos, ampliando prazos e aumentando seus níveis máximos de participação. Inclui, também, novos setores no Programa Revitaliza, estabelece novas condições ao PROGEREN e dispõe sobre financiamento às exportações indiretas.

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O governo anunciou hoje (3 de abril) a segunda etapa do programa Brasil Maior, plano de estímulos à economia, com foco na indústria que tem sentido muito com a valorização do real, falta de competitividade e alta carga tributária.

As medidas tributárias, segundo o ministro da Fazenda Guido Mantega, contarão com a desoneração da folha de pagamentos para 15 setores, do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e do setor de infraestrutura, além do programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica e a postergação do pagamento do PIS-Cofins para empresas com dificuldades. Mantega ressalta que alterações no câmbio são permanentes, mas o governo pode adotar novas medidas a qualquer momento.

Também haverá o incentivo tributário às instituições que cuidam da atenção oncológica, além do estímulo a obras de infraestrutura portuária e ferroviária.

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O presidente da ABINEE, Humberto Barbato, disse nesta quarta-feira (28), após reunião com o Ministro da Fazenda Guido Mantega, em Brasília, que o governo deverá divulgar, no dia 3 de abril, medidas garantindo a desoneração da folha de pagamento de fabricantes de uma lista de 35 produtos do setor eletroeletrônico.

O anúncio deverá ocorrer na cerimônia de instalação dos Conselhos de Competitividade, com a presença da presidente Dilma Rousseff, marcada para o mesmo dia. Segundo ele, Mantega sinalizou que, para estes produtos, a tributação da folha será substituída por uma alíquota de 1% sobre o faturamento bruto das empresas.

O Ministro afirmou, também, que haverá desoneração integral da contribuição patronal ao INSS sobre a parcela exportada do faturamento das empresas. Barbato citou ainda outras medidas em estudo pelo governo, neste caso, em relação à Cofins com a desoneração deste tributo para a indústria instalada no país e elevação da alíquota para importados.

Segundo o presidente da ABINEE, as medidas atendem aos pleitos que a entidade já tinha apresentado ao governo há cerca de dois anos. “Os setores contemplados são intensivos em mão de obra, por isso, a implementação destas medidas certamente contribuirá para a maior competitividade das empresas”, afirmou Humberto Barbato.

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     *Por  Ulf Bogdawa

A edição deste ano da Fimec – Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes – que acaba de ser realizada nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo, foi a prova acabada de que o processo de desindustrialização que acontece no setor de máquinas e equipamentos industriais não apenas está se aprofundando cada vez mais como vem assumindo características de insuspeitada sofisticação.

Somos uma empresa que desenvolve tecnologia própria para nossos equipamentos destinados ao setor de couros e calçados  e além de atender o mercado nacional, também realizamos exportações regulares há cerca de uma década. Participamos da Fimec, na condição de expositores, há mais de 20 anos e já passamos por diversas crises e situações adversas.

A feira, em sua 35ª edição até 2010 vinha evoluindo de maneira crescente em número de empresas expositoras, diversificação e novidades de produtos de valor e tecnologia agregados. Mas na edição deste ano, o número de fabricantes brasileiros diminuiu muito e reduziu-se ainda mais a presença dos que ainda desenvolvem tecnologia no Brasil.

Os que fabricam equipamentos de tecnologia menos sofisticada, como tanques e acessórios, ainda estão presentes – mas isto só acontecerá até que os ex-tarifários  os deixarem de proteger da concorrência dos ‘similares’ importados. Uma observação mais detida do panorama da feira permitiu concluir que um fenômeno novo está mascarando a situação real do grau de avanço estrangeiro no setor.

O que ocorre é que muitos fabricantes asiáticos e europeus, quando não expõem diretamente seus produtos (nunca tantos estiveram presentes na feira), firmaram parcerias com empresas locais. Isto faz com que um fato muito triste aconteça: a feira, que atrai compradores de toda a América Latina em busca de máquinas (de preferência brasileiras) acaba servindo de balcão para a venda de produtos de outros países. Com isso, os negócios de exportação fechados na feira são efetivados por empresas de outros países e a operação acaba nem passando pelo Brasil.

Viramos um chamariz de  vendedores do exterior que se aproveitam dos benefícios do nosso mercado interno e oferecem equipamentos  como se aqui fossem produzidos até mesmos a outros países. Chega a ser humilhante: viramos escritório de representação de nossos concorrentes. A  desvalorização cambial e o custo Brasil, tornaram nossas máquinas mais caras que as europeias e asiáticas. São equipamentos similares aos nossos, porém  muito mais baratos do que podemos produzir.

O mercado nacional de equipamentos de tecnologia é pequeno demais para investirmos em desenvolvimento tecnológico e ainda produzir enfrentando todas as vantagens cambiais, financeiras e de incentivos que os principais países concorrentes oferecem. Também não podemos exportar, pois não temos a menor chance de competição, diante deste quadro desigual de custos. Se nada for feito pelo governo, só nos restará um caminho: parar de produzir aqui e firmar parcerias com fabricantes europeus e asiáticos, passando a ganhar salário de representante!

     *Ulf Bogdawa, empresário, diretor da empresa NBN Automação Industrial Ltda

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“A região Oeste é o grande produtor de milho, soja e algodão do Estado. A Bahia é o segundo maior produtor nacional de algodão, mas não temos indústrias têxteis instaladas na região Oeste para agregar valor à produção. Nós queremos criar alternativas para atrair investimentos e mudar essa realidade”, destacou o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, ao receber das mãos do coordenador de Agronegócio da FGV, ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, o “Estudo de Verticalização das Cadeias Produtivas do Algodão, Soja e Milho do Oeste da Bahia”. O encontro aconteceu durante toda a tarde desta segunda-feira (19) em São Paulo, na sede da Fundação Getúlio Vargas, com o objetivo de alinhar os caminhos para acelerar a agroindustrialização da Bahia.

Apresentado por Roberto Rodrigues e equipe técnica da FGV ao secretário Eduardo Salles, ao superintendente de Desenvolvimento Econômico da Secretaria da Indústria e Comércio, Paulo Guimarães, e aos representantes das associações dos produtores do Oeste, o estudo focalizou três aspectos básicos: tributação e programas de incentivos fiscais; possibilidades de verticalização dos produtos e sub-produtos das cadeias do milho, soja e algodão, e os impactos da Ferrovia da Integração Oeste Leste (Fiol) no processo de verticalização.

Responsável pela apresentação do item sobre a Fiol, o coordenador de projetos da FGV, José Bento Amaral, não tem dúvidas: “esse é o ponto marcante da Bahia para avançar na captação de investimentos”. Segundo ele, há algum tempo falava-se em terra fértil como elemento de atração, mas hoje logística e clima são fatores preponderantes.

Corredor Ferroviário

“Nosso objetivo é gerar empregos e renda no interior da Bahia, evitando o êxodo rural e conseqüentemente o inchaço nas cidades”, disse o secretário Eduardo Salles, lembrando que 30% da população da Bahia vivem na área rural. Ele considerou o estudo técnico “muito importante para verificar os gargalos existentes e buscar as soluções para obter maior competitividade”.

De acordo com ele, um estudo seqüencial deverá ser feito para verificar as possibilidades de agroindustrialização nos municípios localizados ao longo da ferrovia. Nesse sentido, Salles solicitou um orçamento à FGV.

Para Salles, “o estudo é um trabalho importante realizado por uma entidade de respaldo e credibilidade como a FGV, e que vai dar consistência à nossa caminhada para a agroindustrialização do Estado”.

Ações conjuntas

O superintendente de Desenvolvimento Econômico da Secretaria da Indústria e Comércio, Paulo Guimarães, destacou que as ações buscando novos investimentos para a agroindustrialização da Bahia são feitas em conjunto pela SICM e Seagri, e afirmou que “agora poderemos produzir folders e outras peças mostrando o potencial e vantagens de investir do Oeste baiano com a chancela da FGV”.

O estudo realizado pela FGV deixou claro que, segundo destacou Roberto Rodrigues, que não se pode falar isoladamente em verticalizar as cadeias da soja, milho e algodão sem pensar em avicultura e suinocultura. Os números e dados apresentados validaram o caminho que a Seagri e a SICM vinham seguindo nesse sentido.

“A fila anda. O mercado reage em questão de instantes”, disse o ex-ministro da Agricultura e agora coordenador de Agronegócio da FGV, revelando que, por falta de milho, uma região no Sul do Brasil, que já foi berço de frigoríficos e aves e suínos, está vendo os empreendimentos deixando o local. “Esse é um grande momento para a Bahia”, profetizou Roberto Rodrigues. De acordo com ele, a integração lavoura/pecuária tem ainda muito a avançar, o que representa uma grande oportunidade para os agricultores.

O estudo foi encomendado pelo Fundeagro; Fundação Bahia; Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia, (Aiba), e Associação Baiana dos Produtores de Algodão, (Abapa), com apoio do governo do Estado através da Secretaria da Agricultura e da SICM.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri)

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Nos sete dias úteis de março (1° a 11), as exportações brasileiras foram de US$ 6,517 bilhões, com resultado médio diário de US$ 931 milhões. Pela média, houve aumento de 1,4% em relação ao valor do mês de março de 2011 (US$ 918,4 milhões). Neste comparativo, houve crescimento nas vendas das três categorias de produtos.

Nos produtos básicos (5,7%), o aumento ficou por conta, principalmente, de algodão em bruto, petróleo em bruto, fumo em folhas, carne de frango e suína e minério de ferro. Decresceram, no entanto, as vendas de semimanufaturados (-3,8%), devido às quedas em semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, zinco em bruto, ferro fundido, e couros e peles. Houve retração também nas vendas de manufaturados (-2,9%), em razão de automóveis, óleos combustíveis, veículos de carga, calçados e suco de laranja não congelado.

Na comparação com a média do mês de fevereiro deste ano (US$ 948,8 milhões), houve diminuição de 1,9%. Caíram as exportações de produtos manufaturados (-12,5%) e de semimanufaturados (-12,8%), enquanto cresceram os embarques de produtos básicos (12,4%).

As importações, em março, estão em US$ 6,257 bilhões (média de US$ 893,9 milhões). O resultado ficou 5,8% acima da média de março do ano passado (US$ 844,5 milhões). Neste comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (63,1%), instrumentos de ótica e precisão (22,3%), farmacêuticos (22%), químicos orgânicos e inorgânicos (17,9%), siderúrgicos (13,2%), borracha e obras (9,5%), e equipamentos mecânicos (8,1%).

Em relação à média de fevereiro de 2012 (US$ 858,6 milhões), houve aumento de 4,1% nas importações, com acréscimo nas aquisições de adubos e fertilizantes (69,7%), cereais e produtos de moagem (43,1%), farmacêuticos (19,9%), borracha e obras (11,9%), químicos orgânicos e inorgânicos (8,8%), e combustíveis e lubrificantes (5,3%).

O superávit mensal está em US$ 260 milhões, com o resultado médio diário de US$ 37,1 milhões. A corrente de comércio soma, em março, US$ 12,774 bilhões, com média diária de US$ 1,824 bilhão, e registrou crescimento de 3,5% na comparação com o resultado de março de 2011 (US$ 1,762 bilhão) e de 1% em relação ao de fevereiro passado (US$ 1,807 bilhão).

Semanas

A primeira semana de março, com dois dias úteis (1º a 4), teve superávit de US$ 316 milhões, com média diária US$ 158 milhões. A corrente de comércio, no período, foi de US$ 4,036 bilhões, com resultado diário de US$ 2,018 bilhões. As vendas brasileiras ao mercado externo, no período, foram de US$ 2,176 bilhões (média diária de US$ 1,088 bilhão) e as compras foram de US$ 1,860 bilhão (média de US$ 930 milhões).

Já a segunda semana do mês, com cinco dias úteis (5 a 11), registrou déficit de US$ 56 milhões (média negativa de US$ 11,2 milhões). A corrente de comércio totalizou US$ 8,738 bilhões, com média por dia útil de US$ 1,747 bilhão. As exportações, no período, foram de US$ 4,341 bilhões (média de US$ 868,2 milhões) e as importações foram de US$ 4,397 bilhões (média de US$ 879,4 milhões).

Ano

De janeiro até a segunda semana de março, a corrente de comércio foi de US$ 80,689 bilhões (média diária de US$ 1,681 bilhão), com aumento de 8,4% sobre a média do mesmo período do ano passado (US$ 1,550 bilhão). Nos 64 dias úteis de 2012, o superávit da balança comercial é de US$ 683 milhões (média diária de US$ 14,2 milhões).

No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 40,686 bilhões (média diária de US$ 847,6 milhões), resultado 5,9% acima do verificado no mesmo período de 2011, que teve média diária de US$ 800,5 milhões. O resultado anual acumulado das importações está 11,1% maior em relação ao ano passado (média diária de US$ 749,8 milhões). No ano, as importações chegam a US$ 40,003 bilhões (média diária de US$ 833,4 milhões.

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Pesquisa de Expectativa de Emprego da Manpower para o segundo trimestre de 2012 aponta que oportunidades para quem busca emprego continuam em alta

O ManpowerGroup, líder mundial em soluções inovadoras de mão de obra, divulgou hoje os resultados para o segundo trimestre de 2012 da Pesquisa de Expectativa de Emprego da Manpower, que revelam os planos de contratação de empregadores de 41 países e territórios. No Brasil, 45% dos empregadores esperam contratar funcionários no próximo trimestre e 6% antecipam diminuição no ritmo de contratações. A Expectativa Líquida de Emprego* do Brasil é de +39%.

O otimismo registrado para o segundo trimestre é mais forte entre os empregadores brasileiros em comparação com o primeiro trimestre do ano, com uma Expectativa aumentando seis pontos percentuais. O resultado é um pouco mais fraco que o registrado no mesmo período do ano, diminuindo um ponto percentual. Empregadores de todos os oito setores e todas as cinco regiões pesquisadas reportarem expectativas de contratação positivas para os próximos três meses.

“Muitos empregadores estão recrutando profissionais para atender a demanda da Copa do Mundo de 2014 – um evento que tem a projeção de criar 700 mil empregos. Empregadores dos setores de Turismo, Logística e Engenharia já estão contratando para preencher posições estratégicas. As empresas que não querem perder oportunidades de negócios para sustentar seu crescimento estão em busca de profissionais talentosos”, diz Riccardo Barberis, CEO da Manpower Brasil. “Como os empregadores esperam manter uma grande atividade de contratações no próximo trimestre, eles também estão preocupados com a crescente escassez de talentos. Encontrar as pessoas certas com as habilidades certas é um dos maiores desafios no mercado de trabalho brasileiro e este desequilíbrio entre oferta e demanda pode contribuir para inflacionar salários no futuro.”

Pelo segundo trimestre consecutivo, as projeções de contratações mais otimistas foram reportadas no setor de Serviços, com uma Expectativa Líquida de Emprego de +55%. A expectativa de contratação é similarmente dinâmica no setor de Administração Pública e Educação e no setor de construção, como expectativas de +46% e +40%, respectivamente. “No Brasil, foram criados quase 2 milhões de empregos formais em 2011 e os setores de Serviços e Construção foram os que tiverem maior atividade. Esse ritmo dinâmico e contínuo de contratações mostra que o Brasil segue para um crescimento sustentável”, afirma Barberis.

Entre as regiões pesquisadas, empregadores do estado do Paraná reportaram a expectativa mais forte, +42%. O resultado é doze pontos percentuais maior trimestre a trimestre e dois pontos percentuais menor ano a ano. Empregadores no estado de Minas Gerais estão similarmente otimistas, reportando uma expectativa de +41%, e a cidade de São Paulo de +40%. Grande aumento de mão de obra também esperado por empregadores nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, com expectativas de +37% e +35%, respectivamente. “Os benefícios trazidos pela Copa do Mundo vão além da construção e reforma dos estádios de futebol nas doze cidades que vão receber o evento. A Copa, assim como as Olimpíadas, terá um impacto relevante em todas as regiões do Brasil”, afirma Barberis.

A pesquisa de mercado de trabalho do ManpowerGroup revela que a Expectativa Líquida de Emprego no Brasil continua a ser a mais otimista entre os países pesquisados nas Américas. As intenções de contratação para o segundo trimestre de 2012 em todos os países pesquisados na região são: Brasil (+39%), Peru (+27%), Colômbia (+18%), Costa Rica (+17%), Panamá (+16%), Guatemala (+15%), México (+15%), Argentina (+14%), Canadá (+13%) e Estados Unidos (+10%).

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*O termo Expectativa Líquida de Emprego é o resultado obtido da diferença entre as porcentagens de empregadores que antecipam o aumento do quadro de funcionários menos a porcentagem de empregadores que esperam ver uma redução na força de trabalho no próximo trimestre. A pesquisa para o primeiro trimestre de 2012 foi realizada por meio de entrevistas com mais de 65.000 diretores de recursos humanos e gerentes seniores de contratações de organizações públicas e privadas de 41 países e territórios. Como em outros países, uma amostra representativa de 850 empregadores do Brasil foi convidada a responder à pergunta: “Como você antecipa a variação no número total de funcionários em seu local de trabalho nos próximos três meses até o final de Junho de 2012 em comparação ao trimestre atual?”


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Foi o que constatou a pesquisa “Perspectivas Estruturais do Mercado de Trabalho na Indústria Brasileira – 2020”. Na Baixada Santista, estudantes e profissionais que buscam qualificação para aproveitar as oportunidades do setor terão opções de cursos e eventos de conteúdo técnico gratuitos no próximo mês de maio. 

 As nove profissões do futuro, no País, estão relacionadas a atividade industrial, em especial ao segmento de petróleo e gás e automação. A informação consta da pesquisa “Perspectivas Estruturais do Mercado de Trabalho na Indústria Brasileira – 2020”, realizada pelo Sistema Firjan. O levantamento traça o perfil das perspectivas de 402 empresas que atuam no Brasil e que são responsáveis, atualmente, por 2,2 milhões postos de trabalho.

 As profissões elencadas pelo estudo são as seguintes: Supervisor de produção em indústrias de transformação de plástico; Engenheiro do petróleo; Técnico em sistema de informação; Trabalhador de tratamento de superfícies de metais e compósitos; Engenheiro de mobilidade; Técnico em mecatrônica; Biotecnologista; Engenheiro ambiental e sanitário e, por fim, Desenhista técnico em eletricidade, eletrônica e eletromecânica.

 A pesquisa da Firjan revelou, também, que, na área de produção, quase 67% dos entrevistados pretendem oferecer novos postos de trabalho, enquanto 51,1% do empresariado planeja ampliar o número de funcionários da área de Gestão.

 Engenharia – As projeções de contratações foram predominantes em todos os segmentos da área de Produção, mas a procura será por profissionais com, pelos menos, um curso técnico. Quase 74% das empresas entrevistadas relataram ter intenção de criar vagas no ramo de Engenharia, enquanto novas oportunidades também são esperadas nos segmentos de Produção (73%); Gestão de Qualidade (71,8%); Projetos (71,3%); Pesquisa e Desenvolvimento (65%); Segurança e Saúde Ocupacional (60%); Meio Ambiente (59%) e Manutenção (58%).

 Na área de Gestão, os planos de criação de novas oportunidades de trabalho também superam as projeções de estabilidade e redução do quadro efetivo de funcionários. Das empresas que participaram da pesquisa, 59% apontaram intenções de ampliar o efetivo de funcionários no setor de Compras.

 Em seguida aparecem projeções de contratações nas áreas de Comercial (58%), Tecnologia da Informação (56%); Serviços Gerais (55%); Planejamento (54%); Atendimento ao Cliente (54%) e Recursos Humanos (50,1%). Cursos de MBA, Mestrado ou Doutorado serão pré-requisitos que devem ser solicitados por até 35% das empresas para profissionais que se candidatem a cargos de gerência ou diretoria.

 Baixada Santista – Na região, uma boa oportunidade para os profissionais e estudantes que buscam uma oportunidade no mercado industrial de automação e manutenção nas indústrias e empresas fornecedoras e precisam se qualificar é aproveitar as ofertas de cursos e eventos técnicos que acontecem, em Santos-SP, no próximo mês de maio.

 Um deles é o Seminário Internacional de Manutenção e Automação – SIMA. Serão três dias intensos de debates, entre 16 e 18 de maio, onde serão abordados temas como: aspectos como válvulas solenoides redundantes, inovações tecnológicas, medição e vazão, gerenciamentos de ativos, medição de pressão diferencial com selo remoto sem capilares, entre outros. Profissionais de renome, nacionais e internacionais, representando empresas igualmente qualificadas serão os palestrantes. Entre elas: Norgren, Incal, MTL, Emerson, JAT, Metrohm, Carbocloro, Yokogawa, Petrobras, RPBC, National Instruments, Westcon, Smar, Siemens e ABB. As inscrições são gratuitas.

 Outra opção é participar de Minicursos que apresentarão cases técnicos dados por empresas com exemplos inerentes aos processos de qualquer empresa. Os temas são os seguintes: “Noções de manutenção em transmissores de pressão, temperatura, vazão e nível”, orientada pelo Professor Reginaldo Onofre; “Noções básicas para implementar uma rede Wireless Hart IEC62591”, com o professor Ricardo Duran; “Válvulas de segurança – aplicações, detalhes construtivos, inspeção e instalação”, com o professor Artur Cardozo Mathias. As inscrições para os Minicursos serão abertas na segunda quinzena de março e serão pagas (o valor de investimento ainda não foi definido).

 Tanto o Seminário quanto os Minicursos terão o importante apoio técnico da ISA – The International Society of Automation, principal organização mundial do setor de automação, que reúne 30 mil membros em mais de 50 países. Eles acontecerão no Mendes Convention Center, em Santos, em paralelo a realização de uma Feira Industrial de Manutenção e Automação, a FIMA BRASIL, mais um espaço interessante para identificação de oportunidades de trabalho. 

 Fonte: FIMA 2012

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A campanha publicitária da Apas sobre as sacolinhas foi suspensa por unanimidade de votos, em reunião da 1ª Câmara, por estar fora dos padrões legais da normatização do Conselho

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) decidiu por unanimidade, na última quinta-feira, 1º de março, pela suspensão da campanha “Vamos tirar o planeta do sufoco”, veiculada em jornais, revistas, internet, outdoor e materiais promocionais e ações internas nos supermercados, com objetivo de mostrar as sacolas plásticas como vilãs do meio ambiente. A campanha é uma iniciativa da Associação paulista de Supermercados (Apas) e do Governo do Estado de São Paulo.

A campanha publicitária da Apas sobre as sacolinhas foi suspensa por unanimidade de votos, em reunião da 1ª Câmara, por estar fora dos padrões legais da normatização do Conselho, especialmente no aspecto que zela pela sustentabilidade, pelas questões socioambientais e pelo direito do consumidor.

A decisão está publicada no site da entidade: www.conar.org.br .

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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